Por Lillian Bento

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A cada minuto oito mulheres brasileiras são agredidas fisicamente durante a pandemia

Relatório Visível e Invisível, realizado pelo Instituto Datafolha, aponta que uma em cada quatro mulheres foi vítima de violência no Brasil durante os últimos 12 meses da pandemia

A pandemia da covid-19 no Brasil trouxe muitas outras crises além da sanitária. Nos últimos 12 meses, em média, a cada minuto oito mulheres foram agredidas fisicamente no País. Uma em cada quatro mulheres a partir de 16 anos foi vítima de violência nesse período. Os números divulgados nesta semana pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revelam que 4,3 milhões de mulheres (6,3%) foram agredidas a socos, chutes, pontapés e outros tipos de violência.

A pesquisa quantitativa "Visível e Invisível - A vitimização de mulheres no Brasil" foi realizada pelo Instituto Datafolha, a pedido do Fórum e com financiamento da empresa Uber. Foram realizadas 2.079 entrevistas em 130 municípios brasileiros, entre os dias 10 e 14 de maio. E 24,4% das participantes da pesquisa afirmaram ter sofrido algum tipo de violência no último ano. Se o índice fosse aplicado a população em geral seria equivalente a 17 milhões de mulheres agredidas.

Neste texto o Jornal Opção faz uma análise detalhada dos dados da pesquisa, principalmente porque uma leitura atenta desses números já é mais que suficiente para mostrar porque necessitados dos feminismos e da luta para combater a violência contra mulheres. Nesse momento de pandemia, em que todos precisam estar dentro de casa, este é justamente o espaço mais perigoso para as mulheres brasileiras e esse é um dado alarmante. Sabemos que a violência contra a mulher segue uma trilha, uma escalada e interromper essa escalada é fundamental.

Identificar casos de violência. Denunciar. Buscar ajuda. São caminhos necessários, enquanto for tão difícil ser mulher no Brasil. Um dos dados que a pesquisa reforça é que a ameaça segue bem perto das vítimas, já que 72,8% dos agressores são pessoas conhecidas, o que equivale a sete em cada dez ocorrências. O principal agressor é o companheiro da vítima - 25,4%. Os ex-companheiros vem em seguida com 18,1% da autoria da violência. Pais e mães são responsáveis por 11,2% das ocorrências e padrastos e madrastas 4,9%. Filhas e filhos 4,4%. Os números demonstram um crescimento da violência intrafamiliar.

Isso porque o convívio em família se tornou mais intenso com a pandemia - 52,6% das mulheres afirmaram permanecer mais tempo em casa. Por outro lado, os problemas aumentaram e muito - 48% disseram que a renda familiar diminuiu e 33% das mulheres perderam o emprego. O estresse em casa aumento para 44,4% das entrevistadas e 40,2% disseram que os filhos tiveram as aulas presenciais interrompidas. E 30% afirmaram conviver com o medo de não conseguir pagar as contas.

Mais tempo em casa, insegurança financeira, maior dedicação aos filhos e uma rotina que gerou uma grande sobrecarga para as mulheres. De acordo com o levantamento, a mudança de hábitos imposta pela pandemia pesou muito mais no ombro das mulheres que dos homens. "As mulheres reportaram níveis mais altos de estresse em casa em função da pandemia (50,9% em comparação com 37,2% dos homens", aponta o relatório.

As mulheres também permaneceram mais tempo em casa, o que mostra que as velhas estruturas designadas aos chamados papéis de gênero permanecem presentes na organização na sociedade brasileira. O trabalho doméstico e o cuidado com os filhos seguem sendo responsabilidade tida como feminina. E 25,9% precisaram conciliar o trabalho remoto com as atividades doméstica. Sem diferença para homens e mulheres neste quesito.

"Este dado ilumina a discussão sobre a influência da pandemia e do isolamento social como motor da violência de gênero, já que os índices de isolamento social permaneceram baixos e o trabalho remoto restrito a camadas mais abastadas da população. No caso das mulheres, especificamente, o trabalho remoto está concentrado naquelas com nível superior (41%), das classes A e B (45% e 37%)", detalha o documento.

Aumento do consumo de bebidas alcoólicas

Foto: Ben Kerckx  

Outro dado relevante que a pesquisa traz é quanto ao aumento do consumo de bebidas alcoólicas, especialmente entre as mulheres vítimas de violência. Durante a pandemia, 14,4% da população passou a beber mais. A pesquisa destaca que o dado é preocupante porque há uma associação entre o consumo abusivo de álcool e o risco em situações de violência doméstica.

Mulheres que sofreram violência passaram a consumir mais bebida alcoólica (16,6%) do que as que não sofreram (10,4%). Aliás, a presença da violência, em geral, traz outros problemas para a vida das mulheres, conforme revela o levantamento. 61,8% das mulheres que sofreram violência tiveram uma queda brusca na renda familiar, enquanto entre as que não sofreram essa queda foi de 50%.

Também entre as vítimas de violência, 46,7% perderam o emprego, contra 29,5% entre as mulheres que não sofreram. O número também foi significativamente maior em relação aos níveis de stress 68,2% contra 51%.

A escalada da violência contra a mulher

É consenso entre especialistas que a violência contra doméstica segue uma trajetória que, em geral, começa com agressões verbais e seguem até os casos de feminicídio. Identificar e interromper esse ciclo de violência é o maior objetivo tanto da pesquisa "Visível e Invisível - A vitimização de mulheres no Brasil", quanto de toda a rede de enfrentamento da violência. O estudo revela que 4,3 milhões de mulheres no Brasil, ou seja, 6,3% foram agredidas fisicamente, seja com tapas, socos ou chutes. O número aponta que a cada minuto oito mulheres apanharam no Brasil nos últimos doze meses.

O tipo de violência mais frequente ainda é a ofensa verbal, como insultos e xingamentos, que atingiu cerca de 13 milhões de mulheres brasileiras (18,6%). 5,9 milhões relataram ter sofrido ameaças de violência física, como tapas, empurrões ou chutes. As ofensas sexuais ou tentativas forçadas de manter relações sexuais aparecerem em 5,4% das ocorrências, com 3,7 milhões de vítimas e 2,1 milhões de mulheres (3,1%) sofreram ameaças com facas ou arma de fogo e 1,6 milhões de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento (2,4%).

O lar é o lugar mais perigoso para as mulheres

Foto: Nino Carè  

Fique em casa! Uma frase que tem sido dita a todo o tempo como uma das principais formas de prevenção a covid-19. Mas para muitas mulheres brasileiras, a casa está longe de ser um lugar de refúgio. Ao contrário, 48,8% das vítimas relataram que a violência ocorreu justamente em casa. A rua aparece com 19,9% dos relatos e o local de trabalho com 9,4% das incidências.

Em relação ao perfil das vítimas, a pesquisa indicou que quanto mais jovem, maior a incidência de violência - 35,2% das mulheres agredidas tem entre 16 e 24 anos. Enquanto 28,6% tem entre 25 e 34 anos e 24,4% entre 35 e 44 anos. Quanto maior a idade, menor a presença da violência. Entre mulheres com mais de 60 anos, por exemplo, 14,1% foram violentadas.

As mulheres pretas seguem a experimentar níveis mais elevados de violência (28,3%), enquanto 24,6% das vítimas são pardas e 23,5% brancas. As mulheres separadas e divorciadas também apresentaram maior nível de violência (35%), enquanto as casadas (16,8%) e viúvas (17,1%). Entre as mulheres solteiras, 30,7% sofreram algum tipo de violência.

Denúncia e tentativa de rompimento com o agressor

Entre os dados mais alarmantes da pesquisa, está o fato de que 44,9% das mulheres agredidas não fizeram nada em relação à agressão mais grave sofrida. 21,6% procuraram ajuda da família e 12,8% procuraram ajuda de amigos e 8,2% procuraram a igreja. Apenas 11,8% denunciaram em uma delegacia da mulher e 7,5% denunciaram em uma delegacia comum e 7,1% das mulheres procuraram a Polícia Militar (190) e 2,1% ligaram para a Central de Atendimento à Mulher (180). Entre as mulheres que não procuraram a polícia, 32,8% afirmaram que resolveram a situação sozinhas e 15,3% não quiseram envolver a polícia e 16,8% não consideraram importante fazer a denúncia.

O baixo número de denúncias reflete a vulnerabilidade das vítimas até que o ciclo da violência seja rompido. Isso porque qualquer tentativa de rompimento com o agressor pode levar pode aumentar a chance dessas mulheres serem mortas por seus parceiros íntimos. A separação é um momento de tentativa de ruptura, mas também o momento em que as vítimas ficam mais fragilizadas e necessitam de uma rede de apoio. Afinal, companheiros e ex-companheiros são os principais algozes nesses casos e estão dentro de casa.

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Cantora diz que se separou de jogador do Flamengo por machismo e não vai se calar

A cantora Isadora Pompeo postou em seu Instagram um desabafo contando os motivos da separação com o jogador do Flamengo, Thiago Maia. Ela chegou a dizer que passou por situações violentas em que o atleta tentava controlar seus passos e manifestava um ciúme doentio. Seguindo o exemplo de outras famosas, como Duda Reis, que se separou do Nego do Borel após uma relação abusiva, Isadora disse que resolveu tornar seu sofrimento público para ajudar outras mulheres. A cantora disse que não vai se calar e que segue em processo de terapia para se recuperar do trauma do casamento com o jogador.

https://www.instagram.com/p/CPl3dkhH-wW/

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Vanderlan diz que não vai disputar vaga no Executivo e confirma apoio a Caiado

Durante a festividade de comemoração dos 32 anos de Senador Canedo, o parlamentar disse que está ao lado do governador para a disputa das Eleições 2022, mas ressaltou que não fala em nome do PSD

Sem esforços coletivos, crise hídrica pode levar a situações como a do apagão de 2001

Gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, alerta para os riscos da emergência hídrica e fala sobre a necessidade de cooperação entre Governo e sociedade civil

Diretor do Butantan desmente Pazuello e diz que declarações de Bolsonaro levou à interrupção da compra de vacinas

Dimas Covas afirma que, ao contrário do que disse o ex-ministro, as declarações do presidente prejudicaram sim o processo de vacinação no Brasil, de inúmeras formas

Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, disse em depoimento a CPI da Covid, que as declarações antivacina do presidente Jair Bolsonaro prejudicaram o Brasil na aquisição da CoronaVac, ao contrário do que havia dito do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na mesma Comissão. No dia 19 de outubro, o general havia anunciado a intenção de compra, o que não se concretizou. De acordo com o médico, o posicionamento do presidente não foi apenas uma "fala de internet" como havia dito Pazuello e que sim prejudicou a vacinação no Brasil.

"Após o dia 20 de outubro, isso foi absolutamente interrompido. De fato, nunca recebi um ofício dizendo que a intenção de compra feita no dia 19 [de outubro] não era mais válida, mas na prática não houve consequência. Houve a tentativa de trazer vacina da Índia, que não foi bem sucedida. Houve a dificuldade da própria AstraZeneca. Naquele momento, a única vacina disponível era a do Butantan", disse Covas.

Ele falou ainda da frustração para a equipe do Butantan, que seguiu o projeto com dificuldades. Por não haver um contrato com o Ministério da Saúde, único cliente da instituição, havia uma incerteza quanto ao financiamento.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, disse que Bolsonaro fez ao menos 14 declarações contra a CoronaVac e Dimas Covas afirmou que, em função das críticas, houve uma resistência para a participação das pessoas nos testes do imunizante. "Mas no começo da vacinação essa percepção desapareceu", disse. Dimas informou que em dezembro havia 5,5 milhões de doses prontas e outras 4 milhões em processamento, tudo sem contrato com o Ministério da Saúde, o que impedia o início da vacinação, já que a aprovação da Anvisa só chegou no dia 17 de janeiro.

Senador usa fake news e cita ex-atriz pornô como fonte de estudos sobre eficácia da Cloroquina

Senador usa notícia falsa como suposta comprovação do uso da cloroquina em pacientes com Covid-19

O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) motivou inúmeras piadas no Twitter hoje ao citar o nome da ex-atriz pornô Mia Khalifa como suposta médica autora de estudos sobre a Cloroquina. O parlamentar usou como "prova" uma fakenews em que a ex-atriz pornô, hoje influencer, seria a pesquisadora responsável por um estudo sobre o uso do medicamento em casos de Covid-19.

O deputado federal Orlando Silva foi um dos que comentou o ocorrido no Twitter:

Renan diz que Pazuello mentiu à CPI em pelo menos 14 ocasiões

CPI deve contratar empresa para verificar "inverdades" proferidas pelo ex-ministro da Saúde em seu depoimento

No segundo dia do depoimento de Eduardo Pazuello na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse indignado que o ex-ministro da Saúde mentiu em pelo menos 14 oportunidades durante o depoimento. Disse que será preciso contratar uma agência de checagem de informações para verificar o que chamou de "contradições, inverdades ou omissões".

"Desde ontem assistimos um espetáculo nunca visto no Senado. O depoente em uma, duas, três... em pelo menos 14 oportunidades mentiu flagrantemente. Ele ousou negar as próprias declarações. O que temos aqui é uma nova cepa, a negação do negacionismo", ironizou Renan. E completou: "Negar tudo aquilo que a sociedade conhece, acompanha e se indigna, não dá. É tripudiar da CPI, imaginar que palavras podem ser jogadas ao vendo em qualquer circunstância, em qualquer lugar."

Pazuello negou ter cometido falhas no colapso do sistema de Saúde de Manaus, em janeiro e nas negociações por vacinas. Chegou a dizer que o presidente Jair Bolsonaro fala coisas que "precisam ser corrigidas depois". O senador Randolfe Rodrigues (Rede), vice presidente da CPI, disse em entrevista coletiva que as omissões em relação a vacina por parte do Governo Federal são evidentes. "O negacionismo foi responsável por uma estratégia perigosa e a meu ver criminosa. Isso nos levou a ser proporcionalmente o País que mais mata por Covid no mundo."

Maranhão confirma primeiro caso de Covid-19 por cepa indiana que chegou ao Brasil

[caption id="attachment_303779" align="alignnone" width="620"] Coronavírus | Foto: Getty Images[/caption]

Um caso de Covid-19 confirmado no Maranhão traz nova preocupação ao Brasil - o tripulante de um navio que chegou em São Luís vindo da África do Sul foi diagnosticado com portador da cepa indiana, que tem alterações na proteína Spike e é mais transmissível e mais resistente. O fato pode desencadear a terceira onda, ainda mais letal, oq que pode acelerar o número de infecções e mortes no Brasil.

De acordo com informações da Secretaria de Saúde do Maranhão, o homem de 54 anos está internado em um hospital particular e o quadro de saúde é estável. Haveria ainda mais cinco pessoas infectadas no mesmo navio, que não teve permissão para atracar na costa maranhense.

A variante indiana B.1.617 é considerada  como preocupante pela Organização Mundial de Saúde (OMS) porque possui três sub-linhagens: B.1.617.1, B.1.617.2 e B.1.617.3, sendo que a segunda delas é a que foi detectada no Maranhão e tem se mostrado mais transmissível que as outras. 

 

 

 

Governador Ronaldo Caiado e prefeito de Goiânia lamentam morte de Bruno Covas

Os chefes do Executivo do Estado e Município manifestaram solidariedade à família, em especial ao filho do político, Tomás Covas, de apenas 15 anos

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), manifestou por meio de nota, pesar pela morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que faleceu na manhã deste domingo, 16, aos 41 anos, vítima de câncer. Caiado também utilizou sua conta no Twitter para lembrar que Bruno honrou seu avô Mário Covas e que seria um político que ajudaria muito o Brasil.

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) também enviou nota à imprensa sobre o falecimento do prefeito da capital paulista. "Herdou do avô, Mário Covas, o respeito pela democracia e, mas recente, saiu ao combate do autoritarismo.

Confira as notas na íntegra:

Governador Ronaldo Caiado manifesta pesar pela morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas

É com grande pesar e consternação que eu e minha esposa, Gracinha Caiado, recebemos a notícia do falecimento do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, aos 41 anos, ocorrido neste domingo (16/05), na capital paulista.

Político jovem, Bruno foi diagnosticado, em 2019, com um câncer em metástase na cárdia, região que liga o esófago ao estômago. Desde então, o prefeito reeleito nas eleições municipais de 2020, lutava bravamente contra a doença.

Ao filho, Tomás Covas, demais familiares, amigos, e à população da cidade São Paulo manifestamos nossos sentimentos. Elevamos o pensamento a Deus para que, em sua infinita bondade, possa levar conforto ao coração de todos.

Ronaldo Caiado
Governador de Goiás

NOTA DE PESAR - Prefeito Rogério Cruz

Lamento profundamente a morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas. Herdou do avô, Mário Covas, o respeito pela democracia e, mais recente, saiu ao combate do autoritarismo. Assim como o ex-governador Mário Covas, que faleceu há 20 anos, Bruno foi vítima de um câncer. Desejo que os familiares superem a irreparável perda. Ao seu filho Tomás, que acompanhou o pai no dia a dia da administração, desejo que continue a acreditar na política como um mecanismo de avanço social. Que Deus abençoe a todos!

Rogério Cruz
Prefeito de Goiânia

Cantor Leonardo é vacinado contra Covid no Setor Leste Universitário, em Goiânia

O cantor sertanejo Leonardo recebeu a primeira dose da vacina contra Covid-19 em Goiânia. Ele que é hipertenso entra no grupo de pessoas com comorbidades e por isso pode se vacinar de acordo com a lista de prioridades do Programa Nacional de Imunização (PNI). Ele tomou o imunizante da Pfizer/BioNTech no Centro de Saúde da Família (CSF), do Setor Leste Universitário. Em dezembro de 2020 ele, a esposa Poliana e a mãe dela foram diagnosticados com Covid-19 e cumpriram isolamento em São Paulo por duas semanas.

Dia D: pessoas com comorbidades a partir de 18 anos serão vacinadas contra Covid a partir deste sábado, 15, em Goiânia

Pessoas com comorbidades e com deficiência que estejam cadastradas no BPC podem receber a primeira dose da vacina contra a COVID-19 a partir deste sábado. Agendamento deve ser feito no aplicativo Prefeitura 24 horas

Para acelerar o processo de vacinação e garantir que o maior número de pessoas com comorbidades sejam vacinadas nesta fase, a Prefeitura de Goiânia ampliou o atendimento vacinal e, a partir deste sábado, 15. A partir de hoje integrantes desse grupo a partir de 18 anos poderão receber a primeira dose. O agendamento deve ser feito no aplicativo Prefeitura 24 horas e segue aberto. A ação espera atender pelo menos 20 mil pessoas na Capital. O atendimento ocorre das 8h às 17h em todas as unidades.

Os locais disponibilizados para o Dia D da Vacinação podem ser visualizados no site #IMUNIZAGYN, nobotão “Locais de Vacinação”. Pessoas acima de 62 anos recebem a segunda dose da vacina Coronavac e para este público, não é necessário agendamento, ou seja, basta ir até um posto com o cartão de vacinação em mãos e receber a segunda dose.

Quem pode receber a primeira dose no DIA D:

• Pessoas com Síndrome de Down, de 18 anos a 59 anos
• Pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise), de 18 a 59 anos
• Gestantes e puérperas COM comorbidades a partir de 18 anos, desde que apresentando documentação que comprove a gestação. Ex: betaHCG, ultrassonografia etc, além de relatório médico comprovando a comorbidade. Necessário agendar em uma das 13 unidades que atendem pessoas com comorbidades. (com agendamento pelo aplicativo)
• Pessoas com comorbidades, de 18 a 59 anos
• Pessoas com Deficiência Permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 18 a 59 anos.

Pessoas com comorbidades a partir de 45 anos já podem ser vacinadas em Goiânia

Grávidas, que não podem tomar a Astrazeneca, precisam agendar em um dos 12 postos de Saúde da Capital que tem a vacina da Pfizer.

A partir desta quarta-feira (12/5) pessoas com comorbidades ou com Deficiência Permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) a partir de 45 anos podem se vacinar contra a Covid-19 em Goiânia. A vacinação continua segue disponível em 22 pontos espalhados pela cidade.

Grávidas precisam agendar
Com a decisão da Anvisa de suspender a vacinação de gestantes com a vacina AstraZeneca, esse público agora precisa agendar a vacinação em uma das 12 unidades de saúde onde há a vacina da Pfizer. Podem tomar a dose gestantes a partir de 18 anos, com ou sem comorbidades.

Síndrome de Down
Nada muda para quem tem Síndrome de Down ou é renal crônico e faz diálise. Para eles, a vacinação continua liberada para idades entre 18 a 59 anos. O atendimento a estes grupos segue sendo feito mediante agendamento pelo aplicativo Prefeitura 24 horas e realizado das 8h às 17h.

Até o momento, de acordo com a Prefeitura de Goiânia, 12,1% da população da capital foi vacinada. Ontem foram aplicadas 7.826 doses da vacina.

Para saber mais acesse o #IMUNIZAGYN

Leitos de UTI destinados a casos de Covid-19 serão mantidos após pandemia, afirma secretário de Saúde de Goiânia

Goiânia tem, atualmente, 507 leitos para atendimento da doença, sendo 295 deles de terapia intensiva

Ao fim da pandemia, os leitos de UTIs destinados a tratar casos de covid-19 em Goiânia serão mantidos. É o que garante o secretário municipal de Saúde, Durval Ferreira. “Eles serão convertidos em leitos para atendimento de outras patologias”, disse.

Atualmente, Goiânia conta com 507 leitos exclusivos para atendimento da Covid-19, sendo 295 de UTI e 207 de enfermaria. Mesmo com a queda na demanda, registrada nos últimos 30 dias, todos estão disponíveis para a necessidade de nova batalha contra o vírus. “Temos toda uma programação de retaguarda caso reja necessário a retomada do uso desses leitos", explicou o secretário Durval Ferreira.

“Sabemos que toda doença epidêmica atua em ciclos e a forma de minimizar esses ciclos é com a vacinação", destacou. Segundo ele, o município mantém 28 postos de vacinação, se aproximando da marca de 20% da população vacinada desde o início da campanha. Com a conclusão da vacinação de idosos acima de 60 anos, a prioridade agora são os portadores de comorbidades, de acordo com as regras definidas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).