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Kajuru diz que é candidato a senador mas decisão só sai no fim de julho

 O vereador afirma que Jorcelino Braga quer vê-lo disputando mandato de deputado federal

Santana Pires volta ao Patriota mas se recusa a guardar as armas

[caption id="attachment_114764" align="alignleft" width="329"] Foto: Reprodução/Twitter[/caption]

Ninguém entendeu. Santana Pires era o deus do Patriota. De repente, virou demônio e acabou expulso. Mas, de repente de novo, foi reincorporado ao partido e, sim, se tornou anjo.

O novo acordo, que trouxe o filho pródigo para casa — o poeta Mario Quintana escreveu que “o bom filho a casa entorna” —, foi selado na Churrascaria Los Pampas, na Avenida Araguaia, no Centro de Goiânia.

Qual o motivo do acordo? Não se sabe. O que se comenta, e pode ser fake news, é que Santana Pires saberia muito sobre possíveis “podres” do Patriota em Goiás.

A turma que comanda o Patriota lamenta a artilharia pesada de Santana Pires, que continua lançando mísseis na direção de Adilson Barroso, presidente nacional do partido, e Chico Leite, empresário que é candidato a deputado federal.

“Santana Pires é o nosso Kim Jong-un”, brinca um líder do Patriota. “Ele vai se acalmar.”

Lição de 98 é que liderança na pré-campanha pode não resultar em vitória nas urnas

Candidaturas competitivas seguem um padrão estrutural, mas isso não significa que uma eleição pode ser decidida previamente; ninguém ganha ou perde com antecedência

Líder nas pesquisas, Caiado representa “renovação” segundo apoiadores

Aliados veem no senador democrata a possibilidade de vitória da oposição e MDB enfrenta divisão entre caiadistas e vilelistas

Não convidem Lêda Borges e Diego Sorgatto para comer picanha

Um deles pode sair com o cabelo igual ao do último dos moicanos

Eleição não vai mudar o Brasil

Velhacos políticos como José Sarney, Lula da Silva, Romero Jucá, Renan Calheiros, Valdemar da Costa Neto, entre muitos outros, continuarão dando as cartas

Vilmar Rocha passa comando político do PSD para Thiago Peixoto

É provável que o presidente do PSD não dispute nenhum cargo em 2018

Prefeito diz que Wilder Morais está se tornando um office-boy de luxo de Ronaldo Caiado

[caption id="attachment_125775" align="alignright" width="620"] Divulgação[/caption] De um prefeito que já apoiou a reeleição do senador Wilder Morais: “É uma pena que Wilder esteja se tornando importante para Ronaldo Caiado [pré-candidato a governador pelo DEM] unicamente por emprestar seu avião, seu helicóptero para a pré-campanha do democrata e sua bela casa para reuniões. Ele virou um serviçal, até um office-boy de luxo de Caiado”.

José Eliton é a renovação diante de Caiado e Daniel

Ao contrário dos dois principais adversários, governador tucano não vem de estirpe oligárquica nem “herdou” influência política do pai famoso que ocupou todos os cargos eletivos no Estado [caption id="attachment_128269" align="aligncenter" width="620"] Governador José Eliton cumprimenta beneficiários de programas governamentais: experiência em dois mandatos como vice e em pastas importantes na máquina administrativa[/caption] O eleitor busca renovação. É esse o mantra que ecoa na realidade política, pelo menos na opinião de certos analistas. Nesse sentido, muitos têm a perspectiva de que nomes novos, sem o clássico perfil de políticos profissionais, vão ter a preferência do eleitorado nas eleições de outubro, seja no pleito à Presidência da República, seja nos Estados. Essa tese ganhou força nas eleições municipais de 2016, com a vitória do tucano João Doria para a Prefeitura de São Paulo. Doria, que nunca disputara eleição, saiu bem atrás no início da campanha e venceu, num inédito primeiro turno, o então prefeito Fernando Haddad (PT), que dispunha da máquina administrativa. Também a vitória de Emmanuel Macron, na França, meio que consagrou a tese da renovação. O fato é que nome novo, só por ser novo, não garante vitória. Se não mostrar propostas factíveis que sinalizem soluções para os problemas das pessoas, o candidato que se apresente como renovação, só por ser novo na política, não terá maiores chances de sucesso. No processo sucessório em Goiás, são três os candidatos que têm, em maior ou menor grau, estrutura partidária, possibilidades de angariar apoios e formar alianças, além de recursos financeiros, entre outros requisitos necessários, para tornar suas candidaturas competitivas de fato. São eles Daniel Vilela, do MDB, José Eliton, do PSDB, e Ronaldo Caiado, do DEM. Esses três são detentores de cargos públicos eletivos — Daniel, deputado federal; Eliton, governador; e Caiado, senador —, o que de cara já lhes dá projeção natural na imprensa e nas entidades organizadas, o que ajuda muito. Sem essas vantagens “naturais”, digamos, vêm correndo por fora os professores Kátia Maria, do PT, e Weslei Garcia, do PSol. Na análise a seguir, fechamos o foco nos três nomes competitivos, com a indagação: Quem efetivamente representa a renovação? Caiado vem de oligarquia Começando por Ronaldo Caiado, está claro que o senador nunca foi renovação nem quando tinha idade em que isso poderia ser levado em consideração. Aos 30 e poucos anos, Caiado fundou a União Democrática Ruralista (UDR), que muitos classificam como das coisas mais reacionárias já criadas no Brasil. A UDR se caracteriza pela radicalização patronal rural conservadora, contrária à reforma agrária. Caiado ter sido um dos próceres da UDR é até mais natural para quem descende de um ramo familiar oligárquico que comandou o Estado com mãos de ferro desde o século XIX e parte do século XX, primeiro como aliado do clã Bulhões e depois com força própria. O hoje senador entrou na política justamente pela via UDR. Foi candidato à Presidência da República em 1989, quando obteve pífios 0,6% dos votos. Em 1994, já na condição de deputado federal, candidatou-se a governador de Goiás. Começou a campanha na liderança, mas nem ao menos passou ao segundo turno, negando-se então a apoiar Lúcia Vânia, o que possibilitou a vitória de Maguito Vilela. De lá para cá, o líder ruralista se elegeu para vários mandatos de deputado federal e o atual, de senador. É legítima a ambição de Ronal­do Caiado ser candidato ao governo de Goiás, mas o eleitor goiano sabe que se o senador for eleito, é muito difícil que ele apresenta algo que se possa chamar minimamente de renovação, porque Caiado, definitivamente, não tem nada de novo. Daniel é “herdeiro” Daniel Vilela tem apenas 34 anos, mas um currículo político considerável. Exerceu mandatos de vereador por Goiânia, de deputado estadual e o atual, de deputado federal. É, inegavelmente, um dos políticos mais promissores de Goiás. Quer ser governador, com toda a legitimidade, mesmo porque seu partido tem estrutura em todo o Estado, embora a sigla não esteja fechada com ele — prefeitos de cidades importantes estão aliados a Ronaldo Caiado. Mas, Daniel é renovação? A rigor a resposta é não, justamente pelo currículo. Não dá para considerar renovação alguém que já está no terceiro mandato eletivo. Além disso, à semelhança de Caiado, que descende de um ramo oligárquico, Daniel Vilela é um herdeiro político com todas as letras. É herdeiro de seu pai, Maguito Vilela, um egresso da Arena [Aliança Renovadora Nacional, o partido dos militares no período da ditadura], homem que exerceu todos os cargos eletivos em Goiás, desde vereador (em Jataí), a deputado estadual, deputado federal, governador e senador. Daniel Vilela tem sim valor individual e méritos próprios na construção de seu carreira política. Isso é inegável. Mas quem em sã consciência irá dizer que ele não se aproveitou do espólio político que o pai lhe passou em vida. Não à toa, Maguito insiste em dizer que agora “é a vez do meu filho”. A frase denota uma “passagem de bastão”. E isso, convenhamos, não é renovação. Eliton começou em 2010 Finalmente, José Eliton. Seria ele renovação? Sim, na comparação com seus dois principais adversários, não há dúvida. O tucano começou na política em 2010, estreando justamente como indicado do DEM para a vice de Marconi Perillo, no amplo arco de aliança formado naquela eleição. Eliton ombreou com a base aliada e o tucano-mor no enfrentamento às máquinas da Prefeitura de Goi­ânia, que estava com o PT de Paulo Gar­cia aliado a Iris Rezende (PMDB), do governo estadual, então nas mãos do pepista Alcides Rodri­gues aliado a Vanderlan Cardoso (PR), e federal, que estava com o PT de Lula da Silva, também aliado a Iris. Repetindo, José Eliton não tinha atuação partidária até então. Com a coligação de Marconi vencedora, o vice aprendeu fazendo. Na reeleição de Marconi, em 2014, Eliton foi novamente vice. Com a vitória da base aliada, o vice assumiu outras funções no governo, em secretarias importantes, como a de Desenvolvi­mento e a de Segurança Pública. Ele também comandou a Celg, promovendo uma recuperação financeira e administrativa da empresa. Portanto, José Eliton não descende de nenhum ramo oligárquico, como é o caso do líder ruralista Ronaldo Caiado. E diferentemente do emedebista Daniel Vilela, Eliton não herdou espólio político da família, mesmo considerando que seu pai, Dr. Eltin, tenha sido prefeito de Posse nos idos da década de 1980. A vocação política de José Eliton Júnior foi despertada ainda na juventude. Formou-se em Direito, tornando um dos grandes especialistas brasileiros em Direito Eleitoral. Fez parte da Comissão de Juristas do Senado Federal na elaboração do anteprojeto de reformulação do Código Eleitoral Brasileiro e escreveu o livro “Legislação Eleitoral - Eleições 2008”. Também foi tesoureiro do Instituto Goiano de Direito Eleitoral (IGDEL) e membro da Comissão de Direito Político e Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Goiás. Se entre os três principais pré-candidato ao governo de Goiás em 2018 há alguém que ser classificado como renovação, certamente esse alguém é José Eliton de Figuerêdo Júnior.

Adib Elias diz que grupo comprou vaga no TCE para Naphtali Alves

É estranho que Ministério Público e Assembleia Legislativa não tenham se manifestado a respeito da denúncia

Posicionada e sem desgaste, a petista Kátia Maria empolga parte do eleitorado

Articulada, a pré-candidata do PT a governadora aparece relativamente bem nas pesquisas

Sandes Júnior diz que Marconi Perillo é o maior conselheiro político de Goiás

Retorno do tucano movimenta a política local — das hostes governistas até as oposições

Presos vão ajudar no combate às queimadas

Na segunda-feira, 11, a Se­cre­taria de Estado da Cidadania e Jus­tiça (Seciju), a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Re­cur­sos Hídricos (Semarh) e a Co­or­de­nadoria Estadual de Proteção e De­fesa Civil assinaram um A­cordo de Cooperação Técni­ca para im­plementação do projeto Salvan­do Vidas. A partir do acordo, os internos do regime aberto e egressos do sistema prisional e penitenciário terão mais uma oportunidade de reintegração social. Por meio de capacitação, formação e atuação, os reeducandos vão trabalhar no combate às queimadas no Tocantins. O projeto objetiva a criação, o treinamento, a estruturação e a operacionalização de Brigada de Incêndio composto por egressos do sistema penitenciário do Tocantins, pessoas privadas de liberdade que cumprem pena em regime aberto e cumpridores de medidas alternativas, com exceção do monitoramento eletrônico. A princípio, serão selecionados 50 participantes para a formação de brigadista. O subsecretário da Seciju, Geraldo Cabral, enfatizou a relevância social da medida. “O projeto vai oportunizar e facilitar a reinserção social dos reeducandos, possibilitando uma nova realidade, outros caminhos. É um projeto de muita grandeza social e, trabalhando juntos, vamos conseguir mudar essa realidade.” O subsecretário da Semarh, Rubens Brito, destacou que o trabalho desenvolvido pelo projeto é uma força-tarefa. “Que juntemos nossas armas para acabar com os focos de incêndio e de queimadas, aproveitando a mão de obra daqueles que precisam ser incluídos e precisam de incentivo para voltar à sociedade”, argumentou. Na assinatura do termo, foram apresentadas diversas ações em torno do combate às queimadas. A Secretaria de Estado da Comu­nicação Social desenvolverá campanha publicitária voltada para prevenção e conscientização da sociedade em geral. Já a Semarh também apresentou uma nova aquisição do governo do Tocantins, um Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) para auxiliar no combate e controle do período de queimadas, mais intenso entre os meses de agosto e outubro.

Com fim do foro privilegiado, processos contra Miranda e Amastha retornam ao Estado

Os processos contra Marcelo Miranda (MDB) e Carlos Amastha (PSB) que estavam em instâncias superiores da Justiça Federal foram remetidos de volta para o To­cantins. Entre os inquéritos estão as investigações da Polícia Federal nas operações Reis do Gado, Pontes de Papel e No­sotros. A devolução se deu porque os políticos perderam o foro privilegiado. Segundo os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ex-governador não tem mais foro privilegiado porque teve o mandato de governador cassado pela Justiça Eleitoral, e no caso do ex-prefeito, o motivo foi a renúncia dele ao cargo de prefeito para concorrer às eleições ao governo. Na Operação Reis do Gado, o ministro Mauro Campbell mencionou que o Ministério Público Federal aponta a possível prática de lavagem de dinheiro por meio de transações imobiliárias fraudulentas e manobras fiscais para dar aparência aos negócios ilícitos. O caso será remetido à 4ª Vara da Justiça Federal do Tocantins. Já no inquérito da Operação Pontes de Papel são investigados contratos de pontes que custaram mais de R$ 1 bilhão. A suspeita é de que houve superfaturamento. O STJ ainda decidiu sobre uma terceira ação penal que envolve Marcelo Miranda. Neste caso, o político responde por suposta prática dos crimes de dispensa ilegal de licitação e apropriação indevida de dinheiro público, entre os anos de 2003 e 2004. Os crimes teriam ocorrido a partir da contratação de uma organização para fazer a gestão da saúde no Estado. Quanto a Amastha, o inquérito da Polícia Federal trata da Operação Nosotros, na qual o ex-prefeito foi indiciado por corrupção ativa, passiva e associação criminosa num suposto esquema que teria como objetivo lucrar de forma ilegal com a implantação do sistema de Bus Rapid Transit (BRT) de Palmas.

Ponte Alta do Bom Jesus terá matadouro e frigorífico

O prefeito de Ponte Alta do Bom Jesus, Yaporan Milhomem (PV), assinou, juntamente com o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Thiago Dourado, a ordem de serviço para o início das obras do matadouro e frigorífico do município, em solenidade na semana passada, na área onde será construído o complexo. Com capacidade para abater de 50 a 100 cabeças de gado por dia, o complexo atuará também no abate de caprinos e ovinos, e será referência para a região sudeste do Tocantins. O prefeito destacou a importância do futuro estabelecimento para o município. “Ponte Alta do Bom Jesus terá com a implementação desse complexo uma evolução muito grande em termos econômicos e sociais. População e pro­du­tores locais e da região se­rão fortalecidos com o projeto”, destacou Yaporan, ao frisar que a prefeitura atuou na doação e liberação do terreno onde será instalado o frigorifico. Segundo a diretora de políticas para pecuária do governo do Estado, Erica Jardim, não basta construir, colocar os equipamentos e passar para um gestor privado que dê conta de fazê-lo funcionar. Para tanto, se faz necessário que sejam seguidas as políticas públicas propostas pela secretaria da agricultura do Estado. “Precisa antes de tudo, que o gado seja bom. Com a previsão do número de abate de 50 cabeças/dia é necessário ter cerca de 20 mil matrizes de qualidade por ano, e touros (pela monta natural) ou inseminação artificial de boa qualidade”, explicou. O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária falou da estatística do abate de bovinos no Estado. “Para se ter uma ideia, o ano passado o Estado abateu 1 milhão e 24 mil cabeças de gado. Desse total 235 mil ficaram para ser consumidas aqui; mais de 700 mil foram para fora do Estado e do Brasil”, informou. Este é o primeiro de um total de oitos projetos destinados para o Tocantins. Os demais municípios a serem beneficiados são Ananás, Araguanã, Arapoema, Barrolândia, Campos Lindos, Novo Acordo e Wanderlândia. A previsão de conclusão da obra em Ponte Alta do Bom Jesus é de 300 dias, contados a partir da data de assinatura da ordem de serviço.