Por Euler de França Belém

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Thiago Simão troca apoio a Daniel Vilela por cargo no governo de Adib Elias

O professor apoiou o presidente do MDB em 2018, mas, após ser nomeado secretário, deixou de ser vilelista e se tornou adibista

Thiago Simões | Foto: reprodução

O MDB tinha esperança de que o professor Thiago Simões seria seu candidato a prefeito de Catalão em 2020. O mestre apoiou a candidatura de Daniel Vilela, mas não resistiu ao esquema típico da política brasileira: ganhou um cargo de secretário do prefeito Adib Elias, e agora é Adib desde criancinha.

O apoio a Daniel Vilela foi uma maneira de pressionar Adib Elias para dar-lhe o cargo de secretário? Na verdade, não, pois o auxiliar do prefeito é uma pessoa íntegra e séria.

Talles Barreto pode disputar a presidência do PSDB e a Prefeitura de Goiânia

O parlamentar afirma que a cúpula tucana precisa ouvir as bases para renovar suas ideias e métodos políticos

O deputado estadual Talles Barreto, líder do PSDB na Assembleia Legislativa de Goiás, afirma que vai disputar a presidência do partido.

“O PSDB precisa de novos valores, deve se renovar e ouvir as bases com o máximo de atenção. O partido tem de corrigir seus erros e reavaliar seu desempenho eleitoral em 2018 com isenção e firmeza. É preciso inovar. Terminou um ciclo e começa outro, portanto não adianta ficar ‘chorando’. O legado tucano não pode ser destruído, mas é preciso pensar numa nova fase, dar um passo adiante. Jardel Sebba e os demais pré-candidatos têm legitimidade. Estou ouvindo vários prefeitos, em todo o Estado. Eles clamam por maior participação nas decisões do partido. Cobram renovação e estão preocupados com as eleições de 2020, porque os demais partidos estão se movimento, e o PSDB ainda não”, disserta Talles Barreto.

Talles Barreto afirma que, em termos políticos, é preciso aproveitar as “oportunidades”. “Iris Rezende faz uma das piores gestões de todos os tempos em Goiânia, a população clama todos os dias para que seu mandato acabe logo. Então, se o PSDB se reorganizar, a partir de uma renovação forte e sincera, nós temos chance de eleger o prefeito da capital. Eu mesmo posso ser o candidato do partido, se a base decidir e se comprometer a me apoiar de maneira integral e consensual. Eu moro em Goiânia, meu domicílio fica na capital. Aviso também que, se eleito presidente do PSDB, nós vamos ter candidatos em todos os municípios. Podemos ganhar em Goiânia, Trindade, Senador Canedo, Anápolis, Aparecida e outras cidades.”

Se eleito presidente do PSDB, Talles Barreto diz que vai preservar os quadros atuais, mas vai buscar novos quadros na sociedade civil.

Quanto ao governo de Ronaldo Caiado, do DEM, Talles diz que cinco deputados do PSDB se reuniram e decidiram fazer oposição. “Menos o deputado Diego Sorgatto”, ressalva.

Talles Barreto afirma que “a Polícia Militar cogita entrar em greve, os professores estão profundamente insatisfeitos com o governo de Caiado. A secretária da Fazenda, Cristiane Schmidt, que já recebeu o 13º salário com um mês de governo, é muito dura com os funcionários públicos. Como nunca ocupou cargo público, ela não sabe a importância do pessoal do Fisco. Cristiane não conhece Goiás e não sabe nem quem é Pedro Ludovico. A turma de Caiado não tem qualificação, é um mito que os ‘estrangeiros’ são melhores do que os técnicos goianos. Ninguém esperava um governo tão ruim, tão sem planejamento. Caiado não tem noção da força da economia goiana. Sua luta contra os empresários, na questão dos incentivos fiscais, pode quebrar o parque industrial do Estado. Ao final de seu governo, Caiado ficará conhecido como o governador dos cortes. Como líder do PSDB, não vou hesitar em criticá-lo.”

Bruno Peixoto pode ser expulso do MDB por excesso de caiadismo

O parlamentar estaria se nominando, segundo um deputado, de “Bruno ‘Caiado’ Peixoto

Foto: Alego

O deputado estadual Bruno Peixoto, que defende o governo de Ronaldo Caiado na Assembleia Legislativa, está na mira do comando do MDB estadual.

O MDB sinaliza que vai fazer oposição — e aguerrida —, mas, segundo um deputado, o parlamentar tem se anunciado como “Bruno ‘Caiado’ Peixoto”. Expulsão à vista? As ações do deputado serão observadas.

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Marconi Perillo pode disputar a Prefeitura de Goiânia

Com o desgaste de Ronaldo Caiado e de Iris Rezende, e sem condenação em segunda instância, o tucano poderá ser candidato na capital

Foto: Nathan Sampaio

Advogados experimentados sugerem que dificilmente o ex-governador Marconi Perillo será condenado no processo que o levou à prisão por pouco tempo. Sendo assim, sem condenação em segunda instância, estará livre para disputar pleitos eleitorais. Deputados acreditam que, se o governo de Ronaldo Caiado continuar com “imagem negativa”, o retorno do tucano à política de Goiás pode ocorrer antes do que se esperava.

Em Goiânia, o prefeito Iris Rezende, do MDB, não vai bem. O desgaste é tão forte que emedebistas apostam que só há uma chance de o partido continuar no poder na capital: bancando o ex-governador Maguito Vilela para prefeito. Ele é popular e não tem desgaste.

Com o desgaste de Iris Rezende e a crise do governo de Ronaldo Caiado, que não consegue pagar o salário de dezembro de 2018 — quase dois meses depois de ter assumido —, a possibilidade de Marconi Perillo disputar a Prefeitura de Goiânia não é remota.

Costuma-se dizer, entre os experts em política, que, no fundo do poço dos políticos, há molas. Será o caso? E será tão cedo?

Caiadistas apostam que boas notícias vão chegar do governo federal e do Banco Mundial

“O governo, graças a ação nefasta da gestão anterior, deve seis meses de transporte escolar, um ano de repasse dos recursos da saúde para as prefeituras, deve a Bolsa Universitária”

Foto: Fernando Leite

O Jornal Opção conversou com três caiadistas na semana passada. A seguir se lerá uma síntese do que disseram. “Ronaldo Caiado está preocupado com a situação do Estado, mas não com as críticas. Ora, qualquer pessoa de bom senso sabe que os problemas não foram criados e agravados pelo governador, que assumiu a um mês e 15 dias [as entrevistas foram concedidas na quinta-feira, 15]. Então, até por não ser arrogante, e sim firme e objetivo, Ronaldo vai deixar o pessoal da oposição ‘bater’, pois sabe que essa fase vai passar.”

“Muitas coisas positivas vão acontecer daqui para frente. Em pouco tempo, o salário — que o ex-governador José Eliton deixou atrasar — será colocado em dia. Será um problema a menos, e o governo vai continuar pagando o salário dentro do mês trabalhado. No âmbito federal, há coisas positivas para Goiás, que serão divulgadas no momento apropriado. Há boas notícias sobre o Banco Mundial também. O governo tem projetos e vai executá-los, mas no momento está pondo a casa em ordem. A bagunça era generalizada, mas ninguém dizia nada. O governo vai acelerar, brevemente, a construção de obras. Acreditamos que, em pouco tempo, Caiado será reconhecido como o gestor que ajustou as contas do governo, moralizou os gastos públicos e, ao mesmo tempo, contribuiu para o desenvolvimento de Goiás.”

“O governo de Marconi Perillo-José Eliton deixou débitos gigantescos na área de saúde e as organizações sociais estão aí para confirmar o que se está dizendo. O governo, graças a ação nefasta da gestão anterior, deve seis meses de transporte escolar, um ano de repasse dos recursos da saúde para as prefeituras. O governo deve a Bolsa Universitária e o vale transporte estudantil. O passivo é imenso. José Eliton pilotava um barco à deriva e, como pertence ao PSDB, não pôde fazer nenhuma denúncia.”

“Nós estamos ajustando a máquina — pagamos mais da metade da folha de dezembro — e estamos saindo do lugar. Há problemas? Há. A relação com os deputados estaduais precisa ser mais bem administrada. Não temos dúvida de que Marconi Perillo, lá de São Paulo, orquestrou a candidatura de Lissauer Vieira para a presidência da Assembleia Legislativa, hoje um bunker dos tucanos e de seus aliados. A culpa é de quem? Em parte de Ronaldo, que não teve a paciência necessária para agregar. Mas a parte política do governo — leia-se Ernesto Roller, secretário de Governo — também errou e não soube avaliar a correlação de forças no Legislativo. Mas uma coisa é certa: apesar do comando ser ‘marconista’, a maioria dos deputados apoia o governo de Ronaldo Caiado. Quem decide, afinal, é o plenário.”

“Fala-se em greve ou operação-padrão na Polícia Militar, mas não vai acontecer. A PM, em termos rigorosos, não está insatisfeita com o governo de Ronaldo. O problema é o salário de dezembro, que José Eliton não pagou. José Eliton deu pedaladas (com antecipação de impostos) para pagar a folha quando era governador, mas Ronaldo não vai fazer o mesmo. Sabemos que o secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, precisa sair do pedestal e dialogar mais com a Polícia Civil e a Polícia Militar. Precisa ser político e polido. Irapuan Costa Junior, agindo com habilidade, conseguiu pôr as duas polícias para funcionar muito bem. Um contencioso com a PM, sobretudo, será muito prejudicial para a Segurança Pública. Ressalte-se que Rodney é sério e competente.”

“Outro ponto positivo do governo de Ronaldo Caiado: peitou a Enel, que, sendo multinacional, parece acreditar que está acima do bem e do mal. A Enel presta um serviço de má qualidade e não fez, até agora, os investimentos prometidos. O governo anterior não ouvia a sociedade a respeito. Ronaldo ouve e defende os consumidores empresariais e residenciais de Goiás.”

Caiado articula comissão pra investigar contratos que são “danosos” para o governo

O  governo fiscaliza locações de veículos e o governo quer saber porque o asfalto é tão ruim

Um auxiliar ganhou uma missão espinhosa do governador Ronaldo Caiado (DEM): investigar todos os contratos do governo de Goiás. A equipe estaria encontrando várias irregularidades — dinheiro escapando pelo ralo e comprometendo a máquina pública.

Segundo uma fonte do governo, os contratos com locações de veículos, de tendas e até de monitores de LED são “extremamente lesivos” para o governo. “As locações são uma fábula. Com a revisão, o governo vai economizar uma fortuna por ano, o que vai contribuir para o ajuste da máquina pública. Os valores pagos são altos, chegando a ser absurdos.” Ele diz que as locações de carros são equivocadas. “Os automóveis não são bons, o aluguel é muito alto. Hoje, a Polícia Militar não tem carros.”

Outra investigação tem a ver com o que seu aliado chama de “baixíssima qualidade” do asfalto das rodovias goianas. “O governo planeja procurar as empreiteiras para ter uma resposta concreta sobre os motivos de a pavimentação asfáltica em Goiás ser tão ruim. As rodovias são inauguradas e restauradas num mês e, logo depois, estão esburacadas, por isso têm de ser refeitas, com gasto incessante de recursos, o que tem contribuído para endividar o Estado”, denuncia.

O governador Ronaldo Caiado, depois de apurar os problemas, “não vai fazer nenhuma denúncia pública. Ele vai entregar os documentos, as apurações ao Ministério Público de Goiás e, se for o caso, ao Ministério Público Federal”.

Talles Barreto diz que, como gestor, Caiado está mais perdido do que cego em tiroteio de cegos

O líder do PSDB na Assembleia Legislativa diz que nunca foi tão fácil fazer oposição em Goiás

Foto: Marcos Kennedy

O deputado federal Talles Barreto, líder do PSDB na Assembleia Legislativa, disse que o governador Ronaldo Caiado, como gestor, “está mais perdido do que cego em tiroteio de cegos. Como não sabe o que fazer, por falta de preparo em termos de gestão, Caiado passa o tempo inteiro discutindo o passado e sem perceber que o tempo está passando e sua impopularidade está crescendo. Precisa se organizar e olhar para frente, porque quatro anos passam muito rápido. Já se passaram quase dois meses, e o governador não conseguiu nem mesmo montar sua equipe. Desprezando as universidades locais, Caiado prova que não acredita nos valores técnicos do Estado, pois importou técnicos de vários Estados, e humilhou os emedebistas que o apoiaram, negando cargos para seus aliados. O que falta a Caiado é visão do que é o Executivo, pois, como passou a vida inteira sendo estilingue, não estudou a fundo os assuntos de Goiás. Agora, que virou vidraça, não sabe o que fazer. Vai aprender na marra, sacrificando os goianos.”

Talles Barreto sublinha que o governo de Caiado “facilita” a oposição. “Nunca foi tão fácil fazer oposição, porque o governo de Caiado comete um erro atrás do outro. Fica-se com a impressão de que o setor de comunicação do governador não é ouvido, porque, se fosse, ele não cometeria tantos erros.” O deputado diz que tem a impressão de que “Caiado ainda não acordou e, por isso, não percebe que é governo, e não oposição”.

Os deputados da base de Ronaldo Caiado, frisa Talles Barreto, “têm uma imensa dificuldade de defendê-lo. Na verdade, não tem o que defender, daí a dificuldade”.

Major Araújo diz que PM está “chateada” com Ronaldo Caiado, mas admite que há pontos positivos

O deputado estadual frisa que o comandante-geral da Polícia Militar está fazendo um “bom trabalho”

Foto: Alego

O deputado Major Araújo, do PRP, diz que os policiais estão “chateados” com o atraso do salário de dezembro. “Os policiais comparam que o governo anterior pagou o salário dentro do mês durante algum tempo e, depois, passou a quitar a folha até o dia 10 do mês seguinte. Há também o 13º salário e horas extras para receber. Para piorar as coisas, com a deliberação do governo em pagar o salário de dezembro de maneira escalonada, em cinco etapas, a Polícia Militar receberá nas duas últimas parcelas. Mas há pontos positivos, como o fato de que o governo de Ronaldo Caiado paga o salário no mês trabalhado. Ele anunciou que vai priorizar os policiais, a segurança. Ele disse que vai aperfeiçoar o projeto da terceira classe.”

Sobre uma possível greve da PM, Major Araújo diz que parte quer paralisar, mas não há nada definido. “Não houve deliberação. É preciso admitir que o secretário da Segurança Pública, Rodney Miranda, tem se mostrado parceiro na questão de resolver o pagamento do salário de dezembro de PMs, bombeiros e agentes prisionais.”

Major Araújo diz que o comandante-geral da PM, coronel Brum, “faz parte de um grupo de coronéis bem preparados, com vários cursos de aperfeiçoamento. Ele é um oficial que tem postura, se posiciona bem, é exemplar e seu comando é competente. O coronel Brum promove a harmonia interna, que é vital para o bom funcionamento da polícia. Trocou o comandante da Academia de Polícia no tempo certo, para evitar problemas. Agora, é preciso anotar, falta efetivos na PM. O comandante-geral, portanto, administra problemas, dificuldades. Apesar disso, ele está se saindo bem, fazendo até mais do que se esperava”.

Jardel Sebba diz que, se eleito presidente do PSDB, quer atrair Thiago Peixoto e manter José Vitti

Se eleito presidente do PSDB, vou buscar atrair novos valores políticos e vou lutar para manter no partido Fábio Sousa e Cristina Lopes

Foto: Jornal Opção

O ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-prefeito de Catalão Jardel Sebba luta, com unhas, dentes e diplomacia, para ser guindado à presidência do PSDB de Goiás.

“Minha candidatura está posta, sem recuo. Na prática, eu e Raquel Teixeira somos os únicos que assumiram a candidatura [nota da redação: Carlão da Fox, prefeito de Goianira, também assumiu que será candidato]. Não quero ser deputado, quero, isto sim, gerir. Espero que outros postulantes, como Carlão da Fox, me apoiem”, frisa Jardel Sebba.

“Se eleito presidente do PSDB, vou buscar atrair novos valores políticos, como Thiago Peixoto, e vou lutar para manter no partido José Vitti, Fábio Sousa e Cristina Lopes. No momento, o partido está desarticulado, acéfalo, não há com quem conversar. Giuseppe Vecci, o atual presidente da legenda, saiu desmoralizado da campanha; na verdade, não participou da campanha”, anota Jardel Sebba. Inquirido sobre o ex-governador José Eliton — que, inicialmente, era o preferido do ex-governador Marconi Perillo —, o ex-prefeito sugere que não quer disputar. “Ele vai advogar, em sociedade com Dyego Crosara. Mas admito que é um nome qualificado, como, aliás, os demais.”

Na quarta-feira, 20, Jardel Sebba vai se encontrar com Marconi Perillo em São Paulo para discutir a questão da presidência do PSDB. “Sem o apoio do ex-governador, não disputarei. Tenho o apoio do prefeito de Trindade, Jânio Darrot, do ex-deputado federal Leonardo Vilela, que foi presidente do partido, e de vários prefeitos e líderes. Os deputados Diego Sorgatto (estadual) e Célio Silveira (federal) também me apoiam. Quero ser o presidente do consenso, e, como não serei mais candidato a deputado, avalio que serei importante para a reorganização do partido. A eleição para prefeito será daqui a um ano e sete meses, por isso é preciso agir rápido, tanto para manter a base agregada quanto para conquistar novos aliados.”

Baldy afirma que vai continuar como presidente do PP

O secretário de Transportes de São Paulo diz que não está de olho em ministério ou na presidência nacional do PP

Foto: Reprodução

O secretário de Transportes do governo de São Paulo, Alexandre Baldy, disse ao Jornal Opção que deve continuar como presidente do PP em Goiás.

Quanto a voltar a ser ministro, Baldy frisa que está satisfeito em São Paulo, porque é prestigiado pelo governador João Doria e está procurando fazer um bom trabalho. O repórter do Jornal Opção perguntou: “E se...?” Antes que terminasse, o ex-ministro acrescentou: “Não estou participando de nenhuma tratativa”.

Em Brasília, porém, comenta-se que Baldy tanto pode ser ministro — numa possível cota do amigo e aliado Rodrigo Maia, presidente a Câmara dos Deputados — como presidente do PP. Inquirido, afirma que está satisfeito com a condução do partido pelo senador Ciro Nogueira.

MDB vai expulsar Adib Elias, Paulo do Vale, Renato de Castro, Fausto Mariano e Ernesto Roller

O quinteto está enfraquecido porque Ronaldo Caiado não abriu espaço no primeiro escalão para emedebistas, exceto para Roller, que é seu primo

Fotos: reprodução

O Conselho de Ética do MDB deve expulsar Adib Elias, prefeito de Catalão, Paulo do Vale, prefeito de Rio Verde, Renato de Castro, prefeito de Goianésia, Fausto Mariano, prefeito de Turvânia, e Ernesto Roller, ex-prefeito de Formosa. Só há processos de expulsão contra os chamados “cinco mosqueteiros do governador Ronaldo Caiado”. Na campanha de 2018, no lugar de apoiar o candidato a governador do MDB, Daniel Vilela, os cinco políticos decidiram apoiar Ronaldo Caiado, que liderava as pesquisas de intenção de voto. Rigorosamente, traíram o partido — o que não fez o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, que, mesmo tendo simpatia por Ronaldo Caiado, optou por subir no palanque da Daniel Vilela.

Aliados dos cinco mosqueteiros dizem que eles não estão preocupados e vão recorrer. Entretanto, se a votação pela cassação for por maioria absoluta, não terão direito a recurso. É provável que todos, ou pelo menos alguns deles, se filiem ao DEM de Ronaldo Caiado. Consta que pelo menos dois deles, Paulo do Vale e Ernesto Roller, já estariam com a ficha de filiação ao DEM nas suas gavetas — o que não tem confirmação oficial.

As coisas pioraram para os cinco mosqueteiros porque, ao compor sua equipe, o governador Ronaldo Caiado não nomeou nenhum cristão-velho do MDB para cargos de proa (José Essado, ex-prefeito de Inhumas, ganhou um cargo de consolação no segundo escalão). Nomeou apenas Ernesto Roller, que é primo do governador e cristão-novo no MDB. A parte do MDB que estava em dúvida, acreditando que teria força e espaço no governo de Caiado, hoje está contra os cinco mosqueteiros e apoiando, de maneira irrestrita, a reformulação que Daniel Vilela, como presidente, pretende fazer no partido.

O MDB, se fosse um indivíduo, por certo consultaria um psiquiatra para verificar o fato de ter dupla personalidade. Porque uma parte do partido apoia o governo de Ronaldo Caiado — ainda que irritada por ter sido tratada como cidadã de segundo escalão — e uma parte, a maioria, planeja fazer oposição à gestão do líder do Democratas. Há uma aposta de que Ronaldo Caiado fará um governo de contenciosos com funcionários públicos e empresários e, por isso, o MDB aposta que, desde já, é preciso manter Daniel Vilela na oposição para o pleito de 2022, daqui a três anos e sete meses (parece muito, mas não é tanto assim).

Carlão da Fox diz que sua eleição pra presidente do PSDB agrada os 246 municípios de Goiás

O prefeito de Goianira afirma que o PSDB precisa apresentar aos seus membros e à sociedade a ideia de que pretende mesmo se renovar

Carlão da Fox | Foto: reprodução

O prefeito de Goianira, Carlão da Fox, é uma força da natureza. Ele articula em tempo integral para ser presidente do PSDB de Goiás. Na sexta-feira, 15, disse ao Jornal Opção que continua no páreo.

“Tenho o apoio de 40 prefeitos. Só falta conversar com o ex-governador José Eliton e com a deputada Lêda Borges. Estive com o ex-governador Marconi Perillo, em São Paulo. Ouvi dele, um político experimentado, que devo trabalhar e reforçar a musculatura — e é o que estou fazendo. Marconi acrescentou que cada um dos postulantes deve trabalhar, conquistando espaço no partido e, ao final, decide-se quem tem mais chance de gerir o PSDB”, afirma Carlão da Fox.

O prefeito afirma que é visto pelos demais prefeitos do PSDB como um líder municipalista. “Nós teremos eleições em 2020 e é preciso preparar o partido para o pleito, porque 2020 será decisivo para fortalecer a base para a disputa do governo em 2022. Um prefeito, como eu, sabe das dificuldades dos prefeitos, administrando suas cidades com parcos recursos e, por isso, acredito que estou preparando para dialogar com eles e fortalecer a nossa base política. Colocar um prefeito no comando do PSDB agradará todos os 246 municípios. Os prefeitos dirão: ‘Finalmente estamos sendo valorizados’”, sugere Carlão da Fox.

“Os prefeitos”, insiste Carlão da Fox, “querem uma reformulação total, exigem uma reoxigenação do partido. Quem tem mandato estará sempre mais próximo tanto dos membros do partido quanto da população. Acredito que o PSDB vai renascer das cinzas, como a Fênix do Cerrado, mas é preciso apresentar aos membros do partido e à sociedade uma ideia de renovação”.

Portugal comemora lançamento de biografia da grande escritora Agustina Bessa-Luís

Ela publicou um belo romance que dialoga com “Madame Bovary”, de Flaubert. E escreveu biografias do Marquês de Pombal e de Florbela Espanca

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