Bastidores

Até o dia 15 de julho, o senador do PR deve dizer se desiste da reeleição e segue com o candidato do PSL a presidente

Convidados para café da manhã no Palácio das Esmeraldas na manhã desta segunda-feira (25/6), antes do evento que abriu a 65ª edição do Governo Junto de Você, os prefeitos do MDB Gustavo Mendanha (Aparecida de Goiânia) e Iris Rezende (Goiânia) não chegaram juntos. Gustavo chegou primeiro, acompanhado de Olavo Noleto, Secretaria de Projetos e Captação de Recursos. Iris chegou 10 minutos depois, escudado por auxiliares, como o Paulo Ortegal (Governo) e Fernando Santana (SMT). O decano estava acompanhado também pelo presidente da Câmara Municipal, Andrey Azeredo (MDB). Fátima Mrué, titular da Secretaria Municipal de Saúde chegou antes do prefeito.

João Campos e o PRB começam a trafegar por caminhos diferentes. O partido não aceita controle da Assembleia de Deus

Partido diz que tem condições de eleger quatro a cinco deputados estaduais

Thiago Peixoto e Heuler Cruvinel, como se fosse Vettel e Hamilton, largam na primeira fila

A presidente do PSB não quer compor com Demóstenes Torres, mas prefere disputar a reeleição com o apoio da base governista

[caption id="attachment_128947" align="alignleft" width="620"] Fotos: Arquivo / Jornal Opção[/caption]
O presidente do PSD, Vilmar Rocha, admite, até entre seus aliados mais próximos, que não há mais como afastar o partido do apoio à reeleição do governador José Eliton (PSDB).
Democrata, Vilmar Rocha aceitou que o partido seja comandado, em termos de articulação para o governo, pelo deputado federal Thiago Peixoto. O parlamentar é visto como o elemento que renova o pessedismo.
Se Thiago Peixoto for indicado como vice de José Eliton, Vilmar Rocha deve subir no palanque do PSDB com o PSD. Tudo em nome do realismo político e, no caso de Thiago Peixoto, da aliança política e da amizade.

Se insistir com acordo com o senador democrata, João Campos pode perder o controle do partido em Goiás

Iris Rezende não coloca mais obstáculo a uma composição com o vereador do PRP
[caption id="attachment_128950" align="alignleft" width="620"] Vereadora Jorge Kajuru (PRP) e deputado federal Pedro Chaves (MDB) | Fotos: Arquivo Jornal Opção[/caption]
No momento, o pré-candidato a governador pelo MDB, deputado federal Daniel Vilela, articula uma chapa para senador com Agenor Mariano — indicação do prefeito de Goiânia, Iris Rezende — e com o deputado federal Pedro Chaves. Mas o quadro pode mudar.
Se Jorcelino Braga conseguir atrair Kajuru para a coligação do MDB, o vereador do PRP será candidato a senador (ou, se quiser, a deputado federal). Aí, possivelmente, Agenor Mariano reflui e a chapa para o Senado passar a contar com Kajuru e Pedro Chaves. Uma chapa forte, por sinal.
Iris Rezende teria dito a Daniel Vilela que não se incomoda mais se Kajuru apoiá-lo. Até porque, se eleito, deixará a Câmara Municipal de Goiânia e irá para Brasília. O vereador é o maior drummond no meio do caminho do prefeito. Incontrolável, ele faz, ao lado de Elias Vaz, as críticas mais consistentes e rigorosas à gestão do emedebista — e sem fisiologismo algum (nunca pediu favores ao decano político da capital).

A ex-presidente, forte para o Senado, ressalta que não quer substituir Fernando Pimentel

Casamento entre PSDB e DEM era feliz, a separação não foi litigiosa e há possibilidade de reconciliação

[caption id="attachment_115172" align="alignright" width="620"] Foto: Beto Barata/PR/FotosPúblicasei[/caption]
O engenheiro Henrique Meirelles está percebendo, aos poucos, que o MDB vai utilizá-lo como moeda de troca política. Noutras palavras, não será candidato a presidente. Pode até ser vice, mas não mais do que isto.
Aos que recomendam que abandone sua candidatura e volte ao governo, Henrique Meirelles tem dito que é a Presidência ou nada. Por que “salvar” Michel Temer se o presidente não se esforça para bancá-lo.

O ex-ministro indica que, para salvar Lula da Silva, o petismo não deve matar o PT

[caption id="attachment_93062" align="alignleft" width="620"] Eurípedes Júnior estava gerindo o Pros como se fosse um negócio de sua família e foi barrado pela Justiça[/caption]
Sob o comando de Eurípedes Júnior — um goiano da cidade de Planaltina, no Entorno de Brasília —, o PROS se tornou um fenômeno político, ganhando uma musculatura gigante.
O PROS tem avião, helicóptero, uma moderníssima gráfica, instituto de pesquisa, fundo partidário e uma ampla retaguarda digital.
No início, Eurípedes Júnior era apontado, em Brasília, como “aquele caipira lá de Goiás”. Hoje, é visto como um político que articula de maneira profissional e autônoma — nada subordinado aos Golias da política nacional e da política goiana. Davi se tornou Golias, sem perder a energia de Davi.

[caption id="attachment_128940" align="alignleft" width="620"] Fotos: Reprodução[/caption]
O Patriota está dividido. A corrente de Raniery Nunes da Silva e Chico Leite — este, pré-candidato a deputado federal — pretende apoiar o senador Ronaldo Caiado (DEM) para governador.
Na posse do empresário Marcelo Baiocchi no comando da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Raniery da Silva e Chico Leite confraternizaram-se com Ronaldo Caiado.
A corrente de Santana Pires e Leandro Sena apoiam a candidatura do governador José Eliton. Pré-candidato a deputado estadual, Frederico Bispo é peremptório: “Independentemente da posição do partido, eu apoio a candidatura de José Eliton para o governo e de Marconi Perillo para senador. E não vou mudar de posição”.