João Campos, Fábio Sousa, Gilvan Máximo, Jefferson Rodrigues, Rafael Gouveia, Simezyon Silveira, Samuel Alves e Felipe Cortês são algumas apostas
Os líderes das igrejas evangélicas costumam definir em convenção os candidatos nos quais seus fieis devem votar. Nem todos evangélicos votam em candidatos evangélicos, mas muitos deles ouvem a orientação de seus guias espirituais. NO momento, as igrejas estão definindo seus votos, portanto a lista a seguir não é nem completa nem precisa. É provável que algum candidato seja trocado ou um (ou mais) mencionado não dispute mandato eletivo em outubro deste ano. O deputado federal João Campos é cotado para disputar a reeleição, mas vários evangélicos disseram ao Jornal Opção que ele pode ser candidato a senador. De dois pastores, um repórter ouviu: “Se João Campos for candidato a cargo majoritário, como senador, terá o apoio de todo o campo evangélico. Porém, para deputado federal, não vai ter”.
A lista:
Igreja Universal: Pastor Jefferson Rodrigues (estadual) e João Campos e Gilvan Máximo (federal). Todos do PRB.
Igreja Mundial: Daniel Messac (estadual), do PSDB.
Assembleia de Deus Fama: Samuel Almeida (estadual) e Iris Araújo (federal). Ambos do MDB.
Assembleia de Deus Campinas: Henrique César (estadual), do PSDB, e João Campos, do PRB, ou Eurípedes José do Carmo (federal), do PP.
Assembleia de Deus Vila Nova: Rafael Gouveia (federal), do PHS, e João Campos (federal).
Igreja de Cristo Vida Nova: Alexandre Baldy (federal), do PP.
Assembleia de Deus Pedro Ludovico: Felipe Cortês (federal), do PHS.
Assembleia de Deus Bethel: Felipe Cortês (federal).
Assembleia de Deus Entorno de Brasília/Madureira: Felipe Cortês (federal).
Igreja Quadrangular: Fábio Sousa (federal), do PSDB, e Frederico Bispo (estadual), sem partido.
Luiz Para os Povos: Simeyzon Silveira (estadual), do PSC, e Vanderlan Cardoso (federal), do PSB. Gilvan Máximo (federal) também é cotado.
Assembleia de Deus Anápolis: ex-prefeito João Gomes (PP) e João Campos (PRB), a federal.
Assembleia de Deus Madureira Anápolis: Márcio Cândido (estadual), do PSD, e João Campos (federal).
Videira: Lívio Luciano (estadual), do MDB, e Cairo Salim (estadual), do PSDB.
Assembleia de Deus Missão: Felipe Cortês (federal).
Fonte da Vida: Frederico Bispo e Gian Said (estadual), do PSDB, e Fábio Sousa (federal),
É lamentável o que se tornou essas igrejas, inclusive a Assembléia de Deus, onde praticamente nasci, no ano 70. É nada mais do que um império de poder, onde a política e a negociata é que norteia o sistema. Só pra citar um aspecto dessa verdade é que os indicados pra serem candidatos são sempre os próprios pastores ou familiares. A igreja, ou seja, o povão, sequer participa dessas discussões. A igreja só é lembrada na hora de ser usada pra apoiar os candidatos indicados pela elite da liderança. Outro papel ao qual a liderança destina a igreja é na hora de fazer os conchavos para apoiar candidatos a prefeitos, governadores ou a presidente. Esses apoios, não raramente virão acompanhados de muitos cargos nas prefeituras e no governo mas, claro, esses cargos sempre são destinados aos próprios pastores ou seus familiares. A igreja evangélica, em grande parte, se tornou um antro de corrupção pior do que a Igreja Católica na Idade Média.