2089 - Imprensa (Otoni)

A sexta-feira, 17, foi bem “animada” entre o deputado Rubens Otoni (PT) e o jornalismo online de “O Popular”. No início da tarde, o diário publicou em seu site: “Único petista da bancada goiana na Câmara, o deputado federal Rubens Otoni diz que, do ponto de vista político, o governo de Dilma Rousseff (PT) já acabou. ‘O caminho é sem volta. Ele [o governo] só subsiste institucionalmente’, afirma.”

A reação foi imediata. O deputado negou até que tivesse sido contatado pela reportagem do jornal e usou o Twitter para rebater o texto, com muita veemência, em vários posts: “Reportagem publicada no site do jornal @jornal_opopular com declarações do deputado federal Rubens Otoni (PT) não condiz com a verdade”; “O parlamentar jamais, em nenhum momento, se manifestou contra o governo da presidente da República, Dilma Rousseff (PT)”;
“Otoni acredita que Governo Federal (sic) já enfrentou as dificuldades e hoje vive a retomada do crescimento econômico em todos os níveis”; “O deputado tem hoje uma visão totalmente otimista do atual momento vivido no Brasil e entende que a pior fase já passou”; “Quem conhece o trabalho e a trajetória de Otoni sabe que o mesmo jamais diria algo como o relatado pelo O Popular (sic), mas sim o contrário”; “Jornalista de O Popular entrou em contato para admitir o erro, pediu desculpas pela matéria deturpada, confirmou que falou com outro deputado”.

Duas horas depois, o “Pop” publicou o que seria a “versão” do parlamentar (“Deputado Rubens Otoni esclarece sua posição”) para depois, no começo da noite, fazer de fato o mea-culpa: “Erramos: Rompimento de Cunha não prejudica governo, diz Otoni — O Popular pede desculpas ao deputado e aos goianos pelo equívoco involuntário.” Ao que um internauta replicou: “Então o jornal publica ‘equívocos’ voluntários?”. Alguns sites locais que fazem sensacionalismo político se aproveitaram da “bomba” para capitalizar visualizações.