Por Euler de França Belém
Ricardo Quirino assume a presidência do PRB em Goiás no sábado, 7, às 10 horas, no auditório Jaime Câmara da Câmara Municipal de Goiânia.
Fernando Mendes deixou a presidência do PRB. O presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, é o responsável pela troca de comando. Ele estará presente na posse de Ricardo Quirino.
A missão de Ricardo Quirino é preparar o PRB para os próximos embates eleitorais. O partido planeja eleger prefeitos e vereadores em vários municípios goianos, em 2016.
Ricardo Quirino é experimentado politicamente. Ele foi suplente de deputado federal, em 2016, e assumiu a Secretaria Especial do Idoso do governo do Distrito Federal, em 2011. O líder político é coordenador nacional do Movimento PRB Idoso para a implantação de políticas que favoreçam indivíduos da terceira idade.
O novo presidente do PRB é considerado um político extremamente bem articulado e com “muito prestígio” junto à cúpula nacional do partido.
A revista “Star” revela que o ator norte-americano Jack Nicholson, de 77 anos, está com Alzheimer, em estágio avançado. O notável ator de “Chinatown”, “O Iluminado” e “Um Estranho no Ninho” estaria vivendo recluso e não saberia mais quem é.
“Para Jack parar de trabalhar em tudo é um enorme sinal vermelho para seus amigos, que estão com muito medo”, diz a “Star”. O ator não participou de uma comédia, em 2013, porque, segundo a revista, não conseguia memorizar as falas.
Durante uma exposição de fotos dos Rolling Stones, Jack Nicholson cumprimentou o cantor e músico Mick Jagger, mas não conseguiu se lembrar que esteve em festas, na década de 1970, ao lado do artista britânico.
Porém, uma amiga do ator, Maria Shriver, contesta a informação da “Star” e garante que ele não tem Alzheimer. Shriver diz que o “diagnóstico” divulgado é “100% falso”. Ele continua a frequentar os jogos de basquete do time do Los Angeles Lakers.
Genialidade
Se se pode dizer que um ator é genial — talvez não seja —, isto deve ser dito sobre Marlon Brando e Jack Nicholson. Há quem diga que o Jack Nicholson às vezes representa a sai mesmo. Há um pouco de verdade nisso, mas grandes atores, como ele, colocam muito de si nos papéis não por comodismo, por aderir ao fácil, mas para enriquecê-los.
Mesmo em papéis que parecem menores, porque os filmes não são lá grande coisa, Jack Nicholson transforma-os e o filme acaba por se tornar melhor do que teria sido com outro ator.
Ao lado de Marlon Brando, Jack Nicholson é um dos atores mais intensos de Hollywood. É quase convincente. Ele nunca é contido? Não é bem assim. Quando preciso, é contido, conciso. Mas de fato o filme e ele ganham quando o personagem é mais excessivo, diferente.
A “Star” garante que a notícia de que tem Alzheimer é verdadeira. Torço para que Maria Shriver seja a proprietária da verdade.
A Editora Três, que publica a “IstoÉ”, extinguiu a revista “IstoÉ Gente” — uma espécie de “Caras” 2. A empresa da família de Domingo Alzugaray demitiu sete jornalistas e designers. Estão de saída Andrea Debiagi (produção) e Daniela Mendes (edição), revela o Portal dos Jornalistas. O editor da revista “Planeta”, Ricardo Arnt, um dos mais experimentados jornalistas brasileiros, foi demitido.
A Editora Três adotou um programa de demissão voluntária. “O objetivo” é “corta até 25%” da “folha de pagamento de celetistas”. Porém, afirma o Portal dos Jornalistas, “esses profissionais” representam “apenas 10% da redação. Por isso, além deles, já estariam sob risco funcionários com outras modalidades de contrato”.
Pelo PDV, deixaram a Editora Três: Juca Rodrigues, editor de Fotografia, Mônica Tarantino, repórter de Saúde de “IstoÉ”, e Joca Alvarenga, diretor de Arte da “IstoÉ”. O repórter de “Negócios” Fabrício Bernardes, contratado pela “Exame PME”, deixou a empresa por conta própria.
Podem até sugerir que sou petista, o que não sou. Mas a decisão do Supremo Tribunal Federal que extinguiu a pena de José Genoino foi uma das boas notícias da semana.
José Genoino pode ter sido um político radical, na ditadura, mas, na democracia, se tornou uma das vozes moderadas do PT — dialogava com inteligência com as forças de centro (e até de direita) do Congresso Nacional, sem execrá-las. Não havia como a Justiça não condená-lo, porque estava mesmo envolvido no mensalão — muito mais por omissão, por ter deixado outros petistas decidirem por ele, que teoricamente mandava no PT (o rei sempre foi José Dirceu), do que devido a envolvimento direto.
Mesmo parecendo um dom Quixote do Nordeste, José Genoino é um político, ex-político, tudo indica, decente. Fica-se com a impressão que, dos mensaleiros, é o único que realmente abateu-se.
O ex-vereador e empresário Gugu Nader troca o PT (do qual é segundo suplente de deputado estadual) pelo PPS na sexta-feira, 6, às 14 horas, na sede do Diretório Estadual do PPS, em Goiânia.
A ficha de Gugu Nader será abonada pelo presidente do PPS em Goiás, deputado federal Marcos Abrão.
O deputado estadual Álvaro Guimarães vai comparecer à filiação. Álvaro e Gugu têm um acordo político. Em 2016, quem estiver melhor nas pesquisas de intenção de voto será candidato a prefeito. O segundo colocado deve ser candidato a vice.
Um dos objetivos de Eduardo Tessler é transformar o “Pop” numa espécie de Correio Braziliense de Goiás, com menos textos e mais fotos
A Polícia Federal prendeu o ex-prefeito de Ipehú Vilmar “Neneco” Acosta (foto acima) no Mato Grosso do Sul, no Brasil, nesta semana. Ele é o principal acusado do assassinato do jornalista Pablo Medina e a estagiária Antonia. O repórter havia publicado várias reportagens conectando traficantes de drogas com políticos paraguaios.
O paraguaio Vilmar Acosta foi denunciado pelo Ministério Público como autor intelectual do assassinato. Ele deverá responder judicialmente também por produção e tráfico de maconha. Seu irmão, Wilson Acosta, e um sobrinho, Flávio Acosta, foram denunciados como autores materiais do crime. Eles estão foragidos.
[Sandes Júnior, José Eliton, Roberto Balestra e Issy Quinan: não há rebelião contra o vice]
Há, possivelmente, alguma informação equivocada na nota “Crise cresce na base e obriga governo a se mobilizar para evitar rachas”, da coluna “Giro”, de “O Popular”, assinada pelo repórter Jarbas Rodrigues Jr. “No PP os deputados federais Roberto Balestra e Sandes Júnior criticam o vice-governador e presidente estadual do partido, José Eliton”, escreve Rodrigues Jr.
No entanto, para o Jornal Opção, Sandes Júnior sempre defende o vice-governador e inclusive o apoia para a disputa de 2018. É provável que sobre Roberto Balestra, apontado como desafeto político de José Eliton, por ter perdido o comando do partido para ele, o repórter esteja certo. Sobre Sandes, é provável que terá de se corrigir.
Detalhe: Sandes Júnior trabalhou, junto com a cúpula nacional do PP, para que José Eliton se tornasse o presidente do partido em Goiás.

[caption id="" align="alignnone" width="620"] Michel Temer com Júnior Friboi: o PMDB nacional rejeita a expulsão do empresário[/caption]
O vice-presidente da República, Michel Temer, o político que de fato manda no PMDB nacional, confidenciou a um político goiano que não apoia a expulsão de Júnior Friboi. Sobre outros nomes, nada disse, até porque não conhece a maioria dos supostos desafetos de Iris Rezende.
A tese de Temer é simples e politicamente madura: partido político tem de somar, agregar, e não expulsar. Ele chegou a sugerir que não se exclui um “gigante” como Friboi. Ele avalia que, se o partido quiser crescer, precisa se renovar e incorporar novas forças — não expurgá-las.
Com Iris Rezende no comando, o PMDB não ganha eleição para governador desde 1998 — em 2018, o partido estará 20 anos fora do poder — e não envia senador para Brasília desde 2002. Para piorar a situação, na eleição de 2014, o partido elegeu apenas dois deputados federais, Daniel Vilela e Pedro Chaves, e não fez o senador.
Políticos do PMDB goiano, como José Nelto e Adib Elias, demonstram não entender como funciona a política em termos nacionais. Em Brasília, o que importa, para cada partido, é ter bancadas fortes tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.
O PMDB de Goiás não tem contribuído para aumentar a força do PMDB nacional em Brasília. Aumentar as bancadas é muito mais importantes, teria sugerido Michel Temer, do que expulsar filiados que possam contribuir para aumentar o capital político do partido.
Há quem avalie que deveria tirar licença do cargo de presidente do Senado. Por uma questão moral e para evitar que use o poder para de defender
O PMDB pode perder o deputado estadual Adib Elias (foto). Houve uma reviravolta no processo que julga a inelegibilidade do peemedebista. A discussão jurídica tem a ver com irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) nos balancetes de Adib Elias quando ele era prefeito de Catalão (entre 2001 e 2008). A ação pode, ao torná-lo ficha suja, provocar a suspensão de seus direitos políticos.
O TCM avalia que Adib causou dano — “irreparável” — ao Erário e, por isso, imputou-lhe o débito de 1 milhão de reais. Na condição de prefeito, o peemedebista descumpriu o repasse obrigatório de determinado valor que havia sido recolhido dos funcionários. O dinheiro deveria ter sido repassado ao Instituto de Previdência e Assistência aos Servidores de Catalão (Ipasc). Adib também é acusado de ter feito convênios ilegais com o time de futebol Crac.
Quando a Câmara Municipal era presidida por Deusmar Barbosa (PMDB), um grupo de vereadores adibistas fez uma manobra e aprovou os balancetes irregulares. A Câmara recorreu à Justiça sustentando que, para julgar as contas do então prefeito Adib Elias, estava acima do TCM. A juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública do Estado de Goiás, Zilmene Gomide da Silva, concedeu liminar à Câmara. Assim, livre da conclusão do TCM, Adib Elias conseguiu ser diplomado, em 19 de dezembro de 2014, como deputado estadual.
Porém, com a eleição do vereador Juarez Rodovalho (DEM) para presidente da Câmara Municipal, em janeiro de 2015, o Legislativo protocolou, no Poder Judiciário, um pedido de arquivamento da ação que havia sido proposta pelo aliado de Adib Elias. Agora, com o pedido de arquivamento, a liminar não tem mais feito. Deste modo, o mandato do peemedebista pode ser cassado.
Os advogados de Adib Elias trabalham para tornar sem efeito o pedido de desistência protocolado pela Câmara Municipal na Justiça. Entretanto, avaliando ações semelhantes, juristas consultados pelo Jornal Opção sustentam que Adib Elias corre risco ser “banido” da vida pública, deixando o PMDB desfalcado.
O deputado federal Giuseppe Vecci assume como titular das comissões de Educação e de Turismo e suplente das comissões de Finanças e Tributação e de Cultura. O tucano goiano foi indicado pela cúpula do PSDB nacional. Economista experimentado, Giuseppe Vecci começa a ocupar espaços privilegiados na Câmara dos Deputados.
Ruy Martins Altenfelder Silva
“Entendo que a liberdade de imprensa é cláusula pétrea da Constituição Federal, por dizer respeito ao mais sagrado direito de uma sociedade de ser informada da verdade, não pelos detentores do poder, mas pela imprensa. Não podem, portanto, ser modificados os fundamentos do caput do artigo 220 da Lei Suprema.” O parecer, de extrema clareza, encerra artigo em que o conceituado jurista Ives Gandra da Silva Martins analisa recentes manifestações de alguns setores que, a pretexto da democratização da informação, voltam a insistir no controle da imprensa. E, mais uma vez, invocam o argumento da concentração de capital nos segmentos de jornais e emissoras de TV.
Quando se discute a imposição de limites à liberdade de imprensa, é sempre bom ter na memória o risco embutido nessa questão essencial para o pleno exercício da democracia. A história recente do País mostra o que acontece quando detentores do poder de tendência autoritária e avessos ao contraditório assumem o controle da mídia. Sem imprensa livre, cortaram-se os canais para a circulação de informação e impediu-se que chegassem ao conhecimento da sociedade fatos de fundamental importância, entre os quais violações de direitos humanos, planos mirabolantes de desenvolvimento econômico e outros desmandos praticados nos porões do poder público. Aliás, esse cenário repete-se, sem exceção, na história de todas as ditaduras que, entre as primeiras medidas adotadas ao assumir o poder, inclui o cerceamento da liberdade de imprensa.
Seria importante resfriar o clima que cerca essa discussão e levar o foco do debate para um ponto que poderia proteger a efetiva liberdade de imprensa, desestimulando novas tentativas de estabelecer controles danosos ao exercício da democracia e distantes dos desejos de largas parcelas da sociedade. A exemplo de todos os campos da vida nacional, a imprensa está submetida ao império da lei, pois conta, ao lado de dispositivos que asseguram seu livre exercício, com contrapesos que previnem – e punem, quando for o caso – abusos que eventualmente venham a ser cometidos. E, também a exemplo de tantos outros campos da vida nacional, a imprensa também está enredada no cipoal em que se transformou a legislação brasileira, composta por leis que não dialogam entre si, gerando insegurança, confusão e fragilidades que alimentam tentações de controle. Muitas datam de décadas, tendo sido promulgadas antes dos avanços tecnológicos que alteraram profundamente a comunicação social, que hoje corre instantaneamente pelo planeta, envolvendo os bilhões de pessoas que têm acesso a um computador, um tablet, um smartphone. Enquanto isso, o Código Brasileiro de Radiodifusão está em vigor desde os anos 60, normatizando o rádio e a televisão.
É das mais delicadas e sensíveis a proposta de discussão sobre um marco regulatório ou uma revisão das leis para a imprensa. Mas esse debate tem indiscutível papel estratégico para a consolidação do estado democrático de direito e para a sustentabilidade do pleno exercício da democracia. Exemplos dos países desenvolvidos e de longa tradição democrática indicam que coibir tentativas de impor censura à imprensa (seja de que tipo for) é tratar o problema pela metade. Nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Alemanha, leis específicas buscam generalizar o acesso à informação, assegurando a pluralidade de opiniões e a livre manifestação do pensamento, garantidos por princípios constitucionais. No Brasil, enquanto os dispositivos constitucionais sobre liberdade de expressão (artigos 220 a 223) aguardam regulamentação desde 1988, uma nova realidade enfatiza a urgência de se discutir com mais profundidade e serenidade o tema da liberdade de expressão e seus desdobramentos. Com o avanço do acesso à educação e à tecnologia da informação, a sociedade torna-se mais exigente e difícil de ser manipulada por grandes interesses, públicos ou privados. Passa a reivindicar transparência dos governos, das empresas e das organizações não governamentais – o que só será realidade com a imprensa livre. Não será empreitada fácil montar um código da comunicação social que compatibilize interesses e preserve direitos de todos. Tarefa que talvez se torne menos difícil se for transferida do sempre suspeito e polêmico discurso ideológico para o campo do direito, talvez mais árido, mas certamente mais eficaz para dar segurança ao setor e garantir o respeito aos direitos fundamentais da sociedade e do cidadão.
Ruy Martins Altenfelder Silva é presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas (APLJ) e do Conselho Diretor do CIEE Nacional.
No espaço onde funcionava a Livraria Saraiva, no terceiro piso, será instalada em agosto a loja Forever 21 do shopping Flamboyant.
O shopping Passeio das Águas havia conquistado a Forever 21, superando o concorrente. Porém, mostrando que não dormem no ponto, Lourival Louza e uma filha conquistaram uma das lojas que mais vendem roupas no mundo.
A Forever, loja parecida com a C&A e a Riachuelo, faz um sucesso extraordinário, principalmente entre o público feminino. Com frequência há filas gigantes nas suas portas.
O vice-governador de Goiás e secretário de Desenvolvimento, o advogado José Eliton (PP), fez dois reparos em notas publicadas na coluna Bastidores, do Jornal Opção, na edição de domingo, 1º. “Na verdade, não estou formando um grupo político, embora os citados pela nota sejam mesmo meus amigos. Porque, na verdade, meu grupo é toda a base do governador Marconi Perillo. Nós somos um só grupo e, por isso, somos fortes e ganhamos várias eleições. O governador Marconi Perillo acabou de ser reeleito e, por isso, não cabe a mim ficar discutindo a sucessão de 2018. O que posso dizer é que 2018 não está no meu radar. Sou candidato, neste momento, a contribuir para que o governo de Marconi seja o mais bem-sucedido possível.”
José Eliton, político civilizado e moderno, diz que não está preparando artilharia — nem pesada nem leve — contra Ronaldo Caiado. “Primeiro, não estou acompanhando o projeto político do senador. Não me interessa. Segundo, o que aprecio é o debate de ideias, sério e produtivo, e estou focado principalmente na questão dos resultados para melhorar, cada vez mais, a qualidade de vida dos goianos. A polêmica pela polêmica pode ser útil àqueles que estão discutindo, mas não melhora o dia a dia das pessoas.”
O foco do governo Marconi, para os próximos quatro anos, “é tornar a economia de Goiás mais competitiva e, ao mesmo tempo, contribuir para distribuir, de maneira mais adequada, a renda para a população. Pensamos no crescimento econômico e, ao mesmo tempo, no desenvolvimento. Um não pode ser desvinculado do outro”, afirma José Eliton.