Por Euler de França Belém

[caption id="attachment_47574" align="alignright" width="620"] Foto: Renan Accioly[/caption]
O deputado estadual Major Araújo, do PRP, deve disputar a Prefeitura de Goiânia na eleição de 2016. Radicalizado na Assembleia, posicionado como a “oposição verdadeira” ao governo do Estado, o militar estaria “crente” de que tem condições de ser eleito. Aliados apostam que pode se transformar no delegado Waldir Soares da Polícia Militar.
[caption id="attachment_52269" align="alignright" width="192"] Rogério Troncoso | Foto: Jornal Opção[/caption]
prefeito de Morrinhos, Rogério Troncoso, do PTB, lidera as pesquisas de intenção de voto e deve disputar a reeleição. “Se o povo quiser, disputo”, afirma. Deve contar com o apoio de oito a dez partidos. “Apesar da crise econômica nacional, que está afetando a arrecadação de todos os municípios, estamos conseguindo trabalhar, concluir as obras e pagar a folha salarial dos servidores públicos em dia.” Afirmando que ninguém ganha eleição por antecipação, sublinhou que vai enfrentar uma parada dura em 2016. “A oposição está tentando se organizar. O PMDB, que deve coligar-se com o DEM, tende a lançar Tiago Mendonça para prefeito. Élvio Rezende deve ser o nome do Pros.
Rogério Troncoso diz ter certeza de que o PMDB lançará candidato a prefeito. O empresário Joaquim Guilherme, adversário figadal do prefeito, pode disputar mandato eletivo em 2016? “Não. Na eleição passada, embora fosse filiado ao PSDB, apoiou o candidato do PMDB, Thiago Mendonça.”
Um peemedebista aposta que Élvio Rezende será vice de Tiago Mendonça.

O deputado federal Waldir Delegado Soares diz que a cúpula do PSDB deve ficar atenta a um fato: em 2018, depois de 20 anos no poder, não terá o governador Marconi Perillo como postulante. Se estiver postulando mandato no plano nacional, o tucano não terá tempo para articular em tempo integral a candidatura de José Eliton a governador. “O PSDB corre o risco de perder a hegemonia em Goiás e as oposições vão ‘apertar o pé’ com o senador Ronaldo Caiado e o deputado Daniel Vilela. Para chegarmos fortes em 2018, com uma base ampla, precisamos ganhar as eleições para prefeito nas principais cidades do Estado — Goiânia, Anápolis e Aparecida. O PSDB precisa ouvir os eleitores, não só as cúpulas. Precisa de cheiro de povo em Goiânia, se quiser ganhar a eleição e não apenas ‘marcar presença’ e consolidar nomes para disputas futuras. Comigo, se fizemos uma campanha azeitada, o PSDB tem condições de eleger o prefeito. Sem candidatos populares, o partido nunca ganhou de Iris Rezende em Goiânia.”
É preciso pôr um fim à “tese” de que o deputado federal Fábio Sousa, do PSDB, não pode disputar a Prefeitura de Goiânia porque pertence a um segmento religioso. Primeiro, porque é preconceito com os evangélicos, que são cidadãos como quaisquer outros, do ponto de vista das leis do país. O problema, portanto, não é o fato de Fábio Sousa ser religioso, e sim que há preconceito contra o parlamentar por ele ser evangélico. Segundo, há evangélicos administrando cidades em todo o país. Por que católico pode, e evangélico não pode dirigir Goiânia? Convém ressaltar que, embora isto “não” seja tão evidente, Iris Rezende é evangélico. O peemedebista comporta-se de maneira ecumênica. Terceiro, se for eleito prefeito, alguém consegue imaginar que Fábio Sousa vai governar a cidade como evangélico. Claro que não vai. Teria de governar a cidade como gestor. Quarto, a “tese” de que é evangélico — e, no segmento evangélico, pertence a um grupo tido como mais “fechado” (na verdade, trata-se de um preconceito contra sua igreja) — é, no mais das vezes, mero pretexto para rifá-lo politicamente. Assim, é mais importante, e sério, discutir suas ideias sobre como gerir uma capital do que ficar apontando-o como evangélico. E, afinal, que mal há em ser evangélico? Nenhum.
O presidente do PHS em Goiás, Jean Carlo, afirma que o presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, não deve ocupar cargo no governo do Estado. “Sua prioridade é cuidar do PHS em todo o país.” De fato, como fica mais fora do Estado — articulando o fortalecimento do PHS —, se aceitar cargo no governo do Estado, logo será apontado pela Imprensa como “secretário fantasma”.
O presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior (de Planaltina, Goiás), começou muito bem, se tornou até habitué do Palácio do Planalto. Mas, depois que comprou um avião e um helicóptero, passou a ser criticado pela Imprensa e a ser ainda mais bombardeado pelos deputados federais do partido. Um dos deputados federais do Pros quer a cabeça de Eurípedes Júnior servida num prato. Metaforicamente, é claro. O Fundo Partidário do Pros é milionário. Todos querem e, claro, Eurípedes Júnior não quer largar o filé. Mas há quem queira pelo menos um pedaço do osso.
Pesquisas sugerem que os eleitores estão confusos: não sabem se Vanderlan Cardoso (PSB) será candidato a prefeito de Goiânia ou de Senador Canedo. Motivo: o líder do PSB vive brigando pelos rádios com o prefeito de Senador Canedo, Misael Oliveira. Um integrante do PSB garante que, de 20 ligações que Vanderlan Cardoso recebe por dia, ao menos 15 são de Senador Canedo.
Do deputado Jean Carlo, do PHS: “Vanderlan Cardoso quer ir para o planalto, Goiânia, mas só pensa na planície, Senador Canedo”.
Tucanos garantem que o senador Wilder Morais (PP) está se comportando de maneira hostil e, até, brutal contra pré-candidatos a prefeito pelo PSDB no interior do Estado. Ele estaria atropelando lideranças tradicionais. Para quem diz, como Wilder Morais, que seguiria o governador de Goiás, Marconi Perillo, até caninamente, se necessário, não pega bem invadir territórios tucanos.
O deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB) uniu-se ao senador Wilder Morais (PP) para bancar a candidatura de Carlão Oliveira (PSDB) a prefeito de Goianira. Carlão Oliveira é favorito na disputa contra o prefeito Miller Assis, que, apesar do desgaste, não é galinha morta. Se for eleito, o tucano certamente vai abrir a chamada caixa preta da gestão de Miller Assis.
A política em Itaberaí vai pegar fogo. O senador Wilder Morais (PP) decidiu bancar a reeleição do prefeito Roberto Silva (PP) contra a ex-prefeita Rita de Cássia (PSDB), a candidata que será apoiada pelo governador de Goiás, Marconi Perillo (PP). Pesquisas sugerem que, hoje, Roberto Silva é o favorito. Entretanto, se contar com estrutura político-financeira, Rita de Cássia pode superá-lo.
O senador Ronaldo Caiado defende aliança entre o DEM e o PMDB em Goiás. “O caminho do crescimento para Goiás passa pelo fortalecimento da aliança regional do PMDB e com a eleição de Iris Rezende para a Prefeitura de Goiânia.” Iristas garantem que, em 2014, se não disputar o governo, Iris Rezende pode bancar a candidatura de Ronaldo Caiado.
“Feliz de um partido que tem dois pré-candidatos a prefeito de Goiânia — Giuseppe Vecci e Jayme Rincón, ambos do PSDB — de altíssimo nível. Ambos são gestores experimentados”, afirma o deputado federal Sandes Júnior (PP). O próprio Sandes Júnior aparece bem melhor nas pesquisas do que Giuseppe Vecci e Jayme Rincón.
O senador Wilder Morais garante que vai bancar Sandes Júnior para prefeito de Goiânia. Mas tudo indica que o deputado federal deve ser vice de Jayme Rincón (PSDB) ou de Giuseppe Vecci (PSDB).
O que mais se comenta é que o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, melhorou a qualidade de sua gestão ao se afastar de Iris Rezende (PMDB) e ao se aproximar do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).