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Iris Rezende tenta atrair Daniel Vilela para o campo de Ronaldo Caiado

Prefeitos Adib Elias, Paulo do Vale, Ernesto Roller e Renato de Castro deram prazo ao prefeito de Goiânia para demover o deputado de disputar o governo

Políticos ressaltam ritmo frenético de Zé Eliton e dizem que transmite esperança sem iludir

[caption id="attachment_118524" align="alignright" width="620"] Montagem[/caption] As articulações do pré-candidato a governador pelo PSDB, José Eliton, assumiram um ritmo frenético. Ele conversa com líderes de vários partidos — sua coligação terá pelo menos 20 partidos —, visita várias cidades do interior e dialoga com setores da sociedade civil. “O tucano é um autêntico workaholic”, frisa o prefeito de Vianópolis, Issy Quinan (PP). “É articulado, formula e relaciona bem. Sobretudo, é confiável e não é populista. Ele transmite esperança em dias melhores, mas sem vender ilusões.” Empresários e economistas que conversam com José Eliton afirmam que ele tem as principais informações sobre a economia de Goiás “na ponta da língua” e tem uma visão clara do que é preciso fazer para ampliar o desenvolvimento de Goiás. Líderes sindicais e militantes da esquerda frisam que se trata de um político progressista e que vai enfrentar um apóstolo do conservantismo — o senador Ronaldo Caiado, do DEM, que é contrário a quase tudo que é progressista. Um empresário afirma que talvez seja possível que empresários que estão chegando agora não tenham noção precisa do que se fez em Goiás nos últimos 20 anos. “Não vou criticar os demais candidatos, mas o que posso dizer é que Marconi Perillo elevou Goiás a um outro patamar. José Eliton, acredito, será a modernização continuada. Interromper um processo construído de maneira tão meticulosa pode ser muito ruim para Goiás.” O deputado federal Sandes Júnior (PP) corrobora: “Zé Eliton é uma força da natureza. Ele está prepara para governar Goiás e torná-lo ainda mais avançado. Ele tem uma energia surpreendente”.

Adib Elias diz que, se Daniel e Caiado não se unirem, oposições podem perder pra Zé Eliton

O prefeito de Catalão diz que tenta falar com Daniel Vilela há sete meses, mas não é recebido

Como fica o voto evangélico para deputado federal e estadual em Goiás

João Campos, Fábio Sousa, Gilvan Máximo, Jefferson Rodrigues, Rafael Gouveia, Simezyon Silveira, Samuel Alves e Felipe Cortês são algumas apostas

Heuler Cruvinel diz que aceita ser vice para fortalecer Zé Eliton no Sudoeste goiano

[caption id="attachment_92453" align="alignright" width="620"] Heuler Cruvinel, deputado federal pelo PSD[/caption] A escolha do vice de José Eli­ton, pré-candidato a governador pelo PSDB, deve levar em considerações dois fatores. Primeiro, tempo de televisão. Segundo, a região do postulante. O Entorno de Brasília planeja lançar o vice de José Eliton. Mas a região já é apontada como governista. O principal problema de José Eliton, depois de Goiânia, é o Sudoeste goiano, onde a candidatura de Ronaldo Caiado é apontada como “muito forte”. Por isso há quem defenda que o vice deve sair de lá. O nome mais cotado é o do deputado federal Heuler Cruvinel, do PSD (que tem um dos maiores tempos de tevê). O Jornal Opção ouviu Heuler Cruvinel. “Apoio a candidatura de José Eliton para governador e a de Marconi Perillo para senador. Estou à disposição do projeto que for melhor para o grupo. Por causa do agronegócio, Ronaldo Caiado é, no momento, mais forte no Sudoeste. Se for para fortalecer a nossa aliança, aceito ser candidato a vice.” Heuler Cruvinel diz que ele e o deputado Thiago Peixoto, qualquer seja a decisão da cúpula do PSD, vão permanecer na base de Marconi Perillo e José Eliton. “Sempre tive o respaldo do governo e dos prefeitos da base. Marconi sempre me respaldou. Não posso mudar de lado ou ficar omisso num momento de dificuldade. Sou leal ao grupo.” O deputado aposta que, quando José Eliton assumir o governo, as coisas vão mudar de figura. “Os eleitores vão observá-lo mais. Com o grupo unido, movimentando-se nas ruas, nós vamos elegê-lo governador. Friso que a população está cética com os todos os políticos, não apenas com alguns. Porém, quando refletir melhor e fazer as comparações necessárias, ela certamente vai perceber que nosso projeto é melhor. Goiás não passa pela crise pela qual passa a maioria dos Estados porque tem um governo responsável do ponto de vista fiscal.” A presença de Marconi Perillo na chapa majoritária “é crucial”, sublinha Heuler Cruvinel. “Ele é um grande líder. E nunca é demais lembrar que, dos 246 prefeitos de Goiás, nós temos o apoio de pelo menos 200. Trata-se de um exército que fará a diferença na disputa de outubro deste ano. Pode anotar para me cobrar depois: quando a máquina começar a ‘rodar’, a gente vira e ganha a eleição. No momento, há uma liderança inercial de Ronaldo Caiado, o mais conhecido, mas, quando começar a cair, vai despencar, aí sua expectativa de poder irá para o espaço.” Heuler Cruvinel diz que deve “dobrar” com o deputado estadual Lissauer Vieira (PSB), que irá à reeleição, tanto em Rio Verde como em outras cidades do Sudoeste. “Nós estamos conversando. Vamos remontar o nosso grupo político em Rio Verde, porque a desunião não foi positiva para ninguém, exceto para os nossos opositores.”

Sabrina Garcez diz que apoia José Eliton e rejeita Ronaldo Caiado

[caption id="attachment_104762" align="alignright" width="620"] Vereadora Sabrina Garcêz (PMB | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] A vereadora Sabrina Garcez é, do ponto de vista político, a presença mais expressiva do Partido da Mulher Brasileira (PMB) em Goiás. Mesmo assim, não foi consultada sobre a decisão da cúpula nacional de apoiar o senador Ronaldo Caiado (DEM) para governador do Estado. Os postulantes a deputado federal e estadual também não foram ouvidos. “Nós iríamos ouvir todos os candidatos, mas, de repente, fomos atropelados pelo PMB nacional. O programa de Caiado tem a ver com o nosso? Ele se interessa pela discussão de gênero? Alianças têm de ser programáticas, mas, no caso, não foi. Não fecho com Caiado e é provável a ocorrência de uma debandada dos vereadores do partido. Nem sei se o PMB vai atingir a cláusula de barreira. O partido não tem nenhum deputado e a gente estava montando uma chapa”, afirma Sabrina Garcez. A vereadora afirma que mantém uma conversa “avançada” com o governador Marconi Perillo e José Eliton. “Devo apoiá-los.” Porém, como não terá janela agora, não deixará o PMB. “Mas, como não fui consultada sobre a recente aliança, a cúpula não pode exigir que eu apoie Caiado.” Sabrina Garcez afirma que José Eliton assume o governo no início de abril e terá alguns meses para mostrar à sociedade quem é e quais são seus planos para desenvolver Goiás. “Acredito nele, porque é moderno, aberto e inteligente.” A jovem política defende que a base aliada “precisa mesmo” atrair a senadora Lúcia Vânia para a chapa majoritária. “Ela é uma política municipalista forte e tem um vínculo forte com a base aliada.”

Partidos políticos não conseguem cumprir cotas de 30% de mulheres candidatas

[caption id="attachment_118511" align="alignright" width="620"] Reprodução[/caption] Os partidos políticos estão articulando a montagem das chapas para deputado federal e deputado estadual. Alguns deles chegam a omitir os nomes de alguns postulantes, porque temem o assédio dos partidos mais estruturados. Mas um problema que nenhum dos partidos — nem mesmo o Partido da Mulher Brasileira (PMB) — está conseguindo resolver: o número de mulheres candidatas. Pela lei, ao menos 30% das vagas de postulantes, de todos os partidos, devem ser reservadas para mulheres. O problema é que a maioria dos partidos não consegue reunir 30% de mulheres para a disputa. Alguns partidos estão oferecendo apoio ampliado, inclusive mais recursos financeiros, para atrair candidatas. Mesmo assim, não estão conseguindo um número suficiente. As mulheres sondadas pelos partidos costumam dizer duas coisas. Primeiro, que estão sendo convidadas unicamente porque há cotas oficiais, e não por que são valorizadas. Segundo, estão mais céticas do que os homens com a política partidária.

Ernesto Roller vai bancar candidato a deputado que é filiado ao DEM

Na sua lista de pré-candidatos a deputado não figuram nomes do MDB

Temer sugere frente contra Caiado mas ministro diz que se trata de cavalo boliguaio

[caption id="attachment_82759" align="alignright" width="620"] Divulgação/Twitter[/caption]

O presidente Michel Temer encomendou pesquisas eleitorais em todos os Estados. Na semana passada, recebeu uma pesquisa quantitativa sobre Goiás. Ele ficou preocupado com o fato de que o senador Ronaldo Caiado aparece em primeiro lugar, com uma frente folgada, e sugeriu uma aliança política, entre MDB e PSDB, para enfrentá-lo.

Mas um ministro de Michel Temer, que acompanha a política de Goiás, ofereceu uma explicação que parece ter contentado o presidente: “Caiado é o tradicional cavalo boliguaio [mistura de boliviano e paraguaio]. Ele sai na frente, mas esgota-se e chega em último”.

Parte do MDB desiste da renovação (Daniel) e aposta na tradição (Caiado)

[caption id="attachment_118506" align="alignright" width="620"] Montagem[/caption]

Parte do MDB não aprende, depois de cinco derrotas consecutivas para os experts políticos do tucanato. Ao tentar definir apoio ao pré-candidato do DEM, Ronaldo Caiado, antes da convenção e da campanha em si, políticos como Adib Elias, Paulo do Vale, Renato de Castro e Ernesto Roller — chamados de caiado-boys — praticamente ignoram o histórico das eleições de Ronaldo Caiado. Ele começa em primeiro e costuma desidratar-se. Pode ser que, desta vez, será diferente? Pode, mas convém não ignorar a história, pelo menos não integralmente.

Ao tentar brecar a candidatura de Daniel Vilela, desistindo da renovação e apostando na tradição, os prefeitos de Catalão, Rio Verde, Goianésia e Formosa estão se comportando de maneira conservadora e contribuindo para enfraquecer o próprio partido, o MDB.

Conselho de Pastores de Anápolis deve apoiar João Gomes e Frederico Bispo para deputado estadual

[caption id="attachment_118502" align="alignright" width="620"] Montagem[/caption]

O Conselho de Pastores de Anápolis deve bancar ao menos duas candidaturas para deputado estadual: João Gomes (da Igreja Batista), do PP, e Frederico Bispo (da Igreja Quadrangular), sem partido.

Podem surgir outros evangélicos e serão devidamente avaliados. João Gomes e Frederico Bispo são mais considerados porque já se definiram como candidatos.

João Campos, acossado pela Assembleia de Deus, deve apoiar Caiado para governador

O pré-candidato do DEM a governador de Goiás, o senador Ronaldo Caiado, aposta que o deputado federal João Campos, sob pressão ostensiva da Igreja Assembleia de Deus — à qual pertence —, vai apoiá-lo.

João Campos, cuja prioridade era disputar a reeleição, deve ser candidato a senador, embora seu nome também seja ventilado para vice, mas os evangélicos preferem enviar políticos para Brasília.

A cúpula da Assembleia de Deus é pragmática: Luiz Carlos do Carmo (MDB), irmão do venerável pastor Oídes José do Carmo, é suplente de Ronaldo Caiado. Portanto, se o postulante do DEM for eleito governador, a Assembleia de Deus ganhará um senador por quatro anos. Não é pouca coisa.

Se João Campos insistir em ficar na base do governador Marconi Perillo, vai perder o apoio significativo dos evangélicos de Goiás, sobretudo da Assembleia de Deus, grupamento religioso ao qual pertence e com o qual tem profunda afinidade. Se os evangélicos, o deputado terá de voltar de Brasília e reassumir seu cargo de delegado de polícia.

O PRB deve apoiar Ronaldo Caiado para governador

[caption id="attachment_118499" align="alignright" width="620"] Montagem[/caption]

O PRB em Goiás tem um deputado federal, João Campos, um deputado estadual, o pastor Jefferson Rodrigues, e dois vereadores em Goiânia, Rogério Cruz e Alysson Francisco Lima. Ligado à Igreja Universal, mas com vinculação com parte da Assembleia de Deus — à qual pertence João Campos —, o partido é mais forte do que sugere sua representação eleitoral. Ele é muito bem articulado no plano nacional, tendo ministro no governo do presidente Michel Temer e o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella.

Em Goiás, o PRB tem forte ligação com o governador Marconi Perillo. É uma ligação política mas também pessoal. Mas, em outubro, a tendência é que o partido caminhe com o pré-candidato do DEM a governador, Ronaldo Caiado, por dois motivos. Primeiro, seus líderes acreditam que o democrata será eleito. Segundo, sob pressão da Assembleia de Deus, João Campos tende apoiar o senador. Como ele é o principal líder do partido no Estado, todos devem segui-lo.

Há quem aposte que João Campos pode deixar o PRB. Entretanto, mesmo deixando, levaria os votos da Assembleia de Deus? Não. Perderia o PRB e a Assembleia de Deus.

Michel Temer cobra que Daniel Vilela se mantenha afastado de Ronaldo Caiado

O presidente dará total apoio ao expurgo dos prefeitos Adib Elias, Paulo do Vale, Ernesto Roller e Renato de Castro