Por Euler de França Belém

Álvaro Guimarães, José Vitti, Marcos Cabral, Renato de Castro e Dr. Antônio são apontados como candidatos fortes

“O governador Eduardo Leite é empenhado em melhorar a educação. Tem muita clareza da importância da educação e de se priorizá-la”

O sociólogo alemão Max Weber fala em ética da responsabilidade e na questão dos políticos profissionais. Os políticos profissionais, como Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, eram e são necessários. Porque são eles que dedicam seu tempo ao bem comum. Em Goiás há políticos profissionais, no bom sentido? Há. Dois deles: Iris Rezende e Ronaldo Caiado. Recentemente, o governador Ronaldo Caiado, um médico especializado na França de Louis Pasteur, decidiu-se, baseado na ciência e no bom senso, por adotar medidas eficazes para combater a pandemia do novo coronavírus. O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, mesmo sob intensa pressão, aderiu à tese de fechar o comércio por 14 dias e abrir por 14 dias. É difícil? É. Entretanto, muitas vidas podem ser salvas. Observe-se, inclusive, que os hospitais estão com dificuldade para atender todos os contaminados que precisam, além de internação, de cuidados especiais. Reduzir o número de contaminados é o mesmo que reduzir o número de mortes e, ao mesmo tempo, os hospitais ficarão menos sobrecarregados. Aparecida de Goiânia, dirigida pelo jovem Gustavo Mendanha — por sinal, internado com Covid-19, num hospital particular (seu pai, Léo Mendanha, está internado no Hospital Albert Einstein, apontado como o melhor e mais caro de São Paulo, ao lado do Hospital Sírio-Libanês) —, decidiu não seguir a decisão do governo do Estado e da Prefeitura de Goiânia. Ora, fechar o comércio em Goiânia e abrir em Aparecida de Goiânia é um contrassenso. Porque, conurbadas, as cidades são, na verdade, uma só. “Segurar” a contaminação em Goiânia só é possível se o mesmo for feito em Aparecida. Não há a menor dúvida de que Gustavo Mendanha é um político e gestor sério e capaz. Mas, no caso, faltou-lhe senso de responsabilidade — e, se fosse vivo, Max Weber lhe puxaria as orelhas. Assim como o falecido ex-prefeito de Aparecida Maguito Vilela — que morreu em consequências de complicações derivadas da Covid-19. Mas a questão chave é que Gustavo Mendanha não pode pensar no seu futuro político — agradando determinados comerciantes — e sacrificar o presente (a vida) das pessoas. É provável que tenha faltado maturidade ao jovem gestor. É possível que algum marqueteiro tenha lhe dito para confrontar o governador Ronaldo Caiado e o prefeito Rogério Cruz para “marcar” posição e mostrar que está no jogo político para 2022. Curiosa ou sintomaticamente, e até por ter perdido o pai, o presidente do MDB, Daniel Vilela, não se comporta como Gustavo Mendanha. Em nenhum momento, o que prova que não é populista, o ex-deputado federal jogou para a plateia, defendendo a abertura do comércio a qualquer custo. Parece evidente que há, aí, um sinal de maturidade que distingue os dois políticos. Um, Daniel Vilela, pensa no presente (vale lembrar que já morreram 328 mil brasileiros), avaliando que a vida é muito importante — até porque não tem estepe. O outro, pensando em 2022, escancarou o comércio.

A interlocutores, privadamente, o ministro da Economia admite deixar o cargo. Consultado pelo UOL, frisou que não vai sair do governo

O ex-parlamentar sublinha que o MDB não se importa com mudanças na equipe, mas cobra que os acordos sejam cumpridos

Jovair Arantes, Sandro Mabel, Joesley Batista e Henrique Meirelles são listados. Quem sai muito mal é Michel Temer. Lula aparece criticando Dilma Rousseff

Thialu Guiotti pode indicar um aliado. Mas auxiliar do prefeito Rogério Cruz afirma que o Podemos estar um passo à frente

Aelson Nascimento tinha 70 anos e morava em São Luiz de Montes Belos. Ele estava internado num hospital de Goiânia

O Pros pode se unir ao Republicanos para bancar o deputado federal para senador na próxima disputa eleitoral

Bolsonaro virou pó. Avaliação dos prefeitos é um pouco melhor. Mas a politização da pandemia por Gustavo Mendanha desagrada as pessoas

Edson Ferrari é um dos defensores do “Vacina Sim!” e é seguido por servidores do Tribunal de Contas do Estado

Aos 72 anos, ele estava internado no Hospital Albert Einstein para se tratar de um câncer

O “ataque” à senadora Kátia Abreu sugere que o ministro não percebe que a China é o maior parceiro comercial do país do Barão do Rio Branco

Numa luta impecável, o camaronês se apresentou ágil e determinado. O jogo defensivo do americano não funcionou. Jon Jones pode ser o próximo adversário de Ngannou?

O parlamentar, cotado para disputar mandato de senador, admite que deve disputar a reeleição na disputa de 2022