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Participação do grupo religioso no evento repercutiu nas redes sociais

Presidente deve lançar pacote com foco na iniciativa privada na próxima terça (9); mas antes discutirá com equipe econômica e política

Governador usou as redes sociais para tratar do andamento das obras nas rodovias goianas e reafirmar compromissos de campanha

Invasão ocorre no dia em que a capital paulista sedia a 19ª Parada do Orgulho LGBT

Reportagem da "Folha de S. Paulo" relata aumento no número de milionários tocantinenses em contraste às mais de 170 mil famílias que passam fome no Estado

Eleição é para escolher governadores de nove estados e outros 500 deputados federais
A reunião do senador do partido Democratas foi feita no município de Taquaral. Com veto explícito à presença de deputados federais e estaduais

Uma segunda hipótese é apoiar o empresário Zélio Cardoso para prefeito. Misael é o plano C do presidente do PSB
Na semana passada, a cúpula de “O Popular” discutiu a extinção da coluna “Aqui e Ali”, que é publicada às segundas-feiras. Fotógrafos e repórteres são deslocados para parques para registrar o final de semana de goianienses passeando com os filhos, divertindo-se com seus cachorros, fazendo exercícios e caminhadas. A coluna é definida na redação do jornal do tipo “não fede nem cheira”. Sua extinção será comemorada por repórteres e fotógrafos. Talvez até pelos leitores.
Contrariando informação da editora-chefe Cileide Alves aos colegas, o Grupo Jaime Câmara deve fazer novas demissões

Partida realizada na capital alemã somou quatro goles. Agora, time catalão alcança Liverpool e Bayern Monique no ranking dos mais vitoriosos do campeonato

Nova presidência será eleita na capital. Quem ganhar estará à frente de sete milhões de universitários do País

O Jornal Opção ouviu cinco prefeitos, três deputados federais, dois deputados estaduais e cinco líderes políticos goianos de expressão. Ao todos, foram ouvidas 15 pessoas. O jornal perguntou: qual é o deputado federal de Goiás mais atuante? E sugeriu alguns critérios: apresentação de projetos consistentes, apresentação de emendas para contribuir no desenvolvimento e crescimento de Goiás (apoio aos municípios e ao Estado), debates no plenário, ação nas comissões, relação com as bases políticas.
A maioria absoluta apontou Jovair Arantes como o deputado federal mais atuante de Goiás nesta legislatura. Mas quase todos disseram que é cedo para uma avaliação objetiva da ação dos parlamentares, porque assumiram há poucos meses e não puderam fazer “muitas coisas”. Chegaram a admitir que a avaliação de Jovair Arantes e Sandes Júnior leva em consideração mandatos anteriores.
O Jornal Opção publica apenas a lista dos dez mais bem “votados”. Flávia Morais, do PDT, aproximou-se do 10º colocado, Alexandre Baldy, mas no superou. Mas é vista como uma deputada qualitativa, sobretudo quando se trata de atendimento às suas bases eleitorais, às quais é tida como extremamente fiel. Pedro Chaves, do PMDB, e Heuler, do PSD, também são vistos como políticos dedicados às suas bases políticas. Opinião unânime sobre Magda Mofatto: articula mais para seus próprios interesses.
A lista dos mais bem avaliados:
1- Jovair Arantes, do PTB. Foi apontado como o deputado federal de mais prestígio nacional e o que mais atua em defesa de suas bases e do governo de Goiás. Pode-se não gostar dele, porque simula ser um político fisiológico, mas é, segundo a avaliação dos entrevistados, um parlamentar atuante em defesa de seu Estado e de seus aliados. É visto como hors-concours. Disparado. Ele recebeu 15 votos.
2- Sandes Júnior, do PP. O deputado não é ideológico, não agrada a intelligentsia de seu Estado. Mas é atuante tanto no Congresso quanto no governo Dilma Rousseff em defesa do Estado. Os entrevistados sugerem que, nesta legislatura, está sendo mais discreto. No mandato anterior, era peça chave da relação do governador Marconi Perillo com o governo da presidente Dilma Rousseff.
3 - Fábio Sousa, do PSDB. Os entrevistados dizem que ele chegou à Câmara Federal com discrição e, de repente, assumiu a Comissão de Ciência e Tecnologia e ganhou espaço na mídia nacional. É apontado como atuante. Os entrevistados sugerem que, se quiser crescer politicamente, precisa ser, do ponto de vista religioso, mais ecumênico. Fala-se que não entra em templo católico. Se for verdade, é um erro, pelo menos do ponto de vista político.
4 - Giuseppe Vecci, do PSDB. O deputado está agindo fortemente nas comissões, inclusive na de Cultura. É consultado por seus colegas devido sua experiência em planejamento. Seus colegas apontam-no como um político de posições sólidas e um homem de ideias. Comentam que precisa articular mais, e de maneira mais aberta e democrática, com seus colegas de Parlamento.
5 - Marcos Abrão, do PPS. O jovem parlamentar é visto como uma grata surpresa. Seguindo a trilha aberta pela senadora Lúcia Vânia, sua tia, Marcos Abrão é apontado como um deputado que não pensa em fisiologismo e que articula em defesa de seu Estado em tempo integral. Em pouco tempo se tornou uma figura emblemática nas comissões quando o assunto é habitação. E está participando com firmeza das articulações nacionais do PPS, ao lado de Roberto Freire.
6 - João Campos, do PSDB. O parlamentar padece do mesmo problema de Fábio Sousa: é pouco ecumênico. Mas no Congresso sua força vem em grande parte de ser um líder evangélico. Ele é procurado a todo momento pelas lideranças evangélicas de todo o país. Ao mesmo tempo, mantém uma atuação forte nas discussões sobre segurança pública. Em poucas palavras, é um deputado participante.
7 - Rubens Otoni, do PT. Quem não acompanha de perto, ou só olha os debates em plenário, não percebe que o deputado é atuante. Mas quem pergunta aos prefeitos de Goiás, de vários partidos, percebe que trabalha em tempo integral. É um parlamentar dos bastidores, que sabe os bons caminhos de todos os ministérios. Pelo menos é o que dizem os entrevistados.
8 - Daniel Vilela, do PMDB. Deputados experimentados acreditavam que teria uma atuação tímida no seu primeiro mandato. De fato, não é um parlamentar que brilha na tribuna. Mas articula bem nos bastidores e comissões, além de manter ligação direta com o vice-presidente Michel Temer, articulador político do governo da presidente Dilma Rousseff.
9 - Lucas de Castro Santos, do Solidariedade. Conhecido como Lucas Vergílio, pensava-se que seria apenas uma sombra do pai, por ser muito jovem (tem menos de 30 anos). Mas começa a despontar, a apresentar projetos e a participar dos debates nas comissões. Fale-se que defende mais o setor de seguros do que a sociedade. Mas não é bem assim. Os entrevistados frisam que mantém relação construtiva com a sociedade civil e dialoga com todo mundo que o procura.
10 - Alexandre Baldy, do PSDB. Com pouco mais de 30 anos, Baldy é articulado, atua firme nos bastidores do Congresso Nacional e mantém forte relação com o empresariado. Na defesa deste, não teme líderes políticos nem governos. É considerado um político posicionado. Não tem presença ativa no plenário, em termos de discursos, mas participa ativamente das articulações. Mas pelo menos cinco dos entrevistados fizeram uma crítica: conversa e futrica demais.
Ele afirmou que é preciso mudança de procedimentos nas cúpulas internacionais. Polícia suíça prendeu cartolas da instituição internacional e o ex-presidente da CBF

[caption id="attachment_35173" align="aligncenter" width="620"] Vanderlan Cardoso e Marcos Abrão: mesmo sem fusão, os dois políticos (com apoio de Lúcia Vânia) têm projetos para 2016 e 2018 | Foto: divulgação[/caption]
As fusões partidárias dançaram a valsa do adeus. O DEM e o PTB desistiram da fusão e seus líderes não querem mais saber de conversa. O chefão do PTB, Roberto Jefferson, que fala pela boca da filha, a deputada federal Cristiane Brasil, planeja expurgar o deputado Jovair Arantes, acusando-o basicamente de ter articulado a derrocada da fusão. De fato, o parlamentar goiano trabalhou, em tempo integral, contra a fusão e para que o partido permanecesse na base da presidente Dilma Rousseff. Na verdade, a maioria dos parlamentares do partido, e não apenas Jovair, prefere permanecer apoiando o governo federal a bandear-se para a oposição. Não se pode desconsiderar também que parte significativa dos integrantes do DEM, como o influente senador Ronaldo Caiado, fez o impossível para detonar a fusão.
Uma fusão que parecia praticamente certa e era positiva para todos também deu com os burros n’água. O PSB e o PPS chegaram a namorar, colocaram as alianças, mas na hora agá fugiram da igreja — deixando os “padrinhos”, Roberto Freire (PPS) e Carlos Siqueira (PSB), desolados. A principal crise se deu nos Estados de Pernambuco e São Paulo. No momento, o PSB é controlado pelos líderes de Pernambuco. Com a fusão, os líderes do novo partido em São Paulo assumiram o comando, o que desagradou os nordestinos. O problema reside no PSB, e não no PPS, que havia aceitado a fusão de maneira coesa.
Na sexta-feira, 12, o PPS deve organizar um encontro para deliberar pela não-fusão. O PSB também vai se reunir, em separado, admitindo que a fusão naufragou.
Em Goiás, o PSB e PPS, mesmo sem a fusão, vão continuar aliados. O PSB será comandado pela senadora Lúcia Vânia, que deve assumir a presidência, e pelo empresário Vanderlan Cardoso, pré-candidato do partido a prefeito de Goiânia. O deputado federal Marcos Abrão, presidente do PPS em Goiás, é sobrinho de Lúcia Vânia e vai manter o apoio à candidatura de Vanderlan.
Vanderlan disse ao Jornal Opção na quarta-feira, 3, que, “mesmo sem fusão, nós [PSB e PPS) vamos caminhar juntos. Só temos a ganhar com a aliança”. O PPS, encorpado com a aliança com Lúcia Vânia e Vanderlan, também quer manter a aliança. Se fizer o prefeito de Goiânia — Vanderlan —, o PSB deve lançar candidato a senador em 2018, Lúcia Vânia, e, se a aliança com o PSDB naufragar, pode até mesmo lançar candidato a governador.
Para Vanderlan, a aliança entre o PSB e o PPS cria uma alternativa política consistente em Goiás, tanto para a disputa de 2016 quanto para a eleição de 2018. “Já começamos com uma senadora e um deputado federal, que são políticos consistentes. Não estamos chegando para marcar posição. Estamos chegando para ganhar eleições.”