Expansão no aterro sanitário garantirá mais cinco anos de funcionamento
17 outubro 2015 às 10h59
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Anápolis está dentro do porcentual de 39,5% de cidades brasileiras que possuem aterros sanitários, estando em conformidade com a Lei Nacional de Resíduos Sólidos. A conclusão dos trabalhos, programada para o fim deste mês, vai garantir o funcionamento do local pelos próximos cinco anos. A obra de ampliação do aterro sanitário municipal compreende a construção de uma trincheira ou célula com capacidade para receber 480 mil metros cúbicos de resíduos residenciais.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Ceser Donisete (PT), quando se trata da destinação adequada de resíduos sólidos, Anápolis tem servido de modelo para outros municípios. Segundo ele, a cidade é referência na área, sendo uma das poucas cidades licenciadas pelos órgãos competentes com o trato lixo. “Estamos com nosso Plano de Resíduos Sólidos em discussão e concretização e temos ações consolidadas como a coleta seletiva, na qual ampliamos para mais de 150 bairros”, ressaltou.
O prefeito João Gomes (PT) afirma que uma das prioridades da atual administração municipal é implementar uma política de governo de redução dos impactos ambientais causados pela destinação inadequada de resíduos sólidos. Entre elas a consolidação do programa de coleta seletiva, apoio às cooperativas e associações de catadores e a proibição de entrada de catadores dentro dos aterros sanitários.
Cooperativas
Nesse sentido, foi realizado trabalho conjunto com participação de representantes de diversas secretarias municipais, Ministério Público, Juizado da Infância e Juventude, Universidade Federal de Goiás (UFG) e representantes da Cooperativa e dos catadores que atuavam dentro do aterro sanitário. Esta união de esforços tem o objetivo de realizar a retirada pacífica dos catadores que trabalhavam no aterro, oferecendo-lhes opções para garantir sua subsistência.
“Não há mais catadores dentro do aterro sanitário e todos foram encaminhados ou para a formação de uma nova cooperativa mantida com apoio da Prefeitura que alugou um galpão para seu funcionamento e adquiriu as máquinas necessárias”, diz João Gomes.