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O Popular, sem Rute Guedes, abre menos espaço para crítica de cinema

A saída da crítica de cinema Rute Guedes não foi benéfica para os leitores de “O Popular”. A repórter sintetizava e comentava os filmes, às vezes com precisão. Agora, no máximo, o jornal transcreve comentários publicados na “Folha de S. Paulo”. São textos enviados pela agência FolhaPress.

O Popular demite o ilustrador Ricardo Rodrigues

Junto com as repórteres Rute Guedes, crítica de cinema, e Márcia Abreu, da cobertura política, “O Popular” demitiu o ilustrador Ricardo Rodrigues. Um dos colegas de redação, Gilberto Pereira, escreveu que Ricardo Rodrigues é um criador de vasta cultura, leitor obsessivo de Fiódor Dostoiévski e Nietzsche. Repórteres contam que a redação, depois de uma onda de demissões devastadora, estava tranquila. Mas as novas demissões desestabilizaram a equipe mais uma vez. Há mais gordura para cortar? Quase nenhuma, avaliam profissionais do “Pop”. “Mas nunca se sabe”, acrescentam.

20 frases de Caio Fernando Abreu pra você usar e fazer bonito na internet

“Amor não resiste a tudo, não. Amor é jardim. Amor enche de erva daninha. Amizade também, todas as formas de amor. Hay que trabalhar y trabalhar, sabe?”

Projeto tecnológico da UFG vai beneficiar pessoas que tiveram a mão amputada

A pesquisa do Núcleo de Tecnologia Assistiva, coordenada por Marcelo Stoppa, também planeja beneficiar os indivíduos que nasceram com má-formação

Lisandro Nogueira diz que Palácio da Música não terá cadeiras fixas

As cadeiras móveis serão substituídas por cadeiras móveis com encosto

A “morte” de Mirian Dutra, a ex-amante de FHC. Ela mesma desmente o boato

A jornalista poderia ter dito como Mark Twain: “As notícias a respeito de minha morte têm sido bastante exageradas”

O Popular sai com página cortada e impede leitura de informações sobre cinema

A impressão do jornal do Grupo Jaime Câmara já foi considerada a melhor de Goiás

Psicanalista Luciene Godoy lança livro e sugere que amar não significa sofrer

Luciene Godoy lucieneLuciene Godoy (foto ao lado) é uma psicanalista que pensa e escreve muito bem. A leveza de seus textos não exclui a profundidade (a linguagem não é acadêmica, mas não é superficial). Seus artigos contêm um sabor, por assim dizer, de crônica. Na quinta-feira, 25, às 19h30, na Livraria Nobel, no Shopping Bougainville, ela lança o livro “A Felicidade Bate à Sua Pele — Uma Teoria do Apaixonamento” (Editora Cânone Editorial). Não é livro para especialistas (que, porém, ganham se lê-lo), e sim para os leitores não especializados. Amar é sofrer? Nem sempre. “O melhor lugar do mundo pode ser os braços da pessoa amada, mas só depois que você estiver confortável dentro da sua própria pele”, afirma Luciene Godoy. É um livro que, captando o sentir, faz pensar. E muito — e, sobretudo, bem.

André Petry assume comando editorial da revista Veja. Eurípedes Alcântara deixa diretoria de redação

Aposta-se que, com o novo editor, a publicação do Grupo Abril permanecerá crítica, porém mais equilibrada

Miriam Dutra sugere que governo FHC facilitou negócios para a Globo no BNDES

O problema é que não apresenta provas. Ela denuncia uma irmã e garante que houve uma conspiração para retirá-la do país e bancar a reeleição de Fernando Henrique Cardoso

Dossiê soviético garante que Hitler tomou cianureto e atirou em si. Não fugiu para a Argentina

A pesquisa rigorosa foi encomendada ao serviço secreto pelo ditador Stálin

“A História de Lucy Gault”, de William Trevor, é um romance poderoso sobre a tragédia de uma família

O escritor irlandês mostra como a guerra entre povos pode destruir indivíduos e que, por vezes, não é possível corrigir a intensidade do mal que foi feito

Perderá espaço jornal que se concentrar só na produção de notícias e esquecer a produção de conteúdo

surrealsimo pintura de Igor Morski 9363d461d0f0f011d16cb55ea42fe8a4Os jornais na internet estão se transformando em agências de notícias. Todos estão iguais ou quase. Publicam as mesmas notícias, com ligeiras variações. Por vezes, se copiam, inclusive nos erros mais crassos. A tese dominante dos geradores de notícias é: ganham em acesso não os que têm mais qualidade, e sim os que produzem mais notícias, sobretudo se foram “sensacionais” (e, em geral, mal apuradas e mal escritas). Jornais com equipes grandes acabam por sobrepujar, ao menos em acesso, os jornais com equipes menores. Há uma saída? Há, mas a maioria dos editores, acossados pela ideia de acesso ampliado, não quer percebê-la. Vão ganhar, mesmo no curto prazo, os jornais que, sem deixar de produzir notícias, as básicas, abrirem mais espaço para a produção de conteúdo substantivo. O que significa produção de conteúdo? Significa simplesmente produzir notícias específicas, mais densas, de maneira mais detalhada, com nuances. Este tipo de produção tende a influenciar os demais veículos — jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão. Ao mesmo tempo, contribui para a obtenção de acesso que se pode chamar de permanente. Reportagens mais bem elaboradas tendem a ter acesso prolongado, quer dizer, não morrem no dia seguinte. Elas continuam reverberando. Conteúdo, e não a mera notícia “solta”, tende à sobrevivência, a se tornar referência. Insistamos num ponto: não dá para abandonar a produção de notícias — aquilo que os demais veículos estão transmitindo diariamente aos leitores. O que se está sugerindo é que os jornais, especialmente aqueles com menor estrutura, têm de se preocupar com a produção de conteúdo, de material único e capaz de influenciar o jornalismo dos demais veículos. Senão vão perder terreno, cada vez mais, para aqueles jornais que têm estruturas maiores e, às vezes, mais experimentadas. Acesso estagnado é resultado desta falta de visão. O Jornal Opção busca combinar a produção de notícias com a produção de conteúdo — com sucesso — e, ao mesmo tempo, a divulgação maciça de seus textos. Tem funcionado. (Pintura de Igor Morski)