Por Redação

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Henrique Meirelles
Henrique Meirelles pode buscar ser vice em São Paulo pelo MDB

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Ao menos sete secretários do 1º e 2º escalão devem deixar governo de Goiás para ir às urnas

Com prazo de desincompatibilização se encerrando no próximo dia 2 de abril, os políticos devem deixar suas respectivas pastas para auxiliar o governo na eleição para a Câmara Federal e também para a Assembleia Legislativa de Goiás

José Nelto se prepara para retomar comando do Podemos em Goiás

Deputado federal irá tratar sobre o assunto com presidente nacional do Partido, Renata Abreu, nesta quarta-feira, 30 

Morre Elifas Andreato, aos 76 anos, o Pelé dos artistas gráficos brasileiros

As capas mais bonitas dos discos brasileiros foram feitas por Elifas Andreato. Um de seus cartazes foi elogiado pelo dramaturgo Arthur Miller

Tapa de Will Smith em Chris Rock foi encenação, sustenta doutor em linguagem não verbal

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Pabllo Vittar
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Jornal Opção entrevistou especialistas em direito eleitoral que também divergem sobre o assunto

Will Smith diz que cogitou matar o próprio pai

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Prefeito de Goiânia chegou a confirmar no início do mês que três secretários que vão deixar a gestão 

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Memórias sentimentais de uma mesa de bar

escrito por Talissa Teixeira Coelho

Automat, de Edward Hopper (1927) | Foto: Reprodução / Direitos Livres

No meio do caminho para casa tinha um bar. Tinha um bar no meio do caminho.  Anos atrás ele era frequentado somente por homens. Desde o início do bairro o bar já existia. Lembro que quando era criança, via meu padrinho de longe, sempre parado ali no fim da tarde. Eu pedia a benção e ele me dava balinhas de 2 centavos. No bar não havia mulheres, ao menos mulheres consideradas pela sociedade. A Pagu sempre parava ali, ria alto e detonava vários homens na dose de pinga. Não havia homem páreo para ela, sempre que apostava vencia.

Tira gosto eram miúdos e alguns caldos quando o dono fazia. De resto, os homens iam para beber pinga e cerveja, sempre após o expediente do trabalho. Naquela época não tinha asfalto e o bar ficava de baixo de um pé de Pau-Brasil. Com o tempo, o bairro foi ganhando forma e o bar também foi mudando. Os clientes não eram os mesmos velhos de sempre, mas os seus filhos e netos. Uma mesa de sinuca foi instalada e o cheiro de churrasquinho tomava conta do lugar. Mulheres começaram a frequentar o local, e hoje mesmo que incomode alguns homens, elas estão ali bebendo de igual para igual.

Nunca imaginei que um dia me sentaria em uma daquelas mesas para beber uma cerveja. Hoje bebo (e nem lembro quando isso começou) e observo quem passa. Me imponho quando algum cara inconveniente ainda questiona a minha presença no local. Ou eu só acho que questiona, pode ser que nem tenham me notado.  Por morar no bairro há anos, conheço todo mundo. Mas é diferente quando estão no bar. Como se algumas pessoas ganhassem outros contornos, contornos que as vezes não condiz com as aparências.

O bar se modernizou essa semana, mas ainda separa bem a periferia do resto. Só bebe no local quem cresceu ali. Não vem gente de fora para ver algum artista cantar. Se você quer uma bebida chega no balcão e pede. Se quer um cigarro e só falar: “Me dá um cigarro”. Se você quer um show, basta aguardar que logo alguém aparece com um violão ou com uma caixinha de som. É uma geração de pessoas que não tem nada em comum. Continuam no bairro porque não têm condições de sair. Se reúnem ali, em torno da bebida e do pouco lazer que podem pagar. Sempre deglutindo o que a sociedade pode oferecer e transformando em sobrevivência. O bar é uma espécie de ritual onde nos servimos não só de bebidas e tira gosto. É como uma eucaristia, onde nutrimos nossa alma para aturar mais um dia de estudo ou de trabalho exaustivo. Fico feliz que hoje esse ritual possa pertencer também as mulheres, e que Mário esteja conosco e não guardado em algum armário.

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