Bastidores
O vereador Afrânio Pimentel, do PP de Wilder Morais, colocou seu nome à disposição para disputar a Prefeitura de Valparaíso. Wilder Morais está trabalhando e investindo politicamente no Entorno do Distrito Federal por dois motivos. Primeiro, o eleitorado da região é crescente. Segundo, o eleitorado do Entorno não tem “dono”, quer dizer, pode ser trabalhado a cada eleição.
O PSDB, se quiser perder a Prefeitura de Nerópolis, basta bancar a reeleição de Fabiano da Saneago. Os moradores da cidade contam os dias para o fim do mandato do tucano. Consta que até bebês que começam a falar, quando ouvem o nome de Fabiano da Saneago, gritam: “Arre!”. Se houvesse a possibilidade de “desvotar”, os eleitores do município estariam desvotando todos os dias.
O prefeito de Formosa, Itamar Barreto, do PSD, está quase jogando a toalha. Ninguém quer que dispute a reeleição — nem ele próprio. Engessado por uma dívida gigantesca — a maior, proporcionalmente, do Estado —, Itamar Barreto tem duas saídas. Pode apoiar a vice-prefeita, Argentina Martins da Silva, que seria capaz de aglutinar PSD, PSDB e PP, ou o conselheiro Tião Caroço, do Tribunal de Contas dos Municípios.
Apesar do desgaste, o prefeito de Posse, José Gouveia, deve disputar a reeleição. Apontado como um político decente, o dentista aprendeu que nem sempre boas intenções são traduzíveis em gestão eficiente. Como José Gouveia faz uma gestão apenas razoável, os políticos da cidade estão assanhados.
Cristiano Zanin Martins cobra do ministro da Justiça investigação de vazamento de documentos de inquérito
A articulação é do vereador Vicente “Tequinha” Paulo da Luz e do deputado federal Marcos Abrão

O presidente da Agetop e o deputado federal são os dois nomes mais consistentes do tucanato. Um deles vai disputar a prefeitura
O ex-prefeito deve ser candidato a vereador, é popular e articulador habilidoso

Conhecido pelo seu comportamento agressivo e destemperado, o deputado estadual Major Araújo (PRB) envolveu-se em mais um bate-boca na Assembleia Legislativa. Nesta quinta-feira, foi com o também deputado Santana Gomes (PSL). A troca de ofensas durou dez minutos. Para sorte de Santana, desta vez Major (estiloso, como mostra a foto) não atirou o seu tablet em ninguém - como havia feito em uma discussão em plenário com Talles Barreto (PTB).
Estava em discussão projeto de lei da Governadoria que normatiza o programa Procon Regulariza. Alheio ao mérito da matéria, Major pediu a palavra para ofender o governador Marconi Perillo (PSDB) e a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão. Santana saiu em defesa do governador e afirmou que a história de Major não o credencia a posar como “paladino da moralidade” na Assembleia. Santana afirmou, por exemplo, que o colega nunca esclareceu suspeitas de que manteve-se na Polícia Militar enquanto assumia mandato na Câmara Municipal graças a um “acordo obscuro”, o que é proibido por lei. Também nunca revelou aos eleitores quais são as fontes de recursos que financiam as suas campanhas eleitorais.
Talles Barreto pediu aparte para condenar a “arrogância” e a “agressividade” de Major Araújo. “O debate na Assembleia não pode descambar para agressões e ataques pessoais, como o Major insiste em fazer. Ele insiste em desrespeitar as pessoas e espera que ouçamos os seus ataques calados. Isso não vai acontecer”, disse Talles.
Com dedo em riste e tom de voz alterado, Major ameaçou processar Santana Gomes no Conselho de Ética. O próprio Major já responde a processo disciplinar por ter atirado um tablet em Talles Barreto semanas atrás, e à imprensa disse que não se defenderia porque considera o conselho uma mera instância figurativa e parcial.
Saldo positivo é resultado dos investimentos de R$ 500 milhões aplicados na Celg Distribuição em 2015
A quantidade de quedas de energia no Estado de Goiás foi reduzida em 5,8% neste ano até o mês de outubro, em relação ao mesmo período de 2014. No total, o número de interrupções somou apenas 30,67 horas em 2015. Os dados foram divulgados pela Celg Distribuição.O balanço positivo também atinge a frequência das interrupções no fornecimento de energia. Mas nesse caso a redução ainda maior, chegando a 12,1% - índice de 19.79. O progresso nos índices da Celg D é resultado dos investimentos que estão sendo feitos na empresa e que totalizam R$ 500 milhões.
O montante de investimentos é direcionado para ampliação das subestações e manutenção da rede de distribuição. A previsão é de que as obras devem ser concluídas até o início de 2016. Os índices no fornecimento de energia elétrica começaram a melhorar em julho deste ano. A expectativa da Celg é de que fechem o ano com redução de 10% nas quedas. Em 2014, o consumidor goiano ficou, em média, 40,24 horas sem energia elétrica. Os investimentos na Celg totalizaram R$ 256 milhões, antecipando a prospecção positiva futura.
Vice-presidente e diretor de Regulação da Celg, Elie Chidiac (foto acima) se diz otimista com o saldo positivo até outubro deste ano. A previsão dele é que a partir de agora haja uma melhora contínua. “O resultado satisfatório das melhorias que estão sendo feitas agora deve ser vastamente percebido em até dois anos”, explica.
De acordo com Elie Chidiac, além dos investimentos feito desde o ano passado, a Celg também alterou o modelo de licitação para prestadores de serviço. Desde setembro, as empresas contratadas passaram a receber por produtividade. “Com essa mudança, a população vai ser atendida mais rapidamente e deve diminuir a duração das interrupções de energia”, diz o vice-presidente.
Os religadores remotos instalados na linha de distribuição que podem ser acionados do centro de operação da empresa também estão recebendo investimentos da Celg. A alternativa visa evitar que equipes precisem se deslocar para religar linhas em caso de queda de energia causada pelo contato com algum objeto, como galhos de árvore, por exemplo.
O empresário começa a se preocupar mais com as eleições de Goiânia. Mas, se é plebeu na capital, é rei no município vizinho
Como não pode disputar a Prefeitura de Trindade, porque é inelegível, o peemedebista quer assumir uma mini-prefeitura
O vice-governador contribuiu, de maneira decisiva, para a pacificação entre os líderes tucano e petebista
Joaquim Levy pode não cair agora. Mas deve cair brevemente. Lula, políticos, empresários e as torcidas do Corinthians e do Flamengo querem a saída do ministro das notícias ruins
Na década de 1980, Iris Rezende entregou um governo quebrado para Henrique Santillo e, como ministro, não o ajudou na questão do césio