Imprensa
A saída da crítica de cinema Rute Guedes não foi benéfica para os leitores de “O Popular”. A repórter sintetizava e comentava os filmes, às vezes com precisão. Agora, no máximo, o jornal transcreve comentários publicados na “Folha de S. Paulo”. São textos enviados pela agência FolhaPress.
Junto com as repórteres Rute Guedes, crítica de cinema, e Márcia Abreu, da cobertura política, “O Popular” demitiu o ilustrador Ricardo Rodrigues. Um dos colegas de redação, Gilberto Pereira, escreveu que Ricardo Rodrigues é um criador de vasta cultura, leitor obsessivo de Fiódor Dostoiévski e Nietzsche. Repórteres contam que a redação, depois de uma onda de demissões devastadora, estava tranquila. Mas as novas demissões desestabilizaram a equipe mais uma vez. Há mais gordura para cortar? Quase nenhuma, avaliam profissionais do “Pop”. “Mas nunca se sabe”, acrescentam.

“Amor não resiste a tudo, não. Amor é jardim. Amor enche de erva daninha. Amizade também, todas as formas de amor. Hay que trabalhar y trabalhar, sabe?”

A pesquisa do Núcleo de Tecnologia Assistiva, coordenada por Marcelo Stoppa, também planeja beneficiar os indivíduos que nasceram com má-formação

As cadeiras móveis serão substituídas por cadeiras móveis com encosto

A jornalista poderia ter dito como Mark Twain: “As notícias a respeito de minha morte têm sido bastante exageradas”
A impressão do jornal do Grupo Jaime Câmara já foi considerada a melhor de Goiás
Luciene Godoy (foto ao lado) é uma psicanalista que pensa e escreve muito bem. A leveza de seus textos não exclui a profundidade (a linguagem não é acadêmica, mas não é superficial). Seus artigos contêm um sabor, por assim dizer, de crônica. Na quinta-feira, 25, às 19h30, na Livraria Nobel, no Shopping Bougainville, ela lança o livro “A Felicidade Bate à Sua Pele — Uma Teoria do Apaixonamento” (Editora Cânone Editorial).
Não é livro para especialistas (que, porém, ganham se lê-lo), e sim para os leitores não especializados. Amar é sofrer? Nem sempre.
“O melhor lugar do mundo pode ser os braços da pessoa amada, mas só depois que você estiver confortável dentro da sua própria pele”, afirma Luciene Godoy. É um livro que, captando o sentir, faz pensar. E muito — e, sobretudo, bem.
Aposta-se que, com o novo editor, a publicação do Grupo Abril permanecerá crítica, porém mais equilibrada
O governo brasileiro abandonou os pracinhas ao deus-dará. Desde 1945

O problema é que não apresenta provas. Ela denuncia uma irmã e garante que houve uma conspiração para retirá-la do país e bancar a reeleição de Fernando Henrique Cardoso

A pesquisa rigorosa foi encomendada ao serviço secreto pelo ditador Stálin

O escritor irlandês mostra como a guerra entre povos pode destruir indivíduos e que, por vezes, não é possível corrigir a intensidade do mal que foi feito

USP apresenta projeto de pavimentação que pode durar 60 anos

Os jornais na internet estão se transformando em agências de notícias. Todos estão iguais ou quase. Publicam as mesmas notícias, com ligeiras variações. Por vezes, se copiam, inclusive nos erros mais crassos. A tese dominante dos geradores de notícias é: ganham em acesso não os que têm mais qualidade, e sim os que produzem mais notícias, sobretudo se foram “sensacionais” (e, em geral, mal apuradas e mal escritas). Jornais com equipes grandes acabam por sobrepujar, ao menos em acesso, os jornais com equipes menores.
Há uma saída? Há, mas a maioria dos editores, acossados pela ideia de acesso ampliado, não quer percebê-la. Vão ganhar, mesmo no curto prazo, os jornais que, sem deixar de produzir notícias, as básicas, abrirem mais espaço para a produção de conteúdo substantivo.
O que significa produção de conteúdo? Significa simplesmente produzir notícias específicas, mais densas, de maneira mais detalhada, com nuances. Este tipo de produção tende a influenciar os demais veículos — jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão. Ao mesmo tempo, contribui para a obtenção de acesso que se pode chamar de permanente. Reportagens mais bem elaboradas tendem a ter acesso prolongado, quer dizer, não morrem no dia seguinte. Elas continuam reverberando. Conteúdo, e não a mera notícia “solta”, tende à sobrevivência, a se tornar referência.
Insistamos num ponto: não dá para abandonar a produção de notícias — aquilo que os demais veículos estão transmitindo diariamente aos leitores. O que se está sugerindo é que os jornais, especialmente aqueles com menor estrutura, têm de se preocupar com a produção de conteúdo, de material único e capaz de influenciar o jornalismo dos demais veículos. Senão vão perder terreno, cada vez mais, para aqueles jornais que têm estruturas maiores e, às vezes, mais experimentadas. Acesso estagnado é resultado desta falta de visão.
O Jornal Opção busca combinar a produção de notícias com a produção de conteúdo — com sucesso — e, ao mesmo tempo, a divulgação maciça de seus textos. Tem funcionado.
(Pintura de Igor Morski)