Eduardo Barbosa foi escolhido de forma aleatória por ter sido o primeiro agente a deixar o plantão no dia do crime

Pedro Henrique e Anderson Diogo da Silva, detentos da unidade prisional de Anápolis que encomendaram a morte do vigilante | Foto: Divulgação
A primeira fase da Operação Manchester, comandada pelo delegado Valdemir Pereira da Silva, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais, concluiu que a ordem para matar o vigilante prisional, Eduardo Barbosa dos Santos, de 34 anos, no dia 2 de janeiro, partiu de dentro do presídio de Anápolis.
De acordo com a Polícia Civil, a morte foi encomendada como forma de retaliação a rigidez ma administração prisional, com apreensão de drogas, bebidas e celulares realizada no dia 29 de dezembro de 2017.
Ainda segundo a PC, Eduardo foi escolhido de forma aleatória. Morreu porque foi o primeiro a sair do plantão naquele dia.
Pedro Henrique, conhecido como Pedrinho e Anderson, detentos da unidade prisional de Anápolis, planejaram a morte. Para a execução do crime, eles contrataram Bruno César de Oliveira, vulgo “Gueroba” e Wellington dos Santos Fernandes Miranda, o “Satanás”, por R$ 20 mil.

Bruno César e Wellington dos Santos, autores da execução do vigilante Eduardo Barbosa | Foto: Divulgação
No dia do crime, Bruno e Wellington (foto ao lado) montaram “campana” nas proximidades do presídio e assim que viram o vigilante Eduardo Barbosa saindo do plantão, seguiram o veículo dele. O crime aconteceu quando a vítima chegava em casa. Eduardo foi assassinado com 24 disparos de uma pistola calibre 9mm.
Após o crime, uma foto de Bruno César começou a circular nas redes sociais como suspeito da morte do vigilante. Para promover uma “queima de arquivo”, Pedrinho, de dentro do presídio, ordenou que Wellington matasse o parceiro no crime.
Bruno morreu no dia 5 de janeiro. Além de Wellington, o crime contou com a ajuda de Islouvich Richars Salles e Clayton Silva, que continua foragido.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o objetivo dos detentos era de matar dois policiais militares em uma viatura. Um ordem chegou a sair de dentro do presídio, mas o crime não teria sido consumado por falta de oportunidade.
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