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“Cirurgião-dentista em hospital dá mais qualidade de vida aos pacientes”

Presidente do Conselho Federal de Odontologia, que é servidor da Secretaria de Saúde do Estado e major do Corpo de Bombeiros do Tocantins, ressalta avanços da entidade nacional sob seu comando até dezembro de 2018 [caption id="attachment_108477" align="aligncenter" width="620"] Presidente do Conselho Federal de Odontologia, Juliano do Vale[/caption] Em comemoração ao Dia do Odontólogo, celebrado no último dia 25, o presidente do Conselho Federal de Odontologia (CFO), Juliano do Vale, concedeu entrevista em que aborda os avanços de sua gestão e as novas perspectivas para a classe, que segundo ele se concretizarão brevemente. O único presidente nacional de CFO oriundo do Tocantins, Juliano do Vale é mineiro de Tupaciguara, graduado em Odontologia pela Universidade de Uberaba e inscrito no Conselho Regional de Odontologia do Tocantins (CRO-TO) desde 1998. É cirurgião-dentista do quadro da Secretaria de Saúde do Estado e major do Corpo de Bombeiros Militares do Tocantins. Juliano exerceu o cargo de presidente do CRO-TO entre 2006 e 2017. Em Julho do corrente ano, após ser inicialmente eleito para tesouraria, assumiu a presidência do Conselho Federal de Odontologia (CFO), com a renúncia do presidente sul-mato-grossense Ailton Diogo Morilhas Rodrigues, para comandar os destinos da autarquia federal até dezembro de 2018. Assumiu com o propósito de fazer uma gestão com transparência e ética e poder implementar mudanças administrativas que otimize o acesso e comunicação entre os diversos Conselhos Regionais. Recentemente o sr. assumiu a presidência do CFO, que diga-se de passagem ainda é o único com sede no Rio de Janeiro, uma vez que todos os outros estão localizados em Brasília. Há projetos para que essa mudança se concretize em breve? Sim, trata-se do último Conselho Federal que permanece na antiga capital da República. Já estamos em fase final de mudança para Brasília. A sede já está praticamente pronta, faltando apenas o mobiliário, equipamentos e redes de informática para concretizarmos essa mudança, que considero preponderante, e que, se Deus permitir, estarei à frente da entidade para finalizar essa transformação. Em que pese o pouco tempo à frente do Conselho, quais são os avanços que o sr. considera significativos e marcantes da sua gestão? O CFO tem feito um árduo trabalho, junto aos conselhos regionais, no sentido de notificar e oficiar os poderes Executivos e Legislativos – estaduais e municipais – visando garantir o aumento de recursos financeiros investidos, especificamente, na área de saúde bucal. Há uma carência, uma deficiência mesmo, nos investimentos na odontologia. Ultimamente temos observado que a saúde bucal tem contribuído favoravelmente à saúde total dos pacientes. A título exemplificativo, no Hospital de Ceilândia, localizado no Distrito Federal, depois que foi inserida a presença do cirurgião-dentista na equipe de UTI, o índice de pneumonia associada à ventilação mecânica, foi reduzido a zero. Ressalta-se que o paciente internado e entubado, respirando mecanicamente, permanece o dia inteiro com a boca aberta, num ambiente extremamente contaminado pelas mais diversas bactérias, como é o ambiente hospitalar. Esse paciente necessita, portanto, de acompanhamento e atenção especial para sua boca, que também é um ambiente propício a infecções, sob pena de contrair pneumonia. Quem faz esse trabalho é o cirurgião-dentista. E qual é o argumento utilizado para convencer governadores, deputados, prefeitos e vereadores? Para o Poder Público significa economia de recursos, uma vez que há uma redução do tempo de internação. Para o paciente também é vantajoso, na medida em que aumenta a qualidade de vida e reduz drasticamente os possíveis traumas e sequelas. Inexplicavelmente, ainda há uma certa resistência por parte de alguns Estados e municípios e o conselho federal tem instruído os conselhos regionais e todas as entidades ligadas à odontologia, a expor os ganhos e vantagens e obter o aumento de recursos nos orçamentos, de forma a implantar de vez os programas de saúde bucal e a presença dos cirurgiões-dentistas nas equipes hospitalares, beneficiando a população. Esse deve ser o papel precípuo dos conselhos de profissões: lutar pelos direitos das pessoas, em vez de se preocupar apenas com a classe que representa. Qual é a abrangência hoje dos programas de saúde bucal no Brasil? Quando se trata de saúde bucal, o Programa Saúde da Família atende pouco mais de 50% da população brasileira, aproximadamente 100 milhões de pessoas. Esse é um dado considerável, visto que se toda a população tem direito integral à saúde, é inadmissível que apenas metade das pessoas gozem do benefício. Precisamos reverter esse quadro e evitar que os brasileiros sejam expostos a situações de risco desnecessárias. O Estado do Tocantins tem adotado essa bandeira? No que se refere à odontologia hospitalar, o Estado do Tocantins é referência no País, uma vez que todos os hospitais estaduais contam com a presença de dentistas, com a finalidade de atender os pacientes internados. Isso é motivo de orgulho para todos nós. Há outras ações do Conselho Federal visando implementar outras políticas públicas que beneficiem a saúde bucal? Na última semana foi protocolado junto ao Ministério da Saúde um documento assinado pela entidade e todos os presidentes de Conselhos Regionais, solicitando o aumento do repasse destinado à saúde bucal nos municípios. É uma quantia que está há mais de sete anos sem nenhuma correção e é um valor relativamente baixo. Por isso, muitas prefeituras nem se habilitam a recebê-lo porque tem todo um trabalho burocrático que muitas vezes as prefeituras entendem que não vale à pena, então elas criam um serviço próprio e não vinculam ao ministério e ao programa Brasil Sorridente. Há outras questões referentes à odontologia em trâmite no Congresso Nacional? Hoje há mais de 30 projetos de lei que tratam de assuntos relacionados à odontologia diretamente. Um deles é a transformação do Brasil Sorridente em política pública de Estado, porque hoje é uma política pública de programa, e se um determinado governo quiser acabar com o programa de saúde bucal dentro da estratégia de saúde da família, ele pode fazer isso. Então nós estamos lutando para inserir a atenção em saúde bucal na lei do Sistema Único de Saúde (SUS) para que seja garantido como política de Estado. Recentemente, foi criada no Congresso Nacional, a Frente Parlamentar da Odontologia. Qual é a importância desse engajamento? Há no parlamento federal apenas sete cirurgiões-dentistas, porém obtivemos a assinatura de 336 deputados, que manifestaram apoio à criação da Frente Parlamentar. Após isso, ela foi reconhecida regimentalmente pela Câmara dos Deputados e o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) já publicou o ato que homologa a criação de Frente. Agradeço, desde já, o apoio do deputado federal Carlos Gaguim (Podemos) que, em razão de uma proximidade anterior, muito nos ajudou no recolhimento de assinaturas e conscientização de outros parlamentares com a importância da causa. Muitas das barreiras que enfrentamos estão condicionadas a criação, alteração ou complementação de normas legais. Nosso propósito, sem dúvida, é contribuir com a classe, contudo, no que se refere a criação de novos cursos de odontologia, por exemplo, essa é uma prerrogativa exclusiva do Ministério da Educação (MEC). Os conselhos profissionais nem sequer opinam favorável ou desfavoravelmente e tudo isso em razão de ausência de diplomas legais que regem o tema. Nossa única opção é demonstrar nossa indignação, através a mobilização política. Houve uma abertura indiscriminada de cursos de odontologia pelo país nos últimos cinco anos. Nossa cautela e preocupação é que ainda não há profissionais graduados por essas faculdades e não há como avaliá-los nem tampouco a qualidade dos cursos. Contudo, o MEC continua autorizando novos cursos sem critérios específicos, quando na verdade, não há mercado para tantos odontólogos, como também, não há para tantos médicos, advogados, entre outros profissionais. E o que dizer do ensino a distância? Outra dificuldade. O MEC regulamentou a modalidade EAD para profissionais de saúde em até 100% do conteúdo. Isso é inimaginável e precisa ser revisto. Tais profissionais necessitam de vivência prática e contato com o paciente, ainda mais quando se fala tanto em atendimento humanizado da saúde. Por intermédio apenas de computadores, videoaulas, em salas nas quais não há professores e os monitores nem sequer são profissionais da saúde, refuto como inexequível essa formação profissional. Aliás, todos os conselhos das áreas ligadas à saúde, sem exceção, já se posicionaram contrários à modalidade que contempla a formação 100% a distância. Até mesmo o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil — mesmo não sendo ligado à saúde — também já se posicionou contrário e se engajou na luta, uma vez que o mesmo MEC permitiu a criação do curso de Técnico em práticas jurídicas, na modalidade 100% a distância, o que, ao meu sentir, é preocupante e também não deve prosperar. E no que concerne ao posicionamento do Conselho Federal de Odontologia, que emitiu resolução no final de 2016, autorização para que os cirurgiões-dentistas possam aplicar toxinas botulínicas e preenchedores faciais, popularmente conhecidos como botox? Alvo de duas contestações jurídicas na Justiça Federal, ambas já foram arquivadas. A primeira porque a Sociedade Médica que interpôs a medida judicial, desistiu da ação. A segunda, interposta pelo mesmo grupo e resguardado por Associações Médicas – que teve o Conselho Federal de Medicina apenas como assistente processual – também não prosperou, uma vez que o magistrado não reconheceu a legitimidade das associações para questionar os atos do Conselho Federal de Odontologia. Dessa forma, o procedimento está regulamentado e não há nenhum questionamento judicial em trâmite, até o momento. Há outros temas que, mesmo havendo leis, o conselho ainda não se posicionou, porque ainda está debatendo o assunto, que é a questão da aplicação de hormônios, por exemplo. Há estudos que demonstram que muitos problemas odontológicos estão relacionados às deficiências ou alterações do quadro hormonal dos pacientes. São questões como inflamação ou sangramento de gengivas, dificuldade de cicatrização, etc. Quanto às aplicações de botox, o conselho acompanhou a modernidade, a tecnologia. A nossa parceira, ABO-TO, já oferece cursos para os dentistas tocantinenses, que são devidamente capacitados. Também é fato que em alguns casos a necessidade do paciente é clínica, em razão de disfunção neuromuscular, e não apenas estética, e exatamente por isso, a emissão da resolução tem grande importância.

Prefeitura em crise tira protagonismo de Iris na eleição de 2018

Nas contas da oposição, a boa vitória do decano nas eleições do ano passado, em Goiânia, seria um bom trunfo para as oposições no ano que vem. Nas contas da Prefeitura, a não superação da crise financeira tira dele maior influência eleitoral

Portaria sobre o trabalho escravo é uma boa medida e não deve ser apedrejada

A Portaria 1.129 sugere apenas que os produtores rurais devem ser tratados com respeito pelo Estado

Suspenso dispositivo que impunha zero a redação do Enem que desrespeite os direitos humanos

O desembargador federal Carlos Moreira Alves, da 5ª turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) suspendeu o item 14.9.4 do edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que atribui nota zero à prova de redação considerada desrespeitosa aos direitos humanos. Para o magistrado, dispositivo ofende garantia constitucional de liberdade de manifestação de pensamento e opinião, que é vertente dos direitos humanos. A decisão, tomada em caráter de urgência, foi feita a pedido da Associação Escola Sem Partido. Ao entrar na Justiça, a requerente sustentou que um dos principais objetivos do exame é o de servir como mecanismo de seleção ao preenchimento de vagas em instituições de ensino superior e que, por isso, ninguém deve ser obrigado a dizer o que não pensa para poder ter acesso às universidades. Para a entidade, “não existe um referencial objetivo em relação aos parâmetros a se adotar na avaliação das propostas de intervenção para o problema abordado, impondo-se aos candidatos, em verdade, respeito ao ‘politicamente correto’, nada mais do que um ‘simulacro ideológico’ dos direitos humanos propriamente ditos”. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é o responsável pela organização do Enem. Em sua defesa, a entidade alegou que o item é legítimo segundo entendimento do STF e que “não se admite ao Poder Judiciário o reexame de critérios de correção de processos seletivos”. O instituto também afirmou que os critérios de eliminação na prova foram estabelecidos conforme a isonomia entre os participantes do exame. Ao analisar o caso, o desembargador pontuou que o conteúdo ideológico presente no desenvolvimento do tema da redação deveria ser um dos elementos de correção da prova discursiva, e não um fundamento sumário para sua desconsideração e atribuição de nota zero. De acordo com o desembargador, o próprio Inep não manifesta segurança quanto à legitimidade do dispositivo, pois o item não trata de critério de correção de prova, mas, sim, de negativa de correção da mesma. O magistrado também ponderou que o item do edital configura “ofensa à garantia constitucional de liberdade de manifestação de pensamento e opinião, também vertente dos direitos humanos propriamente ditos”, além de apresentar a “ausência de um referencial objetivo no edital dos certames, resultando na privação do direito de ingresso em instituições de ensino superior de acordo com a capacidade intelectual demonstrada”, caso a opinião manifestada seja considera desrespeitosa. “Transforma-se, pois, mecanismo de avaliação de conhecimentos em mecanismo de punição pelo conteúdo de ideias, de acordo com o referencial dos corretores a propósito de determinado valor, no caso os direitos humanos, que, por óbvio, devem ser respeitados não apenas na afirmação de ideias desenvolvidas, mas também em atitudes e não dos participantes do Enem, mas de todo o corpo do tecido social”.

A silenciosa guerra do trânsito que mata ciclistas e sobrecarrega hospitais

Neste ano, 13 ciclistas morreram em Goiânia. Hospital de Urgências atende todos os dias condutores deste tipo de veículo que são vítimas de atropelamentos

Adolescentes baleadas em colégio de Goiânia ainda não têm previsão de alta

Vítimas da tragédia ocorrida no último 20 estão internadas no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo)

É justa a grita contra a portaria do trabalho escravo?

Presidente da SGPA diz que governo mantém acampamentos de sem terra em condições muito mais graves do que as que imputam aos produtores a classificação de trabalho escravo

Júnior Geo questiona atropelamento das Comissões para aprovar projetos do Executivo

[caption id="attachment_108479" align="aligncenter" width="620"] Vereador Júnior Geo: repúdio à ação do presidente da Câmara[/caption] Em sessão extraordinária na quarta-feira, 25, o vereador professor Júnior Geo (Pros) fez uso da tribuna para repudiar a ação da presidência da Câmara Municipal de Palmas de ignorar os trâmites de avaliação de projetos de leis pelas comissões e levar a plenário para votação sem a análise necessária. Na ocasião, foram colocados em pauta pela mesa diretora, dentre os projetos, um empréstimo de R$ 50 milhões e cessões de áreas públicas. A entrada do projeto gerou desgaste na Casa de Leis e estava na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) para análise. A comissão havia decidido realizar uma audiência pública para discutir com a sociedade a relevância do Projeto de Lei Complementar N° 24 de 2017 que tinha o objetivo de adquirir o empréstimo para aplicar em energia solar para prédios públicos municipais. Segundo Júnior Geo, não constava no projeto o impacto orçamentário exigido em lei e o Executivo faz sua vontade com o apoio do presidente da Casa e sua base. “Os projetos se encontram em pauta e tendem a serem aprovados, logicamente não com o meu voto”, afirmou. Geo convidou os colegas do bloco independente para entrar com uma ação na justiça contra o ato considerado arbitrário. “Vamos novamente fazer representação em bloco contra a presidência, levar à justiça, e essa Casa novamente vai entrar em desgaste por medidas adotadas por vossa Excelência”, ressaltou o Júnior Geo se referindo ao presidente José do Lago Folha Filho (PSD). “Espero que esteja ciente que a sua ação não traz prejuízo apenas a sua pessoa, mas a toda Casa, que os vereadores passam a ter a sua imagem danificada mais ainda no período em que a política está duramente sendo criticada por motivos de alguns atores, que infelizmente são aqueles que ocupam a cadeira central como no caso de vossa Excelência”, indignou-se Geo. Os vereadores do bloco independente, em número menor, retiraram-se do plenário em protesto ao ato e se reuniram para estabelecer as ações jurídicas a serem tomadas nos próximos dias. A maioria, a base do prefeito na Câmara, aprovou o empréstimo e outros projetos de seu interesse.

Helicóptero da SSP atua no combate a incêndio

[caption id="attachment_108474" align="aligncenter" width="620"] Helibalde acoplado em helicóptero: 545 litros de água de uma vez[/caption] A equipe multimissão a bordo da aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer–TO), órgão ligado a Secretaria da Segurança Pública (SSP), efetuou o combate a um incêndio de grandes proporções que havia atingido a região de Barrolândia, nas proximidades da ferrovia Norte-Sul e rodovia TO-348, causando muitos transtornos e prejuízos à população daquela localidade. O helicóptero do Ciopaer foi acionado pelo Corpo de Bombeiros Militar e de imediato decolou em direção a região atingida pelo fogo. Após chegar ao local, a equipe fez uma rápida avaliação da ocorrência e deu início ao combate às chamas com a utilização do equipamento chamado helibalde, que é acoplado ao helicóptero e tem capacidade para transportar até 545 litros de água de cada vez. O combate, que foi coordenado com as equipes do Bombeiro Militar e funcionários das propriedades, durou toda à tarde, sendo que a aeronave da SSP realizou o lançamento de 28 bolsões de água, totalizando mais de 14 mil litros, com o objetivo de controlar o incêndio e impedir que as chamas alcançassem proporções maiores, causando ainda mais transtornos à população e também a fauna e flora da região atingida.

A farra do superfaturamento continua

[caption id="attachment_108476" align="aligncenter" width="620"] Prefeito Carlos Amastha: novamente o descaso com a transparência
nas contas públicas[/caption] O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), não se cansa de tentar desconsiderar as regras estabelecidas ou mesmo fazer de conta que os órgãos de controle são inexistentes. Na quarta, 25, o gestor da capital obrigou – uma vez mais (!) – o Ministério Público Estadual (MPE) e o Ministério Público de Contas (MPC) a expedirem recomendação administrativa conjunta ao Município de Palmas para que suspendesse, no prazo de 48 horas, a realização de licitação destinada à aquisição de material de iluminação para decoração natalina, uma vez que a previsão de gasto é de mais de R$ 4 milhões. As duas instituições acreditam que há indícios de sobrepreço. A suspeita surgiu ao comparar os valores praticados no mercado com os apresentados na cotação do procedimento licitatório, publicado no Diário Oficial do Município no último dia 11. Segundo os termos do Aviso de Licitação, o valor orçado corresponde a R$ 4.248.094,80 para compra mangueira luminosa, lâmpadas, bolas de LED, tubos de LED e cordão flexível. Além do valor exorbitante, o promotor de Justiça Edson Azambuja e o procurador de contas Zailon Miranda destacaram a expressiva quantidade de material a ser adquirido, como por exemplo, os 260 km de mangueira luminosa de LED, quantidade que supera o total adquirido nos três últimos anos e que totaliza uma despesa de R$ 2.392.000,00. As instituições ressaltam no documento as especificidades legais e a necessidade de a administração pública justificar quantitativo, especificação e eventuais particularidades, bem como realização de ampla pesquisa de preços antes de adquirir os produtos. “A ausência de pesquisa de preço pode ocasionar contratações em valores superiores aos praticados no mercado, em afronta ao princípio da economicidade e da transparência, pois viola o caráter competitivo da licitação e impede que a administração pública selecione a proposta mais vantajosa”, expõe a recomendação. Em nota à imprensa, a Prefeitura de Palmas alegou que o preço estimado desta licitação para aquisição de materiais elétricos está abaixo do valor da última licitação do município. “Diferente da pesquisa feita pelo promotor em site de internet – sem informações técnicas e nem registros oficiais – a estimativa de preço da licitação de Palmas se baseou em três cotações oficiais do comércio de Palmas, por cotação do Banco de Preços do Ministério do Planejamento, do Desenvolvimento e Gestão e, em outros Pregões Eletrônicos, a exemplo do Governo de Minas Gerais”, diz o documento. Em suma, o gestor municipal não recuou nem tampouco acatou a recomendação ministerial, o que certamente resultará em ações judiciais e liminares proibindo a continuidade do certame que, por consequência, trarão prejuízos aos festejos natalinos, a própria iluminação temática, bem como a frustração de receitas oriundas do turismo. A fiscalização preventiva tenta evitar danos ao tesouro municipal, como também, outras fiscalizações paliativas, quando os prejuízos já foram causados ao erário. Novamente, o prefeito age da maneira que entende como correto, e que na ampla maioria das vezes não é, ignorando qualquer opinião que lhe seja contrária.

Marcelo Miranda participa de Fórum da Amazônia Legal

Na quinta e sexta-feira, 26 e 27, em Rio Branco, capital do Acre, o governador Marcelo Miranda (PMDB) cumpriu agenda na 16ª edição do Fórum de Governadores da Amazônia Legal. Na sexta-feira, 27, ele juntou aos demais executivos estaduais do país para o Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança e Controle das Fronteiras - Narcotráfico, uma emergência nacional. O encontro dos Estados amazônicos discutiu as estratégias conjuntas adotadas pelo bloco para o desenvolvimento sustentável da região. Entre as principais pautas da edição estavam os preparativos para a participação dos nove Estados na Conferência das Partes (COP 23), que ocorrerá em novembro, na cidade de Bonn, Alemanha. A reunião de sexta-feira teve os objetivos de fomentar o debate e promover ações efetivas contra o narcotráfico e a fragilidade nas fronteiras da Amazônia brasileira, além de propor uma grande aliança entre Estados e União, para o fortalecimento de ações integradas de segurança.

Retomada obra da sede do Ruraltins

  [caption id="attachment_108478" align="aligncenter" width="620"] Sede própria possibilitará trabalho com mais dinamismo[/caption] O governo estadual retomou as obras de construção da sede própria do Instituto de Desenvol-vimento Rural do Tocantins (Ruraltins), localizada em Palmas. A ordem de reinício da obra foi publicada no Diário Oficial do Estado. A mobilização do canteiro de obras foi iniciada e o valor do investimento para a conclusão total da obra é de R$ 4,5 milhões. A expectativa é de concluir os trabalhos em até 180 dias. Todo o recurso é proveniente do Tesouro Estadual. Com atuação nos 139 municípios tocantinenses, o Ruraltins cumpre importante papel na assistência técnica e na extensão rural, apoiando a produção da agricultura familiar, de assentados da reforma agrária, quilombolas e outros povos tradicionais. Para o governador Marcelo Miranda, a retomada desta obra representa o reconhecimento do governo à importância da agricultura familiar e a valorização dos servidores da instituição, que prestam relevantes serviços a este segmento econômico e social. “Após a manifestação do TCE (Tribunal de Contas Estado), favorável à obra, buscamos os recursos necessários para a sua continuidade”, destacou. Com uma força de trabalho composta por 702 profissionais em todo o Estado, dentre agrônomos, veterinários, assistentes sociais, técnicos de diversas áreas, além do setor administrativo, que há muito tempo funciona em um prédio improvisado, ao lado da futura sede, insuficiente para o crescimento da demanda pela assistência técnica e extensão rural ao longo dos anos.

Dostoiévski e a perspectiva redentora

A escrita do autor russo caminha na borda do abismo. Joga-se em suas profundezas e, lá do fundo da lama, onde apenas os heróis não são completamente maculados pela sujeira, como afirmou o Homem do Subsolo, ele se levanta em ímpetos de fervor subindo novamente para as paragens seguras

República Velha foi um período produtivo. O que a história dirá de Lula, Dilma e Temer?

O doutor em Ciência Política Jorge Caldeira lança livro que mostra que a República Velha foi um período fecundo. Os historiadores vão reavaliar os petistas daqui a 50 anos?

“A direita vive momento de guerra pelo poder após a queda do PT”

Historiador não hesita em afirmar que houve um golpe parlamentar para tirar Dilma Rousseff, mas credita culpa maior ao Judiciário do que ao Legislativo