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O famoso assistente de palco da Rede Globo Antônio Pedro de Souza e Silva, conhecido como Russo, morreu na manhã deste sábado (28/1) no Rio de Janeiro, aos 85 anos de idade. O falecimento foi confirmado por um familiar de Russo ao portal de notícias UOL. Russo estava internado desde domingo passado, dia 22, no hospital Mario Leoni, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele estava com pneumonia e teve uma embolia pulmonar. Ao longo de 50 anos de carreira, Russo participou de vários programas da emissora, tendo trabalhado ao lado de Chacrinha, Xuxa, Faustão, Luciano Huck, entre outros. Ele foi desligado da empresa em março de 2014 por motivos de saúde.

Novo boletim médico foi divulgado na tarde deste sábado. Ex-primeira dama segue na UTI do Sírio-Libanês, em São Paulo

AVC de Marisa Letícia, esposa de Lula, foi exaltado por usuários nas redes sociais, em mais um lamentável episódio de intolerância no Brasil

Membro da Força Expedicionária Brasileira nos conflitos que envolveram grande parte do mundo na década de 1940, o hoje centenário capitão do Exército brasileiro diz por que foi voluntário para aquela luta

Traços perigosos das ideias totalitárias e autoritárias se delineiam em meio às multidões desde as chamadas jornadas de junho de 2013. E isso está cada vez mais grave

Enquanto modelos elétricos ainda não são realidade, os disponíveis nas concessionárias que funcionam com motores a gasolina e energia elétrica engatinham na busca por espaço em solo goiano

É provável que o prefeito, do alto de sua larga experiência, saiba que precisa limitar o tamanho da máquina da Prefeitura. O problema está em como cortar e, ao mesmo tempo, manter maioria na Câmara
O STJ suspendeu ações trabalhistas contra empresas em recuperação judicial. O juízo responsável pela recuperação judicial tem competência exclusiva sobre a análise a atos executivos ou constritivos dos bens das sociedades em recuperação, o que exclui interferências da Justiça do Trabalho. Com esse entendimento, o vice-presidente no exercício da presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, determinou a suspensão de três ações trabalhistas ligadas a empresas com pedidos de recuperação judicial em andamento. As decisões atenderam a pedidos de liminares em conflitos de competência. As empresas alegam que compete ao juízo da recuperação judicial decidir sobre questões que tratem sobre bens, interesses e negócios das empresas em recuperação, inclusive as demandas existentes na Justiça do Trabalho. As decisões liminares tiveram como base as disposições trazidas pelos artigos 6º e 47 da Lei 11.101/05, que objetivam possibilitar a recuperação da pessoa jurídica que se encontra em desequilíbrio financeiro, “favorecendo, dentro do possível, a sua preservação”. “Por esse motivo, necessário observar, quanto à execução do passivo da sociedade em recuperação judicial, o plano aprovado pelo Juízo Empresarial”, ressaltou o ministro Humberto Martins. Ao conceder as liminares, o ministro também lembrou decisão da 2ª Seção do STJ no sentido de reconhecer ao juízo responsável pela recuperação judicial a análise sobre atos executivos ou constritivos dos bens das sociedades em recuperação. De acordo com as decisões do ministro Humberto Martins, eventuais medidas urgentes deverão ser provisoriamente julgadas pelas varas responsáveis pelas ações de recuperação judicial. O mérito dos conflitos de competência ainda será analisado pela Segunda Seção, colegiado que trata de matéria de direito privado no STJ. É a segunda vez durante o recesso judicial que o STJ impede a Justiça do Trabalho de atuar em casos contra empresas em recuperação judicial, com o argumento de que seriam interferências junto ao juízo que conduz a recuperação. Assim, a presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministra Laurita Vaz, deferiu liminar para suspender a penhora de crédito determinada pela Vara do Trabalho de Araras (SP) contra uma indústria de montagem de máquinas.
Enquanto o Planalto estuda para escolher um novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe) decidiu enviar uma lista tríplice ao presidente Michel Temer. A entidade de classe acha que o presidente deveria se ater aos nomes indicados, embora a Constituição diga que o cargo é de livre nomeação do presidente entre pessoas de “notável saber jurídico” e “reputação ilibada”. O juiz Sérgio Moro consta na lista, bem como o desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF-4). Veja a lista completa: Alexandre Vidigal de Oliveira, Aluísio Gonçalves de Castro Mendes, Cássio Murilo Monteiro Granzinoli, Dirley da Cunha Júnior, Edilson Pereira Nobre Júnior, Eduardo Vandré Oliveira Lema Garcia, Eurico Zecchin Maiolino, Fausto De Sanctis, Fernando Quadros da Silva, Guilherme Calmon Nogueira da Gama, Iorio Siqueira D’Alessandri Forti, João Pedro Gebran Neto, Jorge Antônio Maurique, José Valterson de Lima, Leandro Paulsen, Liliane Roriz, Luiz Alberto Gurgel de Faria, Luiz Claudio Flores da Cunha, Luiz Fernando Wonk Penteado, Marcelo da Costa Bretas, Maria Isabel Gallotti, Mauro Luiz Campbell Marques, Nefi Cordeiro, Nino Oliveira Toldo, Paulo Afonso Brum Vaz, Paulo de Tarso Sanseverino, Paulo Sérgio Domingues, Reynaldo Soares da Fonseca, Sérgio Fernando Moro e Walter Nunes da Silva Júnior.

Mudança de endereço é o reconhecimento do governo de Donald Trump de que Jerusalém é a capital de Israel. O assunto é crucial em qualquer discussão sobre a paz no Oriente Médio, pois palestinos querem Jerusalém como sua futura capital
O Brasil caminha para se tornar um país sério, sem “jeitinhos” que acomodem interesses particulares? Olhando para a Lava Jato, sim, na prática, ainda deve demorar muito para que isso ocorra
Roberto Brandão Deixo meus cumprimentos e meus parabéns ao sr. Euler de França Belém pelo excelente Editorial “Brasil precisa mais de instituições sólidas do que de Teori Zavasckis” (Jornal Opção 2167) — inteligente, sagaz, de profundo conhecimento da história do Brasil e do mundo. Como saudosista que sou, já na ‘melhor idade’ (72), agradeço-lhe ter mencionado com tamanha precisão os perfis dos dois maiores estadistas brasileiros, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Quanto ao “movimento atual” (Operação Lava Jato), altamente necessário para se tentar melhorar o nível dos políticos/empresários/chefes e servidores públicos, tenho apenas uma ressalva a fazer: para que se torne 100% confiável e com a eficiência no combate à corrupção tão desejada, a investigação teria de ser menos seletiva, investigando e combatendo todas as suspeitas e delações e não deixando margens à dúvida sobre sua imparcialidade com o propalado e famoso “não vem ao caso”. Ora, apontem-me, por favor, um único político dessa safra atual por quem possamos pôr a mão no fogo (sem se queimar) dizendo: “Esse é honesto e incorruptível”, mesmo sendo do ‘PSDB’ (o partido da elite, grande mídia, empresariados e banqueiros). Tenho um sonho, que é uma utopia, eu sei, mas, quem sabe, daqui a uns 100 ou 200 anos o mesmo possa se realizar: ver nosso querido Brasil, tão grande e tão rico, ser governado, no geral — esferas federal, estadual e municipal — por políticos e legisladores íntegros e honestos, que trabalhassem pensando no Brasil e em seu povo. Em 20 ou 30 anos não existiria país nenhum igual. E-mail: [email protected]
“Um best-seller tipo John Green”
Luana Alvez Luterman Estou desapontada com o filme. É um repeteco estilístico de “Moulin Rouge” e “Chicago”. Sinceramente, não faz meu tipo. Fora que é piegas, e mamão papaya já tem açúcar, não precisava de mais. Não é de tudo ruim, mas também não é bom. Dou no máximo 8,5 (sempre acho que há modos melhores que o estilo hollywoodiano de narrar). Há best-sellers e há clássicos. Eu hoje vi na telona um best-seller tipo John Green. [“La La Land iguala recorde de Titanic em indicações ao Oscar”, Opção Cultural] Luana Alves Luterman é doutora em Linguística e professora da UEG.“Estamos ainda no estágio de ‘deitados’ em berço esplêndido”
Adalberto de Queiroz Até a beleza merece comentário. A diferença é de superestrutura. A Holanda pode se dar ao luxo de fazer isso, como Goiânia até tentou, mas é civilizatório o que faz o alcaide paulistano [o prefeito João Doria (PSDB)]. A questão entre nós é um buraco mais fundo. Vejam o Itego [Instituto Tecnológico de Goiás], no alto do Setor Universitário. Mandem fotografar para comparar ao “clean” espaço urbano holandês. Não há base para isso – ou até há: comparem os banheiros públicos com as “toilletes” públicas de Amsterdam e entenderão. Estamos ainda naquele estágio de “deitado(s) em berço esplêndido”, para usar a expressão de J. O. de Meira Penna [escritor e diplomata liberal brasileiro]. [“Enquanto Doria enche São Paulo de tinta cinza, cidade holandesa espalha poesia por seus muros”, Opção Cultural] Adalberto de Queiroz é escritor e empresário.
Eunício Oliveira (CE) é favorito para o suceder Renan Calheiros. Eleição está marcada para o próximo dia 1º de fevereiro

[caption id="attachment_85920" align="alignright" width="620"] Terror de hoje não será de curta duração. O mundo ocidental terá que se confrontar com este câncer por muito tempo[/caption]
O termo terror (do latim terrore) surgiu durante a Revolução Francesa, entre a queda dos Girondinos (31 de maio de 1793) e a de Robespierre (27 de setembro de 1794). Milhares de pessoas morreram, arbitrariamente, durante aquele período de 14 meses através da guilhotina. Em determinados dias, o número de guilhotinados ultrapassava a casa dos cem. Ao todo, foram decapitadas mais de um milhão de pessoas. O terror vinha de cima, o que originou a expressão Regime de Terror.
O Estado, como instituição política, servia-se do terror para alcançar seus objetivos políticos. Maximilien de Robespierre, Louis-Antoine de Saint-Just e Joseph Fouché são os homens mais conhecidos que defendiam o regime de terror da época. Seus nomes bem poderiam constar como os primeiros representantes do terror da Idade Moderna. Seguiu-se o período de Napoleão Bonaparte, não menos imbuído de terror, cujas tropas conturbaram a Europa, inclusive o Egito.
Durante a 1ª Guerra Mundial (1914-1918) o terror era instrumento usual praticado entre ambas as partes: de cima e de baixo. O mesmo sucedeu-se na Guerra Civil Espanhola (1936-1939) na qual os falangistas que, em terminologia atual, nada mais eram do que terroristas treinados para combater o inimigo em emboscadas, explosão de cruzamentos estratégicos em estradas, vias férreas ou de pontes para dificultar o deslocamento do inimigo. Ernest Hemingway, em sua obra “Por Quem os Sinos Dobram”, descreveu os atos de terror praticados naquela guerra civil.
Mais ou menos na mesma época, os “partigiani” na Itália iniciam suas atividades “de baixo” contra o terror fascista de Mussolini; com o mesmo espírito combativo, os “partisanes” ou “partisãos” dos Bálcãs, entre os quais encontrava-se o próprio Josef Broz Tito, agiam nos subterrâneos contra o terror de cima. Tito tinha passado por uma escola de espionagem do Império Áustro-Húngaro antes da 1ª Guerra Mundial e tornara-se o homem forte da ex-Iugoslávia após a 2ª Guerra Mundial. Colega de classe de Tito na escola de espionagem foi Adolf Hitler que, posteriormente, instituiu um dos regimes de terror mais hediondos da História.
Joseph Stálin e seus sucessores lideraram o regime de terror da União Soviética que incluía todos os países comunistas do leste Europeu. Acrescente-se ainda Mao Tsé-Tung da China, Ho Chi Minh da República Democrática do Vietnam e Pol Pot do Camboja. Em termos de atrocidades, onde o terror vinha de cima, encontram-se todos em mesmo pé de igualdade.
Na Europa, os últimos representantes desta espécie foram António de Oliveira Salazar, de Portugal, que morreu em 1970; Francisco Franco, da Espanha, em 1975, e Nicolae Ceausescu, da Romênia, executado em 1989. Os líderes políticos da República Democrática da Alemanha, a Alemanha comunista, que sucumbiu com a queda do Muro de Berlim, também são representativos de um regime de terror.
Fidel Castro, um parente político dos demais citados, morreu há pouco. Entre os vivos encontram-se dois políticos exóticos de idêntica periculosidade: o caricato Kim Jong-un, líder máximo da Coreia do Norte, e Rodrigo Duterte, atual presidente das Filipinas. O último tem demonstrado ser um presidente excêntrico, fascínora psiquicamente desiquilibrado, que se gaba de ter matado pessoalmente dezenas de drogados ao fazer ronda em sua moto, enquanto chefe de polícia de Manila.
A Europa mudou em 1968 com a revolta estudantil, quando a juventude saiu às ruas portando cartazes com Che Guevara, Ho Chi Minh e Mao Tsé-Tung. Foi difícil entender as razões pelas quais a juventude estudantil de então idolatrava líderes que foram, reconhecidamente, os maiores carrascos do século 20. Na Alemanha, surgiu o grupo terrorista Baader-Meinhof, responsável por vários atentados mortais conta altos representantes da política, da indústria e da rede bancária.
Na França, esses acontecimentos quase derrubaram o general Charles de Gaulle, na época, presidente do país. As arruaças em Paris só terminaram quando de Gaulle, num pronunciamento enfático na televisão, advertiu: “Demonstração sim; anarquia não”. A turba entendeu. As arruaças silenciaram, mas alguns arruaceiros daquela época fazem parte da política europeia até hoje.
A Europa mudou em 1968, mas o mundo mudou a partir do 11 de setembro de 2001, o dia que entrou na história com a designação 9/11, “Nine Eleven” , o dia no qual o “terror de baixo” transformou em cinzas as torres gêmeas do World Trade Center em Nova Yorque, símbolo do capitalismo ocidental, odiado por uma parcela do mundo islâmico, na época, representada por Osama bin Laden.
George W. Bush, então presidente dos Estados Unidos, declarou guerra contra o radicalismo islâmico e invadiu arbitrariamente o Iraque, o que terminou com mais um fracasso bélico dos Estados Unidos depois da Guerra do Vietnam (1955-1975) e a Guerra do Afeganistão, que perdura até hoje.
A invasão do Iraque contribuiu para acirrar o já existente profundo ódio de certos grupos islâmicos contra o ocidente. Nasceu daí o Estado Islâmico, que nem Estado é, mas que, com seu regime de terror baseado numa interpretação fanática e duvidosa do Alcorão, ameaça não só a Europa, mas o mundo ocidental em seu todo.
A onda migratória, resultado da total destabilização do Oriente Próximo e a desesperançosa situação de vida de grandes regiões da África, serve aos islamistas radicais como argumento para aniquilar o mundo ocidental que veem como decadente.
A selvageria, o canibalismo e o barbarismo fazem parte da teoria evolucionista de certos grupos em diversas sociedades humanas. Tudo isto pertence ao passado. Mas o islamismo radical, representado pelo Estado Islâmico (EI) e demais grupos e grupelhos idênticos que veem a sua religião como a única verdadeira, demonstra, com seus ataques terroristas no mundo ocidental, querer voltar àquele passado. As imagens transmitidas pelo EI são altamente selvagens e barbarescas.
Muitos atos terroristas de fundo islâmico têm ocorrido depois do 9/11. A lista é longa e os fatos são conhecidos. No entanto, os acontecimentos na passagem do ano em Berlim, em Istambul, na Síria, no Iraque, no Iémen e demais lugares são prova de incidência crescente. Está em mira o mundo ocidental em seu todo e nenhum país sozinho está em condições de garantir sua segurança. O problema é global e, consequentemente, o terrorismo não tem fronteiras e só pode ser combatido no conjunto da comunidade das nações.
Por mais que os serviços secretos do mundo ocidental se esforcem, não há e nunca poderá haver segurança total como demonstra o atentado no mercado natalino em Berlim, na véspera do Natal. A ocorrência foi de tal tragicidade e complexidade que merece comentário à parte. Voltaremos ao assunto.
Afinal, o que é que estamos presenciando? Encontramo-nos numa guerra geoestratégica ou num confronto religioso? Eis a questão que preocupa uma legião de políticos, estudiosos e estrategistas. Os serviços secretos mostram-se nervosos. Apesar dos vultosos investimentos em infraestrutura, pessoal, equipamento técnico e eletrônico, os especialistas confrontam-se com um problema de difícil controle e duvidosa solução.
Segundo dados da Enciclopédia Britânica, a população mundial em 2010 era de 7 bilhões de habitantes, entre os quais 2,4 bilhões de cristãos (31,5%) e 1,7 bilhões de muçulmanos (23,2%). Um estudo minucioso realizado na Áustria em 2015 estima que, até o ano de 2050, a população mundial será de 9 bilhões de habitantes. A participação cristã permanecerá inalterada com 31,5% ao passo que a população islâmica crescerá a 29,7%, o que em números representa um aumento de 2,2 bilhões de muçulmanos. Isto significa que em 2050 o Islã, provavelmente, superará em números a comunidade cristã.
Em 1993, Samuel P. Huntington, cientista político americano, publicou um artigo na revista Foreign Affairs no qual defendera a hipótese de que “a fonte fundamental de conflitos neste mundo novo não será principalmente ideológica ou econômica. As grandes divisões entre a humanidade e a fonte dominante de conflitos será cultural. Os Estados-nações continuarão a ser os atores mais poderosos no cenário mundial, mas os principais conflitos da política global ocorrerão entre países e grupos de diferentes civilizações. O choque de civilizações dominará a política global”.
O artigo foi criticado em quase todo o mundo ocidental, razão pela qual Huntington resolveu aprofundar a ideia o que deu origem a sua obra “The Clash of Civilization” (Simon & Schuster, New York 1996). O livro também causou polêmica. Mesmo assim a obra foi traduzida, em poucos anos, em dezenas de línguas. No Brasil, saiu com o título “O Choque de Civilizações e a Recomposição da Ordem Mundial” (Editora Objetiva, 1997).
Ao reler o livro, 21 anos depois do lançamento, pode-se constatar que a hipótese de Huntington deixou de ser hipótese. O terrorismo que presenciamos transforma a hipótese do autor em dura realidade.
O terror da Revolução Francesa foi de curta duração e teve outras causas do que o terror de nossos dias. O mundo ocidental de hoje continua a usufruir os resultados do lema daquela revolução, uma condensação das ideias iluministas, “Liberté, Egalité, Fraternité”. Em outras palavras, a nossa liberdade é fruto da Revolução Francesa. É bom lembrar-se disso, o que não significa tolerar o terror daquela época.
O terror de hoje não será de curta duração. O mundo ocidental terá que confrontar-se com este câncer religioso com muitas metástases malignas, por décadas vindouras do século XXI. O terror de hoje não nos deixará nenhum lema que servirá de diretriz para as sociedades do futuro. O grito de guerra do Estado Islâmico, “Alá é grande”, aliado a seus métodos selvagens que pertencem ao baú da História, definitivamente não pode ser tolerado no mundo ocidental. l

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