Imprensa

A cúpula da EBC afirma que não tem dinheiro para bancar a jornalista. Mas sugere que vai manter o programa na sua grade de programação

O profissional do primeiro time fará falta, sobretudo numa redação cada vez mais combalida e com uma equipe inexperiente

A colunista Dora Kramer, espécie de Castelinho de saia, estava esvaziada no “Estadão”, mas deixa o jornal dos Mesquita com elegância

O executivo diz que, num momento de grave crise econômica, é inevitável promover uma evolução do quadro regulatório, em prol da preservação do setor”

Os cubanos não podem rir da dinastia Castro em público. Dá cadeia. Privadamente, esbaldam-se e contam dezenas de piadas sobre o ditador e sobre a vida difícil em Cuba

No falecimento do líder máximo do governo cubano, vale a pena, especialmente para os jovens, ler e refletir sobre o que ocorreu na ilha, por intermédio de três livros muito interessantes publicados no Brasil

Autor do celebrado “Poema Sujo”, o bardo maranhense escreveu poesia engajada, poesia lírica e se livrou da camisa-de-força da esquerda, tornando-se um de seus críticos mais perceptivos

A história não irá absolver Fidel Castro, um ditador que encarcerou e matou milhares de cubanos, unicamente por que discordavam de seu governo totalitário

Contrariando a Constituição, que garante o sigilo da fonte, juízes trabalham para quebrar sigilo telefônico de repórteres, tratando-os como se fossem criminosos
O chefão dos dois mundos tentou arrendar fazenda de João Goulart, mas ditadura civil-militar vetou

[caption id="attachment_81502" align="alignright" width="620"] Nanci Melo (com a foto de Herbert de Moraes) e, à direita, Patrícia Moraes Machado, sucessora do pai no comando do Jornal Opção | Foto: Fernando Leite[/caption]
Amanda Damasceno
O fundador do Jornal Opção, Herbert de Moraes, foi homenageado pela Assembleia Legislativa de Goiás na quarta-feira, 30. A sala de imprensa da Casa ganhou o nome do jornalista que criou o semanário há 40 anos.
O autor da iniciativa, Humberto Aidar (PT), ressaltou a importância do homenageado para o jornalismo. “Colocar o nome de Herbert de Moraes na sala de imprensa da Assembleia é um reconhecimento à grandeza do jornalista e a tudo que representou e continua representando — até porque sua filha, sua família e seus parceiros continuam a editar o Jornal Opção.”
O parlamentar sugeriu que os jornalistas da Agência de Notícias da Assembleia devem se inspirar no trabalho do homenageado. “Todos os jornalistas que trabalham aqui devem se orgulhar de dizer que atuam no jornalismo na sala que tem o título de Herbert de Moraes.”
O presidente da Assembleia, Helio de Sousa, falou do respeito pelo Jornal Opção. “Humberto Aidar teve a iniciativa, que foi acatada por todos os deputados, de fazer a homenagem. O jornal sempre foi luz para entender a política goiana, por sua imparcialidade e credibilidade. No ano passado, quando o homenageamos, quando comemorava 40 anos, pudemos mostrar o respeito pelo semanário.”
Sousa acrescentou que a intenção da Assembleia é, ao homenagear o jornalista, falecido em março deste ano, “perpetuar sua presença dentro do Parlamento”. O deputado frisou que o jornal foi fundado em um contexto árido para a democracia, já que o período era de ditadura, e os efeitos do AI-5 se faziam sentir. “Jornalismo é algo que se faz com espírito crítico, fiscalizando o poder —o que contribui com a democracia.”
A contribuição do jornalismo para a democracia foi destacada pelo deputado Santana Gomes (PSL). “A função do jornal é informar, trazer a notícia, com isenção e coragem, o que tem sido feito pelo Jornal Opção. Mesmo nas dificuldades da política, ele levanta bandeiras e apoia debates. Me sinto honrado de ser deputado numa Casa em que fizemos essa homenagem.”
A editora-executiva do Jornal Opção, Patrícia Moraes Machado, agradeceu a homenagem ao pai e lembrou como ele se tornou referência em sua vida. “Eu sou jornalista, meu irmão [Herbert Moraes] é correspondente em Israel e a minha irmã [Ludmila Melo] é médica, mas tem espírito de jornalista. Ele interferiu sem querer em nossas vidas com sua motivação pela informação, foi algo muito natural. Espero que essa mesma motivação inspire vocês no dia a dia”, disse aos jornalistas da Agência de Notícias.
A diretora destacou a função social do jornalismo, que não deve ficar restrita apenas ao relato dos fatos. “Meu pai não foi um cidadão-jornalista, mas um jornalista-cidadão, pois, desde jovem, buscava informar e se formar para interferir no processo. Desejo que a agência que hoje recebe o nome dele sirva de inspiração a todos os jornalistas, para que não copiem e colem, mas aprofundem a notícia, que é o nosso papel.”
Estiveram presentes na cerimônia de descerramento da placa o presidente da Assembleia, Helio de Sousa (PSDB); a viúva do homenageado, Nanci Guimarães de Melo Ribeiro; sua filha, a jornalista Patrícia Moraes Machado, e o deputado Humberto Aidar. Também compareceram ao evento o líder do governo na Casa, José Vitti (PSDB); o deputado Santana Gomes (PSL); o diretor-geral da Alego, Fabiano Gomes de Oliveira; o diretor de Comunicação, Túlio Isac Carneiro; o editor-chefe do Jornal Opção, Euler de França Belém, e o editor assistente Cezar Santos, além de jornalistas e servidores da Assembleia Legislativa.

A imprensa até publica os problemas de tucanos como José Serra e Geraldo Alckmin, mas sem o destaque que o assunto merece
[caption id="attachment_53546" align="alignright" width="620"] Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin| Foto: Du Amorim/ A2img[/caption]
A revista “Veja” ainda não teve coragem suficiente para emplacar a cúpula tucana como partícipe da corrupção sistêmica do país. Na edição passada, no alto da página, chegou a mencionar José Serra e Geraldo “Santo” Alckmin como beneficiários do esquema de corrupção, mas sem o destaque que o assunto merece.
Parecia tudo muito bonito quando apenas o PT, com seus ex-aliados estratégicos, como PMDB, PP e PR, era apontado como partido da corrupção. Agora, com tucanos envolvidos até a medula, parte da imprensa “moita” o assunto. Até publica, mas sem o destaque devido.

Juízes, que parecem a serviço da polícia e não das leis, tentam paralisar a ação do jornalismo investigativo. Magistrados de instâncias superiores, acatando a Constituição, preservam o sigilo da fonte

O profissional mistura, com alto índice de aprovação dos telespectadores, informação e entretenimento

Embora tenham praticado canibalismo, as pessoas não perderam a humanidade, revela o livro “A Sociedade da Neve — Os Dezesseis Sobreviventes da Tragédia dos Andes”