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Waldir Soares quer se apresentar como a oposição total a Marconi Perillo e Paulo Garcia

[caption id="attachment_43738" align="alignleft" width="620"]Foto: Renan Accioly / Jornal Opção Foto: Renan Accioly / Jornal Opção[/caption] Nas conversas com aqueles que avalia como “aliados” — pouquíssimos —, o deputado federal Waldir Soares tem dito, sem meias palavras, que não vai participar das prévias do PSDB. “Quem acredita que irá às prévias não percebe como funciona a cabeça do delegado. Ele acredita que as prévias têm cartas marcadas e o objetivo é segurá-lo no partido e evitar que dispute a Prefeitura de Goiânia por outro partido”, afirma um político que conhece o pós-tucano. O projeto de Waldir Soares é, sem tirar nem pôr, o seguinte: planeja a eleição de 2016 como opositor ao prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), e ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Sua teoria é que o eleitorado de Goiânia é crítico e maciçamente de oposição e vai escolher um gestor que conseguir se apresentar como independente de todos os grupos e livre de amarras políticas e empresariais. Há um problema que Waldir Soares não está considerando. A eleição de Goiânia é, em geral, de dois turnos. Se atritar-se na pré-campanha e na campanha com vários grupos políticos, se for para o segundo turno, como vai fazer para conquistar novos apoios? Na política, tão ruim quanto não ter táticas e estratégia, é ter táticas e estratégia demais. Parece ser o caso, quiçá a paranoia, do delegado-deputado.

Peemedebista diz que, sem o apoio do PMDB, Ronaldo Caiado não deve disputar o governo em 2018

Um peemedebista da ala renovadora comentou na semana passada, na Assembleia Legislativa: “O senador Ronaldo Caiado ‘ganhou’ Iris Rezende mas perdeu o PMDB de Goiás”. O parlamentar sublinhou que, sem o apoio do PMDB e como o DEM se tornou naniquíssimo, o líder democrata dificilmente será candidato a governador de Goiás em 2018. Ele frisa que a aliança com o “velho” que não se renova, demonstrando falta de talento político para perceber a mudança dos ventos políticos, sugere que o ex-presidente da UDR se tornou um agente da “reação”, pois está tentando fornecer oxigênio a um político que os eleitores estão expurgando da política do Estado.

Políticos do interior vibraram com o fato de Iris Rezende ter perdido o controle do PMDB

Líderes do PMDB, dos quatro cantos do Estado, ligaram para os deputados Daniel Vilela e José Nelto para parabenizá-los pela vitória sobre Iris Rezende. José Nelto avalia que Daniel Vilela deve assumir a presidência da comissão provisória do partido e que ele próprio pode ser vice-presidente ou tesoureiro. Nas ligações, os peemedebistas disseram que o PMDB agora provavelmente vai se renovar e vai deixar de ser um partido perdedor. Disseram mais: querem um presidente que visite o interior não apenas na época de suas candidaturas. Eles não querem apenas apoiar — querem ser apoiados. Sublinharam que Iris Rezende, além de um líder ausente, cobra muito dos prefeitos e líderes do interior. Só que jamais oferece contrapartida. Pode-se dizer que o PMDB vibrou com a “derrota” de Iris.

Marqueiteiro diz que Jayme Rincón pode ser definido como “nunca um burocrata” e “um homem de ação”

[caption id="attachment_38597" align="alignleft" width="620"]Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSDB, Jayme Rincón não mergulhou, ao contrário do que alguns pensam. Passou a articular noutros fronts. Tem uma agenda exaustiva como presidente da Agetop — circula por todo o Estado verificando e prospectando obras —, mas, mesmo assim, tem circulado por vários lugares da capital, apresentando-se à sociedade. Não faz muito alarde, porque respeita as regras da Justiça Eleitoral, mas coloca seu nome, se apresenta e explicita o que pretende fazer, se eleito. Gestor arrojado, com ideias para modernizar a cidade, o tucano ainda não é muito conhecido. Mas quem o conhece respeita sua capacidade de administrar e fazer as coisas acontecerem. Políticos perguntam: “Por que Jayme Rincón e o governador Marconi Perillo se dão tão bem?” A resposta é prosaica: poucos auxiliares conseguem acompanhar o ritmo de trabalho do tucano-chefe, um workaholic assumido. O presidente da Agetop é um deles.

O PMDB está sendo varrido do Entorno do Distrito Federal e sua cúpula nada percebe

Foto: Ivaldo Cavalcante Foto: Ivaldo Cavalcante O PMDB está sendo olimpicamente varrido do Entorno do Distrito Federal — perdendo seus principais líderes para a base do governador Marconi Perillo — e cúpula nem percebe o que está acontecendo. Marcelo Melo, que era o maior líder do partido na região, migrou para o PSDB. Padre Getúlio, de Santo Antônio do Descoberto, está trocando o peemedebismo pelo tucanato. O vice-prefeito de Águas Lindas, Luiz Alberto de Oliveira, Giribita, saiu do PMDB e filiou-se ao PTB.

Pesquisas indicam que disputa em Goiânia permanece embolada, com Waldir próximo de Iris

Pesquisas de intenção de voto para prefeito de Goiânia continuam mostrando Iris Rezende em primeiro lugar, na faixa de 30%, com o deputado Waldir Soares logo em seguida, com 20%. Vanderlan Cardoso é o terceiro, com 15%. Os demais pré-candidatos aparecem, em geral, com 2%.

José Nelto não deve apoiar Iris Rezende para prefeito de Goiânia

Se candidato a prefeito, Iris Rezende vai perder o apoio de alguns dos políticos mais atuantes do PMDB de Goiânia. O deputado José Nelto — deve disputar mandato de deputado federal em 2018 — não vai subir no palanque do cacique. O parlamentar sentiu-se “traído” tanto por Iris Rezende quanto por Iris Araújo. Nas conversas no escritório político, Iris Rezende e Iris Araújo, sobretudo a ex-deputada, adularam José Nelto, sugerindo que poderiam apoiá-lo para presidente do PMDB. Nos bastidores, a dupla articulou a candidatura de Nailton Oliveira e puxou o tapete do deputado. Uma aliada do casal chegou a dizer que o líder da bancada na Assembleia é “desclassificado”.

Daniel do Sindicato é favorito mas Caiado planeja lançar candidato para desestabilizá-lo

sdfsdDaniel do Sindicato filiou-se ao PSB da senadora Lúcia Vânia e é apontado como favorito para a Prefeitura de Cristalina. Ele também teria o apoio do presidente da Faeg, José Mário Schreiner, e do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. O problema é que o senador Ronaldo Caiado (DEM) articula o nome de um político novo para tentar dinamitá-lo.

PSDB amplia base política no Entorno do DF tendo em vista seu projeto eleitoral para 2018

Enquanto o PMDB “morre” no Entorno do Distrito Federal, o PSDB ressurge com força total. Depois de conquistar o experimentado Marcelo Melo — a maior adesão ao partido, ao lado do vice-governador José Eliton —, o tucanato vai atrair dois políticos de peso. Tratam-se dos prefeitos de Águas Lindas de Goiás (cujo eleitorado só cresce), Hildo do Candango, e de Cidade Ocidental, Giselle Araújo. Os dois políticos vão deixar o PTB do deputado federal Jovair Arantes. O PSDB está ampliando sua base eleitoral no Entorno de Brasília para chegar mais forte na eleição para o governo em 2018.

Júlio da Retífica admite para deputados que vai disputar a Prefeitura de Porangatu

Numa conversa com deputados, na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Júlio da Retífica afirmou que vai disputar a Prefeitura de Porangatu, no Norte de Goiás. O desgaste do prefeito Eronildo Valadares é tão grande — só ele não percebe o óbvio — que uma “multidão” de políticos está se apresentando para a disputa. Prefeito por duas vezes, responsável pela modernização do município, em vários pontos, inclusive no cultural, Júlio da Retífica é, no momento, o favorito. Quase todos os partidos da base do governador Marconi Perillo devem apoiá-lo. Mas a Frente Alternativa, liderada pelo advogado Robledo Rezende e pelo advogado e empresário Francisco Bento, ex-deputado estadual, pode lançar um candidato. Seria a terceira via. Eles apostam numa espécie de “cansaço” do eleitorado com o grupo de Júlio da Retífica e com o grupo de Eronildo Valadares — que, juntos, estão no poder há quase 20 anos. O engenheiro Valdemar Lopes, do PT do B, também pretende fazer uma campanha aguerrida. Ele tem dinheiro e está disposto a torrá-lo. Pode surpreender.

João Antônio, se tiver o apoio de Roberto Balestra, pode se tornar forte candidato em Inhumas

O médico João Antônio, do PSD de Vilmar Rocha, pôs o bloco na rua e disse, para os aliados locais e de fora, que vai disputar a Prefeitura de Inhumas. Como Abelardo Vaz (PP) tem problemas judiciais, e por isso talvez não tenha como disputar — mesmo sendo o favorito —, e o prefeito Dioji Ikeda encabeça a lista dos piores prefeitos de Goiás, João Antônio possivelmente se tornará, se já não se tornou, o favorito para a disputa de 2016. Se conseguir o apoio do grupo de Roberto Balestra, João Antônio poderá encomendar o terno da posse. Por sinal, Balestra e o presidente do PSD, Vilmar Rocha, estão tricotando política com frequência.

Equipe de Dioji Ikeda não consegue fazer uma gestão ousada. Falta um líder

O comentário generalizado em Inhumas é um só: o prefeito Dioji Ikeda, do PDT, é bem intencionando, não é corrupto, mas sua administração não sai do lugar. E não é só por falta de recursos financeiros. Há quem acredite que Dioji Ikeda não soube montar uma boa assessoria e, por isso, não consegue trabalhar. Mas há quem aposte que o problema é exatamente o prefeito. Se uma equipe não funciona, a culpa é menos dela e muito mais do líder. Talvez por ser muito dócil, de temperamento ameno, Dioji Ikeda não tenha autoridade para mandar e cobrar de sua equipe.

Flávia Morais pode desistir da disputa em Trindade e apoiar o prefeito Jânio Darrot

Foto: Ana Paula AbrãoA deputada federal Flávia Morais, do PDT, alterna momentos de pessimismo e euforia. Em certos momentos, afirma que vai disputar a Prefeitura de Trindade, em 2016. Noutros, alegando que ainda paga dívidas das campanhas de 2012 e 2014, sugere que não será candidata. No momento, Flávia Morais está sugerindo para seus aliados que não tem condições de bancar uma campanha dispendiosa e contra o prefeito Jânio Darrot, que, depois de ajustar a máquina pública — o ex-prefeito peemedebista Ricardo Fortunato deixou a prefeitura endividada, quebrada —, está deslanchando. O que é possível? Por enquanto, é especulação. Mas no governo Marconi Perillo há quem aposte que Flávia Morais vai apoiar a reeleição de Jânio Darrot e, em 2018, o prefeito a apoiará para deputada federal.

Privatização da Celg pode ficar para 2016. Por inação do governo federal

Por falta de capacidade de operação do governo federal, a privatização da Celg pode ficar para o próximo ano. O governo da presidente Dilma Rousseff precisa de bilhões para reduzir o rombo fiscal, mas sua equipe é lenta tanto para decidir quanto para agir. Ocorre que ano eleitoral, embora a disputa seja municipal, nunca é positivo para privatizações. A parte do governo de Goiás está pronta. Só falta mesmo o governo da petista-chefe agir e sair do marasmo.

Vilmar Rocha e Roberto Balestra articulam aliança para eleições de 2016 e 2018

O presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, e o deputado federal Roberto Balestra estão conversando sobre alianças políticas tanto a respeito de 2016 quanto de 2018. Balestra pode trocar o PP pelo PSD? Não é bem isso. Os dois políticos podem formatar uma aliança para reforçar seus grupos políticos. No momento, os principais políticos e partidos estão articulando, recompondo e ampliando suas forças. O deputado federal Jovair Arantes, presidente do PTB, mostrou força e iniciativa ao sugerir o ex-deputado federal Luiz Bittencourt para a Prefeitura de Goiânia. Pegou bem, para dizer o mínimo, e surpreendeu o meio político. Jovair está dizendo: “Estou no jogo”. E como sujeito, não objeto, das ações políticas. A senadora Lúcia Vânia saiu do PSDB, assumiu o controle de dois partidos, o PSB e o PPS, e está bancando a candidatura do empresário Vanderlan Cardoso para prefeito de Goiânia. Cacifa-se, assim, para disputar da reeleição em 2018. O senador Wilder Morais, do PP, articula com volúpia em todo o Estado. O objetivo? Criar uma estrutura que garanta sua reeleição em 2018. Uma estrutura sua, e não do governo de Goiás e do tucanato. Roberto Balestra e Vilmar Rocha, que sonham disputar o Senado, estariam fora do jogo? Suas conversas sugerem que não. Eles estão no jogo, por enquanto com certa discrição. Mas certamente vão se posicionar cada vez mais, participando ativamente das articulações.