Com cerca de 3 bilhões a 4 bilhões em caixa, o governo do Estado estaria viabilizado

Setores do governo de Goiás — o governador Marconi Perillo, o presidente da CelgPar, Fernando Navarrete, e a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão Costa — se reuniram nesta semana para discutir a privatização da Celg. Não se debate mais se a Celg será ou não privatizada. O que se discute agora é a formatação da privatização — assunto que é consensual tanto para o governo goiano quanto para a Eletrobrás.

Se depender da Eletrobrás, a privatização pode sair já em 2015.

Avalia-se que a Celg vale entre 6 bilhões e 8 bilhões — os mais otimistas chegam à cifra de 10 bilhões. Se vendida, o governo colocaria em seu caixa 50% do valor da venda. Com 3 bilhões ou 4 bilhões à disposição, o governo estaria inteiramente viabilizado. Se acontecer como estão prevendo, 2016 seria um grande ano para o Estado, independentemente da crise nacional.