Por Euler de França Belém

Site da Polícia Federal não confirma história. Mas político teria visto políticos no condomínio
De um tucano: “Pode até ser engano, mas vi uma movimentação de viaturas policiais, supostamente da Polícia Federal, nas proximidades da casa de um político, no condomínio Alphaville Ipês, em Goiânia”. O político “investigado” seria pré-candidato a prefeito.
No site da Polícia Federal em Goiás não há registro de operação no condomínio Alphaville Ipês — exceto a que prendeu o empresário Carlos Cachoeira. Mas ele mora noutro condomínio Alphaville, o Cruzeiro, também em Goiânia.

Com problemas de saúde, Isanulfo Cordeiro ficou afastado durante algum tempo. Mas vai continuar no governo

O jornalista, que não renovou contrato com o canal esportivo, tem outros projetos profissionais na Espanha

Em delação premiada, Fabio Cleto disse “que Eduardo Cunha ficou com 1% de negócio de R$ 940 milhões aprovado pelo FI-FGTS com a empresa Eldorado, do Grupo JBS”

Eduardo Machado: secretaria extraordinária. Tibúrcio: Agência de Fomento. Tannus: ABC. Tayrone di Martino: Secretaria de Governo

Há quem atribua o fato de Lissauer Vieira não ter ido para a mesa às suas críticas e às críticas de Vanderlan Cardoso ao governo do Estado
[caption id="attachment_47654" align="alignleft" width="620"] Deputados Diego Sorgatto e Lissauer Vieira: o PSB perde força na Assembleia Legislativa| Fotos: Marcos Kennedy e reprodução / Facebook[/caption]
O PSB tem dois deputados estaduais — Diego Sorgatto e Lissauer Vieira —, mas não conseguiu emplacar nenhum deles na mesa diretora da Assembleia Legislativa que, eleita na quinta-feira, 30, assume em fevereiro de 2017. Os parlamentares tinham o apoio de Virmondes Cruvinel, do PPS.
Na marca do pênalti, com Lissauer Vieira praticamente definido para a mesa diretora, o presidente da AL, Helio de Sousa, que não pretendia continuar na cúpula, foi eleito para o cargo de primeiro-secretário.
Um líder do PSB avalia que as críticas recentes de Vanderlan Cardoso ao governo de Marconi Perillo podem ter tirado Lissauer Vieira da mesa diretora. É provável? É. Lissauer Vieira também estaria criticando setores do governo. Mas como explicar que um deputado do PMDB, Bruno Peixoto, figure na mesa?

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Integrantes do STF foram aprovados por alguns dos senadores comprados por agentes do mensalão. Portanto, as sabatinas e aprovações não possuem valor — são nulas

João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, demitiu o executivo Nelson Mello, que, em delação premiada, incrimina Renan Calheiros, Romero Jucá, Eduardo Braga e Eunício Oliveira

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[caption id="attachment_69394" align="aligncenter" width="620"] Divino Lemos, Alsueres Mariano, Zélio Cândido e Misael Oliveira: o postulante que terá mais dificuldade na eleição é o quarto[/caption]
Pode-se falar mal do ex-prefeito de Senador Canedo Divino Lemes (PSD) — sugerindo que não fez uma gestão tão criativa e inovadora quanto a de Vanderlan Cardoso. Mas as pesquisas de intenção de voto sempre mostram-no em primeiro lugar — à frente de Alsueres Mariano (PR) e do prefeito Misael Oliveira (PDT). O eleitor está dizendo, ao bancá-lo, que não quer os grupos que estão no poder há 12 anos — o de Vanderlan e o de Misael? Pode ser. É provável que o desgaste de Divino Lemes tenha ficado no passado, quer dizer, pode ter sido esquecido.
Há uma tendência a subestimar Zélio Cândido, porque o empresário não tem deslanchado. Porém, quando começar a campanha de fato, com Vanderlan bancando-o de maneira mais ostensiva, o quadro pode mudar. Acrescente-se que, ao contrário de outros postulantes, tem estrutura financeira para bancar uma campanha consistente, inclusive com a contratação de um marqueteiro de primeira linha. Até há pouco, falava-se que Izaura Cardoso, mulher de Vanderlan, poderia substitui-lo. Tudo indica que não há mais como retirar Zélio do páreo.
O caso mais complicado é o de Misael. O prefeito fez obras, não é apontado como gestor desqualificado. Mas as pesquisas e as ruas são implacáveis. Sua rejeição é alta, quase incontornável. Eleitores e políticos têm na ponta da língua os motivos da rejeição do líder do PDT: arrogância no tratamento pessoal, indiferença com os pleitos dos indivíduos, inclusive dos aliados, e falta de tato no relacionamento direto. O prefeito é visto como um cidadão que não atende populares, políticos e empresários. Frase de um aliado: “Misael fica feliz por não atender telefonemas”.
Um vereador é peremptório: “O eleitor de Senador Canedo quer devolver Misael à política de Goiânia, que, na verdade, é sua cidade. Ao menos em termos do nosso município, o prefeito é um político de proveta, uma invenção de Vanderlan que deu errado”. De fato, falta sintonia entre o prefeito e os eleitores.

[caption id="attachment_41417" align="aligncenter" width="620"] Heuler Cruvinel e Lissauer Vieira: união pela hegemonia política em 2016 e 2018? Não está descartada[/caption]
Não será nenhuma surpresa se o deputado estadual Lissauer Vieira (PSB) anunciar apoio à candidatura de Heuler Cruvinel (PSD) para prefeito de Rio Verde. Vale dizer que não há nada acertado, mas o verdadeiro rival dos dois — quer dizer, da base do governador Marconi Perillo no município — é o peemedebista Paulo do Vale (investigado pela Polícia Federal).
Um tucano de bico erado, muito próximo do governador Marconi Perillo, sugere que Lissauer Vieira e o prefeito Juraci Martins pensem de maneira tática e estratégica. Noutras palavras, propõe que pensem na eleição de 2016 como o primeiro tempo da eleição de 2018. Uma vitória de Paulo do Vale — se ele puder mesmo ser candidato — beneficia sobretudo Iris Rezende e Ronaldo Caiado, quer dizer, o PMDB e o DEM. Uma vitória de Heuler Cruvinel, que estaria liderando as pesquisas de intenção de voto, favorece uma possível candidatura de José Eliton (PSDB) a governador.
O tucano frisa que é preciso pensar na aliança e na hegemonia do grupo que governa Goiás. O bom senso recomenda, sublinha, que Heuler Cruvinel e Lissauer Vieira marchem unidos na campanha deste ano.