Deputado Carlos Antonio: “Queremos ter uma chapa majoritária” | Y. Maeda
Deputado Carlos Antonio: “Queremos ter uma chapa majoritária” | Y. Maeda

O deputado estadual Carlos Antonio (SD) é enfático em relação a 2016: o processo de sucessão em Anápolis passa pelo Solidariedade. O projeto do partido que, no município, é liderado pelo parlamentar e, em âmbito estadual, pelo ex-deputado federal e empresário do ramo do setor de seguros Armando Vergílio, é de chegar com condição de ser uma das forças que protagonizará as eleições municipais do ano que vem.

Apelo eleitoral e força política não faltam a esta sigla que tem três ve­readores e uma liderança popular do estofo de Carlos Antonio. O deputado estadual, um radialista carismático com forte apelo na crônica esportiva anapolina, sempre teve um capital político considerável capaz de lhe garantir um assento no Palácio Alfredo Nasser – foi eleito deputado com 28.093 votos no pleito de 2014.

Parlamentar atuante na As­sem­bleia Legislativa de Goiás, o líder do SD em Anápolis não esconde a vontade de projetar sua legenda entre as grandes da política local. Sua missão não é simples: viabilizar uma candidatura majoritária de seu partido e formar uma forte chapa a proporcional com garantias de fazer no mínimo quatro vereadores. “O projeto do SD é chegar forte em 2016. Se for para ter candidato a prefeito ou ajudar outra candidatura isto ainda não está definido, entretanto a nossa chapa já está completa”, afirma.

De acordo com Carlos Antonio, o SD pretende fazer no mínimo quatro vereadores, dependendo da densidade eleitoral. Atualmente, a sigla conta com três legisladores municipais (Vespa, Amilton Filho e Mauro Severiano) e outros quatro suplentes. Para 2016, Carlos Antonio promete surpresas e diz que a chapa será diversificada com candidaturas oriundas do sindicalismo, mais especificamente de nomes ligados à Força Sindical. Segundo o deputado, a chapa proporcional vai surpreender a cena política anapolina. “Vamos ter uma chapa competitiva, e teremos no mínimo 12 candidaturas que vão brigar cabeça por cabeça pelas vagas”, afirma.

Mas o SD estará sozinho na jornada eleitoral de 2016? Carlos Antonio diz que não. Ele afirma que a sigla conversa com outros partidos, mas, por questão de estratégia política, ainda não pode revelar os nomes das legendas. Entretanto, o deputado adiante que os diálogos estão adiantados e que provavelmente haverá uma frente partidária composta por três partidos que juntos somarão forças e peso com condições de rivalizar com o grupo situacionista petista do prefeito João Gomes e do PSDB do deputado federal Alexandre Baldy. “Nós vamos formar um bloco que vai elaborar um projeto para Anápolis, queremos estar prontos para uma disputa majoritária.”

Mas afinal, uma provável composição com o projeto de reeleição do prefeito João Gomes estaria descartada e longe do radar político do SD? Carlos Antonio diz que nada estaria descartado. Para ele, na política nada é descartado, entretanto, enfatiza que o projeto principal não é compor a vice de nenhuma candidatura, mas se isso eventualmente vier a acontecer, o partido estaria preparado para integrar um projeto político ainda maior. “O discurso da sucessão passa pelo SD, atualmente isto é inevitável”, diz.

Dentro deste contexto Carlos An­tonio diz que não se coloca na pré-condição de candidato, mas sim de um dos nomes que pode surgir do bloco de partidos que almeja ter um nome consistente na eleição majoritária. “Se meu nome for escolhido, estarei preparado. Tenho viajado a cidades do mesmo porte de Anápolis para buscar experiências e alternativas para os problemas dos municípios, como mobilidade urbana, segurança, saúde e abastecimento de água.”