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Marta Suplicy e Lúcia Vânia devem se filiar ao PSB

Senadora paulista anunciou na noite de sexta (21/3) que vai deixar o PT pelo PSB. Já a tucana ainda não se pronunciou, mas tudo indica que seu caminho será o mesmo

Juiz manda soltar três presos na décima fase da Lava Jato

Serão soltos Lucélio Goes, acusado de ser um dos operadores do esquema de desvios da Petrobras, Dario Teixeira Alves Junior e Sonia Mariza Branco, apontados como responsáveis por parte dos pagamentos de propina na estatal

Apesar do empenho em recuperar a imagem, a presidente não teve sorte durante a semana

Dilma começou a penar no domingo com os protestos e continuou a sofrer até sexta, quando o MPF abafou o pacote contra corrupção

A perda de prestígio presidencial chegou aos mais pobres e incluiu o Norte e o Nordeste

A rejeição ao governo Dilma subiu de 24% no começo de fevereiro para 62% no início da semana passada. A aprovação como ótimo ou bom desceu de 24% para aa metade, 13 pontos no mesmo período. Desde o governo Collor, nenhum presidente foi tão impopular. Ao ser afastado do Planalto, Collor tinha 68% de rejeição. A taxa mais alta de rejeição a Dilma ocorreu no Centro-Oeste, com 75% – antes da visita da presidente a Goiânia na quinta-feira. A seguir, o Sudeste, com 66%. A maior taxa de aprovação pertence ao Norte, com 21% — contra 51 de rejeição. A seguir vem o Nor­deste, onde 16% aprovam contra a maioria de 55%  que rejeitam. Entre as pessoas com renda até dois salários mínimos, a rejeição é de 60%, quatro vezes superior aos 15% que aprovam. Entre os dois e cinco mínimos, a rejeição é quase sete vezes maior: 66% contra 10. Acima de 10 mínimos, a proporção é menor: 65% a 14. Entre 5 e 10 mínimos, a proporção é a mesma dos mais ricos: 65% a 13.

Os protestos de rua, a queda da simpatia de Dilma e a CPI da Petrobrás alarmam o PT

“Esta reunião é sigilosa”, avisou previamente o presidente do PT, Rui Falcão, ao grupo de mais de 20 deputados do partido com que se encontrou, na quarta-feira, para discutir sobre o depoimento do tesoureiro petista, João Vaccari Neto na CPI da Petrobrás. “Peço que os senhores não tuítem o que for conversado”, redobrou o apelo. “Assim, ficamos mais à vontade.” Ao justificar a cautela, Falcão se referiu ao estrago que causou ao governo o vazamento, na véspera, do documento da Secretaria de Comunicação Social do Planalto com críticas à presidente Dilma e sua gestão. “Vocês viram aquele documento que vazou do Planal­to?”, abriu a conversa com a pergunta como exemplo da necessidade de discrição. O tesoureiro ainda não foi convocado pela CPI, mas os deputados consideraram inevitável a convocação porque o PT está isolado na comissão desde o começo por causa da aliança do PMDB com a oposição no confronto atual com o Planalto. Os petistas temem que a fala de Vaccari diante da CPI conduza a fatos que comprometam Lula e Dilma no petrolão. Como forma de contrapor-se, Falcão consultou os deputados sobre a possibilidade de serem convocados também tesoureiros de outros partidos — repetiu a fórmula gasta de dividir responsabilidades com outros em casos suspeitos do PT. Os deputados o convenceram a nem tentar porque a comissão não apoiaria a ideia, como relatou repórter Pedro Venceslau. Então Falcão disse que Vaccari poderia contornar a convocação ao oferecer-se para depor espontaneamente. Responderam que isso não aliviaria a tensão no interrogatório da comissão. “O Vaccari já está sendo preparado”, comunicou aos deputados que o partido está ensaiando o tesoureiro para encarar a CPI com o mínimo de estrago possível para o PT. Os petistas temem que o ambiente adverso a Vaccari se intensifique na Câmara na medida em que os deputados possam se valer de outros desgastes do governo durante a semana, como as marchas de protestos em todo o mapa nacional e a queda do prestígio de Dilma constatada pela pesquisa do Datafolha. Será uma boa oportunidade para deputados mostrarem serviço ao país.

Quando a sabotagem ao Planalto feita dentro do próprio palácio pode compensar ao infiel

[caption id="attachment_31196" align="alignnone" width="620"]Secretário Thomas Traumann: documento vaza e ele viaja Secretário Thomas Traumann: documento vaza e ele viaja[/caption] Responsável pela denúncia do “caos político” no governo, o jornalista e companheiro Thomas Traumann se habilitou a uma provável promoção nesta semana: a troca da Secretaria de Comu­ni­cação Social no caótico Palácio do Planalto da presidente Dilma, pela estabilidade da assessoria correspondente na Petrobras. A troca seria vantajosa. O ambiente na petroleira oferece mais sossego. A agitação do petrolão não é problema na empresa, pois se repete no Planalto, onde a tendência a envolvimento em escândalos promete crescer. Sem falar nos protestos de rua que se dirigem contra o palácio, como a pressão pelo impeachment da presidente. O caminho à provável ascensão de Traumann foi aberto na quinta-feira, com a demissão do companheiro Wilson Santarosa na chefia gerência de comunicação há 12 anos. Ele, com origem sindical, desembarcou na Petrobrás quando o companheiro Lula assumiu o governo em 2003. Quer prova maior de estabilidade? Vale pelo menos enquanto não surgir outro Traumann em governo do PT. Amanhã, segunda-feira, termina a folga de seis dias que o secretário Traumann combinou com a presidente Dilma para ir aos Estados Unidos acompanhar o tratamento médico de uma irmã. Na volta, terá de explicar a coincidência entre a viagem e o vazamento do documento com a crítica mais dura do PT à comunicação do governo. Mas isso não deve ser problema. Tudo se passou no fim da tarde de terça-feira. Enquanto o secretário carregava a mala, o Datafolha se preparava para publicar a nova pesquisa que confirmou a implosão no prestígio de Dilma dois meses e meio depois da posse no novo mandato. A rejeição era de 24% no princípio de dezembro e chegou a 62 pontos no começo da semana passada. Era como se a pesquisa fundamentasse o radicalismo da crítica que surgiu no próprio aparelho jornalístico do Planalto, numa falta de sintonia entre a comunicação do governo e a militância do PT. Um divórcio causado pela corrupção, palavra usada mais de uma vez no papel que transitou do palácio para a imprensa, sob o tratamento informal que companheiros se concedem: “De um lado, Dilma e Lula são acusados pela corrupção na Petrobrás e por todos os males do país. Do outro, a militância se sente acuada pelas acusações e desmotivada por não compreender o ajuste na economia.” Tudo bem, o papel seria apenas para conhecimento interno do palácio, mas vazou num momento de coincidências na fase mais crítica dos quatro anos e dois meses de gestão de Dilma. Veio ao público e expôs a oposição interna no palácio ao ajuste da economia com a redução de direitos trabalhistas. No contexto, mais uma referência a corrupção. “A mudança nas regras do seguro-desemprego, o desastrado anúncio de cortes do Fies, o aumento da gasolina e energia, e do massacre das TVs com as denúncias de corrupção na Petrobras geraram entre dilmistas um sentimento de ‘abandono’ e ‘traição’”, denunciou o documento. Abandono e traição. A divisão do PT a partir do racha entre Lula e Dilma, acentuada pela falência de governo que impôs à presidente esquecer seu antigo modelo econômico e buscar um novo projeto fora dos quadros petistas, com a incorporação dos novos ministros da Fazenda e do Planejamento, Joaquim Levy e Nelson Barbosa. No conflito, Traumann assumiu uma posição. A crítica que está no texto da Comunicação não leva assinatura do autor, além de vazar. Mas quem poderia ser o responsável na secretaria?  A autoridade pertence ao secretário Thomas Traumann, que bateu asas para o exterior em momento crítico à presidente, vítima, como o PT, das marchas de protestos que foram às ruas dois dias antes. O secretário abandonou ou traiu a chefe? Em dezembro, quando Dilma reorganizava a equipe depois de reeleita, era certo que não estava em seus planos a renovação do contrato de Traumann. Mas ele foi ficando no palácio. Apenas em fevereiro a presidente formalizou a permanência do secretário, um mês depois de novo governo. Ele poderia se sentir abandonado e traído? O documento da Comunicação poderia ser aquela autocrítica de governo que Dilma se recusa a fazer? Não, a presidente ainda não chegou a esse estágio. Em sua longa entrevista a repórteres na segunda-feira, ela ensaiou uma autorrevisão. Mencionou nove vezes a palavra humildade como uma postura pessoal a ser adotada, mas ainda não chegou nem a isso na prática.

Com a disputa de poder no governo, o PT de Lula tenta se isolar da sucessora impopular

[caption id="attachment_31191" align="alignleft" width="250"]Dilma deveria intensificar os conflitos, segundo petistas Dilma deveria intensificar os conflitos, segundo petistas[/caption] O documento que vazou na Se­cre­taria de Comunicação Social da Presidência animou uma ação dentro do PT que procura afastar Lula de desgaste com o ajuste fiscal da pre­­sidente Dilma, a quem lulistas a­cu­sam de se tornar impopular por conta da mudança econômica conservadora, mais a deficiência na mon­tagem de um sistema de mídia a­de­quado em apoio ao governo petista. A impopularidade da presidente teria a ver com a falta de mídia mais manipulável, com verbas ou apoio aos recursos de comunicação disponíveis no aparelho do governo. Seria uma maneira de conter a independência dos veículos. Por isso, o documento oferece a Dilma a receita para “virar o jogo” com maior exposição em público, “não importa quantos panelaços eles façam”. O estímulo a Dilma para desafiar a hostilidade da oposição nas ruas com seus panelaços seria um tiro no pé da própria. Uma forma ma­quiavélica de enfraquecer a presidente mais ainda, além de forçá-la a martirizar-se. Em benefício de quem? De Lula? Bem, ele seria poupado. Ficaria no bem-bom do lar e do escritório, entre os seus. A sucessora seria o boi de piranha. Mas quem seriam aqueles que promovem o panelaço, como está no documento? São as pessoas que saem às ruas em marchas de oposição ao governo. Eles são o mal. Os companheiros do PT são o bem. A estratégia proposta a Dilma é a de intensificar os conflitos, a dissensão social. Com a disseminação de confrontos, militâncias poderiam ser milícias. Revolucionariamente. A segunda parte da virada do jo­go viria com a unificação dos serviços de mídias do governo. “É preciso consolidar o núcleo de comunicação estatal, juntando numa mesma coordenação ‘Voz do Brasil’, sites, twitter e facebook dos ministérios, facebook da Dilma e Agencia Brasil”, sugere o texto, que inclui também o aparelho dos ministérios e estatais. O foco da ação do aparelho seria São Paulo, território tucano onde o PT é fraco. Seria algo em parceria com o prefeito e companheiro Fernando Haddad, como justifica o documento com um laconismo que torna a recomendação pouco clara, pobre em matéria de comunicação social: — Há uma relação direta entre um e outro. Observe-se que o ajuste fiscal de Dilma recebe progressivamente a condenação pública de comunicadores que passaram por Brasília a serviço de governo petista. Todos eles paulistas e militantes lulistas, como Traumann. Acusam a presidente de não montar um aparelho de comunicação que agregue apoio jornalístico ao governo e integre todos os meios públicos à disposição. “Instrumentos de comunicação o governo hoje tem de sobra”, escreveu Eugênio Bucci em artigo, como se os recursos não existissem quando presidiu a antiga Radiobrás na era Lula. “Pagos a peso de ouro. As somas são bilionárias. Não foi por falta de máquina de propaganda que a classe média foi às ruas no domingo”, completou Bucci. Também em artigo de jornal, André Singer atribuiu a Dilma uma contradição entre palavras e atos que “constitui perigosa sequência daquela produzida por uma campanha à esquerda e a montagem de um ministério à direita.” Escreveu Ricardo Kotscho que “o governo Dilma 2 está se acabando sozinho, numa inimaginável autodestruição.”

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