Bastidores

[caption id="attachment_30998" align="aligncenter" width="620"] Deputado estadual Mané de Oliveira / Foto: Carlos Costa[/caption]
O deputado estadual Manoel de Oliveira, do PSDB, disse ao Jornal Opção na quarta-feira, 18, que não é o responsável pela denúncia de que o padre Luiz Augusto Ferreira é funcionário “fantasma” da Assembleia Legislativa de Goiás. “Não sou de fazer denúncias deste tipo e acrescento que minha filha é ‘carola’ da igreja deste religioso. Ela inclusive me ligou e perguntou: ‘Por que o sr. está denunciando o padre Luiz Augusto?’”
Manoel de Oliveira frisa que seu “conflito” com o empresário Maurício Sampaio — acusado de ter mandado matar seu filho, o radialista Valério Luiz de Oliveira — não o levaria a fazer a denúncia. “Não tenho nada contra o padre”, afirma.
Data da publicação: 17 de março de 2015 O deputado federal Giuseppe Vecci, do PSDB, anuncia que desistiu de disputar a Prefeitura de Goiânia, em 2016, sinalizando que planeja disputar o governo de Goiás, em 2018. O economista tucano frisa que, no momento, está mais interessado em trabalhar pelo país e por seu Estado na Câmara dos Deputados. “Eu acabei de ser eleito deputado. Quero trabalhar para isso. Quero continuar aprendendo no Congresso Nacional e, não só aprendendo, mas dando vazão a tudo aquilo que falei para os eleitores que votaram em mim. Meu trabalho é em Brasília.” É sua prioridade. Insista-se: no momento. Em entrevista à Rádio Clube FM, com sua sutileza habitual, criticou o lançamento de nomes para a disputa eleitoral — a fulanização —, sem que antes se discutisse propostas para modernizar a gestão da capital goiana. “É preciso ter boas propostas. Tem que ganhar o povo não é só com a questão personalista de A, B ou C, mas com propostas concretas para o desenvolvimento de Goiânia.” Mas o tucano não se furtou a citar nomes que avalia como qualitativos: o presidente da Agetop, Jayme Rincón, os deputados federais Fábio Sousa, Waldir Soares e a secretária da Educação do governo de Goiás, Raquel Teixeira. Ele excluiu o nome do deputado João Campos, igualmente tucano. Vecci sugere que o PSDB deve candidato próprio em Goiânia e frisa que a gestão de Paulo Garcia é de baixa qualidade. Há quem interprete o recuo como “estratégico”. Vecci não tem estrutura para bancar uma candidatura a prefeito e, por isso, precisa ser bancado.
Luas vermelhas do PT e aliados de ocasião passam parte de seu tempo criticando o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), assegurando que é autoritário e que, quando criticado, processa seus supostos detratores. Porém, quando decide censurar alguém, mesmo que esteja fazendo críticas leves e pontuais, o petismo não hesita um minuto. Recentemente, a coluna Bastidores, do Jornal Opção, publicou uma nota informando que o programa do PSH de Goiás criticaria a gestão do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT. O vídeo do PHS não faz uma crítica pessoal, ao homem Paulo Garcia, e sim ao prefeito, à gestão pública. Noutras palavras, a gravação é, de certo modo, de utilidade pública, uma maneira de apontar problemas na capital — que são graves (as pesquisas de opinião pública mostram o descontentamento com a gestão do petista-chefe). Na segunda-feira, 16, o presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, recebeu uma determinação judicial da Justiça de Goiás proibindo-o de divulgar o vídeo no qual critica a gestão de Paulo Garcia. A censura foi pedida pelo prefeito Paulo Garcia, baseado na nota divulgada pelo Jornal Opção. Pegou mal. O TJ de Goiás acatou a tese de que os programas eleitorais têm o objetivo de divulgar as ideias dos partidos (se examinar outros programas, a Justiça terá de censurar a maioria, inclusive os do PT). O prefeito petista também pediu à Justiça que proibisse a circulação na internet, mas o Tribunal de Justiça não concordou. Era censura demais. Será que Paulo Garcia vai conseguir a opinião de todos os goianienses? Eduardo Machado afirma que não vai reduzir as críticas à gestão de Paulo Garcia — não à sua pessoa — porque tão-somente reflete o clamor popular. Ele publicou no Facebook: “Se você concorda comigo e acha que Goiânia vive a pior gestão de sua história, compartilhe este vídeo. Se vc acha que a cidade está muito bem administrada, respeito sua opinião”. Seu comentário-convite é mais democrático que a ação do prefeito Paulo Garcia. Confira o vídeo do PHS: https://www.youtube.com/watch?v=bsd63M7MRXY&feature=youtu.be https://www.facebook.com/video.php?v=10206234461763447&set=vb.1322213454&type=2&theater¬if_t=comment_mention
Um secretário do governador de Goiás, Marconi Perillo, disse para um deputado governista: “O governo tem um déficit financeiro mensal de R$ 140 milhões”. Segundo o secretário, apesar dos cortes no custeio da máquina, redução de nomeações de funcionários comissionados e paralisação de algumas obras, o governo não está conseguindo ajustar a máquina. A saída é um ajuste ainda mais rigoroso.

A senadora Lúcia Vânia (PSDB) deve se encontrar nesta semana com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, para discutir sua filiação. Carlos Siqueira disse a um político do PSB que não vai retirar o comando de Vanderlan Cardoso, atual presidente da legenda. Estaria praticamente acertado que o PSDB não vai tentar retomar o mandato de Lúcia Vânia.

[caption id="attachment_30766" align="alignright" width="620"] Iris Rezende (PMDB), Paulo Garcia (PT) e Ronaldo Caiado (DEM): o triângulo “amoroso” sugere que um está sendo enganado, possivelmente o petista / Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Repórteres de política experimentados dizem que líderes do PMDB têm dupla personalidade: dizem uma coisa privadamente e outra, publicamente. Por exemplo: os jornais que não lidam com bastidores publicam entrevistas dos peemedebistas sugerindo que, na eleição de 2016, PMDB e PT caminharão juntos. Jornais que colhem informações em off, as que trazem os bastidores verdadeiros para a luz do dia, publicam a história de que o PMDB quer se livrar do PT. Uma informação é verdadeira e a outra é falsa? Não. As duas informações refletem o jogo político. Como o PT comanda a Prefeitura de Goiânia, com Paulo Garcia, o PMDB ainda depende de sua estrutura para, por assim dizer, sobreviver até junho de 2016. “Estamos cozinhando o PT em banho-maria”, admite um deputado do PMDB. “Mas não há bobos em política, nem no PT, e por isso todos sabem que o PMDB está caminhando para uma ‘carreira solo’. A nossa chapa possivelmente terá Iris Rezende para prefeito e Sandro Mabel para vice-prefeito. É o que queremos e é a chapa pela qual estamos trabalhando”, acrescenta.
Para o parlamentar, ligado a Iris Rezende, “o PT está usando balão de oxigênio e este oxigênio leva o nome do PMDB. Porém, se fornecemos oxigênio para o PT, este partido nos devolve gás carbônico. É uma troca desigual. Iris entregou a prefeitura ajustada para Paulo Garcia, que, por falta de aptidão administrativa e autoridade pessoal, perdeu o rumo”.
O Jornal Opção apresentou a fala do peemedebista a um petista, para que a examinasse. “Revele-me a fonte e eu darei entrevista”, sugeriu o petista. Ante a negativa do repórter, o líder petista exigiu igualmente off. “Só Paulo Garcia e o deputado Rubens Otoni não estão percebendo que o PMDB está ‘desembarcando’ da aliança.”
Como assim? “Iris Rezende vive uma autêntica lua de mel com o senador Ronaldo Caiado, do DEM, que é adversário figadal do PT em Goiás e no país. Paulo Garcia visita o peemedebista, mas as imagens dos encontros não são divulgadas. Por quê? Iris quer esconder o nosso prefeito? É possível. Mas as imagens com Caiado são divulgadas com frequência. Não só. O PMDB em peso tem anunciado que deve apoiar Ronaldo Caiado para governador de Goiás em 2018. O senador apoia Iris agora, para prefeito, e este apoia Caiado na eleição seguinte.”
O que isto quer dizer? “É simples: se apoiar Iris em 2016, e este for eleito, o PT estará contribuindo, até de forma direta, para a campanha de Caiado em 2018. Será que o PT vai aceitar este papel de ‘bobo da corte’ peemedebista? Acredito que Paulo Garcia tenha paixão desmedida por Iris, mas o partido é maior do que o prefeito. Rubens Otoni, político astuto, tem de abrir os olhos. Afinal, devemos fortalecer o projeto de Caiado para governador? Não é o que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula querem.”

O político de sucesso nunca faz só um jogo. Aquele que é unidimensional se torna um cultor de fracassos eleitorais. O empresário Vanderlan Cardoso (PSB), depois de duas derrotas consecutivas, quer entrar para o time dos vencedores e, por isso, está armando jogos que podem levá-lo ao sucesso eleitoral.
Seu jogo principal, pelo qual mais se esforça, inclui, como “técnico”, o governador Marconi Perillo (PSDB). Vanderlan aposta que, se tiver o apoio do tucano-chefe, será capaz de derrotar Iris Rezende (PMDB) na disputa para prefeito de Goiânia, em 2016.
O presidente do PSB não está minimamente preocupado com a história de que, em Goiânia, candidato do governo não ganha eleição. “Ganha, se o candidato for sólido e cristalizar a imagem de gestor eficiente”, afirma o pesquisador Gean Carvalho, do Instituto Fortiori. Vanderlan cansou-se de ser terceira via. Não quer mais saber de “vitória moral”, que é uma ficção. Quer ganhar de fato.
A tese de Vanderlan é prosaica mas correta: em Goiânia deve se repetir o enredo da eleição para governador de Goiás em 2014. De um lado, o candidato do PMDB, possivelmente Iris Rezende, e, de outro, o candidato bancado pelo governador Marconi Perillo.
Como não dá para compor com o PMDB, que já tem candidato praticamente definido, e não quer ser candidato da terceira via — porque “seu nome é derrota” —, Vanderlan abriu negociações com o governador Marconi Perillo e com o vice-governador José Eliton (PP).
Há tucanos que recomendam que Marconi Perillo não apoie Vanderlan para prefeito de Goiânia — alegando que, em 2014, o líder do PSB não o apoiou no segundo turno, mantendo-se neutro. Porém, o fato de não ter apoiado Iris Rezende contribuiu para o fortalecimento do tucano-chefe. Mais: o governador não pensa “pequeno” e sabe que a “conquista” de Vanderlan, para sua base político-eleitoral, pode retirar de Ronaldo Caiado um possível aliado em 2018. “Perder” Goiânia para Vanderlan Cardoso pode equivaler a “ganhar” 2018 para José Eliton? É possível.
Quem pensa grande deixa os aliados “pequenos” de lado? Sim. Mas, no momento, o nome de Marconi Perillo para a disputa permanece sendo o de Jayme Rincón (PSDB). Entretanto, se necessário, para um projeto maior — há quem avalie que Jayme Rincón poderá ser o vice de José Eliton em 2018 —, o presidente da Agetop, absolutamente leal ao governador, pode abrir mão da disputa.

O Jornal Opção perguntou a seis ideólogos tucanos e pessedistas que contribuem para formatar o pensamento hegemônico da base política do governador Marconi Perillo: “Por que é decisivo derrotar Iris Rezende em Goiânia?” Como são parecidas e complementares, as respostas serão sintetizadas.
Luas azuis do marconismo dizem que derrotar Iris, na disputa para prefeito de Goiânia, em 2016, é fundamental para reduzir a força eleitoral do senador Ronaldo Caiado, que deverá disputar o governo de Goiás em 2018.
Com sua capacidade de articulação, Iris, se eleito prefeito, começará, a partir de Goiânia, uma operação para reforçar o poder de fogo de Caiado. Porém, sem a Prefeitura de Goiânia como instrumento político — a capital tem fartos recursos financeiros, gera visibilidade em todo o Estado e emprega cabos eleitorais —, o senador por certo também não terá um peemedebista-chefe motivado. Em 2018, se aposentado, aos 85 anos, dificilmente contribuirá com o líder do DEM.
Na edição passada, o advogado Sérgio Lucas, do PP, disse que o deputado federal Roberto Balestra sempre boicotou Sandes Júnior e que tentou usá-lo para atacar o presidente do partido, o vice-governador José Eliton. Um aliado de Balestra, Breno Celso de Moura Barbosa, presidente do PP de Fazenda Nova, contesta o correligionário. “Primeiro, Lucas não é líder do PP. Ele sempre foi um serviçal, um burocrata”, afirma Breno Celso. Segundo, “omitiu que Sandes Júnior deu declarações sugerindo que, em 2014, José Eliton apoiou mais Giuseppe Vecci do que ele para deputado federal. Terceiro, Lucas demonstra má-fé ou desinformação ao dizer que Balestra impediu a candidatura de Sandes a prefeito de Goiânia”. Na época em que Sandes não conseguiu ser candidato, afirma Breno, “o presidente do PP não era Balestra, e sim o Professor Manoel. Mas quem mandava no partido era Sandes. Balestra votava em Goiânia, mas nem participou da convenção. Ele queria ficar fora do processo. Portanto, não se pode falar que ‘prejudicou’ o deputado”. Breno Celso frisa que milita no PP desde quando o nome do partido era PDS. “Entrei no PDS com 13 anos. Hoje tenho 52 anos”, frisa. “Tenho mais identidade com o PP do que Lucas.”

Pelo menos dez deputados estaduais planejam disputar mandato de prefeito em 2016. Veja: Adib Elias (PMDB), em Catalão Álvaro Guimarães (PR), em Itumbiara Cláudio Meirelles (PR), em Jussara Ernesto Roller (PMDB), em Formosa Francisco Júnior (PSD), em Goiânia Júlio da Retífica (PSDB), em Porangatu -- ou pode bancar um filho Lucas Calil (PSL), em Inhumas Paulo Cezar Martins (PMDB), em Quirinópolis Sérgio Bravo (Pros), em Senador Canedo Virmondes Cruvinel (PSD), em Goiânia.

[caption id="attachment_30757" align="alignright" width="620"] Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Dilma Rousseff: não há salvação para os três políticos de maneira isolada. São três “mosqueteiros” | Divulgação/Agência Brasil/Paulo Whitaker/Reuters[/caption]
No plano nacional e em horário nobre, o PMDB e o PT podem encenar a novela “O Abraço dos Afogados”, com roteiro de Dilma “Kafka” Rousseff e direção de Michel “Costa Gravas” Temer. Quem vasculha os jornais, em busca de algum norte — o caos parece ter tomado conta da política e da economia do, diria Ivan Lessa, Bananão —, fica com a impressão de que o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ambos do PMDB, vão romper com o PT da presidente.
Porém aquele que tiver alguma acurácia ou perspicácia perceberá que a novela “O Abraço dos Afogados”, a partir do título, contém a explicação para o que está acontecendo na enlouquecida política nacional. Renan Calheiros e, sobretudo, Eduardo Cunha sinalizam que o PT de Dilma Rousseff quer destrui-los. Fato? Meio fato? Falso?
“De tudo um pouco”, diria Ariano “João Grilo” Suassuna. Ou, diria Orson Welles, nem tudo é verdade. Procede que o PT gostaria de ver a dupla às vezes dinâmica Renan Calheiros e Eduardo Cunha à porta do Inferno, ao menos o de Dante Alighieri. Procede igualmente que os dois peemedebistas gostariam de ver a presidente Dilma Rousseff ao menos à porta do Purgatório. Lula, guiado por Virgílio ou Beatriz, ficaria no Paraíso.
Porém, filigranas literárias à parte, PMDB e PT, neste momento, são irmãos siameses, mas inseparáveis e indistinguíveis. A queda do PMDB levará o PT como “troco”. A queda do PT levará o PMDB ladeira abaixo. Portanto, por mais que se ataquem, os líderes dos dois partidos têm de buscar salvação — alguma salvação — conjunta. Se juntos, será difícil escapar; isolados, serão presas fáceis.
Portanto, o leitor não se deve deixar “enganar” por aquilo que às vezes é obrigado a ler nos jornais. O fato é que o PT terá de salvar o PMDB — leia-se Renan Calheiros e Eduardo Cunha — para tentar salvar-se (leia-se Dilma Rousseff). A alternativa é o cemitério político e ninguém, no PT e no PMDB, quer “ocupar” seus pequenos “lotes” (covas).

[caption id="attachment_10855" align="alignright" width="300"] Frederico Jayme | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás Frederico Jayme desfiliou-se do PMDB não devido à ameaça de expulsão — orquestrada pelo ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende, que o considera como adversário e, até, inimigo —, e sim porque está trabalhando como chefe de gabinete do governador Marconi Perillo (PSDB).
Ao contrário do que o irismo especulou, Frederico não está patrocinando uma retirada em massa de peemedebistas descontentes — que, de fato, são muitos — para a base governista. Àqueles que o consultam, afirma que, no momento, está mais preocupado com o sucesso administrativo do governo.
O presidente do PSDB, Paulo de Jesus, levou uma ficha para ele se filiar. Frederico prefere aguardar um pouco mais.

[caption id="attachment_30753" align="alignright" width="300"] Jorge Kajuru: “Recebi 84 mil votos em Goiânia para deputado federal” / Divulgação[/caption]
O jornalista e radialista Jorge Kajuru mudou-se para Goiânia e com uma ideia fixa na cabeça: vai disputar a prefeitura da capital em outubro de 2016. “Tenho 54 anos de idade, estou bem de saúde [embora quase cego], depois de ter sido revirado da cabeça aos pés por um médico que é filho de Adib Jatene, e tomei uma decisão: disputarei a Prefeitura de Goiânia nas próximas eleições. Acrescento que vou entrar no páreo para ganhar e não para fazer número”, disse ao Jornal Opção na quinta-feira, 12. Ele é filiado ao PRP.
Perguntado se a aliança política com Vanderlan Cardoso, do PSB, foi rompida, Kajuru é peremptório: “Sim. Como Vanderlan se tornou aliado do governador Marconi Perillo, quero ser seu adversário e derrotá-lo no próximo pleito. Vou criticá-lo duramente na campanha e é possível que, depois de me enfrentar, tenha de voltar para Senado Canedo”.
Procede que Kajuru pode ser vice de Iris Rezende (PMDB) — atraído pelo senador Ronaldo Caiado? “Papo furado. Por que Iris, com toda a sua experiência, não pode ser meu vice? Depois, eu iria a deputado federal, meu sonho, e ele assumiria a prefeitura.”
Kajuru diz que seus adversários não podem esquecer que, como candidato a deputado federal, recebeu 84 mil votos em Goiânia.

Por que o jornalista e radialista Jorge Kajuru quer ser prefeito de Goiânia? “Devido a alguns problemas de saúde, perdi parte da visão. Porém, ainda assim, posso perceber que a capital de Goiás tem o pior asfalto do mundo e a cidade está suja, encardidíssima. Se eleito, Goiânia será uma das cidades mais limpas e, ao mesmo tempo, uma das mais seguras do país.”
A gestão do prefeito Paulo Garcia, na opinião de Jorge Kajuru, é uma das piores da história do país. “Tenho 54 anos e mudei-me para Goiânia em 1978 — há 37 anos. Sinto-me como parte da cidade, com a qual tenho identidade e gosto das pessoas. Portanto, aceito o desafio e digo que quero ser candidato a prefeito.”
Jorge Kajuru afirma que, se eleito, vai montar uma equipe com notáveis de Goiânia e de outros Estados. “Meu secretário da Cultura será o músico, compositor e cantor Ivan Lins, um dos artistas mais completos do país. Como sou ousado, vou contribuir para colocar Goiânia, de maneira positiva, no cenário nacional. Quem viver, se quiser, verá.”

[caption id="attachment_29895" align="alignright" width="300"] Enil Henrique / Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]
A saída de Henrique Tibúrcio da presidência da OAB-GO e a eleição de Enil Henrique para o mandato-tampão provocaram uma divisão na advocacia. Para a eleição de novembro, embora esteja cedo para definir o quadro — que deve afunilar —, 5 nomes estão colocados: Enil Henrique (favorito, se unir sua base), Lúcio Flávio (nome forte das oposições), Pedro Paulo Medeiros (bancado por Felicíssimo Sena), Flávio Buonaduce Borges (nome de Miguel Cançado) e Djalma Rezende.