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A cada cinco armas apreendidas em Goiás, uma é de calibre restrito

Estudo divulgado pela SSP mostra que maioria do armamento apreendido no Estado foi fabricado no Brasil antes da promulgação do Estatuto de Desarmamento

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O tucano diz que recebeu convite do prefeito Roberto Naves, mas frisa que vai conversar primeiro com Marconi e Zé Eliton

Deputado condenado em segunda instância é preso pela Polícia Federal

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Prefeitura mantém processo seletivo para vagas no Parque Mutirama

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Jovair Arantes pode indicar outro nome para Ministério do Trabalho, diz jornal

Apesar de nota oficial de apoio à Cristiane Brasil, líder do PTB na Câmara dos Deputados teria dado prazo até depois do carnaval

PC deflagra operação contra facção que comandava crimes de dentro de presídio em Goiás

Foram 75 mandados de prisão preventiva e busca e apreensão cumpridos em Goiatuba, Pontalina, Caldas Novas e Morrinhos, além da cidade de Dourados (MS)

Filme de Carolina Jabor é uma espécie de Vênus de Milo

Diretora fez o que pôde, mas não salvou “Aos Teus Olhos” do roteiro fraco, que sob o pretexto de que a história deveria ficar em aberto deixou o personagem principal à deriva [caption id="attachment_116636" align="alignnone" width="620"] Em “Aos Teus Olhos”, Daniel de Oliveira faz Rubens, um professor de natação infantil acusado de dar um beijo na boca de um aluno[/caption] Carolina Jabor já conseguiu mostrar que é capaz de dirigir um grande filme, ou seja, que se tiver em mãos um roteiro grandioso não vai estragá-lo. Mas não é o caso de seu segundo longa “Aos Teus Olhos”, que peca pela ineficiência do plot. Sob o pretexto de que a história fica em aberto, que o filme é sobre a verdade líquida, o roteirista, que tinha em mãos um argumento interessante, deixou o personagem principal à deriva. “Aos Teus Olhos”, em exibição na mostra “O Amor, a Morte e as Paixões” é bem dirigido e muito bem editado. Tem um ritmo criador de tensão. O modo como as cenas exploram ora o uso de planos abertos, ora mais fechados para captar as sutilezas, ou cenas abertas com tomadas rápidas, às vezes um pouco mais longas, e cortes precisos entre uma cena e outra, tudo isso cria de fato um movimento pra frente, que impulsiona a ação, mas chega uma hora que é preciso mais que isso. Onde se busca força? No roteiro, que vai sugerir ou guiar a intenção do diretor. O filme narra a história de Rubens (Daniel de Oliveira) um professor de natação infantil que se vê em meio a uma acusação de beijar um aluno na boca. A mãe diz que o menino contou pra ela esse caso, e, a despeito de falta de provas (por ter sido no vestiário, onde não há câmeras de vigilância) ou um aprofundamento da questão, a mãe expõe o caso no grupo de pais de alunos do WhatsApp. E aí não se tem mais controle. As acusações começam, e aumentam. Rubens por sua vez, não reage às acusações. O personagem de Daniel de Oliveira é um instrumento usado para se chegar a um fim. É um indivíduo sem alma, que não reage diante de toda a trama de intrigas que vai se construindo em torno dele, nem diante da solidariedade da namorada, como se ele estivesse ali, naquele plot, apenas para que se costurasse um problema moral. A subjetividade do personagem não é trabalhada, não há profundidade. Daniel de Oliveira ficou amarrado a um fio tênue de interpretação, que não sustentou seu peso. Faltou ao roteiro uma solução para o dilema ético, para que o problema estético fluísse no imaginário do espectador. A única reação possível no fim do filme é dizer algo como “a realidade é isso mesmo”. É muito pouco. Transcendência Ainda sem ver o filme, conversei com Carolina Jabor muito rapidamente na coletiva de imprensa, na quarta-feira à tarde. Ela disse uma coisa interessante. Disse que a arte deve ser algo que desperte emoções, mas que transcenda a realidade. “Acho que fazer arte passa por um desejo de transcendência”, diz. Não há a transcendência desejada pela diretora em “Aos Teus Olhos”. Ficou no rame-rame da ambivalência moral. Jogou para o público a insolubilidade do problema. E quem fez isso foi o roteirista. O ponto de vista neutro de uma história não funciona bem em arte (cinema é arte, certo?), só em jornalismo (teoricamente), sobretudo quando o desfecho fica em aberto sob o pretexto de que o público é quem deve concluir. Como diretora, Carolina Jabor avança sobre o primeiro filme, “Boa Sorte”, que contava com a sorte de ter sido escrito por Jorge Furtado. Do ponto de vista da direção de cena e de atores, este é melhor que aquele. O ritmo de “Aos Teus Olhos” lembra um pouco o de “Whiplash: Em Busca da Perfeição”, talvez por mérito da edição. Mas há uma direção mais madura neste filme, a meu ver. O filme não é ruim. Mas também não é bom. Falta alguma coisa. Falta o personagem principal se mexer. É como a Vênus de Milo, aquela escultura grega antiga, magistral, no formato da deusa do amor, em exposição no Museu do Louvre, em Paris, que foi encontrada sem os braços. Com a diferença de que o escultor fizera os braços da peça dele, que se quebrariam com o passar tempo. Já o roteirista de “Aos Teus Olhos” não conseguiu fazer os braços, as ramificações de atitude e subjetividade de seu personagem principal. Serviço Filme: “Aos Teus Olhos” (90') Mostra: O Amor, a Morte e as Paixões Local: Cine Lumière Bougainville Ingresso: R$ 15,00 Sessão 12/02/18 - Segunda-feira Sala 5 – às 17:15

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