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O prefeito Carlos Amastha assinou na semana que passou o Aviso de Licitação do BRT – Palmas Sul. A licitação será na modalidade de Regime Diferenciado Contratação (RDC), e na forma eletrônica pelo site de licitações do Banco do Brasil, com abertura prevista para o dia 20 de outubro de 2015, às 09 horas. O valor estimado da contratação será sigiloso até a conclusão do procedimento licitatório, quando poderá ser divulgado, como permite a modalidade RDC. O prazo previsto para a realização das obras e serviços, com a entrega dos objetos em pleno funcionamento é de 48 meses, a partir da contratação e expedição da ordem de serviços. A estimativa é de que em 60 dias, após a abertura do procedimento licitatório, o contrato já esteja assinado com a empresa vencedora do certame, ou seja, ainda em 2015. Para dar maior celeridade à sua implantação do BRT, o projeto foi desmembrado em duas partes: Palmas Centro e Palmas Sul, que consiste na implantação de uma sistemática de transporte com operação regulada por sistema de planejamento, gestão e controle operacional inteligente, circulando em faixa exclusiva e segregada, estações localizadas nos canteiros centrais das avenidas, com embarque em nível e pagamento antecipado nas estações. Para operação do sistema BRT está prevista a implantação de 18 Estações, um Terminal Urbano em Taquaralto e um Terminal Metro-politano, próximo à rodoviária, além de duas pontes, um elevado, dois viadutos, mais de 53 mil m² de calçadas acessíveis e 7,69 km de ciclovias. O BRT será gerenciado pelo Sistema Inteligente de Transportes – SIT, que efetuará a gestão da frota, o controle dos semáforos e o controle e automação das estações, comandados através de um Centro de Controle Operacional (CCO).

“Como não tem leão por aqui, você tem que matar um jacaré por dia para sobreviver da música”

Prefeito aponta ministra Kátia Abreu e senador Vicentinho com potencial para a sucessão em 2018

[caption id="attachment_41732" align="alignright" width="620"] Serviço de Radiologia na rede de saúde da capital: suspeita de superfaturamento em contrato, mas secretário nega irregularidades[/caption]
A Prefeitura de Palmas terceirizou os serviços de radiologia nas unidades públicas de saúde da capital a um custo dez vezes acima do valor de mercado, de acordo com denúncia do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (Conter). Segundo a instituição, a prefeitura firmou contrato de um ano com a empresa Techcapital Diagnósticos & Equipamentos Médico-hospitalares no valor de R$ 4.612.704,85, montante que é avaliado pelo Conselho como ilegal e com “indícios claros de superfaturamento”.
Pelos cálculos do Conter, a Techcapital mantém de 8 a 14 técnicos em radiologia em três unidades de saúde de Palmas: UPA Norte, UPA Sul e Policlínica da 303 Norte, e recebe pela contraprestação desses serviços, o equivalente a R$ 384 mil por mês. O Conselho avalia que uma equipe de profissionais do mesmo patamar custaria, em média, R$ 30 mil por mês. O Conselho Nacional informa ainda que mesmo considerando outros custos envolvidos na operação, os valores estão fora da realidade. A presidente do Conter, Valdelice Teodoro, afirma que a situação “não tem lógica”, pois a contratação de uma empresa deveria ser pelo menor preço e a situação seria outra dentro de uma concorrência justa de licitação. A presidente afirma ainda existir indícios claros de dano ao patrimônio público e que a contratação deve ser investigada pelas autoridades locais. Seguindo informações do Conter, profissionais de radiologia em Palmas afirmam que a empresa contratada monopoliza os serviços radiológicos de Palmas há mais de 20 anos. O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia ainda denuncia que, mesmo se os valores não fossem abusivos, a contratação ainda seria ilegal, sendo proibida a terceirização de atividade-fim na área da saúde. Segundo o Conter, os serviços de radiodiagnóstico devem ser executados por profissionais contratados diretamente pela administração, sem o intermédio de empresas, por meio de concurso público. A Prefeitura de Palmas também é acusada de, em maio de 2013, assinar um termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que se compromete, sob pena de R$ 50 mil, a contratar servidores apenas por concurso público. No entanto, segundo o Conter, o edital para a seleção de técnicos em radiologia foi lançado em dezembro de 2013, as provas foram realizadas em abril de 2014, mas nenhum dos aprovados foi convocado até o momento.
O endereço informado pela empresa também é apontado como indício de irregularidade pelo Conter. Segundo o Conselho, o endereço informado pela Techcapital Diagnósticos ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica é diferente do que a empresa forneceu à Prefeitura de Palmas para a assinatura do contrato de R$ 4,6 milhões. E ainda: que o capital social da empresa é quase cinco vezes menor que o valor do contrato firmado com a administração municipal.
Desculpas
O secretário executivo da Secretaria de Saúde de Palmas, Whisllay Maciel Bastos, considerou “absurdas” as acusações. De acordo com ele, “as pessoas difamam uma empresa sem ao menos se dar ao trabalho de conhecer”. Sobre as afirmações da presidente do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, o secretário executivo afirmou que ela não conhece essa empresa, o contrato e o que a empresa está fazendo. “Uma pessoa de forma irresponsável coloca uma afirmativa dessa. Nossos dados estão todos públicos, transparentes”, frisou. Whisllay ainda esclareceu sobre o concurso de Radiologia lançado em 2013. Segundo o secretário executivo, todos os aprovados foram convocados com exceção de três selecionados para o cadastro de reserva. “No cadastro de reserva não havia previsão de chamada. É a forma de repor uma eventual saída de servidores. São três técnicos para o cadastro de reserva”, sustentou.

Precariedade dos Conselhos Tutelares é talvez o ponto de maior fragilidade para que o Estatuto da Criança e do Adolescente esteja em efetivo funcionamento

Recém-lançada, a obra do escritor Luís Roberto Amabile experimenta narrativas para falar do homem contemporâneo

Documento vai substituir o de Kyoto, em vigor desde 2005. O anterior possuía metas específicas para menos de 40 países desenvolvidos

A obra “Livro de Viagens” traz pequenos flagrantes da natureza, que revelam a maturidade poética do escritor
Nas décadas de 1980 e 1990, a grande influência política no país estava nas mãos dos governadores. Agora, o varejo dá as cartas

Patrimônio brasileiro, as cerâmicas karajá são também matéria-prima de livro recém-lançado

Direção do jornal optou por extinguir o “Almanaque” e o “Magazine TV”, que se tornaram páginas de outro suplemento

[caption id="attachment_41517" align="alignleft" width="620"] Romário, irreverente, posa da Suíça após negativa sobre conta: “Chateado”[/caption]
A edição de “Veja” que circulou na semana passada trouxe uma matéria que envolvia Romário em um escândalo internacional, quase um Swissleaks particular: o ex-jogador e hoje senador pelo PSB teria cerca de R$ 7,5 milhões em conta na Suíça e não teria declarado esse patrimônio à Receita, o que seria grave, ainda mais para um político. Brasileiros que tenham a partir de US$ 100 mil (cerca de R$ 350 mil, atualmente) no exterior precisam comunicar o fato às autoridades nacionais.
A matéria da “Veja” vinha com o título “Romário tem conta milionária na Suíça – e não a declarou ao Fisco”. O “Baixinho” respondeu com sarcasmo, em nota no Facebook. Disse que recebia a notícia como alguém que ganha na Mega-Sena, porque desconhecia que tivesse feito tal aplicação, “ainda mais em 2013”, como anunciou a revista. E foi até a Suíça para conferir o caso “in loco” — coisa, aliás, que a apuração da matéria deveria ter feito antes de publicá-la. E soltou uma segunda nota irônica (na íntegra): “Galera, bom dia! Chateado! Acabei de descobrir aqui em Genebra, na Suíça, que não sou dono dos R$ 7,5 milhões. Aguardem mais informações... Agora, aqueles que devem, (sic) podem começar a contar as moedinhas, porque a conta vai chegar de todas as formas. Eu não finjo ser decente, não faço de conta ser sério e nem pareço ser correto. Eu sou!!!”
Infere-se que Romário vai processar a revista. Nada incomum esse tipo de ocorrência, veículos de comunicação estão sempre sujeitos a isso. O problema é que o senador alega que “Veja” usou um documento falso para embasar a matéria. E isso, sim, é muito grave. Jornalística e penalmente.
Um dos melhores frasistas dos gramados brasileiros — talvez só perca para Dario, o “Dadá Maravilha”, Romário disse em 2002, ao ser contratado pelo Fluminense: “Quando eu nasci, Deus apontou o dedo em minha direção e disse: esse é o cara.” Parece que desta vez a “Veja” provocou o “cara” errado.

[caption id="attachment_41701" align="alignright" width="620"] Reprodução/Maria Macaca[/caption]
Por quatros dias, a Violeta Filmes e Maricota Produções exibem um mosaico de longa, média e curta-metragem no histórico Cine Pireneus da cidade de Pirenópolis. É o Pirenópolis.Doc, um festival dedicado às obras documentais, criadas nas cinco regiões brasileiras. Além da exibição de filmes, pelas Mostra Infantil, Mostra Competitiva Nacional, Mostra Regional e Mostra Especial, há também oficina com o cineasta Eduardo Escorel, homenagem ao documentarista Vladimir Carvalho e lançamento do livro Jornal de Cinema. O festival propõe um encontro de realizadores, debatedores, cinéfilos e documentaristas, a fim de estimular o pensamento crítico e gerar discussões sobre o gênero cinematográfico. Aberto ao público, o Pirenópolis.Doc começa na quinta-feira, 6, e segue até o domingo, 9.

- O cantor André Campelo e o pianista Vagner Rosafa apresentam “Lendas Indígenas e Afro-brasileiras” na noite da terça-feira, 4, no Teatro Goiânia. Entrada franca.
- A Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás apresenta o especial “Walton –– Concerto para Viola e Orquestra”. Com regência de Gottfried Engels e solo de Cleverson Cremer, a apresentação é na terça-feira, 4, às 20h no Teatro Sesi. A entrada é franca.
- Os DJs Alexandre Perini, Carol Maia e Pablo Kossa batem um papo sobre “Profissão DJ: da Direção Artística ao Mercado”. Aberto ao público, o encontro é na noite da sexta-feira, 7, no Espaço Culturama.

[caption id="attachment_41696" align="alignleft" width="620"] Cenas do quadro que simboliza a nova fase do programa: busca de ironizar situação política e viés reacionário fez sucesso e levantou polêmica[/caption]
A “Zorra” da Globo não é mais a “Zorra Total”. Nem no nome. Ainda bem. Ficou muito melhor — o que, convenhamos, não era missão tão difícil. Sob nova direção (de Marcius Melhem e Mauricio Farias, que compunham o “Tá no Ar”, com Marcelo Adnet), o programa está se aventurando a sair da mesmice de sitcom sexista e pastelão para acertar em cheio a veia da polêmica e do politicamente incorreto. Uma pegada que tem lembrado (com alegria para quem gosta de um humor inteligente e sarcástico de fato) os melhores momentos de “TV Pirata”, “Casseta & Planeta” e “Viva o Gordo”.
De modo especial, no sábado, 26, um dos quadros apresentados, com pouco mais de 5 minutos, caiu nas graças das redes sociais, onde viralizou, e pode ser considerado o marco da nova fase do programa. Chamada de “Fico – Festival Internacional do Coxinha”, a sátira se baseava em paródias de músicas de protesto do período militar. Por exemplo, “Disparada” (música de Geraldo Vandré interpretada belamente por Jair Rodrigues) virou “Disparate”, cantada pelo personagem Capitão Rodrigues, interpretado pelo velho e bom Paulo Silvino. E assim foram todas as músicas, interpretadas por tipos a que se convencionou chamar de “reaças” (militares linha dura e políticos conservadores). No fim, a plateia que pedia a volta da ditadura em cartazes ganha uma surra de presente do último grupo a se apresentar, os “Paramilitares do Retrocesso”.
Interessante foi a repercussão na internet. Sites considerados de esquerda e de direita tentaram achar o “lugar ideológico” do programa. Muitos se surpreenderam com esse tipo de humor na Globo — talvez se esquecendo do humor crítico que a emissora já abrigou em seus programas, com Jô Soares, Chico Anysio, Agildo Ribeiro e outros.
Como se o humor precisasse ter enquadramento — nesse sentido, o chargista Maurício Ricardo também protestou recentemente contra o patrulhamento que sofre de militantes de direita e de esquerda, às vezes pela mesma matéria. Os engajados acabam agindo como o diabo que, ao ver uma criança fazendo um buraco na areia com o dedo, intrigado, pergunta a ela o que significa aquilo. A criança responde: “Estou fazendo um buraco na areia com o dedo.” Ele sai, confuso, e fica a lição da crônica: pobre diabo, não sabe que certas coisas podem ser feitas sem segundas intenções.