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Sobre o Acordo Minsk II

Se vigorar, salvará muitas vidas, mas deixará o presidente russo, Vladimir Putin, com o gosto da vitória

Visando fortalecimento em 2016, PSDB deve renovar diretório municipal

[caption id="attachment_28981" align="alignnone" width="620"]Valto Elias: Partido precisa renovar; Alexandre Baldy: Nome forte tucano | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Valto Elias: Partido precisa renovar; Alexandre Baldy: Nome forte tucano | Fotos: Fernando Leite[/caption] O partido do governador Mar­coni Perillo (PSDB) nunca conseguiu ter um projeto político municipal vitorioso em Anápolis. A cidade que, em todos os pleitos estaduais, tem dado votação expressiva ao líder tucano, contraditoriamente ainda não teve nenhuma experiência no Executivo do município. Com o objetivo de fazer a primeira gestão tucana na prefeitura, o PSDB vai renovar o diretório local com a finalidade de trazer novos quadros e diretrizes políticas, para que a sigla chegue em 2016 em condição de protagonista. Atualmente, o PSDB conta com dois vereadores dos 23 que elencam o Legislativo municipal: Fernando Cunha, que se licenciou para assumir a Superintendência Executiva do Produzir e Miriam Garcia. Ao contrário de outras legendas que já começaram a traçar metas de quantos vereadores precisam eleger, os tucanos não dizem em números, porém não escondem o desejo de avançar sobre mais vagas na Câmara Municipal. Em março, o partido fará sua primeira reunião de 2015 para definir a nova diretoria. Segundo o presidente municipal do PSDB, Valto Elias, o foco da sigla no momento é a renovação da direção partidária. Por­tanto, até setembro, as filiações de novos quadros e lideranças será a ação prioritária tendo em vista a formação de chapas ao próximo pleito. “Estamos filiando várias lideranças e vamos filiar mais. Algumas conversas estão em cursos, mas vamos priorizar no momento o fortalecimento da sigla”, afirma. Até agora, o PSDB anapolino tem conversado com lideranças do PPS, PV, PSDC e PSL. A primeira le­genda, comandada por André Al­meida, um militante histórico do par­tido com matiz socialista e presidido nacionalmente por Roberto Freire, estaria praticamente fechada para caminhar ao lado dos tucanos em 2016. Segundo Valto Elias, o momento é de fazer política de boa relação, ou seja, conversar com o maior número possível de partidos para a formação de uma chapa ampla no ano que vem. “São várias legendas que estão na órbita com possibilidade de acertos, apesar de ainda estar cedo, pois nem mesmo formatamos um novo diretório do PSDB.”

Governo tucano

Não é segredo que o governador Marconi tem como missão em 2016 fazer prefeitos em Goiânia, Apare­cida de Goiânia e Anápolis. Justa­mente os três maiores municípios goianos que, atualmente, são administrados pelo PT e pelo PMDB — dois dos principais adversários políticos do Palácio das Esmeraldas. Para e­quilibrar este cenário, Anápolis deverá ser uma questão de honra aos tucanos. Segundo Valto Elias, o partido reconhece a fragilidade de nun­ca ter ocupado uma administração na prefeitura, contudo, um projeto local é visto como possível e viável, na medida em que a legenda abra diálogo com a sociedade e ve­nha agregar novas lideranças e quadros. O primeiro passo foi dado com a eleição de um deputado federal anapolino pelo PSDB — Alexandre Baldy.  Além disso, outro grande passo para coesão e fortalecimento do partido foi a vinda do casal Adhemar e Onaide Santillo. “Politicamente foi uma grande aquisição já que a experiência, e a estampa política, explicam o quantitativo eleitoral no qual eles representam”, ressalta Valto Elias. Outro quadro relevante apontado pela presidente municipal é o pastor e superintendente de Indústria e Comércio do Estado, Vitor Hugo de Queiroz. “Temos quadros e um cenário novo para o partido, portanto teremos candidatura própria para 2016.”

Anápolis sedia 56º Encontro Regional de Ensino de Astronomia

[caption id="attachment_28972" align="alignnone" width="620"] João Gomes ressalta que Anápolis é referência na Ciência e Tecnologia | Foto: Prefeitura de Anápolis[/caption] Anápolis recebeu a 56ª edição do Encontro Regional de Ensino de Astronomia (EREA) que foi realizado no último sábado (21). Essa foi a segunda vez que o EREA foi realizado na cidade pe­la Prefeitura, por meio da Se­cre­taria Municipal de Ciência, Tec­nologia e Inovação, em parceria com a Olimpíada Brasileira de As­­tronomia e Astronáutica (OBA), que transcorreu na sede do Instituto Federal de Goiás (IFG). O evento promove a capacitação dos professores da cidade e região em ensino de astronomia e ciências espaciais e também de universitários interessados pelo tema. Toda a programação foi gra­tuita e conta com palestras e oficinas. O professor João Batista Canalle ressalta que tudo foi preparado para que o conhecimento seja repassado. “Vamos mostrar como podemos incluir nas salas de aula um tema tão importante com materiais didáticos e também por meio da prática como, por exemplo, a observação do sol”, explica. Segundo o secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fabrízio Ribeiro, nesta edição do encontro, os participantes também terão atividades lúdicas, como a instrução de como elaborar foguetes de garrafas pet. “Estamos aliando teoria e prática e assim o encontro se torna mais atrativo”, observa. A secretária municipal de Educação, Virgínia Melo revela que Anápolis se destaca nos investimentos na rede de ensino por aliar conhecimentos em vários setores. O prefeito João Gomes destacou que a administração municipal projeta Anápolis para ser referência na área da ciência e tecnologia. “Ajudamos na construção da sede do IFG aqui na cidade que hoje é um grande parceiro na realização de eventos como este”, diz.

Resultados

Segundo a Secretaria Munici­pal de Ciência e Tecnologia, a prova de que esse mecanismo funciona está em Anápolis. Em 2013, apenas duas unidades escolares participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), sem conquista de medalhas. Já no ano seguinte em que houve a realização do encontro na cidade, das quase 30 unidades escolares que participaram da OBA, foram conquistadas 24 medalhas, inclusive uma na Mostra Brasileira de Foguetes.

João Gomes se reúne com diretoria da CDL

Como forma de reafirmar im­portantes parcerias para o contínuo desenvolvimento de Aná­po­lis, o prefeito João Gomes reuniu com a Câmara de Dirigentes Lo­jis­tas de Anápolis (CDL). O en­contro entre lideranças classistas e po­líticas foi realizado na sede da en­tidade. Na ocasião foram discutidas melhorias no trânsito, em especial, o aumento do número de vagas de estacionamento no centro da cidade, para facilitar a vinda dos consumidores até o comércio local. No encontro foi colocado em pauta os investimentos feitos pela Prefeitura de Anápolis para incentivar ainda mais o desenvolvimento econômico da cidade. O presidente da CDL, Wilmar Jardim de Carvalho, observou que a Pre­fei­tura de Anápolis tem apoiado constantemente as ações da entidade. O prefeito João Gomes destacou a importância da parceria com a CDL e disse que Anápolis atrai o interesse de empresas de todo o Brasil e também de outros países e é preciso estar atento e preparado para trazer esses investimentos para o município.

Prefeito recebe estudo sobre o menor anapolino

O prefeito João Gomes recebeu o resultado do primeiro diagnóstico da Situação da Criança e do Adolescente no município, feito e entregue pelas equipes da Secretaria Municipal de Desen­vol­vimento Social e do Conselho Municipal do Direito da Criança e Adolescente. O diagnóstico é um estudo completo da situação social das crianças e dos adolescentes anapolinos em todas as suas necessidades. Inédito em Goiás, o diagnóstico foi um pedido do Conselho Municipal do Direito da Criança e Adolescente e produzido por pesquisadores do programa de mestrado da UniEvangélica. Profissionais de diferentes áreas como, por exemplo, geografia e biologia, conselheiros municipais e Conselho Tutelar contribuíram com o levantamento geral sobre as políticas públicas existentes na cidade que têm o objetivo de resgatar a cidadania de jovens em situação de risco. O prefeito João Gomes destacou que é só o começo de um estudo que não pode parar. “Já surgiram bairros novos que precisam desse acompanhamento.”

“Indignação com grave crise na OAB-GO”

Talmon Pinheiro Lima A coluna “Bastidores” (Jor­nal Opção 2066), ao se referir à crise institucional e financeira na OAB goiana, trouxe a seguinte nota: “A oposição ao presidente Enil Filho não está preocupada com dívidas coisa alguma. Está muito mais interessada é na disputa pela sucessão, no fim deste ano. Daí a articulação de cartas e artigos em jornais, com inocentes úteis sendo manipulados por ‘atletas do oportunismo’.” Pode deduzir-se que o autor dessa nota deva ser alguém querendo agradar à atual gestão ou que não possui a dimensão da grave crise que afeta a nossa OAB. Somente esses fatores podem respaldar o teor dessa nota, visto que quem a elaborou, desacreditou os advogados no geral, independente de serem situação ou oposição, visto que estamos todos indignados e perplexos com o rombo na Seccional, algo inédito e que era desconhecido pela maioria esmagadora da classe. A nota em si, de conteúdo tendencioso e pueril, imprópria para esse conceituado jornal, tentou fazer ilações disparatadas de que um setor da classe — a dita oposição — estaria manipulando inocentes úteis após “plantar” notinhas e artigos na mídia e faturar em cima do acontecido, e que se comportaria como “atletas do oportunismo”, conceito este absolutamente incompreensível, porque não se tem a menor ideia do significado dessa expressão. Certa­mente, compõe o vocabulário indecifrável de quem a cunhou. A classe toda, sim, está indignada com o rombo e a falta de transparência da atual diretoria. Essa crise dominou o noticiário da mídia goiana e foi provocada justamente pelos atuais dirigentes, que tentam e não conseguem explicar os motivos de se contraírem empréstimos vultosos, alguns sem conhecimento e autorização do conselho, e até de membros da diretoria, conforme reconheceu o então vice-presidente dr. Sebastião Macalé, que, ocupando a presidência interina, declarou que desconhecia alguns dos débitos e que foi o primeiro a denunciar a gravidade da situação. Essa talvez tenha sido a razão do preterimento do nome dele — que seria o natural — na eleição do novo presidente — e certamente a causa de sua renúncia ocorrida durante a semana. Ao contrário do que alude a nota, ninguém está se regozijando da crise. Estamos sim, preocupados. Membros do atual conselho e que pertencem ao grupo de situação, vieram a público cobrar satisfações da diretoria, exigindo que o novo presidente faça a prestação integral de contas da instituição a todos os advogados, notadamente aquelas relativas a esses empréstimos nebulosos, enquanto outros conselheiros afirmaram em sessão plenária, que aquele colegiado não teria autorizado alguns desses empréstimos. Ainda, o novo presidente concedeu entrevista e admitiu que somente o empréstimo bancário em 2012 fora aprovado, e que os outros dois em­prés­timos, em 2013 e 2014, fo­ram aprovados via proposta orçamentária, à revelia do conselho, numa manobra tida por ele próprio (presidente) como discutível. A gênese de toda essa crise é suficientemente conhecida. O ex-presidente, dr. Henrique Tibúrcio, no intuito de atender seus projetos político-partidários, utilizou a OAB como trampolim, endividando-a; agora, com seu objetivo alcançado, renunciou e deixou a entidade ao deus-dará; enquanto isso, nós, advogados, que pagamos a anuidade mais cara do Brasil, estamos temerosos de que essas contas acabem sobrando para todos. Talmon Pinheiro Lima é advogado.  

“Pessoas como Altair Sales deveriam ser valorizadas por sua sabedoria”

Marcelo Tadashi Okamura Parabéns, professor Altair Sales Barbosa, acredito que todos deveriam ler esta matéria (“O Cerrado está extinto e isso leva ao fim dos rios e dos reservatórios de água”, Jornal Op­ção 2048). Sou de Mato Grosso e aqui o agronegócio manda na política. Eu me sinto um boi na fila do matadouro, mas, até chegar no fim da linha, vou fazendo barulho ao menos para despertar alguma atenção. Pessoas como o sr. deveriam ser valorizadas pela sabedoria e entendimento da ciência. O capital não deveria vê-lo como ameaça aos seus lucros, mas como um auxiliar na perpetuação da riqueza que a natureza nos proporciona. Não é preciso ser cientista para ver que algo está errado, mas suas explicações são bastante claras e convincentes para não deixar dúvidas a qualquer argumento financiado pelos interesses das empresas. Marcelo Tadashi Okamura é artista. E-mail: [email protected]  

“É possível recuperar o Cerrado”

Lorene Figueiredo Eu sei que o professor tem razão. Mas toda vez que essa dor imensa e o medo aterrorizante da impotência me assola (como ao ler esta matéria-entrevista), me lembro da Floresta da Tijuca. A maior floresta urbana do mundo é artificial. Foi toda plantada por um tenente e seu escravo, após o esgotamento do solo da então fazenda de café. A vontade (sem conhecimento científico) de dois homens e aquela floresta venceram a monocultura. É possível recuperar o Cerrado. É possível recuperar o mundo. Vamos em frente, pois não temos nada a perder, não mais. E-mail: [email protected]

Se a diplomacia falhar…

Angela Merkel e François Hollande se empenham para evitar uma guerra que se mostra cada vez mais inevitável

Guerra de contenção ou o mundo quer mesmo se livrar do Estado Islâmico?

Há quem pense que a degradação da capacidade militar para interromper a campanha feroz já é suficiente

Solidariedade mira Prefeitura e quer seis cadeiras na Câmara Municipal

[caption id="attachment_28499" align="aligncenter" width="620"]Deputado estadual Carlos Antônio quer Solidariedade no protagonismo | Foto: Y. Maeda Deputado estadual Carlos Antônio quer Solidariedade no protagonismo | Foto: Y. Maeda[/caption] O Solidariedade (SD) vai lançar candidatura à Prefeitura e articula criação de bloco político com objetivo de eleger pelo menos seis vereadores nas eleições de 2016. O partido, que é liderado pelo deputado estadual Carlos An­tônio, em breve vai anunciar a criação do bloco político denominado G5, formado por três grandes partidos e dois médios, que promete chegar ao período eleitoral do ano que vem com capilaridade política. O parlamentar não revela quais são as siglas que vão compor o agrupamento partidário, mas, nos bastidores, informações dão conta de que o PT do prefeito João Gomes e o PMDB seriam as legendas de maior envergadura para constituir esta frente. De acordo com Carlos An­tônio, a candidatura à prefeitura é um ponto no qual o partido não abre mão. Ele afirma que seu nome tem sido ventilado juntamente com outros quadros do SD que também estariam angariando espaço para o projeto ao Exe­cutivo. Diante da atual conjuntura política, levando em conta que a sigla do parlamentar tem participado da atual administração — Ilmar Lopes da Luz é o secretário municipal de Obras —, tudo indica que, no afunilamento do processo eleitoral, a situação pode ser outra. Se de fato o Solidariedade anapolino caminhar ao lado do PT, dificilmente o prefeito João Gomes abrirá mão da cabeça de chapa. Deste modo, Carlos Antônio seria empurrado para a vice do atual prefeito, vaga esta que ainda está em aberto e tem sido alvo de especulações e movimentações até mesmo dentro do PT. Inclusive lideranças da oposição tem apostado que o SD não caminharia sem o PT em 2016 e, muito menos, ofereceria resistência para a cabeça de chapa ao petista numa eventual aliança.

Meta de seis vereadores

Em relação às eleições para o Legislativo, o SD trabalha para lançar uma chapa com 53 candidatos à Câmara Municipal, sendo que três deles — Amilton Filho, Mauro Severiano e Vespasiano dos Reis — vão disputar a reeleição. Carlos Antônio afirma que a maioria dos quadros que vão à disputa pelas vagas no Legislativo é predominantemente formada por nomes com experiência eleitoral. “O time de 53 candidatos será de nomes expressivos, de lideranças que já disputaram eleições”, diz. De acordo com o vereador Amilton Filho (SD), o partido busca uma coligação ampla para fazer uma bancada recorde na Câmara. Em 2012, o grupo político de Carlos Antônio — à época no PSC — fez quatro vereadores. Agora, a meta será repetir o feito e avançar sobre pelo menos duas vagas. No último pleito, Amilton obteve 2.965 votos, terminando aquela eleição como o mais bem votado de sua sigla e o segundo no quadro geral de Anápolis. “Carlos Antônio é o candidato à prefeitura e nós vamos trabalhar para fazer no mínimo seis vereadores”, ressalta.

Depois de ocupar a presidência da Câmara por dois anos, Luiz Lacerda agora é secretário

[caption id="attachment_28500" align="aligncenter" width="620"]Luiz Lacerda é nomeado novo secretário de Assuntos Parlamentares | Foto: Prefeitura de Anápolis Luiz Lacerda é nomeado novo secretário de Assuntos Parlamentares | Foto: Prefeitura de Anápolis[/caption] A Prefeitura de Anápolis deu posse ao novo titular da Secretaria Municipal de Assuntos Parla­men­tares, o vereador licenciado, Luiz Lacerda (PT). Ele terá a função de me­diar a relação entre os poderes Legislativo e Executivo nas matérias de interesse da cidade. O documento de posse foi assinado pelo prefeito João Gomes (PT) e pelo novo secretário, Luiz Lacerda. O presidente da Câmara Municipal, Lisieux José Borges, classificou como “em­baixador da Câmara” o novo titular da secretaria. “Temos certeza que a escolha do nome do nosso companheiro Luiz La­cerda vem para fortalecer o intercâmbio entre o Legislativo e o Exe­cu­tivo”, afirmou. O de­putado federal Rubens Otoni (PT) disse que o prefeito valoriza o Poder Legislativo. “Luiz Lacerda é um vereador entendido, que ajudará em muito esta relação entre os poderes em prol da cidade”, disse o deputado federal. O novo secretário, Luiz La­cerda, que antes de se licenciar o­cupou a presidência da Câmara, se disse privilegiado em poder fazer parte da equipe que tem trazido resultados significativos à população anapolina. “Os resultados desta administração vêm da estreita relação entre os poderes Legislativo e Executivo nos últimos anos. Nosso papel é dar continuidade a esta harmonia benéfica à cidade”, destacou. O prefeito João Gomes reafirmou a importância do trabalho conjunto entre a Prefeitura de Anápolis e a Câmara Mu­nicipal. “A cidade avançou muito e as nossas conquistas têm a participação dos nossos vereadores”, pontuou o prefeito, mencionando que a administração está ainda mais preparada para continuar fazendo as transformações que a cidade precisa. “De mãos dadas com a Câmara é que estamos de mãos dadas com a cidade”, finalizou.

João Gomes se reúne com representantes do futebol amador anapolino

No miniauditório do Centro Administrativo, o prefeito João Gomes (PT) se reuniu com o presidente da Liga Anapolina de Desportos, José Maria Gonçalves, e com representantes do futebol amador de Anápolis. A reunião que também contou com a presença do secretário municipal de Esportes e Lazer, Ademir Marinho, debateu sobre as melhorias necessárias para garantir que o campeonato amador seja realizado com toda a estrutura necessária. Após ouvir as reivindicações da categoria, foram debatidas possíveis ações. A Prefeitura de Anápolis apoia os times com repasses financeiros e com manutenções dos campos. Neste ano, foram licitados R$ 100 mil para os devidos reparos no Estádio Zeca Puglise onde também acontecem os jogos. O prefeito João Gomes destacou que a política de incentivo ao esporte em Anápolis sempre foi forte e a meta é continuar com os investimentos. “É claro que precisamos avaliar o que tem sido feito e atender na medida do possível.”

João Gomes fecha parceria com deputado Simeyzon Silveira em prol dos interesses de Anápolis

Dando prosseguimento à política de relacionamento com membros da Assembleia Legislativa, o prefeito João Gomes recebeu em seu gabinete, o deputado estadual Si­meyzon Silveira (PSC). Reafir­mando o bom relacionamento entre os agentes políticos, o deputado se colocou à disposição do município nas matérias de interesse da cidade. Também estavam presentes no encontro os vereadores pelo PSC no município, Wederson Lopes e Jerry Cabeleireiro. Na oportunidade, o deputado eleito fez o compromisso com o município, reafirmando a disposição em trabalhar pelos interesses da cidade. “Re­servarei parte das emendas em benefício deste importante município goiano”, disse o deputado. João Gomes ressaltou a importância de celebrar parcerias com os políticos que podem contribuir com o desenvolvimento da cidade. “Todos os nossos deputados têm a responsabilidade com Anápolis. É a nossa cidade que fomenta boa parte da economia do Estado e deve receber feedback dos líderes estaduais”, pontuou o prefeito.

Inscrições para oficinas sobre arte contemporânea terminam no dia 20 de fevereiro

Promover e incentivar a prática reflexiva de arte contemporânea. É com esta pretensão que se apresenta o projeto Rede Anapolina de Arte / Teia Anapolina de Artes Visuais. A proposta consiste na realização de oficinas abertas à participação de artistas e estudantes de arte anapolinos e, também, de cidades próximas, que têm Anápolis como referência na difusão das artes visuais no Estado de Goiás. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas no período de 30 de janeiro a 20 de fevereiro, pelo e-mail [email protected]. Para conduzir e fomentar o debate sobre o universo da arte contemporânea estão escalados Divino Sobral, Luiz Mauro e Edney Antunes, três profissionais de competência reconhecida. As oficinas estão organizadas em módulos que compreendem dois finais de semana para cada um dos convidados desenvolverem seus respectivos temas. A produção e curadoria do projeto Rede Anapolina de Arte/Teia, desenvolvido com subsídios do Fundo Municipal de Cultura de Anápolis (Prefeitura/Secretaria Municpal de Cultura), e do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás, é do curador independente Paulo Henrique Silva. Ele explica que o ciclo de debate e reflexão proposto por ele não ficaria completo sem um resultado palpável dessas oficinas, afinal trata-se de uma abordagem sobre artes visuais e, por este motivo, todos os participantes serão convidados a produzir trabalhos que, posteriormente, serão catalogados e apresentados ao público em exposição na Galeria Antônio Sibasolly, unidade da Secretaria Municipal de Cultura de Anápolis.

Sobre cidades… E saudade

(“That was Laura, but she's only a dream”) Saio de Goiânia, mas Goiânia não sai de mim. Se perto, toda cidade é melhor que a minha. Se longe, nenhuma cidade é  páreo pra minha. (Pode-se substituir “cidade” por “mulher” e se chegará à mesma -- e melancólica -- conclusão.) São Paulo, por um megaexemplo, é o maior barato. Mas na minha Goiânia a comida é barata, e a água, abundante. (Como o amor da mulher amada, que era pouco e se acabou.) Que os novos bandeirantes não me ouçam, não me leiam, não me interroguem. Terá sido uma profecia a bravata do Anhanguera? Desembarco na Estação Tietê. Por certo havia um rio por lá. O Tietê? Agora há só uma estação sem chuvas e muitos paulistanos perdidos. Aliás, para cada estação – sem chuvas, diga-se -- há muitos paulistanos perdidos. Estação da Luz, enigma que o autofalante me decifra. Pra quê tanta escada, meu Deus! Cadeirantes de todas as estações, uni-vos. Em Goiânia não há metrô nem autofalante, mas tampouco há escadas. Nem calçadas., Ai de mim que sou andante! E romântico. Agora é Estação Ana Rosa, sussurra o pregão. E eu me lembro da mulher amada: “que é da Rosa nos cabelos?” Não é hora. Mulher amada em Goiânia não há mais: já era. Por Deus, sem mais nem menos? “Estação Paraíso”, avisa a anódina voz. Terei perdido o meu para sempre? “Senhora, por que me abandonaste?” Vila mariana. Viva Mariana! Eis uma rima fácil para uma vaga esperança. “...saída à esquerda do vagão”. Será a Praça da árvore? Ainda bem que não ando só: dois vagabundos, o Nei e eu, vagões adentro, vagões afora. Vagamundo! Na Praça da Árvore chove uma chuvinha imaginária a que costumam chamar garoa. Não dá pro gasto, mas já é um alento. No bar do Pincel, os amigos do Nei me desenham um coração corintiano. É falso, mas não deixa de ser um coração-reserva, já que o titular anda meio mal das pernas. Falar em pernas, com um par daquelas eu ia até pra Irlanda. Mas a proverbial sisudez das beldades paulistanas – será solidão? -- me faz querer voltar mesmo é pra minha Ítaca sem Penélope. Ah, as mulheres de Goiânia! Ah, uma mulher em Goiânia. Sigo sendo um gavião fiel. Enquanto leio a “Ode Marítima”, descemos a Santos: lá sou amigo do Nei. Praia, sol e cerveja. E os novos amigos de infância me protegem do excesso de praia, de sol, de cerveja. E de cidades, e de saudade... São Paulo, cidade dos excessos. Até a falta d’água é um excesso. E o recesso da chuva, e a chuva, quando vem. “Em Goiás não havia navios e tivemos de inventar tudo, até as palavras”, me explica o poeta exilado. Ele agora reinventa ideias de esquerda para um Partido vivo – e canhoto, graças a Deus. O poeta Adalberto Monteiro me abre a casa, me dá do melhor vinho, arranca-me a verdade e me acalenta o combalido coração – o titular – com versos assim: “Renascer (por Adalberto Monteiro)   O encanto fugiu, avoou e se acabou. Não há o que fazer, nem mesmo ouvir um tango.   No amor o desencanto Equivale à morte. Ele expele, Afasta, finda, sepulta, crema. Com a mesma força que o encanto Atrai, aproxima, entrelaça.   Por ora não há nada a fazer Senão ocupar-me da terrível tarefa De retirar milhares de camadas de ti Que se fixaram em mim. De tanto dormires sobre o meu peito, A máscara do teu rosto ficou moldada Por sobre o meu coração.   Quando, novamente, o infortúnio atravessar Uma faca enferrujada na minha carne Não terei as tuas mãos para sacá-la De minhas entranhas. Quando for lua cheia Não te terei ao lado, Para aos berros anunciá-la a ti Como se estivesse a anunciar a descoberta De um astro novo.   Inúteis as lágrimas. Dispensável pôr –me de joelhos. Se alegre, se saltitante, À tua frente, como um potro adolescente, Deixei de te encantar, Não seria com a espinha dobrada E os olhos nevados de sal Que eu faria o teu coração Novamente bombear Carinho por mim.   Nada a fazer. Exceto aprender, com a aurora A renascer”.   E eu, paulistano só por um instante, me perco a cada estação, a ver navios que não há – posto que jamais os tenha visto. Só os invento, porque sou goiano. Renascerei?

Israel e Estados Unidos, amigos para sempre? Talvez. Mas, quando o assunto é o Irã, nem tanto assim

Benyamin Netanyahu discursará pela terceira vez no Capitólio americano e isso pode não ser nada bom