Por Redação

Em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (6/7), peemedebista afirma que refletiu muito antes de se posicionar publicamente

O vereador Lúcio Campelo (PR) não poupou críticas a um material publicitário produzido e distribuído pela Prefeitura de Palmas na sessão de quarta-feira, 29. Para o vereador, o conteúdo apresenta à sociedade “falsas informações” quanto a atual situação socioeconômica da Capital. Ao contrário do que propagam as fotos produzidas e os textos da revista, o vereador enfatiza que “a cidade acabou” e que o povo está passando fome devido ao alto índice de desemprego. A gestão municipal, conforme Campelo, gastou “dez milhões de reais para criar o Resolve Palmas que não resolve nada” enquanto o orçamento da saúde sofre com o déficit de R$ 30 milhões, comprometendo o atendimento médico das famílias palmenses. Em outro exemplo, o parlamentar alertou para uma foto publicada na revista do aterro sanitário. Conforme Campelo, o material passa para o leitor a impressão de que o aterro está funcionando dentro da regularidade, o que não condiz com a realidade. “A manta de geomembrana não está instalada”, explicou Campelo. As críticas foram endossadas pelo vereador Junior Geo (Pros) e Milton Neris (PP).

A senadora Kátia Abreu (PMDB) assumiu na terça-feira, 28, o posto do senador José Pimentel (PT-CE) na Comissão Processante do Impeachment do Senado, informou o presidente do colegiado, Raimundo Lira (PMDB-PB). A mudança foi aprovada em plenário e Kátia participou da sessão da comissão que colheu os depoimentos de novas testemunhas de defesa da presidenta afastada Dilma Rousseff. Kátia Abreu, que foi ministra da Agricultura de Dilma, defendeu os pagamentos do Plano Safra e negou que tenham havido operações de crédito ilegais com bancos públicos no âmbito do programa. O presidente Lira anunciou ainda que o senador Magno Malta (PR-ES) deixaria de ser suplente na comissão. Ele assumiu a titularidade da comissão, em substituição à senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), nova líder do governo no Congresso.

Dock Junior Após o anúncio da quarta revisão tarifária da Energisa Tocantins Distribuidora de Energia – aumento 13,79% - na tarifa de energia de consumidores residenciais e 9,99% para as indústrias, o presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica, Combustíveis e Telefonia, deputado federal César Halum (PRB-TO), fez duras críticas à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “É inadmissível que perante tantos desconfortos em nossa economia, que com tantos aumentos de impostos, a Aneel ainda tenha a capacidade de fazer um reajuste maior do que a inflação, que em 2015 ficou em torno de 10%. Estão nos assaltando, além de impactarem severamente na produção industrial que deve diminuir por conta das altas tarifas. Energia é bem de produção e não de consumo”, disse Halum. O parlamentar afirmou que apresentará, na próxima semana, um requerimento convocando o diretor geral da Aneel, Romeu Donizete Rufino, para prestar esclarecimentos à Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados a respeito dos aumentos tarifários. “Precisamos ser transparentes com o povo. Sei que a CELTINS deixou um grande rombo nas contas, porém não podemos aceitar que esses desfalques sejam repassados aos consumidores que hoje lutam com dificuldade para manter suas famílias”, pontuou.

Dock Junior A deputada federal Dulce Miranda (PMDB), primeira-dama do Estado, conseguiu liberação, na segunda-feira, 27, da verba no Ministério da Saúde, fruto de sua emenda parlamentar ao orçamento da União de 2015, no valor de R$ 1,4 milhão para a compra de equipamentos no Hospital Geral de Palmas (HGP). A deputada comemorou a ação e destacou que o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) tem uma preocupação especial com a saúde. O recurso deve ser pago para a Secretaria Estadual da Saúde que fará o investimento. “Estou trabalhando em Brasília, analisando, apresentando e aprovando projetos de lei, cumprindo o papel de legisladora. E, também, estou buscando recursos para as mais diversas áreas, em especial para a saúde”, afirmou Dulce Miranda.

Dock Junior O pré-candidato à Prefeitura de Porto Nacional e vereador por Palmas, Joaquim Maia (PV), além de receber o apoio do ex-pré-candidato e deputado estadual Ricardo Ayres (PSB), que declinou da oportunidade de postular o Paço, também ganhou a força dos também parlamentares Paulo Mourão (PT), Nilton Franco (PMDB), Cleiton Cardoso (PSL) e Valdemar Júnior (PMDB), além de outros importantes líderes políticos ligados à cidade. Paulo Mourão parabenizou a atitude de Ayres em abrir mão de sua pré-candidatura para apoiar a Joaquim Maia. “Quero parabenizar ao deputado Ricardo Ayres que abriu mão da sua pré-candidatura porque entendeu que o momento agora é de construir um projeto coletivo. E hoje estamos aqui todos unidos apoiando o Quim Maia que tem a missão de nos representar junto ao povo e de pensar novos projetos para Porto Nacional”, destacou. Já o pré-candidato Maia destacou o empenho de Mourão para a consolidação do projeto. “O apoio do deputado foi fundamental para concretizar desta ação. Paulo Mourão já vinha fazendo um trabalho para que a composição acontecesse, onde houve o entendimento entre eu e o deputado Ricardo Ayres, para juntos construirmos uma frente forte

Dock Junior O discurso do deputado Wanderlei Barbosa (SD) na terça-feira, 28, foi eloquente: ele criticou a decisão da Prefeitura de Palmas de não oferecer tablets para agentes de saúde e de endemias. Segundo o parlamentar, os aparelhos serviriam para monitorar os focos do mosquito transmissor da dengue, zika e febre chikungunya, além de transmitir, via satélite, informações dos criadouros e ajudar no combate ao Aedes aegypti. O parlamentar afirmou que foi publicado no Diário Oficial da Prefeitura a decisão de liberar recurso para a compra dos equipamentos, mas que os servidores não os receberam. Ato contínuo, o deputado cobrou também a construção de duas pontes na zona rural da Capital, sendo uma sobre o córrego Piabanha e outra, sobre o rio São Silvestre. “A população pede socorro por não ter condições de trafegar com segurança devido às más condições das pontes”, afirmou Barbosa. O deputado disse que recuperou com recursos próprios uma ponte no distrito de Taquaruçu. “Talvez o prefeito esteja esperando que eu recupere essas pontes, mas é ele quem tem que cumprir com o seu papel de gestor”, declarou. Wanderlei também ressaltou o caso do empresário portuense do ramo de combustível, Wenceslau Leobas, conhecido como “Vencim”, que foi assassinado enquanto tentava montar um posto de gasolina em Palmas. Segundo o deputado, Leobas tinha o objetivo de vender o produto a um preço mais barato que o praticado na Capital. Ele mencionou que uma das dificuldades para a instalação do estabelecimento é a legislação do município. “O prefeito Amastha anda na contramão do que ele mesmo pregou na campanha, a quebra de cartel no mercado. Por que alguém que tenta vender combustível mais barato em Palmas não tem sucesso?”, questionou.

A construção da primeira Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da região do Bico do Papagaio está em fase de finalização pelo governo do Estado do Tocantins. A obra está sendo realizada no Hospital Regional de Augustinópolis (HRA) e conta com 10 leitos, sendo nove destinados à UTI geral e um à UTI de isolamento. Antes, sem UTI, o hospital tinha apenas Unidade de Cuidados Especiais (UCE). A obra já está na fase de acabamento interno e pintura, que atendem às exigências das normas da Vigilância Sanitária. O Hospital de Augustinópolis atende a demanda de 25 municípios da região do Bico do Papagaio, além de pacientes do sul do Pará e do Maranhão, que procuram atendimento no Tocantins. Até a UTI ficar pronta, o HRA continuará encaminhando pacientes que possuem necessidade de tratamento intensivo para o Hospital de Araguaína. Também está projetada a construção de uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE), com a finalidade de tratar e purificar a água usada no hospital por meio de um reator, o qual só vai liberar a água para a rede pluvial com um percentual de 95% de pureza. A reforma, a adequação e a ampliação do HRA estão recebendo um investimento global de R$ 18.853.606,95.

Na quinta-feira, 30, o governador Marcelo Miranda entregou obras de infraestrutura rodoviária e de saneamento no município de Pugmil, localizado na região central do Tocantins. O governador entregou 1.530 metros de rede de distribuição de água beneficiando mais de 100 famílias, além da urbanização dos dois reservatórios da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS). As obras custaram mais de R$ 47 mil, recursos do Tesouro Estadual. Ainda no município, a população da zona rural receberá melhorias em rodovias vicinais, como pontes pré-moldadas de concreto, bueiros celulares de concreto, bueiros tubulares de concreto e patrolamento de estradas vicinais. As obras, construídas pelo Governo do Tocantins, fazem parte do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS). Ao todo, foram investidos R$ 859.545,10. Esses benefícios visam melhorar a acessibilidade da população rural às oportunidades de emprego, serviços, transporte escolar, escoamento da produção, renda e mercado e, automaticamente, darão melhores condições de vida para a comunidade local. Com as melhorias, o governo contribui para o fortalecimento da cadeia produtiva local e a eficácia no escoamento da produção da zona rural do município. Além disso, melhora a trafegabilidade nas estradas da região. “O PDRIS é um projeto excelente que envolve todas as partes interessadas em infraestrutura. A comunidade de cada município escolhe o que é melhor para sua região, o Governo do Estado executa e o governo municipal faz a manutenção, após a entrega das obras. É o desenvolvimento integrado em todos os sentidos”, concluiu Sergio Leão, secretário estadual de Infraestrutura.

A disputa pela Prefeitura de Palmas já tem tantos pré-candidatos que os eleitores se assustam quando lhes é apresentado tantos nomes

Titular da pasta estadual de Meio Ambiente diz que o Tocantins incrementa plano para usufruir créditos de baixo carbono, com o que poderá beneficiar produtores rurais

Relação de Dylan Klebold e Eric Harris, os adolescentes que mataram alunos de uma escola nos Estados Unidos, pode ser definida como uma “loucura a dois”, como sugeriu Jacques Lacan para o caso das irmãs Papin

Governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), compareceu à solenidade de inauguração do prédio que leva o nome da mãe, falecida em 2012

Iúri Rincon Godinho
Especial para o Jornal Opção
[caption id="attachment_69304" align="alignleft" width="300"] Ademar Ferrugem[/caption]
Dezembro de 1944 já ia pela metade quando bateram na porta da casa número 753, da Avenida Paraná, em Campinas, Goiânia, onde morava o casal Teodoro Ferrugem e Nicolina Honório Borges. Uma carta assinada pelo general Canrobert Pereira da Costa, secretário-geral do Ministério da Guerra, seria o assunto de todas as rodas da cidade a partir dali: “Lamento sinceramente ter de vos transmitir essa infausta notícia, mas é oportuno e confortador, principalmente para os parentes mais próximos, saber que o soldado Aldemar Fernandes Ferrugem em terra estrangeira soube honrar as tradições do soldado brasileiro, demonstrando no campo de batalha nobres virtudes morais. Entregue inteiramente ao serviço da pátria, cuja honra defendeu com a própria vida, deu assim um sublime exemplo de amor ao Brasil”.
Era isso. Depois de cinco anos do início da Segunda Guerra Mundial, ocorrida entre 1939 e 1945, um goiano havia morrido no campo de batalha italiano. A carta do general — um texto padrão enviado a todos que pereceram na luta — dava tons mais heroicos do que o que realmente aconteceu. Aldemar morreu de maneira mais prosaica. Ele estava na batalha que ficou conhecida como Monte Cassino, na verdade uma série de fortificações alemãs no norte da Itália. Defendia a Torre di Nerone, também guardada pelos alemães. A torre na realidade era uma montanha e o inimigo ficava a apenas 50 metros dos brasileiros. Da posição alemã saíam até 98 tiros de artilharia a cada 15 minutos. Os soldados ficavam aos pares nas trincheiras e há casos de combatentes que permaneciam até 90 dias sem tomar banho, sem trocar de roupa e sem cortar a barba. De manhã saíam correndo no morro para tomar café e na hora que retornavam os alemães os bombardeavam.
Ferrugem enfrentou, encolhido na trincheira, um frio que chegava a 18 graus negativos, sem contar o vento gelado do inverno europeu. Ele e todos sabiam que ali o menor descuido seria fatal, pois o local estava cheio de franco-atiradores alemães. No dia 12 de dezembro, o militar dividia o frio da trincheira com Jair Dias Ferreira, de Mogi das Cruzes (SP). O que mais faziam era esperar. E temer. Tomavam cuidado para se mover e mal colocavam a cabeça para fora do buraco. Eram 18h30 da tarde. Estava escuro há pelo menos duas horas. Jair perguntou as horas. No movimento para olhar o relógio, Ferrugem foi visto pelo alemão — um franco-atirador, possivelmente — mesmo naquele negror. O tiro foi certeiro. E atingiu também Goiânia. Em 2016 a rua paralela onde morou o expedicionário se chama “Ademar” Ferrugem, sem o “l”, embora o portal da Força Expedicionária Brasileira na internet e os jornais da época grafem seu nome como Aldemar.
A origem humilde de Aldemar em Catalão e a história de luta da família aumentaram o sofrimento na capital. Ele tinha oito irmãos (cinco homens e três mulheres) e ajudava o pai, que era pedreiro. Deixou uma noiva, que trabalhava ali perto, na Avenida Rio Grande do Sul, 509, em uma pequena loja que tingia roupas usadas. Nas cartas, o combatente só falava na saudade de Goiás e na vontade de voltar logo da guerra. Nem a iminência das férias e do reveillon impediu que autoridades, familiares e populares lotassem o “santuário” do Ateneu Dom Bosco em uma sexta-feira, 8 horas da manhã, do dia 29 de dezembro. Os jornais falavam que Ferrugem dera a sua vida “em holocausto pela pátria”. (Texto do livro “Anos 40: Goiânia em Guerra”, com lançamento previsto para outubro.)
Iúri Rincón Godinho é publisher da Contato Comunicação.

Segundo a Secretaria da Fazenda de Goiás, leilão que será realizado em duas fases está marcado para 19 de agosto