Imprensa
Portento poético e editorial — Ao pegar o livro “Meditações”, do poeta Jamesson Buarque, a primeira reação foi, digamos, provinciana: “Nem parece livro editado em Goiás”. Na verdade, a edição equipara-se às da Companhia das Letras e, ainda mais, da Cosac Naify. O trabalho da editora Martelo — inclusive com uma sobrecapa que é um cartaz com poesia (é possível colocá-lo num quadro) — é um sopro de civilização nos tristes trópicos. Mas o must são as poesias de Jamesson Buarque, plenamente maduras e cultas (cultura absorvida, não pedanteria). Críticos qualificados vão dizer, se tiverem acesso à obra, que se trata de um dos grandes lançamentos do ano. O livro é um portento poético e gráfico-editorial. Não deverir circular apenas nas livrarias de Goiás.
O filme “Estrada 47”, de Victor Ferraz, sobre a participação dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial, já saiu de cartaz. Uma pena. Trata-se de um filme que trata a Força Expedicionária Brasileira (FEB) com respeito mas sem ufanismo.
Uma crise econômica nos Estados Unidos acaba se tornando, no curtíssimo prazo, uma crise econômica do mundo. Porque a economia global gira em torno, em quase tudo, da economia do país governado pelo presidente Barack Obama. Tanto que a crise econômica e financeira americana de 2007 abalou os alicerces da economia transnacional. Por isso Martin Wolf, professor da Universidade de Nottingham e editor e colunista-chefe de economia do jornal britânico “Financial Times”, decidiu estudá-la com atenção redobrada. O resultado é o livro “As Transições e os Choques: O Que Aprendemos — e o Que Ainda Temos de Aprender — Com a Crise Financeira” (Companhia das Letras, 480 páginas, tradução de Otacílio Nunes Jr.). Martin Wolf diz que o mundo não está protegido e que novas crises, tão ou mais graves, ocorrerão nos próximos anos. Porque os governos não fizeram as reformas necessários. O economista Paul Krugman, Nobel de Economia, disse sobre o livro: “‘As Transições e os Choques’ é uma excelente investigação sobre como chegamos ao lamentável estado de coisas atual. As propostas de Wolf para melhorar a situação são valiosas e admiráveis”.

Vitor Nuzzi lança uma biografia não-autorizada e desagrada o cantor-compositor de “Disparada” e “Pra não dizer que não falei das flores”
O jornalista e radialista Jorge Kajuru, possível candidato a prefeito de Goiânia pelo PRP, está internado num hospital em Belo Horizonte. “Mas ele está bem, não há nada de grave”, afirma o presidente do PRP, Jorcelino Braga.
“Os grampos da cirurgia bariátrica soltaram e, por isso, Kajuru precisou ser internado”, afirma Braga.
O ex-jogador de futebol, que já foi viciado em cocaína, passou por uma angioplastia
É mesmo muito difícil “controlar” talentos como o da jovem jornalista. O “tempo” ficou pequeno para ela e em muito pouco tempo
Revelando coragem e derrotando preconceitos, a jornalista Caroline Apple, do portal de notícias R7, denunciou que sofreu abuso sexual na estação Brás do Metrô (linha 3, vermelha) de São Paulo na noite de quarta-feira, 27. Ela relatou que, no trajeto Bresser-Mooca, um homem “ejaculou” na sua calça. “Não notei nada até a porta estar prestes a se abrir e o barulho da movimentação intercalar com a respiração ofegante dele atrás de mim”, contou. “Foi quando meus pés tocaram a escada rolante que senti parte da minha calça esquentar. Quando coloquei a mão na minha calça notei que ela estava molhada. A palavra era nojo. Não dava mais tempo de descer, mesmo que minha vontade fosse pular da escola rolante que subia.”
Um funcionário do metrô, que tentou localizar o suspeito, sugeriu, kafkianamente, que Carolne Apple deveria ter se manifestado assim que o fato aconteceu. “Não sou funcionária do Metrô para pensar em soluções para essa situação corriqueira, não sou paga para isso, mas pago a passagem, nada barata, para ir para minha casa ou trabalho tão apertada a ponto de um homem se masturbar, ejacular e ninguém ver. Minha calça vai pra máquina de lavar, mas e a minha dignidade?”
A direção do Metrô admitiu que o funcionário agiu erradamente.
“Os jornais impressos estão morrendo”. É o mantra dos que apostam na atração fatal exercida pelo jornalismo digital. Mas dados divulgados por “Meio&Mensagem” sugerem que os jornais estão resistindo bravamente e, ao contrário das previsões catastrofistas, estão crescendo. Os cinco maiores jornais do país em termos de circulação — “Folha de S. Paulo” (361.231 exemplares, circulação média, de janeiro a abril; alta de 6,4%), “O Globo” (320.374; alta de 3,7%), Super Notícia (314.766; alta de 1,7%), “O Estado de S. Paulo” (250.045; alta de 5,5%), “Zero Hora” (201.178; alta de 13%) — cresceram nos primeiros quatro meses de 2015, considerando a crise econômica e financeira, de maneira excepcional. Os dados foram comparados com os quatro primeiros meses de 2014.
A circulação digital está crescendo. “44,6% da circulação total da ‘Folha’, por exemplo, em abril deste ano, foram por edição digitais. No ‘Globo’, a fatia do digital já corresponde a 37%”, registra o Portal dos Jornalistas.
O ranking foi elaborado pelo IVC, que está mudando o nome de Instituto Verificador de Circulação para Instituto Verificar de Comunicação, com o objetivo e aferir também a audiência digital.
Existem três nichos de poder no rádio atual: os mercadores fé, os carrapatos de governo e os maus pagadores
A livraria, homenageada por Drummond de Andrade com um poema, não consegue mais competir com gigantes empresariais que atuam na internet ou têm megalivrarias
O empresário Jorge Valente, dono da Bio Brasil Energia, foi lesado em quase 700 mil reais. Os suspeitos do golpe são Roberto Oliveira e o petista Carlos Rigonato
O Grupo Jaime Câmara alega que passa por uma fase de rígida contenção de despesas e que algumas funções serão extintas

Pracinha goiano conta muito do que viveu no front de guerra na Itália, onde combateu os nazistas na tomada de Monte Castello
O casamento homossexual aprovado pela maioria do povo da Irlanda significa, no máximo, uma derrota da Igreja Católica