Por Euler de França Belém

[caption id="attachment_35028" align="alignright" width="620"] Alberto Fraga: o deputado federal do DEM do Distrito disse que políticos, homens e mulheres, devem ser criticados com rigor, não importando o gênero | Foto: Jornal de Brasília[/caption]
A linguagem às vezes é tudo — forma e conteúdo visceralmente imbricados. No Brasil há pelo menos duas direitas visíveis. Olavo de Carvalho, Denis Rosenfield, Luiz Felipe Pondé, Rodrigo Constantino, José Maria e Silva, Reinaldo Azevedo são duríssimos nas críticas, mas raramente perdem a elegância (alguns, como Azevedo, mesmo ao perdê-la, mantêm o humor, a ironia fina, à H. L. Mencken e Karl Kraus). Eles compõem, se se pode dizer assim, uma espécie de direita intelectual. Há a direita política, no sentido partidário, que é composta por, entre outros, Ronaldo Caiado, senador; Alberto Fraga e Jair Bolsonaro, deputados federais.
A esquerda é mestre na arte da desfaçatez, artífice na técnica de se apresentar como vítima, quase sempre distorcendo o discurso do adversário, para torná-lo monstruoso aos olhos da sociedade, pois assim será mais fácil combatê-lo e destrui-lo. A esquerda é tão hábil que, quando Stálin e Mao Tsé-tung matavam milhões de “oposicionistas”, apresentados como inimigos do socialismo, conseguia sugerir, e seu argumento era aceito, que tudo estava sendo feito em nome de um futuro melhor para todos. Por falar em nome da humanidade, da construção de uma sociedade igualitária, a esquerda costuma ser perdoada, mesmo quando comete atrocidades. O fim, o bem (o paraíso comunista), justifica o meio, o mal (o fim da liberdade, a destruição da oposição).
Mesmo quando é algoz, a esquerda se posta como vítima. Com sutileza, consegue transformar a direita em Lúcifer, resguardando-se como anjo ímpio, de uma santidade a toda prova. Carvalho, Rosenfield, Pondé, Constantino, Silva e Azevedo, estrelas da palavra, conseguem escapar dos tentáculos da linguagem da esquerda, porque a conhecem bem e sabem defender as próprias ideias. Nenhum deles se deixa enredar pelas artimanhas esquerdistas e, por isso, quase sempre saem melhor nos debates. A linguagem afiada de Carvalho, Rosenfield, Pondé, Constantino, Silva e Azevedo — que nem pensam da mesma maneira sobre todos os assuntos, mas não são de esquerda — é arma defensiva e ofensiva contra a notória ambiguidade funcional das esquerdas marxista, leninista, stalinista e gramsciana.
Porém, a direita que milita na política — corajosa, pois é minoria e não tem espaço decente na imprensa, exceto folclorizada — às vezes é “absorvida” pela argúcia da esquerda. Esta pega a linguagem dos políticos de direita, como Jair Bolsonaro e Alberto Fraga — aos quais falta certa consistência ideológica —, e a transforma numa espécie de bumerangue. É até compreensível a linguagem hard de Jair Bolsonaro e Alberto Fraga, pois, se forem compassivos e ponderados, não serão escutados, não conseguirão “colocar” seu discurso em evidência. Só com excesso suas palavras são transcritas nos jornais, quase sempre a partir da versão de seus adversários.
Nesta semana, na votação da Medida Provisória 665 — “que endurece as regras de acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial”, sintetiza o “Correio Braziliense” —, quando a esquerda aderiu à prática liberal mais radical, a dos Chicago Boys, como o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o que certamente desnorteia os liberais verdadeiros, como Ronaldo Caiado, o deputado federal Roberto Freire, do PPS de São Paulo, deu um tapinha no ombro de Orlando Silva, do PC do B, como uma forma de se comunicar, de dizer “ei”, e o comunista, posando de vítima, gritou que estava sendo agredido fisicamente. “Não me toque”, esbravejou. Roberto Freire tem 73 anos, político há décadas, é considerado um dos mais moderados líderes da esquerda — a democrática (há quem avalie que esquerda e democracia se excluem). Ninguém, em sã consciência, acredita que possa agredir alguém, ainda mais um homem de 43 anos, como Orlando Silva.
A deputada Jandira Feghali, do PC do B do Rio de Janeiro, decidiu defender o camarada. Aí estranhou-se com o deputado Alberto Fraga, do DEM do Distrito Federal. Ao se posicionar com firmeza na defesa de Roberto Freire — possivelmente, da integridade do colega, do qual discorda ideologicamente, embora sejam parceiros nas críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff —, Alberto Fraga escolheu palavras ríspidas, talvez para obter repercussão, mas que não são politicamente corretas. “Mulher que participa da política e bate como homem tem que apanhar como homem também”, disse, de maneira objetiva, sem subterfúgios, o democrata.
A distorção do que disse foi imediata, como é praxe entre esquerdistas. Jandira Feghali avisou que vai processar o deputado. “A Jandira processa todo mundo. Isso é um direito dela”, replicou Alberto Fraga. A manipulação, até simplória mas eficiente, começa quando se sugere que o parlamentar do DEM quis dizer — se quis, não disse, pois sua frase é tão límpida quanto água mineral — que mulher merece apanhar. O líder democrata não disse nada disso. Ele sugeriu, na sua linguagem durona, que a mulher que milita na política e faz crítica duras, posicionando-se com firmeza, também deve ser criticada com rigor. As mulheres, com as feministas no pelotão de frente, não lutaram a vida toda por igualdade? Pois Alberto Fraga está propondo exatamente isto: que mulheres e homens se tratem de maneira igualitária. O único problema — se é problema — é a linguagem, que, por conter palavras candentes, como “bate” e “apanhar”, pôde ser instrumentalizada pela esquerda. O que faltou ao deputado foi uma certa elegância linguística, machadiana, ao enfrentar a malícia da esquerda.
Comenta-se que a Rádio Terra está à venda. Um grupo teria tentado comprá-la por 20 milhões, mas o proprietário, Iberê Monteiro (que faz tratamento de câncer em São Paulo, nos Hospital Sírio-Libanês), teria pedido 25 milhões. No momento, a família não planeja vender a rádio — até porque, com a crise econômica, poucos grupos têm numerário suficiente para adquiri-la à vista. Durante anos, a Terra, uma rádio consolidada e respeitada no mercado, foi líder de audiência, mas perdeu espaço para a Rádio 99,5 (Serra Dourada FM). O deputado e radialista Sandes Júnior é um dos principais responsáveis pela alta audiência da 99,5. A Terra permanece num honroso segundo lugar. Segundo Sandes Júnior, cerca de 90% das pessoas que ouvem rádio preferem FMs.

[caption id="attachment_35017" align="alignright" width="620"] Marty Baron: “Várias reportagens longas, bem-feitas, investimentos para nós, estão entre as mais lidas”[/caption]
Entrevistado pelo repórter Raul Juste Lores, da “Folha de S. Paulo” (sábado, 2), o editor-chefe do jornal “Washington Post” — cuja maior glória foi ter contribuído para a renúncia do presidente Richard Nixon em 1974 —, Marty Baron, de 60 anos, deu declarações instigantes sobre o presente e o futuro da imprensa (ou mídia).
Marty Baron afirma que lê atentamente as informações que recebe sobre o comportamento do leitor. Por exemplo: “A porcentagem de quem lê um texto até o final é muito menor do que a gente pensa. Uma típica reportagem é lida até o final por 1%, 2% dos leitores”. E acrescenta aquilo que editores e repórteres do Jornal Opção têm observado, ao examinarem dados do Google Analyticz semanalmente: “Várias reportagens longas, bem-feitas, investimentos para nós, estão entre as mais lidas. Há um enorme numero de gente que gasta muito tempo em narrativas aprofundadas. Não é verdade que texto longo afaste o leitor”.
Apesar da pressão pelo acesso, pois agora todos medem audiência, via Google Analyticz ou outros sistemas, o “Washington Post” não quer aderir ao esquema do “Buzzfeed” (site que publica listas). De fato, há sites, portais e blogs que estão trocando reportagens sérias e equilibradas pela publicação intensiva de listas ou reportagens sensacionalistas sobre políticos e, sobretudo, atores de novela e cinema e modelos. “Não queremos só histórias frívolas. Seria destrutivo com nossa marca, com nossa identidade. (...) Há um enorme mercado para assuntos sérios. Mas não é porque sejam sérios que precisam ser chatos. Contar uma história séria de forma envolvente e entretida é um enorme desafio. Essas são as mais lidas”, afirma Marty Baron.
A tecnologia pode ser um poderoso instrumento para aumentar a leitura dos jornais, avalia Marty Baron. “A narrativa mudou muito com a interatividade. O mais interessante é a integração das ferramentas em um único texto, nos lugares apropriados, dar o contexto. Se você está no meio de uma reportagem e se fala da gafe de um político ou da violência policial, e você tem o vídeo que alguém fez na hora, você pode mostrar ali, na hora. Coloque o gráfico ali, a cópia do documento para quem quiser se aprofundar. (...) Tem que estar tudo bem trançado. É para isso que investimos tanto em tecnologia.”
Não adianta ter grandes assuntos se as pessoas dos jornais não investem na sua divulgação. Por isso o “Washington Post” mantém 47 engenheiros na redação, trabalhando ao lado dos jornalistas. “Estão na editoria de Política, no time de infográficos, por todas as partes. Contar uma história hoje acontece em uma ambiente digital. Se você quer tirar o máximo de proveito, eles [engenheiros] precisam estar por perto, você precisa de engenheiros que saibam programar, fazer apresentações complicadas, interativas. O repórter sabe apurar, escrever, mas não programar. A relação simbiótica de jornalistas e engenheiros é fundamental.”
Nos Estados Unidos, como no Brasil, a publicidade na internet ainda é um problema. Está crescendo, mas ainda é inferior à do produto impresso. Marty Baron é sincero: “Não tenho a resposta de como fazer dinheiro agora, sinto muito”. Ele disse isto e riu. “A receita do impresso é dominante ainda, mas é declinante, o número de leitores declina, não será uma queda gradual, será uma queda acelerada, até cair de vez. Fazer o impresso e o digital ao mesmo tempo é um desafio. (...) Se fôssemos apenas digital, as receitas e os cursos seriam menores”. O problema é que quem migrou em definitivo para a internet — abandonando o formato impresso, caso do “Jornal do Brasil” e da “Newsweek” — fracassou editorial e financeiramente.
Depois de falar de negócios, e frisar que sua área é mesma a jornalística — um toque sutil no entrevistador —, Marty Baron contou que o “Post” faturou um Pulitzer este ano com uma reportagem, por sinal longa, “sobre as falhas do Serviço Secreto” americano. “O que eu gosto é do jornalismo que explica o mundo, que explica assuntos com nuances, mais profundos. Tudo que puder para fugir de slogans de políticos, de comentaristas com frases feitas.”
Ao final da entrevista, Marty Baron sublinha que o “Post” jamais deixa de publicar uma reportagem “porque o governo pediu”. É assim que se ganha o respeito da sociedade, sugere.
O Farmacêutico de Auschwitz” (Bertrand Brasil, 335 páginas, tradução de Miriam Bettina Paulina Bergel Oelsner), do historiador Dieter Schlesak, é um livro doloroso sobre a Segunda Guerra Mundial, especialmente sobre o campo de extermínio mais letal e mais emblemático dos nazistas. O livro, muito bem escrito, é apresentado como um romance documentário.
Condenado a nove anos de prisão, por cumplicidade no genocídio de judeus, ciganos, homossexuais e opositores políticos do nazismo, Victor Capesius morreu em 1985, na Alemanha Ocidental (a capitalista).
O britânico Ian Kershaw é um dos maiores historiadores da Segunda Guerra Mundial. Sua biografia de Hitler, publicada no Brasil pela Companhia das Letras (trata-se de uma versão condensada pelo próprio autor), é um clássico, pela pesquisa exaustiva e, sobretudo, pela interpretação perspicaz, e não meramente condenatória, do líder friamente racional, apesar da aparente loucura. Agora, a mesma editora publica “O Fim do Terceiro Reich — A Destruição da Alemanha de Hitler, 1944-1945” (tradução de Jairo Arco e Flexa, 616 páginas), de sua autoria.
Ainda não li este livro, mas, a julgar pelas avaliações de dois historiadores gabaritados, Antony Beevor — autor do excelente “A Segunda Guerra Mundial”, que merece, urgente, edição brasileira (a portuguesa é muito boa); Beevor sugere que a batalha começou antes de 1939, e na Ásia — e Mark Mazower, vale figurar na pole position da lista dos leitores que se interessam pelo assunto. Ian Kershaw [foto acima] ainda tem a vantagem típica dos intelectuais ingleses: escreve muito bem, com o máximo de clareza. Não há esse negócio de “no bojo de” e “em última instância”.
Alguns comentários sobre o livro
“O Fim do Terceiro Reich se tornará certamente a grande referência sobre a derrocada terrível do nazismo.” — “The Financial Times”
“A melhor tentativa de entender por que a Alemanha nazista continuou a lutar até a destruição total.” — Antony Beevor, “The Telegraph”
“O Fim do Terceiro Reich tem por assunto um dos maiores enigmas históricos do século XX. Como se pode explicar a extraordinária coesão da sociedade alemã até o último minuto? Como entender a ausência de revolta, a pusilanimidade, as relativamente baixas taxas de deserção entre as Forças Armadas e o controle tenaz e renitente do Estado pelo Partido Nazista à custa da vida de pessoas comuns?” — Mark Mazower, “The Guardian”
Dada a omissão do secretário de Saúde de Goiás, Leonardo Vilela — um diplomata —, o superintendente-executivo da pasta, a eminência parda Halim Antonio Girade, seria o responsável pelo afastamento do chefe setorial de Comunicação, Alexandre Bittencourt [foto, do Facebook].
Halim Girade, segundo um deputado estadual tucano, vai substitui-lo por Iara Lourenço.
Alexandre Bittencourt, que fazia um trabalho competente, deve trabalhar na assessoria de imprensa direta do governador Marconi Perillo.

O secretário do governo de Goiás dialoga com Jorge Bastos sobre o BRT do Entorno do Distrito Federal
De repente, não mais do que de repente, a secretária da Educação, Raquel Teixeira, desapareceu do mapa.
A turma da cultura (e dos esportes), que a considera demasiadamente centralizadora, já estava comemorando. Mas aí veio a ducha de água fria: Raquel Teixeira está com dengue, daí o sumiço, diga-se, provisório.
Raquel Teixeira é uma das secretárias mais prestigiadas da equipe do governador Marconi Perillo. Não vai cair, apesar da torcida da turma da cultura.

Históricos preferem Afrêni Gonçalves. Mas há quem avalie que um deputado federal pode ampliar a força do partido
Leitor, anote no seu celular ou, à Iris Rezende, na sua “caderneta”: o próximo presidente do PSDB deve ser o deputado federal e empresário Alexandre Baldy ou o ex-deputado estadual Afrêni Gonçalves.
Alexandre Baldy é jovem, arrojado e tem chance de comandar o tucanato estadual. É mencionado como um sopro de renovação. Como parlamentar, teria força política para impulsionar a expansão do partido em todo o Estado.
Afrêni Gonçalves é muito ligado ao governador Marconi Perillo, tem o apoio dos históricos do partido e é apontado como moderado e diplomático. Por não ser radical, e ter uma ponte direta com o tucano-chefe, não desagradaria os grupos que militam no PSDB. Poderia unificá-los.
Se eleito, Afrêni Gonçalves também não provocaria ciumeira entre os deputados. É uma das teses dos tucanos históricos.

Parece que Henry James mudou-se para Goiás: tal a ambiguidade da política do Estado. O escritor americano se queria inglês, mas quem diria: acabou no Irajá, quer dizer, no Cerrado.
A oposição é ligeiramente cautelosa com a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão Costa, porque entende que o responsável pela gestão da economia do Estado é o governador Marconi Perillo. Não há o que discutir: Ana Carla formula, mas não executa nada sem a autorização do tucano-chefe.
Porém, se a oposição percebe Marconi Perillo como o responsável pela política econômica e fiscal do governo de Goiás, a situação, para não criar arestas com o símbolo de fato do poder, prefere transformar Ana Carla em alvo.
Digamos que Ana Carla saia do governo. O que acontece? Nada. A política rigorosa de contenção de gastos será mantida. O que vai mudar? Os políticos da situação — os mais “corajosos” ou “ousados” — vão atacar o novo secretário da Fazenda. Mas deveriam enfrentar, de cara, o governador Marconi Perillo. Será mais eficaz, quem sabe.
Talvez seja mais conveniente — política é interesse e conveniência — reler "Retrato de uma Senhora", "As Asas da Pomba" ou "A Taça de Ouro", romances obras-primas de Henry James [foto acima]. No caso, a ambiguidade é mais bem delineada.

[caption id="attachment_34815" align="alignright" width="620"] Foto: Carlos Costa[/caption]
O deputado Lucas Calil, do PSL, abordou, na primeira audiência pública de seu mandato, o tema “Redução da Maioridade Penal”.
O debate, com a participação de formadores de opinião, especialistas no tema e autoridades, lotou o Auditório Costa Lima, da Assembleia Legislativa de Goiás. Como o tema é polêmico, o debate foi acirrado, mas, no geral, respeitoso.
Lucas Calil, embora jovem, manteve o pulso firme e sua conduta foi elogiada como “imparcial”.
O secretário de Governo, Henrique Tibúrcio, representou o governador Marconi Perillo na audiência. Advogado e ex-presidente da OAB-Goiás, Tibúrcio conhece bem o assunto. Os deputados Mané de Oliveira, do PSDB, e Henrique Arantes, do PTB.
Se depender da Câmara dos Deputados, e da opinião pública do país, a redução da maioridade penal será aprovada.
A discussão proposta pela reportagem de O Popular sobre a forma de efetuar os descontos de impostos e afins dos salários dos servidores em tempos de parcelamento é legítima, mas é possível fazer algumas ressalvas:
1 — A jornalista Fabiana Pulcineli retoma assunto cinco dias após o depósito dos salários. Fato coincide com sua volta das férias e sua linha de atuação;
2 — O jornal assume, em chamada de capa, informação apresentada pelo Sindicato de que “teve servidor público que recebeu 50 reais”. Cadê o contracheque? Informação de Sindicato é imparcial e corresponde necessariamente à verdade? Da mesma forma, o jornal não comprova que “teve servidor que chegou ao sindicato chorando”;
3 — O Estado não pode ser responsabilizado pelo endividamento dos servidores. O consignado é um benefício, mas a responsabilidade sobre o peso dele na renda é do servidor e não do Estado. Neste caso, é válida a discussão sobre efetuar a cobrança na segunda parcela;
4 — Reportagem reconhece que parcelamento mantém salários em dia — apesar de levantar a questão do legado da gestão e que isto foi compromisso reafirmado em campanha –, mas não retoma as razões apontadas pela Fazenda e pelo governo para que isso esteja sendo feito;
5 — A reprodução da frase da servidora de que “comissionado ganha o dobro” é completamente improcedente e a jornalista certamente sabe disso. Diferente de comparar os salários de efetivos com cargos de chefia, para os quais, inclusive, há gratificações para servidores efetivos que os exerçam.
A ideologização da cobertura continua evidente e volta às manchetes com uso da palavra "vice" para falar dos casos de dengue. Jornais nacionais falam em "epidemia" (“Globo” e “Valor”), “São Paulo lidera” (“Folha”), “dengue é mais grave e mortal em SP (outros)”.
O consultor Eduardo Tessler e o vice-presidente do Grupo Jaime Câmara, Maurício Duarte, cobram a redação para fazer jornalismo “mais quente” e “participante”, mas não ideologizado.

Programa imperdível para os aficionados da música popular brasileira. Caetano Veloso, ao lado de Chico Buarque, o mais importante artista vivo da MPB, canta no Centro Cultural Oscar Niemeyer na segunda-feira, 11. O show é o Abraçaço, que pode não ser dos melhores, mas não é ruim. Caetano, mesmo quando mediano, é muito melhor do que a maioria dos artistas patropis.
Caetano vai abrir a programação do Festival Bananada 2015. Também se apresentar Criolo, Pato Fu, Tropkillaz, Omulu e Boogarins. O festival será realizado em sete dias, de 11 a 17 de maio, em cinco palcos alternativos: Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON), El Club, Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (UFG), Diablo Pub e Suqueria.

O Real Madri derrota o Barcelona e gigantes como Manchester United e Bayern

Dilma Rousseff e Joaquim Levy queriam mudanças mais duras. Oposição diz que o PT "traiu" os trabalhadores