Bastidores

Vários aliados lamentam que o deputado federal Daniel Vilela, do PMDB, tenha demonstrado escassa capacidade de reação à delação de um executivo da Odebrecht e, por isso, acabou por desaparecer, não atendendo sequer ligações de peemedebistas de primeira linha.
Daniel Vilela, segundo um deputado do PMDB, culpa a imprensa por seu desgaste. Eterno mordomo da política, a imprensa, afinal, não pegou 1 milhão de reais da Odebrecht.

O parlamentar do PSDB afirma que um Estado novo precisa contar com a experiência e a eficiência de um gestor como o tucano-chefe

[caption id="attachment_90318" align="aligncenter" width="620"] Prefeito Gil Tavares discursa durante o evento na escola[/caption]
As obras da duplicação da rodovia GO-080, entre Nerópolis e São Francisco, serão retomadas nesta semana. A empresa vai pôr as máquinas para trabalhar na área. A informação foi repassada pelo presidente da Agetop, Jayme Rincón, ao prefeito de Nerópolis, Gil Tavares, do PRB. As obras devem ser concluídas até dezembro.

Intempestivo, o prefeito peemedebista costuma trombar com secretários que têm personalidade

O presidente da Assembleia Legislativa, segundo aliados, estará no pelotão de frente da campanha de José Eliton a governador

Há alguns anos, a presidente do PSB “removeu” do páreo o poderoso Henrique Meirelles, que teve de disputar mandato de deputado federal

[caption id="attachment_44216" align="aligncenter" width="620"] Foto: Alexandre Parrode[/caption]
Pré-candidato a deputado estadual, o vice-prefeito de Itumbiara, Gugu Nader, diz que a lealdade de um político tem muito a ver com sua base eleitoral. “Sou filiado ao PSB, mas devo lealdade ao prefeito Zé Antônio (PTB). Portanto, se o PSB sair da base do governador Marconi Perillo, não terei como acompanhá-lo. Tenho respeito pela senadora Lúcia Vânia, mas minhas bases ficam em Itumbiara.”
Gugu Nader está dizendo que vai sair do PSB? “Na verdade, estou dizendo que meu compromisso mais forte é com Itumbiara e com a candidatura de José Eliton para governador.

[caption id="attachment_71401" align="aligncenter" width="620"] Thiago Albernaz | Foto: Fernando Leite [/caption]
O presidente do PSDB metropolitano, Thiago Albernaz, vai disputar mandato de deputado estadual em 2018. A definição surgiu depois de uma conversa com o avô, Nion Albernaz — talvez o melhor prefeito da história de Goiânia —, com sua mãe, Luciana Albernaz, e com o vice-governador José Eliton. “Quero construir uma carreira política sólida [já foi vereador], mas, em 2018, meu projeto prioritário será contribuir para a eleição de José Eliton para governador”, afirma.

Há quem recomende que o deputado federal convoque uma mulher para ser sua vice, mas há quem aposte que o tiro pode sair pela culatra

O peemedebista deixou dívidas imensas e desarranjos graves na prefeitura de um dos municípios mais importantes do Sudoeste goiano

[caption id="attachment_93624" align="aligncenter" width="620"] José Eliton discursa durante lançamento do programa | Foto: Jota Eurípedes[/caption]
O programa Goiás na Frente — chamado pelos prefeitos de “José Eliton eleito governador” — contribui pra melhorar a imagem do governo no Estado e pra aumentar a musculatura do postulante do PSDB a governador, Eliton. O tucano está se tornando mais conhecido e, sobretudo, está agradando tanto pelo discurso consistente quanto pela clareza e qualidade de suas ideias. O sucesso do Goiás na Frente tem sido tão grande que a oposição, ao menos nos bastidores, se diz surpresa e preocupada.

[caption id="attachment_88776" align="aligncenter" width="400"] Gilberto Kassab, Thiago Peixoto, Marconi Perillo e Vilmar Rocha[/caption]
O PSD, depois que definiu que vai discutir a sucessão estadual (e as eleições) só em 2018, e não em 2017, “relaxou” e não está mais criando problemas para a base política do governador Marconi Perillo.
Mas, como dizia Tancredo Neves, não há cedo em política — só tarde. Portanto, se o PSD continuar com a tática equivocada de deixar para discutir política eleitoral só em 2018, tende a ficar para trás e até ficar fora da chapa majoritária.
Há quem recomende a Vilmar Rocha, um político inteligente e perspicaz, que mude a tática. Senão afetará a estratégia do partido. Um erro tático compromete a estratégia. Em política, tática errada é o mesmo que caixão e vela preta.

[caption id="attachment_77870" align="aligncenter" width="620"] Virmondes Cruvinel| Foto: Y. Maeda[/caption]
Prefeitos avaliam tão bem as ações do deputado estadual Virmondes Cruvinel, do PPS, que chegam a dizer que, no lugar de reeleição, deveria disputar mandato de deputado federal. Ele, de fato, tem perfil técnico e formação intelectual adequados para o Parlamento nacional.
Realista, Virmondes Cruvinel diz aos prefeitos e vereadores que o apoiam que não tem bala na agulha — leia-se dinheiro, grana, pila, bufunfa — para disputar mandato de deputado federal. Por isso precisa “encorpar” mais politicamente para, em 2020, disputar a Prefeitura de Goiânia e, em 2022, mandato à Câmara dos Deputados.

[caption id="attachment_89529" align="aligncenter" width="620"] Foto: Reprodução Facebook[/caption]
O deputado federal Waldir Delegado Soares, do PR, vai esperar um pouco mais definir seu apoio em Goiás. Ele quer saber o que vai sobrar depois da Operação Lava Jato. Mas admite que tem simpatia pela candidatura do senador Ronaldo Caiado, que teria uma “história limpa” e tem “experiência” política. O presidente do DEM será candidato a governador.
Para presidente da República, o delegado Waldir banca, desde já, Jair Bolsonaro. Aliás, o deputado federal do Rio de Janeiro pode se filiar ao partido do parlamentar goiano, o PR — que deve ganhar novo nome, Muda Brasil, nos próximos meses.
O delegado Waldir levou Jair Bolsonaro ao município de Goianésia, recentemente, e ficou impressionado com a receptividade da população. Durante a palestra e nas ruas, alguém, a todo momento, pedia o autógrafo de Jair Bolsonaro, como se fosse uma estrela de cinema e televisão.
Waldir Soares, por sinal, não será candidato a senador. Vai disputar a reeleição. Uma pesquisa feita em Goiânia mostra que o capital político do deputado ainda é alto (só perde para o vereador Jorge Kajuru, do PRP, e fica na frente de Iris Araújo, do PMDB, e Sandes Júnior, do PP). Pode até não ter mais 270 mil votos, mas certamente terá uma grande votação e, deste modo, será reeleito.

Waldemir Malaquias afirma que a destituição da Comissão de Contas e Orçamento (COC) foi feita justamente no momento de se apresentar as contas, o que causa muita estranheza