Câncer mata Cruyff, o maior jogador de futebol da história da Holanda
24 março 2016 às 10h57
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Johan Cruyff não deu o título aos holandeses, mas foi o principal jogador da Copa do Mundo de 1974
Na Copa do Mundo de 1974, quatro anos depois da conquista pelo Brasil da Taça Jules Rimet pela Seleção Brasileira, no México, esperava-se um novo espetáculo dos canarinhos. Mas a seleção que encantou o mundo, embora não tenha sido campeã, foi mesmo a da Holanda, sobretudo pela arte do extraordinário Johan Cruyff. Era o Pelé dos holandeses. Driblava, lançava e fazia gols. Um craque “brasileiro” jogando pela Holanda. Cruyff morreu na quinta-feira, 24, de câncer no pulmão, aos 68 anos. Ele fazendo tratamento desde 2015.
A Seleção Holandesa era chamada de Laranja Mecânica e Carrossel Holandês. Cruyff jogava tão bem que ficava-se com a impressão de que jogava por todos os companheiros de seleção.
Ao relatar sua morte, os jornais europeus comparam Cruyff a jogadores como Pelé, Maradona, Di Stefano, Puskas e Eusébio.
Cruyff jogou no Ajax, da Holanda, foi mestre da Seleção Holandesa e depois se destacou fora do país, no Barcelona e no Levante. Na última fase, jogou no LA Aztecz e no Washington Diplomats.
O craque ganhou a Bola de Ouro três, em 1971, 1973 e 1974. O Ajax, sob seu comando, conquistou a Taça dos Campeões Europeus em 1971, 1972 e 1973.
Para entender o que Cruyff representou para o futebol europeu, não para o Ajax e o Barcelona, pense em Messi. Ele era o Messi de seu tempo.
Cruyff também foi treinador, e dos bons, no Ajax e no Barcelona. O futebol agressivo e, ao mesmo tempo, clássico do Barça deve muito ao ex-jogador holandês.