Por Euler de França Belém
Com cerca de 3 bilhões a 4 bilhões em caixa, o governo do Estado estaria viabilizado

[Scarlet Johansson]
As publicitárias australianas Nadia Ahmad e Josephine Burns, de Sydney, com uma ideia na cachola e as mãos no Photoshop decidiram colorir de ruivo o cabelo de celebridades — como Barack Obama, Charlize Theron, Manny Pacquiao, Beyoncé, Taylor Swift, Scarlet Johansson e muitos outros (confira em http://putarangonit.tumblr.com/).
[Barack Obama]
“Ranga” (derivado de orange, laranja) é gíria australiana para ruivo. Segundo “O Globo”, “o título do blog une a expressão à famosa frase ‘put a ring on it’, da música de Beyoncé”. Uma criadora do blog dos ruivos contou que sua pretensão era “aproveitar” o trocadilho que considera “infame”. “O nome era bom demais para não ser usado, então eu resolvi focar em rostos famosos, e as reações têm sido ótimas com apenas alguns dias do site no ar”, diz Nadia Ahmad. O site está no ar desde 28 de abril.
[Manny Pacquiao]
Os xiitas vão dizer: “Mas que falta do que fazer!”. Há os que vão patrulhar: “Mas que mau gosto!” Tudo verdade? Sim. Mas às vezes é divertido e relaxante ver coisas que não tem tanta importância assim... Eu confesso que olhei todas as fotos, com a curiosidade das crianças.
[Charlize Theron]
É impressão minha ou Charlize Theron ficou mais bonita ruiva? Não sei, não. Parece que ficou. Bem, ela é bonita de qualquer maneira, não é, leitor?
Rodrigo Augusto Prando
O Partido dos Trabalhadores (PT) nunca esteve num patamar tão baixo em relação à sua imagem pública e, até mesmo, no que tange à sua credibilidade. Ontem, 05/05/15, no Programa Político Partidário, veiculado em rede nacional, assistimos mais um capítulo desta história.
No referido programa, a opção estratégica foi a de blindar a já combalida figura da presidente Dilma Rousseff, retirando-a da propaganda. Sabia-se, a partir das redes sociais, do protesto “panelado”. Vimos e ouvimos luzes piscando, panelas batidas e buzinas em profusão. Assim, escamotear a presidente Dilma não deu certo. Houve, inclusive, aumento da intensidade dos sons na fala do ex-presidente Lula e do presidente do PT, Rui Falcão. Este, por exemplo, asseverou que o partido expulsará os seus membros que, na Justiça, forem condenados pelo crime de corrupção. E seguem as panelas. Quando dos primeiros panelaços, a oratória do governo e do partido primou pela tentativa de desqualificar os protestos como se fossem oriundos de uma elite conservadora, dotada de sacadas gourmets. Também não deu certo. As pesquisas acerca da popularidade presidencial comprovavam índices baixíssimos em todas as classes e grupos sociais.
Em síntese, o programa veiculado, ontem, teve o mesmo esmero técnico e de marketing político usado na campanha para as eleições de 2014. Ou seja: a equipe de marketing é muito boa, tecnicamente falando. Contudo, reside, aí, um principal problema: a distância – continental, pode-se afirmar – entre o que é dito e o que é fato, a realidade do país. O discurso petista, durante a campanha eleitoral, foi de uma extremamente dura na desconstrução dos adversários. Afirmavam, peremptoriamente, que os adversários eram contra os mais pobres, contrários às conquistas sociais, aos trabalhadores, que plantariam juros para colher recessão. E, por surreal que possa parecer, ao ser eleita Dilma e sua equipe de governo tiveram que implantar medidas que eram contrárias às suas ideias em campanha e que seriam medidas mais próximas dos adversários. Um enorme descolamento do discurso político em relação à prática governamental. No limite, até o presente momento, a comunicação do partido com a sociedade foi incapaz de se coadunar com a realidade: o cotidiano do brasileiro está longe da propaganda apresentada. Nem o slogan “Pátria Educadora” resistiu às primeiras medidas do Planalto.
O mundo, especialmente, o mundo político, está repleto de símbolos. São demasiados importantes para a confecção dos discursos e a materialização das ideias. E, nesse sentido, o PT foi muito eficaz em criar e comunicar seus símbolos: a estrela do partido, a cor vermelha, o patrimônio ético e a forte ligação com os movimentos sociais e sindicais. O próprio Lula, há muito, não é, apenas, uma pessoa, um político. É, mais do que isso, um símbolo, que se avolumou e ganhou dimensões, graças a seu carisma, inéditas. Lula se tornou maior que o PT, Lula se tornou maior que Luiz Inácio.
Na terça-feira, 5, enfim, ao salvaguardar a imagem de Dilma, o PT expôs Lula e, a meu ver, erroneamente. Dos símbolos do petismo poucos sobraram. Lula — o símbolo — era um destes sobreviventes. No entanto, o encanto com sua figura já não é mais o mesmo. O pai e o messias já não têm o poder e respeito de outrora. No fundo, o PT tem construído bons discursos e imagens, mas, isso tudo, está no campo da “forma”, da aparência, falta-lhe, sobretudo, ir ao “conteúdo” e esse conteúdo real, nos dias que correm, não lhe é nada favorável.
Rodrigo Augusto Prando é professor de sociologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
O vereador, campeão de votos no município, gravou vídeo com o vice-governador José Eliton
O líder bolchevique, tido como o “homem de gelo”, teria chorado ao receber a notícia sobre a morte da bela revolucionária "anarquista"
O livro “Otávio Lage: Empreendedor, Político, Inovador”, do jornalista Jales Naves, que resgata a trajetória do governador que mais construiu obras essenciais para o Estado de Goiás, será lançado na quinta-feira, 7, às 17h, no Salão Nobre dr. Henrique Santillo, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. A iniciativa é do presidente da AL, Helio de Sousa.
Com a presença de familiares, parlamentares e convidados, será prestada homenagem ao político que, eleito pelo voto popular (não foi indicado pela ditadura), governou Goiás de 1966 a 1971.
O foco da gestão de Otávio Lage eram três áreas: educação, energia e rodovia. Governador, mantinha relacionamento respeitoso com o Legislativo.
Na sexta-feira, 8, às 19h, o livro será lançado na Câmara Municipal de Goianésia.

O ex-governador de Goiás Alcides Rodrigues [foto acima] confidenciou a dois políticos que vai deixar o PSB. Ele está de olho na possibilidade de fusão do DEM com o PTB. Se não houver fusão, seu destino está traçado — vai para o DEM do senador Ronaldo Caiado. No caso de fusão, se Caiado controlar o PTB, pode ficar neste partido. Mas também há as hipóteses de se filiar ao PPR, legenda dirigida pelo marqueteiro Jorcelino Braga, ou de assumir o controle do PTN, sigla comandada em Goiás pelo seu aliado e amigo Francisco Gedda, ex-deputado estadual.
Alcides Rodrigues disse aos dois aliados que não tem simpatia pela aliança do presidente do PSB, Vanderlan Cardoso, com a senadora Lúcia Vânia e, principalmente, com o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB. Embora seja filiado ao PSB, o ex-governador teria dito que não foi consultado pelo ex-prefeito de Senador Canedo a respeito de suas novas alianças. E não foi consultado, teria acrescentado, porque diria “não” à aliança.
Tido como político “opinioso”, “rancoroso” e “teimoso”, até pelos aliados, Alcides Rodrigues não sobe no palanque do tucano-chefe e de seus aliados.
[Foto de Edilson Pelikano]

Paulo Roberto Costa, um dos articuladores da corrupção na Petrobrás, perguntado pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), no Congresso Nacional, foi explícito sobre suas relações com vários políticos. Sobre Sandes Júnior, Paulo Roberto disse: “Não conheço”. Sobre Roberto Balestra, o ex-diretor da Petrobrás disse que o conhece, mas não trataram sobre corrupção, negócios escusos. https://www.youtube.com/watch?v=iateVg7fAyE
Vanderlan Cardoso visita gabinete da senadora Lúcia Vânia, em Brasília
O prefeito de Goianira, Miller Assis, é apontado como “a vergonha do PP”. Recentemente, foi afastado pela Justiça. Depois, reassumiu. A população, se pudesse, o manteria a distância do município. Como não pode, comenta, em tempo integral, que, em 2016, Miller — um jovem decepcionante, adepto de métodos corroídos de gestão — será o principal cabo eleitoral indireto do ex-prefeito Carlão Oliveira. Aliados de Miller contrapõem: o prefeito estaria sendo vítima de ataques mais políticos do que da população. Os adversários estariam tentando “antecipar” o processo eleitoral.
Bancado pelo deputado federal Giuseppe Vecci e pelo governador Marconi Perillo, ambos do PSDB, o tucano Carlão Oliveira é apontado como imbatível. Segundo um ex-prefeito, “até os postes e as pedras, quando o veem, gritam: ‘Viva Carlão! Fora Miller!’”. Aliados de Miller Assis sugerem que se pesquise os “esqueletos no armário” do ex-prefeito.
Segundo um líder politico de Goianira, até Roberto Balestra (PP), que bancou o pupilo em 2012, estaria “decepcionado” com o prefeito. Segundo um comerciante, atualmente, em Goianira, só há dois tipos de eleitores: os que “odeiam” e os que “abominam” Miller Assis. Um aliado do deputado federal contesta e diz que não há decepção alguma com o prefeito.
Por ser jovem, e como apresentou ideias desenvolvimentistas durante a campanha, o prefeito era a esperança de renovação. Agora, parece um político da República Velha. Quer dizer, apesar de jovem, é um político do passado, com os vícios correspondentes.
Miller Assis tem tempo para se recuperar? Tem. Mas precisa mudar sua gestão e intenções. Ele é inteligente e, se mudar a equipe e os métodos de gestão, pode até mesmo sair consagrado. O problema é que ninguém mais acredita no integrante do PP. Talvez nem ele mesmo.
Políticos de Posse avaliam que o prefeito José Gouveia [foto], do Pros, agiu com extrema deselegância ao não comparecer ao lançamento da campanha contra a febre aftosa e do Programa Legal (regularização fundiária que beneficia os pequenos produtores), na semana passada. O governador Marconi Perillo (PSDB) e o vice-governador José Eliton (PP) estiveram presentes. Vereadores e líderes políticos disseram que falta a José Gouveia — embora tido como homem “educado” e “pacífico” — maturidade e diplomacia.
Um aliado de José Gouveia — que faz uma gestão acanhada, apontada como provinciana, aquém da progressista Posse — diz que o prefeito “retaliou” o governador Marconi Perillo (PSDB). Motivo: o programa Mulher com Mais Saúde, ou Carreta da Mulher, não ficará sob o controle do prefeito, e sim do Estado, com apoio da Câmara Municipal. “Ora, se o programa vai beneficiar as mulheres da cidade, com mais uma unidade de saúde, o prefeito, que é dentista, deveria ficar contente, e não irritado”, afirma um ex-prefeito.
Na eleição de 2014, o prefeito apoiou a reeleição de Marconi Perillo.
[Fotografia do jornal "Diário do Norte"]
Comenta-se que, se não conseguir melhorar a gestão, concluindo as obras iniciadas, José Gouveia pode não disputar a reeleição
A Juventude do Partido Progressista (PP) organiza no sábado, 9, o seminário “Juventude — Qual é a sua ideia? E sua responsabilidade” no hotel Mercure, em Goiânia, no sábado, 9, entre 8 e 12h.
Os autores das preleções são o prefeito de Vianópolis, Issy Quinan [foto acima]; o presidente do PP de Aparecida de Goiânia e chefe de gabinete da Vice-Governadoria, Charlles Antônio Gomes; o cientista político Luciano Dias, da Fundação Milton Campos; e o jornalista Diogo Luz.
Mais informações podem ser obtidas com Sandro Gouveia (8167-4293) e Rodrigo Pfeiffer (8598-2911).
Escolha é do Colegiado do Departamento de História da UnB. A tese vai representar o programa de pós-graduação no Prêmio Capes, que escolhe as melhores teses do Brasil

[caption id="attachment_34604" align="alignright" width="620"] Racismo: jornalista Cristiane Damacena é negra, jovem e linda | Foto: Reprodução/Facebook[/caption]
A jornalista Cristiane Damacena é negra, jovem e linda. Cabelos curtos, dentes bonitos, bela expressão facial, elegância tipicamente natural, ar de inteligência visceral e, ao mesmo tempo, doce. Enfim, muito mais bonita do que várias modelos internacionais. É dessas mulheres que todos param para olhar. Depois, quando passam, as pessoas (homens e mulheres) dão uma olhadinha por cima dos ombros, para ver mais uma vez. Porque deixam saudade nos olhos. A repórter, talvez para homenagear sua beleza — o que é belo é para ser visto e mostrado —, postou sua fotografia no Facebook. De repente, começaram a atacá-la. A linguagem dos que a agrediram é chula — configurando racismo, mas sobretudo brutalidade, às vezes mais gratuita do que sistemática e sistêmica. “Macaca feia da porra”, “escrava”, “sorriso de merda” e “modelo de senzala só se for”.
Apesar da bestialidade dos que atacaram Cristiane Damacena, os elogios foram rápidos e em maior número e, sobretudo, os textos foram em geral mais consistentes. Disseram: “Que linda”, “Cristiane, minha flor, você é linda; comentários racistas devem ter sumido no meio de tantos elogios. Mas não baixe a cabeça”, “Que linda”, “Belíssima”, “Linda, muito mais do que muitos ‘brancos’. Tanto que são tão ignorantes que nem percebem que, por serem latinos, também sofrem preconceito. Você é linda por dentro e por fora”, “Olha, não permita que esses indivíduos (nem vou usar o termo pessoa) tirem sua alegria ou a afetem, seja qual for a forma. Você sabe que é linda, é talentosa, tenho certeza que é boa gente também. Essas coisas aí devem morar com os pais, são um bando de desempregado e mal amado, que procuram forças em outras pessoas, mas de maneira negativa. Quero ver procurar força no xadrez!”
Se há racismo, sistêmico ou não, há também forças contrárias rápidas e duras contra o preconceito racial. A sociedade brasileira reage ao racismo — é o que se depreende.
Ainda sobre a beleza. Na verdade, não é a beleza que está em questão. Pois, se fosse feia, Cristiane Damacena continuaria merecendo o respeito de todos.