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Major Araújo diz que PM está “chateada” com Ronaldo Caiado, mas admite que há pontos positivos

O deputado estadual frisa que o comandante-geral da Polícia Militar está fazendo um “bom trabalho”

Foto: Alego

O deputado Major Araújo, do PRP, diz que os policiais estão “chateados” com o atraso do salário de dezembro. “Os policiais comparam que o governo anterior pagou o salário dentro do mês durante algum tempo e, depois, passou a quitar a folha até o dia 10 do mês seguinte. Há também o 13º salário e horas extras para receber. Para piorar as coisas, com a deliberação do governo em pagar o salário de dezembro de maneira escalonada, em cinco etapas, a Polícia Militar receberá nas duas últimas parcelas. Mas há pontos positivos, como o fato de que o governo de Ronaldo Caiado paga o salário no mês trabalhado. Ele anunciou que vai priorizar os policiais, a segurança. Ele disse que vai aperfeiçoar o projeto da terceira classe.”

Sobre uma possível greve da PM, Major Araújo diz que parte quer paralisar, mas não há nada definido. “Não houve deliberação. É preciso admitir que o secretário da Segurança Pública, Rodney Miranda, tem se mostrado parceiro na questão de resolver o pagamento do salário de dezembro de PMs, bombeiros e agentes prisionais.”

Major Araújo diz que o comandante-geral da PM, coronel Brum, “faz parte de um grupo de coronéis bem preparados, com vários cursos de aperfeiçoamento. Ele é um oficial que tem postura, se posiciona bem, é exemplar e seu comando é competente. O coronel Brum promove a harmonia interna, que é vital para o bom funcionamento da polícia. Trocou o comandante da Academia de Polícia no tempo certo, para evitar problemas. Agora, é preciso anotar, falta efetivos na PM. O comandante-geral, portanto, administra problemas, dificuldades. Apesar disso, ele está se saindo bem, fazendo até mais do que se esperava”.

Jardel Sebba diz que, se eleito presidente do PSDB, quer atrair Thiago Peixoto e manter José Vitti

Se eleito presidente do PSDB, vou buscar atrair novos valores políticos e vou lutar para manter no partido Fábio Sousa e Cristina Lopes

Foto: Jornal Opção

O ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-prefeito de Catalão Jardel Sebba luta, com unhas, dentes e diplomacia, para ser guindado à presidência do PSDB de Goiás.

“Minha candidatura está posta, sem recuo. Na prática, eu e Raquel Teixeira somos os únicos que assumiram a candidatura [nota da redação: Carlão da Fox, prefeito de Goianira, também assumiu que será candidato]. Não quero ser deputado, quero, isto sim, gerir. Espero que outros postulantes, como Carlão da Fox, me apoiem”, frisa Jardel Sebba.

“Se eleito presidente do PSDB, vou buscar atrair novos valores políticos, como Thiago Peixoto, e vou lutar para manter no partido José Vitti, Fábio Sousa e Cristina Lopes. No momento, o partido está desarticulado, acéfalo, não há com quem conversar. Giuseppe Vecci, o atual presidente da legenda, saiu desmoralizado da campanha; na verdade, não participou da campanha”, anota Jardel Sebba. Inquirido sobre o ex-governador José Eliton — que, inicialmente, era o preferido do ex-governador Marconi Perillo —, o ex-prefeito sugere que não quer disputar. “Ele vai advogar, em sociedade com Dyego Crosara. Mas admito que é um nome qualificado, como, aliás, os demais.”

Na quarta-feira, 20, Jardel Sebba vai se encontrar com Marconi Perillo em São Paulo para discutir a questão da presidência do PSDB. “Sem o apoio do ex-governador, não disputarei. Tenho o apoio do prefeito de Trindade, Jânio Darrot, do ex-deputado federal Leonardo Vilela, que foi presidente do partido, e de vários prefeitos e líderes. Os deputados Diego Sorgatto (estadual) e Célio Silveira (federal) também me apoiam. Quero ser o presidente do consenso, e, como não serei mais candidato a deputado, avalio que serei importante para a reorganização do partido. A eleição para prefeito será daqui a um ano e sete meses, por isso é preciso agir rápido, tanto para manter a base agregada quanto para conquistar novos aliados.”

Baldy afirma que vai continuar como presidente do PP

O secretário de Transportes de São Paulo diz que não está de olho em ministério ou na presidência nacional do PP

Foto: Reprodução

O secretário de Transportes do governo de São Paulo, Alexandre Baldy, disse ao Jornal Opção que deve continuar como presidente do PP em Goiás.

Quanto a voltar a ser ministro, Baldy frisa que está satisfeito em São Paulo, porque é prestigiado pelo governador João Doria e está procurando fazer um bom trabalho. O repórter do Jornal Opção perguntou: “E se...?” Antes que terminasse, o ex-ministro acrescentou: “Não estou participando de nenhuma tratativa”.

Em Brasília, porém, comenta-se que Baldy tanto pode ser ministro — numa possível cota do amigo e aliado Rodrigo Maia, presidente a Câmara dos Deputados — como presidente do PP. Inquirido, afirma que está satisfeito com a condução do partido pelo senador Ciro Nogueira.

MDB vai expulsar Adib Elias, Paulo do Vale, Renato de Castro, Fausto Mariano e Ernesto Roller

O quinteto está enfraquecido porque Ronaldo Caiado não abriu espaço no primeiro escalão para emedebistas, exceto para Roller, que é seu primo

Fotos: reprodução

O Conselho de Ética do MDB deve expulsar Adib Elias, prefeito de Catalão, Paulo do Vale, prefeito de Rio Verde, Renato de Castro, prefeito de Goianésia, Fausto Mariano, prefeito de Turvânia, e Ernesto Roller, ex-prefeito de Formosa. Só há processos de expulsão contra os chamados “cinco mosqueteiros do governador Ronaldo Caiado”. Na campanha de 2018, no lugar de apoiar o candidato a governador do MDB, Daniel Vilela, os cinco políticos decidiram apoiar Ronaldo Caiado, que liderava as pesquisas de intenção de voto. Rigorosamente, traíram o partido — o que não fez o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, que, mesmo tendo simpatia por Ronaldo Caiado, optou por subir no palanque da Daniel Vilela.

Aliados dos cinco mosqueteiros dizem que eles não estão preocupados e vão recorrer. Entretanto, se a votação pela cassação for por maioria absoluta, não terão direito a recurso. É provável que todos, ou pelo menos alguns deles, se filiem ao DEM de Ronaldo Caiado. Consta que pelo menos dois deles, Paulo do Vale e Ernesto Roller, já estariam com a ficha de filiação ao DEM nas suas gavetas — o que não tem confirmação oficial.

As coisas pioraram para os cinco mosqueteiros porque, ao compor sua equipe, o governador Ronaldo Caiado não nomeou nenhum cristão-velho do MDB para cargos de proa (José Essado, ex-prefeito de Inhumas, ganhou um cargo de consolação no segundo escalão). Nomeou apenas Ernesto Roller, que é primo do governador e cristão-novo no MDB. A parte do MDB que estava em dúvida, acreditando que teria força e espaço no governo de Caiado, hoje está contra os cinco mosqueteiros e apoiando, de maneira irrestrita, a reformulação que Daniel Vilela, como presidente, pretende fazer no partido.

O MDB, se fosse um indivíduo, por certo consultaria um psiquiatra para verificar o fato de ter dupla personalidade. Porque uma parte do partido apoia o governo de Ronaldo Caiado — ainda que irritada por ter sido tratada como cidadã de segundo escalão — e uma parte, a maioria, planeja fazer oposição à gestão do líder do Democratas. Há uma aposta de que Ronaldo Caiado fará um governo de contenciosos com funcionários públicos e empresários e, por isso, o MDB aposta que, desde já, é preciso manter Daniel Vilela na oposição para o pleito de 2022, daqui a três anos e sete meses (parece muito, mas não é tanto assim).

Carlão da Fox diz que sua eleição pra presidente do PSDB agrada os 246 municípios de Goiás

O prefeito de Goianira afirma que o PSDB precisa apresentar aos seus membros e à sociedade a ideia de que pretende mesmo se renovar

Carlão da Fox | Foto: reprodução

O prefeito de Goianira, Carlão da Fox, é uma força da natureza. Ele articula em tempo integral para ser presidente do PSDB de Goiás. Na sexta-feira, 15, disse ao Jornal Opção que continua no páreo.

“Tenho o apoio de 40 prefeitos. Só falta conversar com o ex-governador José Eliton e com a deputada Lêda Borges. Estive com o ex-governador Marconi Perillo, em São Paulo. Ouvi dele, um político experimentado, que devo trabalhar e reforçar a musculatura — e é o que estou fazendo. Marconi acrescentou que cada um dos postulantes deve trabalhar, conquistando espaço no partido e, ao final, decide-se quem tem mais chance de gerir o PSDB”, afirma Carlão da Fox.

O prefeito afirma que é visto pelos demais prefeitos do PSDB como um líder municipalista. “Nós teremos eleições em 2020 e é preciso preparar o partido para o pleito, porque 2020 será decisivo para fortalecer a base para a disputa do governo em 2022. Um prefeito, como eu, sabe das dificuldades dos prefeitos, administrando suas cidades com parcos recursos e, por isso, acredito que estou preparando para dialogar com eles e fortalecer a nossa base política. Colocar um prefeito no comando do PSDB agradará todos os 246 municípios. Os prefeitos dirão: ‘Finalmente estamos sendo valorizados’”, sugere Carlão da Fox.

“Os prefeitos”, insiste Carlão da Fox, “querem uma reformulação total, exigem uma reoxigenação do partido. Quem tem mandato estará sempre mais próximo tanto dos membros do partido quanto da população. Acredito que o PSDB vai renascer das cinzas, como a Fênix do Cerrado, mas é preciso apresentar aos membros do partido e à sociedade uma ideia de renovação”.

Marconi Perillo avisa que vai responder a todos os ataques de Ronaldo Caiado

O ex-governador estuda inclusive ações judiciais contra o atual gestor e aliados

Políticos vão montar “gabinete-sombra” para subsidiar a oposição contra Ronaldo Caiado

Um grupo de políticos e técnicos estão formatando uma espécie de “gabinete-sombra” para estudar e criticar as medidas do governo de Ronaldo Caiado e, assim, calibrar o discurso da oposição. Técnicos consultados pelo “gabinete-sombra” alertam que “os técnicos do governo Caiado pouco entendem da economia de Goiás. Eles estão completamente perdidos”.

José Vitti avisa que não desistiu de ser candidato a prefeito de Goiânia

O ex-deputado José Vitti, dado como aposentado pelas urnas, avisa que não desistiu de seu projeto de disputar a Prefeitura de Goiânia. Em 2020. Um de seus principais apoiadores é o presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo. Os quatro vereadores participam de seu grupo político. Comenta-se que Lúcia Vânia pretende bancá-lo pelo PSB. Mas ele não se desfiliou do PSDB.

Marconi Perillo e Maguito Vilela podem unir forças contra Ronaldo Caiado

Há duas teses sobre o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). Primeira: vai se enrolar e não conseguirá governar, abrindo espaço para a oposição ganhar o governo em 2022. Segunda: aos poucos, sobretudo com o crescimento da economia — aposta-se que chegará a 3% em 2019 —, terá condições de ajustar o governo, de entender a gigantesca máquina pública e sair-se bem. Como o futuro nem a Deus pertence, os ex-governadores Marconi Perillo, do PSDB, e Maguito Vilela, do MDB, podem selar uma aliança já a partir da disputa para as prefeituras de Goiás em 2020. Mas com o objetivo, fundamentalmente, de criar uma aliança ampla para 2022. Ou seja, para a sucessão de Ronaldo Caiado. E detalhe: a reeleição, que já caiu na Câmara, pode cair no Senado.

Romário Policarpo pode abandonar projeto de Vitti e disputar a Prefeitura de Goiânia

Se José Vitti desistir da disputa da Prefeitura de Goiânia, o presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo, encarnando a renovação, pode ser candidato. Romário Policarpo acabou com a tese de que a Câmara era uma secretaria do governo do prefeito Iris Rezende e mantém o Legislativo altivo e posicionado. Não contra os interesses da cidade, mas sim contra os equívocos do prefeito.

Chiquinho Oliveira deve ser auxiliar de Paulinho Rezende na AGM

O ex-deputado Chiquinho Oliveira, articulador do primeiro time, deve assumir um cargo na Associação Goiana de Municípios (AGM). O presidente da AGM, o ex-goleiro do São Paulo (foi reserva de Rogério Ceni) Paulinho Sérgio Rezende, quer adquirir o passe de Chiquinho Oliveira.

José Nelto denuncia que a Enel não cumpre contrato e revela que a empresa pode perder concessão

O deputado denuncia que a Enel não compra postes, transformadores e materiais elétricos em Goiás, o que prejudica a economia do Estado

Seis políticos planejam disputar a Prefeitura de Ipameri. Clima é de renovação

Ludmila Cozac é apontada como favorita. Alisson Rosa representa a renovação. Caiado pode bancar nome. Prefeitura pode apostar no vice

Alisson Rosa, Bartolomeu Honório, Fauze Abdala Júnior, Jânio Pacheco,
José Roberto Costa Marot e Ludmila Cozac | Fotos: reprodução

Políticos não dormem no ponto e, por isso, já estão com os blocos nas ruas — sondando marqueteiros, fazendo pesquisas (abrangentes ou não). A eleição para prefeito será realizada daqui a um ano e sete meses e a desincompatibilização, para quem ocupa cargo público, deverá ser feita daqui a um ano. Noutras palavras, os políticos que estão nas ruas, dialogando e costurando alianças, estão certos e não querem perder o timing.

Em Ipameri, com a prefeita Daniela Vaz Carneiro fazendo uma gestão considerada apenas mediana, vários políticos colocaram seus nomes para discussão pública. Comenta-se, na cidade, que a favorita, neste momento, é Ludmila Cozac. Mas favoritismo agora não diz muita coisa, por isso outros pré-candidatos estão se organizando para disputar o pleito.

Os principais nomes, por ordem alfabética:

1 — Allison Rosa — O vereador pertence ao Partido Verde (PV), mas vai se filiar ao PSD. Ele defende transparência na gestão da coisa pública e uma oposição que é vista como “séria” e “equilibrada”, sem excessos. Ele se apresenta como o único candidato que realmente simboliza a renovação. Comenta-se que pode compor com Ludmilla Cozac e Jânio Pacheco. Aos aliados, frisa que é desprendido e que pesquisas podem definir o candidato. Não dialoga com a prefeita e com o empresário Bartolomeu Honório.

2 — Bartolomeu Honório — Bartô é empresário do ramo de supermercado (gera mais de 200 empregos) e pertence ao DEM. Na eleição de 2016, embora tenha feito uma campanha forte, com amplos recursos financeiros, ficou em terceiro lugar na disputa para prefeito. Políticos admitem que é um gestor competente, mas sugerem que falta empatia com o público.

3 — Fauze Abdala Júnior — O secretário da Saúde é filiado ao PSDB. A prefeita não decidiu se vai apoiá-lo. A cidade comenta que tem perfil mais para candidato a vereador.

4 — Jânio Pacheco — Vereador por seis vezes, é um político experimentado e respeitado. É o nome do PP, mas pode migrar para o DEM. Ele é o principal aliado do governador Ronaldo Caiado no município. Acompanha o líder do DEM há 25 anos. Pode surgir uma composição entre Ludmila Cozac, Jânio Pacheco e Alisson Rosa.

5 — José Roberto Costa Marot — O cardiologista pertence ao Partido Verde e é o vice-prefeito da cidade. A prefeita pode bancá-lo. Politicamente, não é considerado “forte”. Mas, ao contar com o peso da máquina pública, tem chance de ser eleito.

6 — Ludmila Cozac — A pré-candidata do MDB é, por enquanto, considerada favorita. Produtora de soja, já foi vereadora (duas vezes), presidente da Câmara Municipal e vice-prefeita. Perdeu duas vezes para a prefeita Daniela Vaz Carneiro. É popular. Nas ruas costuma-se dizer que talvez tenha chegado a hora de lhe dar a chance de administrar a cidade.

Líderes políticos de Ipameri dizem que o governador Ronaldo Caiado deve sugerir união entre Jânio Pacheco e Bartolomeu Honório. Já a prefeita Daniela Carneiro Vaz pode exigir que Fauze Abdala apoie José Roberto Marot.

Deusmar Barreto assume assessoria de comunicação na Prefeitura de Goiânia

O jornalista brilhou nas redações dos principais jornais de Goiás e tem experiência no setor público

Célio Silveira pode disputar a presidência do PSDB

O único deputado federal do partido diz que o próximo presidente tem de lutar para unir e não para dividir o partido