Por Marcos Aurélio Silva

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Presidente da Alego pode ser opção para que governador tenha um único candidato ao senado em sua base, sem pulverizar os votos dos governistas

Quem acompanha as notícias políticas já notou que se iniciou a contagem regressiva para o dia das eleições - 2 de outubro. E embora muito tem se avançado em relação às formações de alianças e chapas eleitorais, ainda há alguns ponteiros para acertar, ou seja, ainda há espaço para algumas mexidas no tabuleiro político. Nas composições com a base governista, o PSD sempre esteve no jogo, e apesar das idas e vindas, há apostas de que a vaga de senador na chapa de Caiado ficará mesmo com o partido.
Já era dada como certa a composição da chapa caiadista, com União Brasil na cabeça, MDB de Daniel Vilela na vice e Henrique Meirelles representante o PSD na disputa ao Senado. O recuo do ex-ministro da Economia causou uma “bagunça” no jogo. Apoiadores ficaram “órfãos”, adversários do mesmo bloco se sentiram encorajados e espaços foram abertos.
Foi a partir da decisão de Meirelles em desistir da disputa, que as chamadas candidaturas avulsas ganharam mais força e passaram a ser encaradas como uma realidade na base governista. O tabuleiro político se movimentou na busca de preencher um espaço que era, certamente, do PSD. Mas para não se tornarem dor de cabeça numa disputa que poderia rachar a base, cada um passou a defender sua própria candidatura sem precisar “limar” outro nome que está no mesmo projeto.
O recuo de Meirelles foi quase simultânea a outra decisão que, aparentemente, abalou os projetos do PSD – a desistência do presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alego), Lissauer Vieira de seguir na política. Os dois nomes que seriam como indutores para candidaturas nos quadros do PSD, dando ao partido mais poderio eleitoral para composições e articulações, deram passos para sair do campo politico goiano.
Mas se engana quem pensa que o PSD desistiu de estar forte na disputa nas eleições de 2022 - e se engana também, quem pensar que o partido dirigido por Gilberto Kassab não vai insistir em compor a chapa que visa reeleger governador Ronaldo Caiado (União Brasil). É claro o empenho de apoiadores para que Lissauer retome suas pretensões políticas, mas dessa não o querem como candidato a deputado federal, mas sim como senador.
Lissauer sempre foi considerado o plano B do PSD, caso a saída de Meirelles do partido fosse confirmada. Para a sua indicação, existe o aval, inclusive, do presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab. O presidente regional do partido, Vilmar Rocha sempre transpareceu o desejo de que o presidente da Alego entrasse nesta disputa, e parece muito perto do sucesso neste intento.
O PSD nunca desistiu de estar na chapa caiadista, e não estamos falando em candidaturas avulsas, mas sim daquela em que candidato ao governo e ao Senado estão lado a lado no “santinho”. Embora não faça alarde, Vilmar Rocha se empenha por isso, trabalha com o potencial do partidário e com a capacidade eleitoral que Lissauer possui.
Lissauer como candidato ao Senado tem boas vantagens. Um dos principais pontos é que o presidente da Alego possui capacidade de negociação e interlocução para conseguir apoios ou, ao menos não gerar atritos, com os atuais postulantes ao Senado que estão na base caiadista – Alexandre Baldy, Delegado Waldir, João Campos, Luiz do Carmo e Zacharias Calil. Dá para crer na desistência deles, frente a uma candidatura sólida de Lissauer.
Outro fator positivo para o PSD ocupar a vaga de senador é a influência política que Lissauer possuí na região sudoeste, principalmente em Rio Verde. O presidente da Alego é uma liderança reconhecida na região – entre políticos, empresários e representantes do setor agropecuário. Aqui, vale destacar que a pré-campanha do candidato bolsonarista ao governo, Major Vitor Hugo (PL), busca fazer da região um reduto eleitoral para candidatos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado. Não há outro nome da base caiadista que possa fazer frente a essa investida bolsonarista tão bem quanto Lissauer.
O perfil político de Lissauer pode contribuir para a chapa caiadista. Ele é bem articulado, conciliador e moderado. Ele costurou relações políticas que hoje refletem em maratonas de reuniões com prefeitos, vereadores e lideranças políticas de todas as correntes ideológicas.
Lissauer exerce sua capacidade de articulação de forma intensa e contínua. É considerado por vereadores, prefeitos e colegas parlamentares como um canal para negociações administrativas e políticas. O presidente da Alego é hábil na condução de suas conversas.
As características que se destacam em Lissauer foram bem utilizadas nas eleições municipais de 2020. Ele participou ativamente das articulações para o pleito eleitoral. Não se limitou à região de Rio Verde. Ele ajudou a costurar alianças e hoje colhe frutos por ter influenciado na vitória de aliados de conquistou. O presidente da Assembleia foi um dos principais fiadores da candidatura de Diego Sorgatto (DEM) à Prefeitura de Luziânia – uma vitória estratégica para caiadistas que buscavam conquistar espaços na região do Entorno.
O bom relacionamento também é uma característica destacada pelos próprios colegas de parlamento. É clara a capacidade de Lissauer de conquistar apoio dos seus pares. O presidente da Assembleia usa sua habilidade e prestígio como instrumento de convencimento, que lhe dão capacidade de ação parlamentar muito forte.
Essas características e os frutos que o trabalho de Lissauer tem lhe rendido, faz dele um nome que pode capaz de manter o PSD na chapa majoritária, ocupando a vaga de Senado, sem provocar ruídos ou rachas - pelo contrário, agregar força e união para campanha governista.

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Parlamentar esteve com lideranças petistas e destacou a prioridade de eleger Lula ao Planalto

Após se reunir com membros da direção nacional do Partido dos Trabalhadores e lideranças petistas de Goiás, encontro que ocorreu na manhã desta terça, 3, a deputada estadual Delegada Adriana Accorsi reafirmou o apoio da legenda à pré-candidatura do Professor Wolmir Amado para o governo do Estado.
“Mantemos e reafirmamos a pré candidatura do professor Wolmir ao governo do Estado, e até o fim do mês de maio vamos continuar as conversas no sentido de ampliar a aliança para a chapa de Goiás e em busca de mais apoios para o presidente Lula”, afirmou.
Adriana Accorsi está em seu segundo mandato como deputada estadual e tinha como plano inicial se lançar à reeleição. No entanto, atendendo a um pedido do ex-presidente Lula, a parlamentar confirmou que concorrerá, neste ano, o cargo de deputada federal.
A deputada Adriana Accorsi reiterou a prioridade máxima da legenda petista, que é a eleição de Lula – nome à frente em todas as pesquisas de intenção de voto – ao Planalto. Ela destaca ainda que o partido segue aberto ao diálogo e deve definir alianças até o final deste mês de maio.

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