Por Carlos César Higa
Café Filho, nascido no Rio Grande do Norte, também foi goleiro. Ele foi um presidente liberal
O vice-presidente assume o poder na ausência do titular, certo?. E se o titular resolve sair da vida para entrar para a história dando um tiro no peito, desencadeando uma comoção nacional? João Café Filho era vice-presidente quando Getúlio Vargas se suicidou em agosto de 1954. Se assumir a Presidência de uma República como o Brasil já é um baita desafio, imagine fazer isso depois do suicídio de Vargas (que ficou quase 20 anos no poder).
Café Filho foi o primeiro presidente nascido depois da Proclamação da República. Ele nasceu em 3 de fevereiro de 1899. Primeiro potiguar a morar no Palácio do Catete. Frequentador da Igreja Presbiteriana, foi o primeiro presidente protestante. Ele também foi o primeiro presidente goleiro. Entre 1918 e 1919, Café atuou como guarda-metas do Alecrim Futebol Clube.
No seu governo, Café Filho buscou implementar medidas econômicas liberais cortando gastos públicos e retendo a expansão monetária e de crédito. O ministro da Fazenda, Eugênio Gudin, facilitou a entrada de investimentos estrangeiros no país.
Outra marca do governo Café Filho foi a crise político-militar no final de 1955. Tivemos eleições presidenciais naquele ano e o vitorioso foi Juscelino Kubitschek, eleito com 37% dos votos. A oposição fez barulho e se juntou com militares para impedir a posse de JK. Café Filho estava afastado da Presidência para tratamento de saúde. Carlos Luz era o presidente interino e apoiou o golpe contra Kubitschek. Para resolver essa balbúrdia, o marechal Henrique Teixeira Lott colocou as tropas nas ruas, depôs Luz, trancou Café em casa e empossou Nereu Ramos na Presidência.
Fora do poder, Café Filho trabalhou em uma imobiliária no Rio de Janeiro e em 1961 foi nomeado ministro do Tribunal de Contas da Guanabara. Ele morreu no dia 20 de fevereiro de 1970.
A invasão da União Soviética enfraqueceu as forças armadas da Alemanha nazista. Pode-se dizer que 1941 foi o repeteco de 1812
Lan carimbou a imagem do político do Rio de Janeiro como corvo com uma charge, que saiu no jornal “Última Hora”, de Samuel Wainer
O presidente bancado pela UDN prometia fazer um discurso bombástico contra o presidente que saindo... Recuou, mas depois atacou JK
No terraço do edifício da Apple Corps, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr tocaram e cantaram por 30 minutos, encantando o público
O ato encerrou o pacto colonial, ou seja, o Brasil não tinha mais a obrigatoriedade de negociar apenas com Portugal. A Inglaterra foi beneficiada
José Linhares governou três meses, depois da queda de Getúlio Vargas, em 1945, mas teve tempo de empregar muita gente
Que a conversão de Paulo nos motive a mudar de vida, a alegrar sempre no Senhor, orar sem cessar em todas as circunstâncias e dar graças a Deus por tudo
"Veja-se agora como nesse arcabouço de circulação ordenada se integram e articulam os vários setores. Destacam-se no conjunto os edifícios destinados aos poderes fundamentais”
Danton foi morto pelos seus aliados jacobinos. Depois, Robespierre, o chefão, também “perdeu” a cabeça
No Rio de Janeiro, São Sebastião é padroeiro da cidade, pois teria intercedido pelos portugueses na luta contra os franceses pela Baía da Guanabara
Brasil foi representado por Epitácio Pessoa. O país conseguiu indenização por conta da apreensão de sacas de café em portos alemães e participou da fundação da Liga das Nações
Em 1888, o brasileiro arrojado e culto pediu ao papa Leão XII que fizesse uma encíclica contra a escravidão
Ele foi eleito duas vezes para a Presidência da República. Mas, vítima da gripe espanhola, não pôde tomar posse no segundo mandato
Começo do século XX. A palavra-chave deste período era modernidade. O paulista Francisco de Paula Rodrigues Alves queria modernizar o Brasil. Quinto presidente da República, governando de 1904 a 1906, ele promoveu grandes reformas no Rio de Janeiro, que ainda era a capital federal. A cidade maravilhosa era a porta de entrada do Brasil e precisava urgentemente transformar o seu visual.

O Centro do Rio era repleto de casarões coloniais e ruas estreitas. Rodrigues Alves, juntamente com o prefeito carioca Pereira Passos, começou a demolir aquelas construções antigas. É a modernidade tratorando os restos de colônia. Os desalojados tiveram que se mudar para as periferias ou ocupar as encostas dos morros. Rua estreita era coisa do passado, a moda agora é avenida larga. Começava a ser aberta a Avenida Central (atual Rio Branco).
Rodrigues Alves não era negacionista e sim um defensor da ciência. As epidemias que os cariocas sofriam não eram "gripezinhas". Para resolver este problema, em 1904, o presidente chamou o médico sanitarista Osvaldo Cruz para começar a vacinar de forma obrigatória a população contra a varíola. Muita gente não gostou e se rebelou contra o governo iniciando a Revolta da Vacina.
Naquela época não havia reeleição. Quem quisesse retornar à Presidência, deveria se candidatar posteriormente. Foi o que Rodrigues Alves fez. Em março de 1918, ele foi eleito novamente presidente, mas não tomou posse porque contraiu a gripe espanhola. Rodrigues Alves morreu em 16 de janeiro de 1919, no Rio de Janeiro.
Quantos artistas foram alvo das críticas dele. Flávio não tinha medo de expor seu descontentamento com determinada música e quebrava os discos desaprovados no palco

