Bastidores
O irismo trabalha, em tempo integral, para afastar o PT da aliança com o PMDB em 2018. Tese de um irista: “Aliar-se ao PT, mesmo com bons nomes como o vereador Antônio Gomide e o deputado federal Rubens Otoni, é caixão e vela preta”.
O fato é que o PT acabará tendo de bancar um candidato a governador. Se Antônio Gomide optar pela Assembleia Legislativa — Rubens Otoni disputa a reeleição —, é provável que o partido lance Ceser Donizete ou a professora Kátia Maria dos Santos para governador. Nem que seja para cumprir tabela.

[caption id="attachment_94349" align="alignnone" width="620"] Fotos: Fernando Leite/ Jornal Opção e Ana Paula / Agência Brasil[/caption]
O ex-governador Alcides Cidinho Rodrigues deve ser candidato a deputado federal pelo PRP de Jorcelino Braga. Já tem até escritório político em Goiânia.
Alcides Rodrigues quer pegar carona numa possível avalanche de votos para o vereador Jorge Kajuru, do PRP. Resta saber se o vereador vai querer carregar o candidato-mochila

[caption id="attachment_91866" align="alignleft" width="620"] Deputado Jean Carlo | Foto Y. Maeda / Alego[/caption]
O deputado estadual Jean Carlo tem um sonho: se tornar deputado federal. Ele quase não para mais em casa: quando não está na Assembleia Legislativa, está no interior, montando e ampliando sua base eleitoral para a disputa de 2018.
Uma coisa é praticamente certa: Jean Carlo será candidato pelo PSDB do vice-governador José Eliton ou pelo PP do senador Wilder Morais.
Outra coisa quase certa: o deputado deve sair do PHS nos próximos dias ou meses. Quando o PHS anunciou apoio ao senador Ronaldo Caiado, provável candidato do DEM a governador de Goiás, Jean Carlo sentiu-se desconfortável. O parlamentar apoia a candidatura de José Eliton para governador e a de Marconi Perillo para senador.

Um grupo político, numa espécie de golpe “de Estado” ao estilo da República das Bananas, tomou o controle político do PHS de Eduardo Machado.
Tal grupo afirma que é definitivo. Mas aliados de Eduardo Machado contestam a informação.
Um fato é verdadeiro: Eduardo Machado organizou o PHS em todo o Brasil. Com o partido organizado, e chamado para discutir questões cruciais em Brasília, o olho grande de vários políticos cresceu. Ele teria sido traído por “amigos” e “aliados”.
Se tivesse um deputado federal em Goiás, Eduardo Machado dificilmente teria perdido o controle nacional do PHS.
Detalhe: a crise do PHS não tem a ver, no principal, com a política de Goiás. O golpe é de matiz nacional.

[caption id="attachment_94343" align="alignleft" width="620"] Vice-governador José Eliton e deputado estadual Gustavo Sebba | Foto: Divulgação / Facebook[/caption]
O deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB) articulou um encontro de lideranças políticas em Catalão, há alguns dias, para anunciar a pré-candidatura do tucano José Eliton para governador de Goiás, em 2018.
Os prefeitos do Sudeste e da região da Estrada de Ferro estiveram presentes, assim como o senador Wilder Morais (PP) e o deputado estadual Jean Carlo (que, candidato a deputado federal em 2018, dobrará com Gustavo Sebba), do PHS.
A presença de políticos era tão grande que alguém jura que até o prefeito de Catalão, Adib Elias, passou por lá. Na verdade, não passou. Mas pode ter ficado com vontade, porque, populista, o peemedebista adora multidão.

O peemedebista pode ser candidato a governador de Goiás pelo PMDB? Ele gostaria de ser vice de Ronaldo Caiado

[caption id="attachment_89215" align="alignleft" width="620"] Reprodução / Facebook[/caption]
Espera-se que, ao final de sua gestão, em dezembro de 2020, Paulo do Vale não tenha de mudar o nome para Paulo do Buraco. Até agora, o prefeito faz uma gestão com mais mídia (regiamente paga?) do que com ações criativas.

O lengalenga “fica e não-fica” só prejudica o crescimento do município. Sociedade quer definição mais rápida

O suplente do líder do DEM é Luiz Carlos do Carmo, irmão do pastor Oídes José do Carmo e integrante da Assembleia de Deus

Nos bastidores, o prefeito de Goiânia articula contra o pré-candidato do PMDB a governador de Goiás, Daniel Vilela

O veterano líder está apenas tentando puxar o PMDB para a campanha de Ronaldo Caiado

[caption id="attachment_94330" align="alignnone" width="620"] Foto: Jornal Opção[/caption]
Ligado ao deputado federal Roberto Balestra, Felisberto Jacomo diz que, se se encontrar com o senador Ronaldo Caiado, lhe fará uma única pergunta: “Por que não discute o tema educação?”
Felisberto Jacomo afirma que apoiará o candidato da base marconista para governador. Mas tem respeito pelo senador. “Só não entendo por qual motivo Caiado não discute o tema educação.”

[caption id="attachment_72041" align="alignleft" width="620"] Na foto Zacharias Calil | Foto: Renan Accioly/Jornal Opção[/caption]
Como o Partido Novo não age rápido, dois partidos — inclusive o do deputado federal Waldir Delegado Soares, o PR — devem convidar o médico Zacharias Calil para disputar mandato de deputado federal

[caption id="attachment_94326" align="alignnone" width="620"] Fotos: Fernando Leite/ Jornal Opção[/caption]
Elias Vaz será candidato a deputado estadual pelo PSB de Vanderlan Cardoso, com o qual fará dobradinha em Goiânia (Vanderlan vai disputar mandato de deputado federal).
Mas o sonho de consumo político do empresário e marqueteiro Jorcelino Braga é atrair Elias Vaz — apontado como o vereador nota 10 da Câmara de Goiânia, dada sua competência técnica para discutir as questões cruciais do interesse dos cidadãos goianienses — para o PRP.
Acredita-se, nas hostes do PRP, que, se se aliar com o vereador Jorge Kajuru, os dois poderiam ser eleitos para deputado federal em 2018. Kajuru “puxaria” Elias Vaz. Os dois são amigos, se dão bem na Câmara, mas dificilmente caminharão juntos no próximo pleito.

[caption id="attachment_87498" align="alignleft" width="620"] Deputado federal Daniel Vilela | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]
As facções que compõem o vilelismo — hoje mais forte do que o irismo — apostam em duas vertentes. A primeira sugere que o caso Odebrecht abalou a candidatura de Daniel Vilela ao governo. Não pela denúncia em si, mas devido ao fato de que o deputado federal do PMDB teria ficado arrasado e, sobretudo, porque perdeu o discurso de que é “limpo”. Portanto, urge encontrar novo postulante.
Mas a segunda avalia que a denúncia não é gritante e, que estando quase todos contaminados, é preciso bancar Daniel Vilela, porque pelo menos representa o novo. É a primeira vez, em quase 20 anos, que o PMDB apresenta um nome novo para a disputa. Quando apresentou nomes “velhos”, perdeu cinco vezes.