Por Eduardo Pinheiro

Ação faz parte da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe 2020

Entidade detectou que grande número de criminalistas continuam se dirigindo ao Complexo Prisional sem necessidade

Equipamento é produzido a partir de um tipo de plástico derivado do PET. Ainda deve passar por avaliação de equipes de saúde

Parlamentares ficarão responsáveis por providenciar internet adequada
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Projetos por e-mail
O ato da Mesa incluiu a permissão para que os deputados apresentem projetos legislativos por e-mail enquanto durar a emergência de saúde pública relacionada ao novo coronavírus. A portaria também prevê que, no período, suplentes que assumirem o mandato poderão tomar posse por meio de videoconferência. No sistema de votação remota ficam suspensos os prazos regimentais para apresentação de recursos, emendas e outras proposições que não estejam em pauta.Uso da palavra
Os deputados também usarão o e-mail institucional para se manifestarem durante a votação. O uso da palavra será feito pelos deputados por meio de celulares, computadores, tablets ou plataforma de videoconferência – além dos microfones, se o líder estiver presencialmente no plenário. Durante a sessão, a inscrição de oradores e o recebimento de requerimentos, emendas ou destaques às matérias pautadas para votação serão feitas por e-mail institucional. (Da Agência Brasil)
Sabrina Garcez fez proposta para destinação total das emendas. Há boa aceitação entre colegas

Ronaldo Caiado faz novamente apelo aos idosos, principal grupo de risco do coronavírus. “Fiquem em casa, do contrário todo o esforço que estamos fazendo não vai adiantar”

Elias Vaz diz que prioridade é combate à pandemia no Brasil. Célio Silveira diz torcer para que haja mudança

Ao todo são R$ 2 bilhões do chamado fundo partidário, que serão destinado ao financiamento público de campanha
[caption id="attachment_227406" align="alignnone" width="661"] Marden Júnior | Foto: Reprodução[/caption]
Em postagem publicada nas redes sociais nesta segunda-feira, 23, o secretário de Habitação e Planejamento Urbano de Trindade, Marden Júnior, sugeriu que o dinheiro do fundo eleitoral e partidário seja destinado para o combate à Covid-19, doença causada pelo coronavírus (Sars-Cov-2).
https://www.instagram.com/p/B-FZDBlD9Qz/?igshid=9jmv8uw9k695
Ao todo são R$ 2 bilhões do chamado fundo partidário, que serão destinado ao financiamento público de campanha, e dividido de acordo com o número de representantes na Câmara dos Deputados.
“Não é a hora de pensar nas eleições municipais, mas sim de cuidar da população e das pessoas a que amamos”, afirma. “Vamos fazer a nossa parte num grande movimento para preservar vidas”, destaca Marden Júnior.

Medida tem objetivo de aliviar bolso do contribuinte durante a crise do coronavírus

Em tempos de polarização, goianos que se posicionam no espectro político identificado como esquerda dizem o que pensam sobre o Brasil

Relatos de duas goianas mostram como a Europa lida com a pandemia do novo coronavírus
[caption id="attachment_242560" align="alignnone" width="620"] Novo coronavírus surgiu na China e se espalhou pelo mundo. Europa é o novo epicentro da pandemia | Foto: Reprodução[/caption]
“Acredito que, a princípio, as pessoas estavam mais calmas pensando que não era para tanto, não precisavam entrar em pânico”, diz a publicitária goiana Ana Luiza Ciuffreda, de 37 anos, sobre a pandemia de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), que assola a Itália. Ela e o marido vivem em Milão e estão em quarentena em um apartamento no Affori Centro desde o dia 9 de março.
Ela diz que no primeiro momento, os italianos tomaram medidas como lavar bem as mãos, mas continuaram a levar a vida normalmente. Escolas, academias, universidades, pontos turísticos e museus foram fechados. Tentou evitar pegar transporte público (metrô e ônibus ) ao máximo, mas podia ir para o trabalho, academia e supermercado a pé.
O marido dela, o desenvolvedor de software Antônio Ciuffreda, de 37 anos, não foi dispensado pela empresa para trabalhar em casa e continuou a pegar dois metrôs para ir ao trabalho de segunda a sexta-feira.
No início o governo lançou uma campanha publicitária, com um vídeo com a hashtag #milanononsiferma que significa algo como “Milão não para”. Porém, uma semana depois, no último dia 8, o primeiro-ministro, Giuseppe Conti, decretou quarentena, com fechamento das fronteiras da Lombardia, onde fica a cidade de Milão, no norte da Itália.
Quarentena
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Rotina
“Desde então vivemos em absoluta quarentena, só saindo para ir ao supermercado ou farmácia, que são os únicos locais públicos abertos”, explica Ana Luiz. “No meu caso, do meu marido, sócio e amigos próximos, nós temos a sorte de poder trabalhar em casa. Todos são aconselhados a trabalhar de casa”, diz. Para sair é preciso ter uma boa justificativa. Ainda assim, há risco de a polícia parar quem se aventure na rua e indague o porquê a pessoa está fora de casa. Há, inclusive, multas pesadas para quem desobedecer. O número de multas a cidadãos que violaram a quarentena chegou a 27.616 desde que o decreto entrou em vigor. Ana Luzia diz que uma amiga que foi levar as compras do supermercado para a mãe, que é idosa, chegou a ser abordada por um policial. “Desde que a quarentena começou saímos somente uma vez para ir ao supermercado e à farmácia. Me senti bastante tensa, com medo do contágio e apreensiva tendo que manter a distância das pessoas. A vida perde a naturalidade uma vez que temos que pensar nos mínimos detalhes para se proteger”, afirma. “Com quase dez dias de quarentena, eu pessoalmente me sinto um pouco ansiosa, desorientada e com bastante dificuldade de concentração e até mais emotiva”.Em Portugal, há medo de desemprego
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Ações
A decisão de decretar estado de emergência preocupava os portugueses e só foi decretada na última quarta-feira, 18, justamente para que a economia não fosse tão afetada. Embora haja consenso que o caso da Itália é paradigmático, é a primeira vez desde 1975 que o país decreta este tipo de medida. Aline diz que as cidades portuguesas estão mais vazias e mais tristes, porque há muitos estabelecimentos fechados. Ela afirma que, nos primeiros dias de aulas suspensas e de trabalho remoto, muita gente foi para os cafés, praia, parques. No entanto, os parques, bibliotecas e tudo que é de gestão do estado foram fechados e as praias, interditadas. [caption id="attachment_242565" align="alignleft" width="300"]
Goiás adota medidas necessárias para não virar uma Itália, aponta infectologista
A primeira ação do governador Ronaldo Caiado (DEM), após a confirmação de três casos em território goiano da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), foi decretar estado de emergência da Saúde em Goiás. A partir daí, decretos assinados pelo chefe do executivo cancelaram grandes eventos, fecharam escolas, promoveu o teletrabalho para servidores públicos, fechou comércios e shopping centers, reduziu número de cirurgias eletivas. Tudo para que a curva do gráfico de infectados pelo vírus se achate o máximo possível. O limite principal é o número de doentes que o sistema público de saúde, no caso do Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS), consiga absorver sem colapsar. Esse é o grande problema da Covid-19. No início da epidemia argumentava-se que outras contaminações tinham o índice de morte mais elevado que o novo coronavírus. A taxa de letalidade calculada com base nos últimos dados oficiais divulgados é de 3,2%. Para se ter uma ideia, a síndrome respiratória aguda grave (Sars) matou quase 10% dos infectados na China. Já a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS), também um coronavírus, possui taxa de mortalidade de 39%. O ebola chega a 60%. A questão é que, como a Sars, a Covid-19 pode evoluir para um quadro de pneumonia atípica — pneumonia inflamatória em parte deflagrada pela reação imunológica do paciente. Um tipo difícil de conter, pois não diretamente causada por um agente infeccioso (como uma bactéria ou vírus). Gripes, por exemplo, podem levar a quadros de pneumonia, mas como infecções secundárias. No caso da Covid-19, a pneumonia atípica é a progressão da doença, não uma infecção secundária. Isso quer dizer que todas as pessoas que apresentam sintomas mais graves da doença precisam dos chamados ventiladores mecânicos. Ou seja, precisam ficar entubadas para que um aparelho faça a respiração para elas. O que provoca a internação de um número elevado de pessoas com equipamentos específicos e pode colapsar o sistema de saúde. Por isso, as medidas de contenção.Timing
Segundo a infectologista Luciana Duarte de Morais é preciso não perder o timing. Ela diz que nos casos da Itália e da Espanha provavelmente as medidas de supressão não foram feitas a tempo — rompimento das cadeias de transmissão, para deter a epidemia e reduzir os casos ao menor número possível, como fez a China. O que levou a um contágio muito rápido de muitas pessoas, culminando com o colapso dos sistemas de saúde. Para ela, em Goiás, estão sendo adotadas as medidas indicadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) já no princípio da epidemia, o que tem o potencial de diminuir a curva no gráfico dos infectados pela doença. A partir do momento em que passa a haver contaminação do tipo comunitária, aquela em que os agentes de saúde não conseguem mapear a cadeia de infecção, a tendência do gráfico é verticalizar. Nesse momento é que as medidas de contenção devem ser eficazes para diminuir os casos. Por isso, aponta a infectologista, não há outra solução que não evitar o contato físico. É preciso mesmo restringir a movimentação das pessoas para assim diminuir o risco de contaminação, já que ela é altíssima para o novo coronavírus. Num piscar de olhos, a Itália passou de poucos infectados a um estado de calamidade pública que nem mesmo a quarentena radical conseguiu conter o avanço da doença. “Se não houver o isolamento social, podemos registrar um aumento muito grande dos casos e o sistema de saúde não consegue absorver. O que leva a pacientes com prognósticos bons acabando evoluindo para óbitos”, diz.Aprendizado
Luciana Duarte aponta que as medidas tomadas para conter o Sars-Cov-2 podem servir de aprendizado para novas epidemias no futuro, assim como os governos estão utilizando do que foi aprendido com a Mers e a Sars. “Cada vírus e epidemia é diferente. No entanto, vamos testando e adquirindo a experiência. Se um dia acontecer de novo, já teremos uma ideia de medidas drásticas e rápidas para conter a doença e não cometermos os erros que tivemos na Itália, por exemplo”, avalia.
Casos confirmados ainda permanecem em quatro. Não há confirmação de contaminação local nem comunitária no estado

Deputado estadual, que atuou para que os entraves burocráticos fossem resolvidos, anunciou a transferência da área da plataforma multimodal para a CODEGO

Parlamentar tem consigo 36 pré-candidatos a vereador, que devem acompanhá-lo a outro partido

Manifestantes pedem fim do "balcão de negociação" e é contra presidente da Câmara, Rodrigo Maia
[caption id="attachment_241118" align="alignnone" width="620"] Ato pró-Bolsonaro em 26 de maio de 2019 | Foto: Francisco Costa/Jornal Opção[/caption]
Mesmo com perigo da epidemia do novo coronavírus, manifestação a favor do governo Jair Bolsonaro está mantida em Goiânia. De acordo com o professor Gustavo Gayer, um dos organizadores do movimento na capital goiana, é que tenha presença ainda maior do que esperada.
A manifestação está marcada para as 15h deste domingo, 15, na Praça Cívica, no Centro. No entanto, outro grupo de motoqueiros e carreata deve seguir para a sede da Polícia Federal, no Setor Marista.
"Mesmo com o presidente orientando que as pessoas ficassem em casa, a vontade geral é de ir para as ruas", diz Gustavo. "Isso mostra que nosso movimento é espontâneo e popular", avalia.
Gustavo ainda diz que, por ser mais tarde, a tendência é que o goianiense se anime a ir para a manifestação ao ver que nos outros lugares foi sucesso.
No entanto, o governo do estado tem cancelado grandes aglomerações. O campeonato goiano já está sendo disputado sem torcidas, a maior feira agropecuária do Brasil, a Tecnoshow, foi cancelada e houve cancelamento de eventos religiosos.