Opção cultural

Filme japonês que narra o drama de um homem separado que não quer perder o filho, mas não sabe agir com a devida preocupação com o futuro do garoto, discute questões como liberdade de ser e posicionamento ético no mundo

Escritor italiano tem a nos ensinar mais do que o mantra repetido na internet, que nasceu de um momento de distração de sua parte: “As mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis”

Anthony Blunt é o personagem desta sequência de textos sobre os agentes duplos mais famosos da Segunda Guerra Mundial, infiltrados nas fileiras mais importantes da Grã-Bretanha e nos quadros da URSS
[caption id="attachment_120220" align="alignnone" width="620"] Sir Anthony Blunt (1907-1983): Do nada, aparece nas fileiras da NKVD (posterior KGB). Tinha visitado a URSS, no quadro das suas funções como professor em Cambridge, em 1933[/caption]
FRANK WAN
Especial para o Jornal Opção
No dia 15 de novembro de 1979, Margaret Thacther – conhecida por muitos no mundo inteiro como Dama de Ferro, e particularmente na Inglaterra, na época, como Bruxa (Witch) – fez o que nunca fora visto na história política moderna: abriu o discurso na House of Commons denunciando Sir Anthony Blunt, ou, como ela o chamou, “professor Blunt”, como “suspeito de ser um espião soviético”. Depois prosseguiu, no discurso de dia 21 de novembro, fazendo a cronologia “detalhada” da suspeita até a confissão.
Todos os políticos escolhem o momento certo. Thatcher sabia do diagnóstico de câncer terminal de Anthony Blunt e sabia perfeitamente o seu estado de debilidade física. Se é difícil perceber o que leva Thatcher a este ato tão perigoso – denunciar espiões das suas próprias fileiras expõe muita informação e pessoas –, não restam dúvidas, por outro lado, da extrema covardia do momento escolhido.
Blunt era extremamente poderoso e influente. Se Thatcher o enfrentasse antes, poderia colocar carreira política em risco. Ela sabia isso. Ninguém ensina tática a este gênero de políticos de qualquer quadrante.
Da vingança pessoal de todo um conjunto vasto de pessoas, normalmente constituído por ignorantes que dominam a elite inglesa e que, obviamente, eram intelectualmente muito inferiores aos “Cinco Magníficos”, sendo, por isso, muitas vezes humilhados por estes, até o desejo de Thatcher de se afirmar e estabelecer uma nova era em que os políticos dominam sobre as máquinas burocráticas, todas as teses foram aventadas.
Blunt era da família de Isabel Bowes-Lyon, mais tarde conhecida como a Rainha-Mãe. Entrou no Trinitiy College, em Cambridge, no curso de Matemática, mudando depois para o curso de Línguas Modernas. Veio mesmo a ser professor de Língua Francesa em Cambridge. Os seus trabalhos finais do curso versavam sobre a História da Arte em França, no quadro deste trabalho viaja com frequência pela Europa.
Desdenhado pela história
Por esta época, é formado o “Cambridge Apostles” (Apóstolos de Cambridge) – grupo de intelectuais que se constituíram como uma associação, tendo alguns membros, mais tarde, conquistado lugares de relevo na vida e sociedade inglesas. Tomou o seu nome pelo fato de serem doze os membros fundadores. Tal como Guy Burgess, Blunt era reconhecidamente homossexual. Aliás, quase todos os membros da associação, também conhecida como “Conversazione Society”, eram conhecidos por serem marxistas e homossexuais.
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Victor Rothschild (1910-1990): Membro proeminente da famosa família Rothschild, teve papel muito mais importante do que o que a história lhe reservou[/caption]
Um dos membros da associação era Victor Rothschild (Nathanail Mayer Victor Rothschild), membro proeminente da famosa família Rothschild, que tem um papel muito mais importante em todos os acontecimentos do que a história e os historiadores lhe reservaram. No fundo – e infelizmente devo confessar que este assunto é demasiado vasto e exorbita minhas competências –, é ele o personagem chave que permite que os “Cinco Magníficos” tenham feito o que fizeram.
Do nada, Blunt aparece nas fileiras da NKVD (posterior KGB). Tinha visitado a URSS, no quadro das suas funções como professor em Cambridge, em 1933. E tudo indica que em 1934 já trabalhasse para os russos. Na conferência pública pós-denúncia, Blunt declarou que foi Guy Burgess que o “converteu” (sic) ao marxismo e o seduziu para trabalhar para os russos - essa pode simplesmente ser a versão que mais lhe convinha dar na altura.
Ainda permaneceu em Cambridge, e muitos deduzem que ficou por ali como “detector de talentos” e agente recrutador. Carter Miranda, a autora do “Anthony Blunt: His Lives” (“As Vidas de Anthony Blunt”), afirma que foi ele que recrutou Guy Burgess, Kim Philby, Donald Maclean, John Cairncross e mesmo Michael Straight.
Pode ser que Miranda queira engrandecer o seu retratado para dar peso à sua obra. Todos os dados permanecem discutíveis. Cada um dos visados foi dando versões diferentes dos acontecimentos, conforme o aperto em que estava na altura. Por outro lado, a lista dos espiões pode exorbitar em muito a dos “Cinco”.
Medindo palavras
Quando Blunt foi interrogado, já pelos anos de 1964, prestou declarações a troco de imunidade e algumas outras prebendas. Portanto, nestas circunstâncias, saberia muito bem medir o que lhe era melhor afirmar. Blunt mentiu sempre. Tudo o que admitiu, fê-lo depois de ter sido confrontado com dados inegáveis. De sua própria iniciativa, nunca forneceu qualquer dado novo que acrescentasse alguma coisa ao já sabido.
Talvez até tenha admitido, perante a necessidade, coisas falsas – por algum motivo que ninguém entende quiseram fazer este processo com estes contornos e Blunt limitou-se a dançar conforme a música.
O livro de Andrew Boyle, “Climate of Treason” (“Ambiente de Traição”) praticamente retrata Anthony Blunt. O personagem “Maurice” tinha demasiadas semelhanças com Blunt, e alguns factos eram apresentados de forma evidente. Blunt tentou evitar a publicação do livro, e esse ato desesperado acabou por denunciá-lo.
Toda a história da tentativa de impedir a publicação é contada por uma revista satírica, a “Private Eye”, que, na época, fazia um pouco o papel da publicação francesa “Le Canard Enchaîné”. Ia escrevendo com graça e humor despudorado, mas, no meio, fatos graves iam sendo apresentados.
Blunt alistou-se no exército inglês em 1939, entre diversas coisas, esteve no teatro de guerra em França já na recolha de informações. É já neste ano que aparece no MI5. Tal como John Cairncross, que estava no MI6, passa os anos seguintes a passar informações para os russos. Blunt nas declarações que prestou admitiu ter sido ele a recrutar John Cairncross.
Blunt, no fim da guerra, tem a patente de major. Já na parte final da guerra, quando alemães e ingleses começam a perceber que havia muitos sinais que a Alemanha seria derrotada, muita gente começou a “precaver-se” para o pós-guerra. Não é por acaso, por exemplo, que os hospitais e repartições públicas alemãs receberam ordens para queimar todos os documentos, sabiam perfeitamente qual o resultado moral e consequências das suas ações não estavam “apenas a seguir ordens”, tinham perfeita noção do que faziam.
Cartas comprometedoras
Muita gente no mundo devia muitos favores, de muita ordem, a Anthony Blunt. É impossível fazer uma lista detalhada de cumplicidades, conluios e segredos graves que rodeavam este homem. É atribuída a Blunt uma missão grave e extremamente delicada: parte para a Alemanha, concretamente para o Castelo de Friedrichshof (Schloss Friedrichshof) a fim de resgatar umas estranhas e comprometedoras cartas entre Adolf Hitler e o Duque de Windsor (Eduardo VIII), conhecido por ser germanófilo, de ascendência alemã e simpatizante do nazismo.
Diz-se que as cartas estão nos Royal Archives – penso que terão restado apenas as menos comprometedoras. Esta viagem tem mais finalidades, mas ainda não chegou o momento de as revelar. Existem dados muito concretos e registos iniludíveis recolhidos por algumas pessoas e que estão guardados.
Depois do discurso de Margaret Thatcher, a vida de Blunt foi examinada até ao limite. Muita coisa foi dita e, como sempre nestas circunstâncias, muita foi inventada, até porque é difícil apurar fatos em matérias deste tipo. Passou os últimos anos da vida sob esta estrela negra. Retiraram-lhe todos os títulos e todos os cargos. Procuraram humilhá-lo até os limites do impensável.
Qual foi o papel real de Victor Rothschild e, por extensão, da família Rothschild nesta quase impossibilidade? O que foi realmente Blunt fazer ao castelo de Friedrichshof? Que traços da relação entre a Família Real Inglesa e Adolf Hitler foi Blunt apagar? Que favores tão grandes deviam todos a Blunt? E por que é que Margaret Thatcher arriscou toda a segurança nacional e iniciou seu mandato com um ataque brutal e nunca visto a um mero especialista em História da Arte?
Frank Wan vive em Portugal. É ensaísta, poeta, tradutor e professor

Auge desta produção aconteceu nos anos 30 e sua apreciação veio nos 50, mas parece ter sido excluída do radar da crítica – principalmente da Academia

De Portland, Oregon (EUA), o quarteto roqueiro desembarca na tarde de hoje na capital goiana para dar início às apresentações que fará no País; o Diablo Pub abre às 21 horas

Além de outras novidades, cantora e violonista paulista traz a Goiânia, pela primeira vez, músicas de seu álbum mais recente, “Singular”
[caption id="attachment_119906" align="alignnone" width="620"] Badi Assad: Em 26 anos de carreira, cantora surpreende pela sonoridade diferenciada e pelos variados efeitos vocais que explora | Foto: Divulgação[/caption]
Badi Assad, reconhecida internacionalmente como cantora e violonista, vai se apresentar em Goiânia no dia 25 de março, no Teatro do Espaço Sonhus, do Colégio Lyceu, no centro da capital. Ela encerrará o Festival Juriti.
O show terá entrada gratuita, e quem comparecer vai ter a oportunidade de ver um repertório variado que inclui músicas de seu último álbum, “Singular”, junto com uma retrospectiva da carreira da cantora, além de outras novidades do novo show que vai estrear em breve.
Em vias de lançar seu primeiro livro, "Volta ao Mundo em 80 Artistas", Badi apresentará uma pequena prévia da nova turnê baseada nele. O livro tem previsão de lançamento para abril e trará 80 crônicas sobre artistas da música, de cada canto do mundo, que marcaram e influenciaram sua vida e sua trajetória profissional.
Em seus 26 anos de carreira, Badi cativou o cenário internacional. Cantora, compositora e violonista virtuosa, surpreende pela sonoridade diferenciada e pelos variados efeitos vocais que explora. Atualmente, ela divide sua agenda entre compromissos no Brasil e no exterior, participando de iniciativas humanitárias relacionadas à música, como o projeto internacional “Saffron Caravan - The Genesis World Music”, entre outros.
Serviço
Evento: Show com Badi Assad
Onde: Teatro do Espaço Sonhus do Lyceu de Goiânia
Quando: 25 de março (domingo), às 21 horas
Entrada: Gratuita
Endereço: Rua 21, N. 10, Centro

Winston Churchill, o homem mais importante do século 20, ajudou o mundo a ser o que é, ao criar estratégias de combate contra as forças nazistas; o filme “O Destino de uma Nação” mostra isso muito bem

Prestes a fazer 21 anos, a garota paquistanesa que aos 15 sofreu um atentado executado pelo Taleban tem um ativismo destemido; seu discurso encanta pela vontade que transmite de querer ajudar a mudar o mundo, sobretudo o islâmico

Em “Pra Machucar Meu Coração”, autor impõe-se por uma concisão que chega à mudez, dando uma demonstração inequívoca do vigor de sua poesia, conduzindo-se sempre de modo harmonioso neste ofício

Uma palavra, cavada até seus registros fósseis, pode se desdobrar em imagens magníficas para a compreensão da história do pensamento e das artes, e os achados muitas vezes dão ao leitor um conhecimento novo sobre a realidade

Na página branca surge o nome deste pernambucano que me vem à memória todas as vezes em que muitos torcem o nariz quando digo gostar de teatro e da língua francesa

O evento, que tem no cerne de sua preocupação aproximar cada vez mais a arte da sociedade, traz como tema “Viver com Arte: A Beleza como Expressão da Vida”
[caption id="attachment_119429" align="alignnone" width="620"] Ocorrendo em Goiânia e Aparecida de Goiânia, evento é uma iniciativa da Nova Acrópole, organização Internacional de caráter filosófico, cultural e social, sem fins lucrativos[/caption]
Está sendo realizada até sábado a “Semana da Arte”, da Nova Acrópole, em todas as cidades onde a instituição possui sede, inclusive Goiânia. Com entrada gratuita, o evento ocorre em várias localidades da capital: no auditório da PUC, Área 4, na Praça Universitária; e nas unidades da Nova Acrópole Universitário, Jardim América e Aparecida de Goiânia.
“A programação foi elaborada a partir de assuntos de grande interesse do público apreciador das diversas formas de expressão filosófica e artística, como dança, poesia, música e pintura”, diz Alice Amaral e Souza, diretora da Nova Acrópole – Filial Goiânia.
O tema deste ano é “Viver com Arte: A Beleza como Expressão da Vida”, oferecendo saraus, workshops e apresentações artísticas. Segundo Alice, o evento tem no cerne de sua preocupação aproximar cada vez mais a arte da sociedade.
“Se compararmos as cidades de 80 anos atrás às de hoje em dia, vemos que a arte era mais presente no cotidiano das diversas gerações, famílias e comunidades. As pessoas escreviam cartas, poemas, compunham músicas, cantavam juntas, declamavam e recitavam textos, havia serenatas e bailes”, comenta Alice.
“As cidades antigas tinham coretos, anfiteatros, praças decoradas com jardins, fontes, belas estátuas, uma arquitetura que enfatizava ambientes para a convivência e a contemplação da vida e da natureza. Tinha-se mais arte no cotidiano”, observa a diretora. A expectativa é de que cerca de 600 pessoas passem por cada unidade onde ocorre o evento passem.
Serviço
Evento: Semana da Arte 2018
Realizador: Nova Acrópole (Goiânia e Aparecida de Goiânia)
Onde: Auditório da PUC, Área 4, na Praça Universitária; e unidades da Nova Acrópole Universitário, Jardim América e Aparecida de Goiânia.
Quando: De 12 a 17 de março
Quanto: Entrada gratuita

Evento conta com a apresentação de espetáculos com grupos de Anápolis, Goiânia, Brasília e São Paulo, além de seminários e oficinas, tudo gratuito
[caption id="attachment_119341" align="alignnone" width="620"] Os palhaços Capivara e Fiofó, da Cia Pé de Cana, viajam o Brasil numa Kombi montando um pequeno picadeiro; apresentarão o espetáculo “Circo de Doisdo”, no domingo, às 17h, no Parque Ipiranga | Foto: Ricardo Avellar[/caption]
Com fomento do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás, os grupos Anthropos Cia de Teatro e Oliveira e Santos Caetano realizam a 3ª edição do “Razões para Sonhar – Festival de Teatro para Infância e Juventude”, que já está ocorrendo em Anápolis. Vai até 28 de abril.
A programação completa contará com a apresentação de espetáculos com grupos de Anápolis, Goiânia, Brasília e São Paulo, além de seminários e oficinas, tudo gratuito.
O evento tem como interesse principal estimular o apreço pela cultura no público infanto-juvenil. “Muito além de ser uma mostra de teatro, o ‘Razões para Sonhar’ tem como objetivo refletir sobre a importância da educação do sensível para crianças, adolescentes e jovens como possibilidade para o reencantamento do mundo”, diz Constantino Isidoro, organizador do festival.
Segundo Isidoro, a partir de sexta-feira, cinco espetáculos serão realizados gratuitamente e abertos ao público. Na sexta, os grupos Corpo Composto, Solo de Dança e Cia Mega Break Crew vão apresentar dois espetáculos no Teatro IFG: “AdoleSendo”, às 14h; e “Concreto”, às 15h.
No sábado, o festival receberá o grupo La Casa Incierta (DF), com o espetáculo “Café Frágil”, destinado a bebês, em dois horários no Teatro Municipal de Anápolis, às 10h e 16h. O Anashopping também será palco de espetáculos, com quatro apresentações de “Azulindo no Teatro de Bonecos Serafín”, da Cia Serafín Teatro, às 13h, 14h, 15h e 16h.
Para encerrar a programação artística, no domingo, às 17h, no Parque Ipiranga, a Cia Pé de Cana, de Iracemápolis (SP), vai apresentar o espetáculo “Circo de Doisdo”, conduzido pelos palhaços Capivara e Fiofó. Eles viajam o Brasil a bordo de uma Kombi montando um pequeno picadeiro de circo por onde passam. Malabarismo, acrobacias e improvisos prometem levar muita diversão ao público.
Serviço
O quê: 3º Razões para Sonhar – Festival de teatro para Infância e Juventude
Quando: Até 29/04
Onde: Anápolis (em várias localidades)
Quanto: Gratuito
Seminários de Artes para Infância e Juventude
Evento: Palco da Informação - Qualidade em arte para infância e juventude – que bicho é esse?
Conferencista: Sandro di Lima
Mediadora: Elza Gabriela
Data: 17/03
Local: Park Imperial Hotel – Rua Oscar Monh, nº 250, Bairro Jundiaí, Anápolis (GO)
Horário: 9h
Inscrições: Até 14/03 (acesse o formulário aqui)
Evento: Palco da Resistência - Mediação Cultural para as artes da cena – experiências contemporâneas de formação de plateia
Conferencista: Glauber Coradesqui
Mediador: Constantino Isidoro
Local: Park Imperial Hotel – Rua Oscar Monh, nº 250, Bairro Jundiaí, Anápolis (GO)
Data: 17/03
Horário: 14 horas
Inscrições: Até 14/03 (acesse o formulário aqui)
Cursos de qualificação técnica
Curso: Direção Teatral para a Infância e Juventude
Local: SESC
Dias: 17/03, 24/03, 07/04, 14/04 E 28/04 (sempre aos Sábados)
Horário: 9h às 18h
Inscrições: Até 14/03 (acesse o formulário aqui)
Cursos: Capacitação para Educadores e Mediação Cultural para as Artes da Cena
Local: A confirmar
Data: 17/03, 24/03, 07/04, 14/04 E 28/04 (aos Sábados)
Horário: 9h às 18h
Inscrições: Até dia 14/03 (acesse o formulário aqui)

Hollywood pode achar que suas produções serão sempre melhores do que as dos estrangeiros, ao se basearem na mesma fonte, mas os filmes que saíram do livro de Stieg Larsson, publicados há dez anos, são equivalentes, e a versão sueca por vezes é melhor

Além de analisar com fineza os mitos e mostrar como se atualizam na literatura moderna e contemporânea, Vera Tietzmann oferece em seu no livro uma biblioteca de referências, principalmente da rica produção brasileira