Política

Yara toma posse amanhã às 09h30 no auditório Mauro Borges, PPLT

Recém-criado, o colegiado deve ser o principal foco dos oposicionistas ao governo Lula, após base de apoio investir sobre CPMI das invasões

Rodney conta que está focado em projetos pessoais

Pedro Leonardo substitui Tiago Freitas de Mendonça; mudança é o segundo no alto escalação em um mês

Jovair Arantes recuou e disse não buscar interferir no Legislativo, depois de tecer críticas sobre a CEI da Comurg

Relatório aponta que a administração fiscal de Rogério Cruz em Goiânia se consolida como eficiente

Adriana Accorsi postou no Twitter repercutindo o depoimento do ex-presidene à PF nesta quarta, 26

A eleição está prevista para acontecer em 16 de maio, dia do aniversário de Bruno

Candidatura do deputado é cogitada pelo senado Wilder Morais, presidente do Partido Liberal em Goiás

Expectativa é que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) designe quem será o relator até a próxima quarta-feira, 26

“Entendo que tenho colaborado com o governador Ronaldo Caiado ao me relacionar com entidades e instituições, ao receber e conversar com muitas pessoas, ao me aprofundar em assuntos que levo até ele já detalhados”, relatou

Segundo o parlamentar, Dhan Marcell Alves Machado está em Nova Yourk, nos Estados Unidos, onde trabalha em um hotel

Texto agora segue para a Câmara dos Deputados

Ainda nesta semana, será lido também o requerimento para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou a “violação da integridade territorial da Ucrânia” pela Rússia, em discurso na Assembleia da República, parlamento português. Lula está em viagem oficial a Portugal e foi homenageado, nesta terça-feira, 25, em cerimônia na Casa.
“Acreditamos em uma ordem internacional fundada no respeito ao Direito Internacional e na preservação das soberanias nacionais”, afirmou.
Para Lula, na Europa, “políticos demagogos” negam os benefícios conquistados com a paz e a cooperação na União Europeia. “Quem acredita em soluções militares para os problemas atuais luta contra os ventos da história. Nenhuma solução de qualquer conflito, nacional ou internacional, será duradoura se não for baseada no diálogo e na negociação política”, disse Lula.
O presidente apontou, novamente, a preocupação com as crises alimentar e energética provocadas pela guerra e defendeu a ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para torná-lo “mais representativo em seu processo deliberativo e mais eficaz na implementação de suas decisões”.
Redes sociais
Lula também citou que a falta de regulação das redes sociais está impulsionando ideologias extremistas. “O mundo tem visto o recrudescimento de ideologias extremistas, impulsionadas pela ditadura dos algorítimos. Elas reduzem o espaço para o diálogo e a empatia, propagam o ódio e constrangem a expressão de nossa humanidade”, disse.
“Eu considero a integração resultante da União Europeia um patrimônio democrático da humanidade. E eu vi no Brasil, a consequência trágica que sempre acontece quando se nega a política, se nega o diálogo”, acrescentou o presidente.
Extrema-direita
Durante o discurso, Lula foi alvo de protestos de parlamentares do partido Chega, de extrema-direita. As manifestações começaram quando Lula disse que se sentia em casa em Portugal.
O presidente do Parlamento português, Santos Silva, interrompeu a fala e cobrou respeito. “Os senhores deputados, se querem permanecer na sessão plenária, devem comportar-se com urbanidade, cortesia e a educação que é exigida a qualquer representante do povo de português, chega de degradarem as instituições, chega de porem vergonha no nome de Portugal”, disse o português.
Lula encerrou o discurso com a frase: “Viva a liberdade e democracia, não ao fascismo”. Após o evento, o presidente falou à imprensa que quando as “pessoas não têm uma coisa boa para aparecer” fazem "essa cena de ridículo", “um papelão”.
Revolução dos Cravos
A cerimônia em homenagem a Lula antecedeu a sessão solene da Assembleia da República em comemoração aos 49 anos da Revolução dos Cravos. Em 25 de abril de 1974, um movimento político e social pôs fim à ditadura de António Salazar em Portugal. Na ocasião, a população distribuía cravos vermelhos a soldados dissidentes, que os colocavam nos canos de suas armas.
Lula lembrou a democracia que começou em Portugal depois do 25 de abril, “criando as bases para o desenvolvimento econômico com justiça social”, e acrescentou que “a democracia no Brasil viveu recentes ameaças”.
“Saudosos do autoritarismo tentaram atrasar nosso relógio em 50 anos e reverter as liberdades que conquistamos desde a transição democrática. Os ataques foram constantes. Os irmãos portugueses assistiram a tudo, preocupados com a possibilidade de que o Brasil desse as costas ao mundo. A notícia que lhes trago é que as forças democráticas brasileiras demonstraram sua solidez e resiliência”, disse.
Visita oficial
O presidente Lula está em visita oficial a Portugal desde sexta-feira, 21. Ontem, 24, participou de encontro com empresários e da cerimônia de entrega do Prêmio Camões a Chico Buarque. Em 2019, Chico Buarque foi o vencedor da 31ª edição do Prêmio Luiz Vaz de Camões de Literatura, mas o ato de entrega não foi assinado pelo então presidente Jair Bolsonaro.
Após a homenagem na Assembleia da República, a comitiva brasileira encerrou a agenda em Portugal e embarcou para Madri, capital da Espanha, último trecho da visita oficial à Europa.