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Antônio Lopes Esta semana aconteceu mais uma rodada de palestra multiprofissional composta por trabalhadores da saúde, Judiciário, assistência social, jornalismo e voluntários da Igreja junto ao público feminino — em situação de liberdade restringida — composto por cerca de 140 mulheres, em sua grande maioria aguardando julgamento por infringir os artigos 33, 157 e 233 do Código Penal brasileiro. A liberdade não se conquista da boca para fora, mas do peito para dentro. Na Ala 3 Feminino da Casa de Prisão Provisória (CPP) da capital goiana, meninas entre 18 e 72 anos de idade convivem e dividem suas realidades, concretas, em espaço cercado por cimento, trancadas a sete chaves. Em meio a elas, cinco crianças recém-nascidas, duas do sexo masculino, as quais vão crescendo de braços em braços, em meio a muitas histórias, todas elas reais. Ali a vida torna-se, mais uma vez, mercadoria e fetiche na busca por esperança e liberdade. A cada canto do corredor de acesso à caverna iluminista — ou, num movimento inverso, de volta às luzes da escuridão pós-moderna —, ecoa o horror no som metálico das chaves, símbolo do poder ali exercido e negociado naquele que é o verdadeiro ninho da serpente. Trancafiadas, mulheres em formação dividem com as idosas, pejorativamente chamadas “vovós do tráfico”, o espaço comum. Territórios delimitados por fios emendados atados do teto ao piso de cimento frio, posses e espaços destinados ao namoro em dia de visita. Segundo Foucault, “a racionalidade formal manipulatória obstina-se por fundar a impossibilidade de um conhecimento racional sobre o real”. Sob a grande tenda em concreto cercada por grades, trancafiada a sete chaves e vigiada diuturnamente por agentes carcerários, a Ala 3 Feminino da CPP, hoje, restringe dezenas de almas, ainda vivas, que respiram por frestas o gás da coerção judicializada na restrição da liberdade. Há ânsia e sonho por liberdade, reconstrução de vida, recomeço fora da cela, para além dos muros e, segundo relatos de muitas delas, longe do convívio com o parceiro ou parceira, preso ou que ainda “tá de boa lá fora”. A faculdade humana de conhecer o real, em sua objetividade, esbarra num estruturalismo engendrado, segundo o filósofo marxista Nelson Coutinho, “pela concepção pancreática do poder [...] que tudo envolve e domina, revela-se tão tenebroso e monolítico quanto aquele descrito em sua fase arqueológica, sobretudo porque sua genealogia sustenta uma concepção de um poder transcendente sem sujeito”. Ali há muito que ensinar, aprender e apreender. O ego de muitos mestres os pendura na parede do orgulho, junto às titularidades, mas a realidade salta aos muros da academia. Preso e encarcerado, o ser social, ator do que acontece a cada esquina, ao vivo e em cores, promove a dialética das relações sociais. Essas se dão de olhos nos olhos, mãos dadas e através de direitos delegados, seja no ninho da andorinha, no olho da serpente ou sob as asas da liberdade. Antônio Lopes é assistente social, mestrando em Serviço Social (PUC-GO), pós-graduando em Filosofia (Nova Acrópole) e aluno especial em Direitos Humanos (UFG).
“Não haverá mais gestor como Pedro Wilson”
KEILA DAMACENO Gestor público como Pedro Wilson (PT) não haverá mais. Como prefeito de Goiânia, não investiu em propaganda política: investiu em educação, pagou precatórios paralisados há 28 anos. Esse foi o único político em quem senti orgulho de votar desde os meus 16 anos. Pena que não quis continuar a se candidatar em meio a essa lama nojenta que é a política. Keila Damaceno é advogada.“Estamos mesmo ‘bem’, com nossos governos”
MARIA LUIZA RODRIGUES Governo de São Paulo tratando de esconder material que possa incriminá-lo; Prefeitura de Goiânia devastando a cidade cortando árvores e praças; governo do Estado de Goiás militarizando escolas; governo federal apostando em desmatamento e hidrelétricas. É, estamos mesmo bem. Maria Luiza Rodrigues Souza, doutora em Antropologia, é professora da Faculdade de Ciências Sociais da UFG.“Dificuldades práticas para coibir violência”
VALÉRIA MORAIS LESSA Trata-se de um problema que atinge, na maioria das vezes, o sexo feminino e não costuma obedecer nenhum nível social, econômico, religioso ou cultural específico, como poderiam pensar alguns. Em alguns casos, o abuso do álcool é um forte agravante da violência doméstica física. A embriaguez patológica é um estado em que a pessoa que bebe torna-se extremamente agressiva, às vezes nem se lembrando com detalhes do que tenha feito durante essas crises de furor e ira. Nesse caso, além das dificuldades práticas de coibir a violência, geralmente por omissão das autoridades — ou porque o agressor quando não bebe “é excelente pessoa”, segundo as próprias esposas, ou porque é o esteio da família e se for detido todos passarão necessidade —, a situação vai persistindo. Lamentável! [“Violência contra as mulheres prova que a civilização não exclui a barbárie”, Jornal Opção 2099]“Damos extrema audiência à violência”
JORGE ANTÔNIO MONTEIRO DE LIMA Infelizmente, o ser humano pós-moderno é bruto. Existe muito poder e pouco amor pessoal e ao próximo. Damos extrema audiência à violência e pouca atenção ao que realmente é importante. Homens e mulheres estão embrutecidos e o aumento da violência urbana e social está ligado a isto. Jorge Antônio Monteiro de Lima é psicólogo e escritor.[caption id="attachment_47475" align="alignleft" width="197"] Foto: Lula Marques/Agência PT[/caption]
Marcelo Augusto Parrillo Rizzo
Como lutar contra grupos que preferem quebrar o País a ter o PT por mais quatro anos no poder? Antes de qualquer coisa, para que não seja acusado de distorcer a realidade, deve-se reconhecer os erros da presidente Dilma Rousseff. Não, não são os erros divulgados massivamente pela oposição e pelos setores conservadores da imprensa. O governo Dilma não destruiu o País para se reeleger, e isso fica claro ao comparar os dados da gestão Dilma com outras gestões como Lula e FHC.
Pode-se traçar o início da ofensiva ao governo Dilma tendo como marco a hostilidade ao ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e ao pensamento considerado heterodoxo pela oposição. Heterodoxia esta que ganhou alguns prêmios Nobel de Economia pelas mãos de Krugman [Paul Krugman, economista norte-americano, vencedor do Nobel de Economia de 2008, autor de diversos livros e colunista do “The New York Times”] e Stiglitz [Joseph Eugene Stiglitz, economista norte-americano, presidente do Conselho de Assessores Econômicos no governo de Bill Clinton, ganhador do Nobel em 2001], mas que, nos “think tanks” [instituições que atuam em certo campo de interesse, difundindo conhecimento sobre assuntos estratégicos] tucanos e nas opiniões de jornalistas de economia, se torna algo próximo a defender que a Terra é quadrada.
O erro de Dilma foi e é maior: começou durante a campanha eleitoral, quando sucumbiu a pressão e anunciou a troca de ministros da Fazenda. Aqui, não discutirei os méritos de Mantega ou Joaquim Levy [atual ministro da Fazenda], mas a burrice em não entender que o “mercado” e os seus pastores farejaram o medo e viram que podiam muito mais — e que não há coração valente que suporte a pressão.
Política econômica é gestão de expectativas e a partir do momento que o governo concordou com as premissas que tão mal fizeram ao nosso País, ele perdeu o jogo. Como Dilma pode fazer uma virada keynesiana, como pedem muitos comentaristas bem-intencionados? Em 1931, Keynes [John Maynard Keynes, economista] proferiu na rádio BBC um discurso em que exortava as donas de casa a gastarem suas economias e evitassem o “paradoxo da poupança”. O famoso economista entendia a necessidade de estimular o espírito animal.
Em 2015, vivemos a situação paradoxal em que a imprensa e oposição monetarista se utiliza de Keynes para derrotá-lo. É necessário para eles, entocar a dona de casa e fazê-la sentar-se em cima das economias. Entre divulgar que a inflação está diminuindo ou compará-la à inflação de anos atrás, a imprensa prefere a segunda opção. E Dilma, em uma ingenuidade que parece absurda, prefere se curvar e tenta agradar quem não quer ser agradado. Ajuste fiscal? Pouco demais. Liberar os preços da gasolina e energia? Encareceu o custo de vida. CPMF? A população não aguenta mais impostos. Os mesmos que criticam as tentativas do governo torcem para que a pauta-bomba seja aprovada no Congresso.
Pior: alguns dos que criticam foram fomentadores da pauta-bomba. Como os economistas neoclássicos defendem há décadas, não há nada paradoxal nessa situação, pois políticos sempre defenderão a política econômica que lhes garantam mais votos e, por isso, sempre defenderam a autonomia da gestão econômica dos agentes políticos. O que parece que não previram foi que a performance da economia não depende apenas dos políticos no poder. A imprensa e a oposição já perceberam. Dilma perdeu porque ajudá-la não dá votos para ninguém e, mesmo que suas propostas estejam baseadas no pensamento ortodoxo defendido pelos setores que querem tirá-la, estes setores não aceitarão. Eles querem somente o poder, como seus próprios gurus no pensamento econômico já previam.
Marcelo Augusto Parrillo Rizzo é servidor público federal e doutorando em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
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Foto: Renan Accioly[/caption]
“Machismo troglodita continua arraigado”
Divino Ribeiro Magalhães A nota “Apresentador chama Andressa Urach de ‘sem vergonha’ ao vivo e causa revolta na web” (Jornal Opção Online) mostrou, mais uma vez, que Andressa Urach precisou conviver com o machismo troglodita, que continua arraigado na Pátria do falso moralismo e da hipocrisia. Hélio Costa é um desses que pretendem a fama a qualquer custo, mesmo seja necessário desgraçar a dignidade alheia. O corpo e o existir de uma pessoa não são propriedades de outra, mesmo que essa outra se ache pura e santificada. E-mail: [email protected]“Andressa Urach foi humilhada em público”
José Mariano Ninguém tem nada a ver com a vida pessoal de Andressa Urach. O que ela fez ou deixou de fazer não cabe a ninguém julgar, ela foi humilhada em público e teria de meter um processo nesse camarada, a vida é dela, o corpo é dela. Ela faz o que bem entender e ninguém tem nada a ver com isso, devemos no mínimo respeitar as decisões das pessoas. Que jogue a primeira pedra quem nunca cometeu um pecado, como as sábias palavras ditas por um Homem muito sábio. E-mail: [email protected]“Ressuscitaram a política do café com leite”
Fábio Coimbra O artigo “Programa contra Dilma e o PT prova que PSDB é um partido de São Paulo, não do Brasil” (Jornal Opção Online) é mesmo oportuno, pois mostra que o PSDB não prioriza os políticos de todo o país, discriminando-os, e privilegiam os de São Paulo. Será que as outras regiões não tinham um senador para criticar o PT? O governador tucano de Mato Grosso, Pedro Taques, é um crítico ferrenho do governo da presidente Dilma Rousseff. A política do café com leite foi mesmo ressuscitada. E-mail: [email protected]“É preciso ir além da linguística padrão para melhorar o ensino”
Luana Alves Luterman Enquanto as escolas insistirem em fragmentar o ensino de língua portuguesa, por exemplo, e reforçar, nas aulas de gramática, apenas a modalidade linguística padrão, sem investimento em estudos de gêneros textuais e letramento, o quadro não vai mudar. [“Educação brasileira não melhorará enquanto as crianças tiverem dificuldade em ler, escrever e fazer contas”, Jornal Opção 2099]. Luana Alves Luterman é professora e doutoranda em Linguística (UFG).“PSDB deveria fazer seu mea-culpa”
Marco Antônio da Silva Não chegamos a merecer o tratamento dispensado aos “coxinhas” de Piratininga. O ideal seria que o PSDB desse exemplo a Dilma fazendo um “mea culpa” de suas falhas, como a aprovação da reeleição e de sua absoluta incapacidade de ser oposição ao PT e a qualquer esquerdismo. [“Programa contra Dilma e o PT prova que PSDB é um partido de São Paulo, não do Brasil”, Jornal Opção Online] Marco Antônio da Silva Lemos é desembargador do Distrito Federal e Territórios.“Segue-se um escândalo pior do que outro”
Lita Carneiro Em resposta à carta do sr. José Carlos da Silva, intitulada “Kajuru candidato a vereador pode não ser o sucesso que esperam” (Jornal Opção 2099), digo que não conheço o sr. Jorge Kajuru. Mas ele consegue despertar a população da apatia em que vive mergulhada. O Brasil é ridicularizado lá fora porque nossas autoridades e políticos não se cansam de praticar “malfeitos” e não reagimos. Quando a mídia deixa de divulgar os fatos, esquecemos tudo. E assim se segue um escândalo pior do que outro. Lita Carneiro é aposentada. E-mail: [email protected]
[caption id="attachment_48019" align="alignleft" width="620"] Prefeito João Gomes e sua equipe prestam contas aos vereadores[/caption]
A Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal da Fazenda, realizou a prestação de contas do município referente ao segundo quadrimestre de 2015. A audiência pública aconteceu no plenário da Câmara Municipal e tem como objetivo dar continuidade à política do Executivo municipal de promover a transparência dos atos administrativos.
A apresentação dos números à sociedade, que segue determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), contou com a presença do prefeito João Gomes (PT), do secretário municipal da Fazenda, José Roberto Mazon, de 16 dos 23 vereadores, de secretários municipais e de membros da sociedade civil. A audiência pública também foi oportunidade para a discussão de temas importantes, principalmente em relação dos investimentos realizados em cada área do Executivo.
Outra vez, o fator que teve destaque foram os investimentos, além do que a lei determina. Na área da Educação a prefeitura aplicou 29,01% do mínimo de 25%. Na Saúde foram aplicados 21,46% do mínimo de 15%. Também foram ressaltados os gastos com o pessoal da receita municipal que ultrapassou o limite prudencial que é de 51,30%, e atingiu o patamar de 52,22%, sendo que o limite é de 54%.
O secretário municipal da Fazenda, José Roberto Mazon, explicou que o fato é preocupante, mas já estão trabalhando para garantir que o problema seja solucionado. “O prefeito já foi alertado, e as medidas necessárias estão sendo tomadas para que as contas públicas não sejam prejudicadas”, disse.
José Roberto Mazon destacou itens importantes da prestação de contas deste último período, ressaltando que o empenho da atual gestão na quitação da dívida fundada, tem apresentado uma redução significativa nestes últimos balancetes. “Desde 2009, a organização das contas da Prefeitura tem sido uma das metas desta administração”, afirma.
Mazon ainda ressaltou que, além dos dados referentes à educação e saúde, também foram apresentados todos os números das despesas e receitas do município, dando os detalhes do que foi gasto por cada secretaria. Entre maio e setembro de 2015, a receita corrente líquida da prefeitura foi de R$ 236,5 milhões.
Portal Transparência
O prefeito João Gomes disse que a prestação de contas é feita diariamente pelo portal da transparência, e que o Executivo faz questão de promover o diálogo e o esclarecimento de qualquer informação a respeito dos investimentos da prefeitura. “Agradeço ao empenho da equipe da administração em contribuir com a organização das contas do Executivo”, diz.
João Gomes também pontuou os fatores mais relevantes da prestação de contas, principalmente nas aplicações acima da média em educação, saúde e o controle do gasto com a folha de pagamento. Segundo ele, Anápolis tem que comemorar os investimentos realizados nestes pontos cruciais, recorrentes pela sociedade diariamente e que, assim, é permitido uma melhor qualidade de vida a cada cidadão anapolino. “Isso é possível com o equilíbrio das contas, a exemplo do gasto com pessoal. Desde 2009, honramos com a folha de pagamento de todos os servidores ativos e inativos dentro do mês trabalhado. É assim que continuaremos a avançar pela cidade”, finalizou.

[caption id="attachment_48017" align="alignleft" width="620"] Prefeito João Gomes (direita) vistoria obra no Jonas Duarte[/caption]
A reforma e ampliação do estádio Jonas Duarte está seguindo com força total e a previsão é do trabalho de rebaixamento do gramado seja concluído nesta semana. Segundo o secretário de Obras e Serviços Urbanos, Leonardo Viana, que acompanhou o prefeito João Gomes em vistoria às obras, em meados de novembro vai acontecer o plantio do gramado para que esteja em condições de uso aos jogos que vão transcorrer já em janeiro do ano que vem — quando se inicia o Campeonato Goiano.
Segundo o secretário, após o rebaixamento da área do gramado, que está gerando uma quantidade de terra suficiente para encher mil caminhões todos os dias, o trabalho segue com a instalação do sistema de irrigação e drenagem do campo. Como o andamento está bem adiantado o secretário acredita que que será possível realizar um amistoso no final de dezembro, inaugurando assim o gramado.
João Gomes se mostrou muito satisfeito com o estágio em que encontrou a obra e elogiou a eficiência de sua equipe, que tem se desdobrado para cumprir o cronograma, sobretudo com a alteração do projeto original, que não previa o rebaixamento do campo. Ele explicou que, embora muitos tenham considerado arriscado esse acréscimo à obra, a administração decidiu assumir o desafio de construir uma praça esportiva compatível com as melhores do Brasil. “Nossa intenção é a de oferecer ao torcedor e aos atletas um espaço muito melhor do que temos hoje”, disse o prefeito.
Mais um passo foi dado pela viabilização dos novos distritos industriais de Anápolis, inicialmente denominados Daia’s 2 e 3. Em um encontro que reuniu no gabinete municipal, o prefeito João Gomes, os superintendentes Fernando Cunha (Produzir), Victor Hugo Queiroz (Indústria e Comércio), Luiz Medeiros (Comércio Exterior), o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Air Ganzarolli, entre outras autoridades, foi definida a proposta de acertar os detalhes técnicos do protocolo a ser firmado com o governo estadual pela implementação dos distritos. Queiroz destacou a presença, no encontro, da assessoria da Superintendência de Indústria e Comércio para tratar de detalhes técnicos a respeito das formas legais de viabilizarão e implementação dos novos distritos. João Gomes afirmou que esta etapa tem representado que há uma vontade mútua entre prefeitura e Estado para ampliação do parque industrial de Anápolis que é o maior do Centro-Oeste. “Temos como interesse fazer com que Anápolis volte a crescer, significativamente, por isso vamos fazer com que ele seja aplicado o quanto antes.”
Até o dia 22 de outubro, cidadãos que possuem dívidas com o município podem negociar e conseguir, no caso de quitação à vista, descontos de até 100% nos juros e nas multas de pendências contraídas até 31 de dezembro de 2014. O Programa de Benefício Fiscal ou Refis, realizado pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Fazenda e da Procuradoria Geral, é uma oportunidade também para aqueles com débitos antigos em atraso e em tramitação na justiça. O atendimento aos contribuintes em débito é realizado, exclusivamente, nas unidades do Rápido, localizadas no Bairro Jundiaí, na Vila Jaiara e no Anashopping, das 8h às 19h. São necessários documentos pessoais — pessoa física — e toda a documentação e informações da empresa, no caso de pessoa jurídica. Vale lembrar que todos os débitos municipais poderão ser renegociados, como IPTU, TSU, ISS, taxas, inclusive multas registradas por órgãos municipais, dentre outros.

[caption id="attachment_46776" align="alignright" width="620"] Recep Tayyip Erdogan: presidente é a causa de a Turquia viver atualmente à beira de uma verdadeira guerra civil | Ap[/caption]
Os últimos acontecimentos na Turquia levam-nos a abordar, mais uma vez, as ocorrências naquele país em aditamento aos comentários já divulgados nesta coluna acerca da situação política no país que separa a Europa da Ásia (“A Turquia entre Oriente e Ocidente”, Jornal Opção, Edição 2064 e “O dilema da Turquia”, Edição 2065) em janeiro passado.
O que na época vislumbrávamos como eventual possibilidade, tende a recrudescer e transformar-se em problema maior com resultados não previsíveis em um país que, segundo sua constituição, é uma república parlamentar democrática, excessão entre os países do mundo islâmico.
Para a Europa e para a Otan, as recentes manobras políticas de Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, vêm em hora imprópria. Há cinco anos a União Europeia anda às voltas em resolver a difícil situação na Grécia. De momento, alarmada e desorientada com o súbito aumento do movimento migratório que ameaça a ruptura da união e põe em jogo a segurança política e social do continente com consequências de dimensões históricas, a Europa acompanha com alarmante preocupação os atuais desenvolvimentos naquele país islâmico do flanco sul europeu. Uma análise dos fatos revela que uma Turquia parlamentar democrática, de momento, existe apenas no papel. A realidade é outra.
Erdogan iniciou suas atividades políticas na juventude ao filiar-se a “Akincilar Dernegi” (União da Vanguarda), uma organização clandestina. Em 1970, filou-se ao MNP, um novo partido político logo proibido pelos militares que, desde a criação do atual Estado turco, em 1923 por Mustafa Kemal Atatürk, viam-se como garantia inconteste da ordem pública, política e social do país, baseado na filosofia militar laicista introduzida por Atatürk, cujo legado institucionalizou-se e durou quase 80 anos, até 2010.
Erdogan passou por vários partidos até ser eleito prefeito de Istambul em 1994, cargo que ocupou até 1998. Após terminar o mandato, há longo tempo já sob a mira dos militares, foi condenado à prisão por 10 meses com seus direitos políticos cassados até o fim de sua vida. O motivo foi um discurso pronunciado na cidade de Siirt, no sudoeste da Anatólia, no qual Erdogan citou uma passagem, imprópria para a ocasião, de uma poesia religiosa atribuída ao poeta Ziya Gökalp (1875-1924).
Em 2001, fundou seu próprio partido, o “Adalet ve Kalkinma Partisi”, AKP, Partido Justiça e Desenvolvimento que nas eleições de 2002 obteve 34% dos votos. Erdogan não pôde ser eleito chefe de governo por estar com os direitos políticos cassados e pelo fato de não ser membro do parlamento, condição legal para candidatar-se ao cargo.
Recep Tayyip Erdogan resolveu o impasse de forma pragmática. Seu vice-presidente de partido, Abdullah Gül, já membro do parlamento, tornou-se chefe de governo. A cassação política de Erdogan foi anulada com uma reforma da Constituição e, com a anulação das eleições na região de Siirt, Erdogan conseguiu uma cadeira no parlamento posterior às eleições. Em março de 2003, tornou-se chefe de governo e Abdullah Gül foi nomeado ministro das relações exteriores. Em 2007, o AKP obteve 47% dos votos e Erdogan foi reeleito para um segundo período, que terminou em agosto de 2014.
Durante o seu primeiro governo, Erdogan conseguiu introduzir algumas reformas no campo da redemocratização. Foi abolida a pena de morte, ampliou-se a liberdade de expressão, reforçaram-se as medidas contra a tortura, melhorou-se substancialmente a relação do governo turco com a população minoritária curda, além de outras medidas que contribuíram para o apaziguamento interno.
Erdogan chegou até a procurar a aproximação com a Armênia, sugerindo inclusive a criação de uma comissão de historiadores (que não se concretizou) a fim de esclarecer o genocídio contra os armênios durante a 1ª Guerra Mundial, algo que o governo turco nega há cem anos; limitou drasticamente a influência dos militares na política que, desde Atatürk, atuavam como um estado paralelo e viam-se como o “verdadeiro estado”, medida que nenhum governo anterior conseguira efetuar.
A relação de Erdogan com a Europa nem sempre foi irrestrita, mas foi em seu governo que tiveram início as gestões oficiais para a filiação da Turquia à União Europeia (UE) — que esfriaram à partir de 2010 em virtude de a Turquia negar-se a abrir seus portos para navios cipriotas e outros pontos de impasse não compatíveis com as diretrizes da UE.
Após Atatürk, nenhum governo da Turquia conseguiu tantas modificações, realizações e progressos como os alcançados nos dois períodos de governo de Recep Tayyip Erdogan. Seu prestígio cresceu e com isso cresceu seu apetite por poder. A primavera árabe, que inicialmente suscitara esperanças, fracassou e Erdogan passou a se ver como homem forte perante seus países vizinhos, região periclitante sujeita a constantes explosões.
Durante o seu segundo mandato como chefe de governo, Erdogan tentou mudar a constituição com o objetivo de lhe assegurar um terceiro mandato. Não conseguiu em virtude de não reunir no Parlamento os 75% necessários para uma reforma constitucional. Em consequência, Erdogan candidatou-se à presidência do país e foi eleito, por voto direto, com grande maioria.
A partir dessa época, Erdogan passou por uma metamorfose política. Desviando-se de seus princípios como chefe de governo, com medidas positivas e de mais democracia dignas de registro, mudou de atitude e transformou-se num político que se vê como sultão de um imaginário novo Império Otomano com insaciável apetite por poder e disposto a sacrificar o seu próprio país a fim de alcançar seus objetivos.
O motivo desta metamorfose foram as eleições parlamentares de junho passado, nas quais o seu partido conservador islâmico, o AKP, acabou perdendo a maioria em virtude de um novo partido, o HDP (Haklarm Demokratik Partisi, em português, Partido Democrático dos Povos), fundado em 2012, ter entrado no parlamento com 13,1% dos votos.
O fundador e presidente do HDP, o jurista Selahaftin Demirtas da pequena etnia dos “zaza”, com apenas 4% da população, demonstrou ser um político extremamente conciliador. Demirtas, criticado por representar o PKK, o partido curdo proibido na Turquia, refuta qualquer elo com aquele partido, mas durane a sua campanha eleitoral defendeu a tese de que a luta curda por autonomia só poderá ser resolvida na base do diálogo.
Segundo a constituição da Turquia, a presidência do país é uma função de absoluta neutralidade. Erdogan, no entanto, ignora a prescrição constitucional e, no cargo de presidente atua como se continuasse sendo chefe de governo. Com sua ingerência na política do dia a dia, Erdogan deixa o seu verdadeiro chefe de governo, Ahment Davutoglu, eleito em 2014, parecer uma figura supérflua.
A impressionante participação do HDP no governo terminou com os planos de mais poder do presidente Erdogan. Suas gestões, no sentido de formar uma coalizão maioritária, fracassaram e Erdogan conclamou o povo turco para novas eleições em novembro próximo. A campanha eleitoral está em pleno andamento e o AKP de Erdogan faz de tudo para denegrir a imagem do HDP, especialmente a do chefe do partido Selaftin Demirtas, com o objetivo de diminuir as chances eleitorais do partido e colocá-lo num patamar abaixo dos 10%, impedindo-o de participar do parlamento.
Paralelamente a estes acontecimentos, voltaram a piorar drasticamente as relações do governo turco com a minoria curda formada por 18% da população correspodente a cerca de 15 milhões habitantes. Há alguns meses a Força Aérea da Turquia, país filiado à Otan, vem efetuando ataques às milícias curdas na região de Mossul no Iraque que vinham enfrentando o avanço das hordas do Estado Islâmico (IS).
A medida turca causou irritação nos meios em Bruxelas, em Washington e na Otan, que têm apoiado as milícias curdas com armas e adestramento militar. A Turquia, como membro da Otan, neste caso atuou contra a organização à qual pertence. O governo turco argumenta que a medida se destina a aniquilar núcleos do PKK que do Iraque agitam internamente a Turquia.
A medida da Força Áerea teve sérias repercussões internas. Aumentou a espiral da violência. Hordas de nacionalistas turcos incendeiam lojas curdas e se metem à caça de representantes desta etnia. Por outro lado, radicais do partido proibido PKK atacam postos policiais e quarteis. A sede do partido HDP foi destruída por incêndio. A liberdade de imprensa foi drasticamente limitada. Jornais que criticam o governo têm suas dependências vasculhadas e, não raro, suas redações fechadas.
Foi exatamente isto que aconteceu ao jornal Bugun, que no dia 1° de setembro, revelou em manchete documentos que provam o fornecimento de armas pelo governo turco para grupos terroristas do IS. A notícia, em verdade, não foi novidade. A mídia na Europa já noticiara o assunto anteriormente. As consequências para o Bugun, no entanto, foram desastrosas.
A Turquia está se confrontando com uma séria crise interna e se encontra numa situação caótica que beira à guerra civil para a qual, segundo analistas europeus, o próprio presidente Recep Tayyip Erdogan contribuiu. A grande pergunta que paira em relação às próximas eleições em novembro: como reagirá Erdogan caso o HDP conseguir superar a margem de 10% ou repetir os resultados de junho passado, com 13% ou talvez acima desse porcentual? Para onde marchará a Turquia? Maus ventos soprarão do Bósforo em direção à Europa que, de momento, já tem demasiados problemas para resolver.

Putin quer "dominar" o mundo, ou parte dele, e não esconde isso de ninguém

[caption id="attachment_47417" align="alignleft" width="620"] João Gomes e Marconi: proximidade na apresentação de projeto do Daia 2 | Prefeitura de Anápolis[/caption]
O prefeito João Gomes (PT) se reuniu com o governador Marconi Perillo (PSDB) na semana passada em Goiânia, onde, além de tratar de interesses da cidade nas diversas áreas, recebeu do chefe do Executivo estadual a garantia da implantação de um novo distrito industrial para Anápolis, inicialmente denominado Daia 2.
A reunião durou uma hora e meia, uma pauta de mesclava as demandas de Anápolis e projetos para o futuro, sobretudo em relação ao repasse do ICMS e, o principal, a construção do Daia 2, um espaço destinado a novos investimentos em Anápolis. Na próxima terça-feira, 6, será a vez do governador visitar Anápolis. Marconi participará de uma reunião na qual será assinado um protocolo de intenções para a viabilização, planejamento e execução do Daia 2.
O encontro entre os chefes do Executivo estadual e municipal foi em clima amistoso e de muita proximidade, apesar de pertencerem a legendas antagônicas. O que significaria este entusiasmo mútuo? Há várias possibilidades, porém uma delas aponta que Marconi não estaria entusiasmado em bancar um candidato de seu partido que sustentasse um discurso ostensivo e crítico à administração de João Gomes. Outra possibilidade seria um apoio branco, isto é, os tucanos não lançariam candidatos às eleições de 2016 — ou bancariam uma candidatura frágil para manter posição.
Em relação a criação do novo distrito industrial de Anápolis, esta não é uma demanda atual. Há algum tempo, o município tem sentido o reflexo da não expansão de seu setor industrial, pelo qual Anápolis é reconhecida internacionalmente. A principal problemática: queda em sua arrecadação de impostos.
Por isso, a prefeitura, juntamente com as entidades dos setores produtivos em níveis municipal e estadual têm estudado formas para dar resolutividade a esta demanda. Na reunião, João Gomes apresentou a Marconi o projeto técnico para a implantação do Daia 2, pautado em uma Participação Público-Privada (PPP), que, segundo ele, é a forma mais rápida de garantir a criação do novo distrito.
O governador se mostrou favorável à criação do novo distrito industrial pautado por uma PPP, a qual dará apoio necessário na esfera estadual. De acordo com o governador, esta seria uma forma de dar condições para que o município volte a crescer economicamente.
Catalogação de terrenos
A prefeitura catalogou as áreas que poderão ser instalados o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) 2 e 3. O anúncio foi feito pelo prefeito João Gomes, em seu gabinete, durante reunião com empresários, vereadores e representantes do governo estadual. Há seis anos Anápolis não recebe indústria de grande porte porque o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) não comporta nenhuma expansão, por conta de falta de espaço. Por isso, o prefeito busca áreas de interesse econômico que possam receber grandes empreendimentos.
Durante a reunião, foi exposta a possibilidade duas áreas, de 260 e 170 alqueires, na região da Igrejinha, que poderão receber, além de indústrias, o Parque Tecnológico da cidade. O projeto é do município e conta com a parceria do governo de Goiás para viabilizar todas as documentações necessárias para a construção do Daia 2 e também do Daia 3.
A Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal da Fazenda, realizou a prestação de contas do município referente ao segundo quadrimestre de 2015. A audiência pública aconteceu no plenário da Câmara Municipal de Anápolis e tem como objetivo dar continuidade à política da Prefeitura de Anápolis de promover a transparência dos atos administrativos. A apresentação dos números à sociedade, que segue determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), contou com a presença do prefeito João Gomes. Outra vez, o fator que teve destaque foram os investimentos, além do que a Lei determina, nas áreas da educação, tendo aplicado 29,01% do mínimo de 25%, e saúde, aplicando 21,46% do mínimo de 15%. Também foi ressaltado os gastos com o pessoal da receita municipal que ultrapassou o limite prudencial que é de 51,30%, e atingiu o patamar de 52.22% , sendo que o limite é de 54%.

[caption id="attachment_47413" align="alignleft" width="620"] Dnit apresentou o projeto de duplicação de BR-414 a João Gomes[/caption]
O prefeito João Gomes recebeu os engenheiros do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Roberto Viana e Ricardo Mota, para conhecer o esboço do projeto de duplicação da BR-414, no trecho do entroncamento com a BR-153 até a entrada do novo presídio de Anápolis. O encontro aconteceu no gabinete do prefeito.
Também participaram da reunião o diretor da CMTT, Alex Martins, o secretário municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação, Leonardo Viana, e o engenheiro Claudiney Borges, da Projetista, empresa responsável em elaborar um projeto final para a execução da obra.
Claudiney Borges informou que o trânsito da região é intenso e ressaltou a importância da obra. “São 6 mil veículos que passam por ali por dia e na rotatória esse número chega a ser de 17 mil veículos diários”, observou. A Prefeitura de Anápolis apoia todo o processo de elaboração de projeto e também a execução da obra, pois entende que a população da região irá ganhar mais qualidade de vida e segurança.
“Sempre buscamos soluções para amenizar o intenso trânsito do local e esta administração municipal investe constantemente na mobilidade urbana. No que depender de nós, a duplicação será realidade”, disse João Gomes.
O grupo Chapéu de Paia é o vencedor da sétima edição do Festival Anapolino de Música (Famu), repetindo o resultado do ano passado, desta vez com a canção “Do Cerrado”. Os músicos, que estão juntos desde 2010, criaram a banda justamente com o objetivo de exaltar o Cerrado brasileiro e a regionalidade goiana. No Famu de 2013 eles conquistaram a terceira colocação. Na segunda e na terceira colocação, respectivamente, Sunara Melo, com a música “Pensamento”, e Os Cachorros das Cachorras, com “Retrato do Artista quando Jovem Cão”. O festival aconteceu no sábado e domingo, na Praça do Ancião, e contou com excelente presença de público.

[caption id="attachment_46944" align="alignright" width="620"] Com R$ 74 milhões de investimentos, 47 quilômetros de vias serão reestruturadas | Prefeitura de Anápolis[/caption]
Serão mais de R$ 74 milhões de investimentos, mais de 47 quilômetros de vias reestruturadas, com corredores de transporte coletivo para acompanhar o desenvolvimento da cidade, priorizando a circulação dos ônibus e seus usuários, incluindo ciclovias e moderna sinalização. A maior obra de mobilidade urbana da história de Anápolis já começou a ser construída e, na semana passada, numa solenidade que reuniu autoridades municipais, estaduais e federais, o prefeito João Gomes (PT) assinou a ordem de serviço para que empreiteira responsável dê início às frentes de trabalho.
Já é possível ver as intervenções para a implantação dos seis grandes corredores para o transporte público e a construção de dois viadutos. O contrato assinado com a Caixa Econômica Federal é fruto do programa Pró Transporte (PAC 2 — Mobilidade Médias Cidades) do governo federal, por meio do Ministério das Cidades. Para a monumental obra que mudará para melhor o perfil de Anápolis, serão aplicados mais de R$ 74 milhões na construção dos 47 quilômetros de corredores exclusivos e preferenciais para o transporte coletivo.
Devido à sua grandiosidade, o projeto será executado em etapas. A primeira delas será a construção dos dois primeiros corredores ao longo da Avenida Brasil em seu eixo Norte-Sul, que compreende, também, a construção dos dois grandes viadutos que vão ser instalados nos cruzamentos das avenidas Brasil e Goiás e Rua Barão do Rio Branco e também no cruzamento da Avenida Brasil como a Rua Amazílio Lino.
O prefeito João Gomes mencionou o apoio de todas as instituições que contribuíram para o início da execução das obras. “Nós agradecemos o apoio da Câmara de Vereadores e todos aqueles que marcam presença neste evento, instituições classistas, sindicais, de federações, líderes religiosos, pois são pra vocês, que representam a nossa população, que estamos dando este grande salto”, diz.
Segundo o secretário municipal de Obras, Leonardo Viana, as construções dos dois corredores e dos dois viadutos na Avenida Brasil serão simultâneas. Segundo ele, a primeira etapa tem prazo de conclusão para até o final do primeiro semestre de 2016. O secretário ainda exemplificou as demais etapas que compreendem a execução das obras de mobilidade em Anápolis: “A implantação dos demais corredores, ou seja, nas avenidas Pedro Ludovico, Presidente Kennedy, Fernando Costa, São Francisco e JK, também será iniciada nos próximos meses. Nossa previsão é que tudo fique pronto ainda em 2016”, afirmou.
Segundo o diretor-geral da Companhia Municipal de Trânsito e Transportes (CMTT), Alex Araújo, o principal benefício que a população anapolina vai ganhar com a execução das obras será a considerável redução do tempo de operação do sistema viário. De acordo com ele, apesar dos transtornos que a obra implicará no período de sua execução, assim que concluída e entregue à população, haverá uma redução do tempo em que os cidadãos levam em seus deslocamentos diários. “Todos vão sair ganhando”, diz.
Capital político
No meio político, ter o que mostrar, ou seja, construir uma agenda positiva é preponderante para novos voos e projetos eleitorais. Administrativamente, a oposição de Anápolis não pode dizer ou sustentar em seu discurso que João Gomes não manteve o mesmo ritmo de entrega de obras, tal como seu antecessor, o ex-prefeito Antônio Gomide (PT). Pelo contrário. Se Gomide fez parques e outras obras importantes, João Gomes entregou hospitais, novos parques e agora, iniciou e vai entregar a maior obra já feita na história de Anápolis.
Os seis viadutos e dois corredores do transporte coletivo é o tipo de empreendimento público que não somente rende dividendos políticos, mas também prestígio. Utilizando uma máxima do futebol: o torcedor — no caso o eleitor e contribuinte — quer é bola na rede, isto é, resultados. E é de resultados que a administração do PT em Anápolis se pauta, pelo menos é isto que observa os que analisam a cena política anapolina.

[caption id="attachment_46945" align="alignright" width="620"] Prefeitura é parceira do Sebrae no projeto de apoio às microempresas | Prefeitura de Anápolis[/caption]
As micro e pequenas empresas — hoje cerca de 10 milhões — geram mais da metade dos empregos formais no Brasil. Para valorizar esse setor, o Sebrae criou o “Movimento Compre do Pequeno Negócio” que, em Anápolis realiza uma programação com palestras e oficinas de capacitação com o objetivo de fazer com que os proprietários desses negócios participem do movimento.
A Prefeitura de Anápolis é uma das parceiras do Sebrae, e o prefeito João Gomes esteve na abertura do evento para manifestar seu apoio à iniciativa, que vai ter seu ponto alto em 5 de outubro, Dia da Pequena e Média Empresa.
O Sebrae desenvolve atividades de capacitação com foco em cinco temas principais: vendas, finanças, mídias sociais, inovação e sustentabilidade. Para o prefeito João Gomes atitudes como a encampada pelo Sebrae são fundamentais para estimular os empresários, que precisam de todo suporte para dar fôlego aos seus empreendimentos. “Com movimentos assim os empreendedores têm mais coragem para continuar porque sabem que não estão sozinhos nesta luta”, destaca o prefeito.
Pequeno Negócio
O Movimento Compre do Pequeno Negócio foi lançado pelo Sebrae no dia 5 de agosto com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de escolher micro e pequenas empresas na hora de consumir. A instituição enumerou cinco razões para incentivar a sociedade a comprar desse segmento: é perto da sua casa; é responsável por 52% dos empregos formais; o dinheiro fica no seu bairro; o pequeno negócio desenvolve a comunidade; e comprar do pequeno negócio é um ato transformador que beneficia todos.
Na data que marca o Movimento, dia 5 de outubro, a intenção é que os donos de pequenos negócios permaneçam nas empresas e se dediquem integralmente ao cliente, implementando ações que possam surpreender o consumidor.
Anápolis está confirmada no Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 e para envolver ainda mais a população neste momento único, está aberto um processo seletivo para a escolha de quem conduzirá a Chama. As inscrições podem ser feitas nos sites do evento e dos patrocinadores oficiais das Olimpíadas até o dia 15 de outubro. Os escolhidos serão eleitos apenas por meio dos cadastros feitos nos sites citados acima. Nenhuma cidade poderá indicar diretamente nenhum candidato. Todos os critérios e termos de condições também se encontram nos sites. Nos jogos Olímpicos Rio 2016, os condutores da Tocha selecionados serão indivíduos que personificam o tema e a mensagem do Revezamento, que sejam os melhores exemplos de calor humano; pessoas que tocaram a vida de outros e que personifiquem o espírito jovem. O Rio 2016 usará este conceito como parâmetro para seleção dos Condutores da Tocha em todo o Brasil.