Por Alexandre Parrode

Único da bancada na Câmara que não tentará um novo mandato, Daniel Vilela (PMDB) é pré-candidato ao governo do Estado

Ao lado de 60 mil pessoas, governador participou do "Show da Virada" com a esposa, Valéria Perillo, e o vice, Zé Eliton

Segundo Superintendência de Administração Penitenciária, um agente foi feito refém

Informação é do ministro do Planejamento em matéria publicada pela revista "Veja"

No entanto, maioria ainda segue condenando prática

Após tecer elogios ao governador Marconi Perillo, secretário voltou a dizer que conversa com a oposição

Levantamento analisa dados de Facebook e Twitter entre janeiro e dezembro

Ex-presidente petista lidera levantamento realizado em dezembro, mas tem apenas oito pontos percentuais de frente

Deputado estadual afirmou que parceria sempre foi marca dos governos Marconi Perillo

Serão mais de R$ 30 milhões, distribuídos entre 355 projetos culturais em diversas áreas

Vereador Jorge Kajuru (PRP) revelou ao Jornal Opção que reúne um dossiê contra as novas diretrizes propostas pelo Paço

[caption id="attachment_94355" align="aligncenter" width="620"] Zé Eliton e Daniel Vilela se encontram em evento | Foto: Divulgação[/caption]
Políticos experimentados sugerem que há uma operação em curso para esvaziar a candidatura do senador Ronaldo Caiado (DEM) a governador de Goiás. Para tanto, políticos estariam articulando frentes políticas, com o objetivo de fortalecer, por exemplo, a candidatura de Daniel Vilela (MDB). O deputado federal enfrenta um problema grave: seu partido está politicamente dividido e parte prefere apoiar a postulação de Caiado, alegando que é mais consistente eleitoralmente. Entretanto, se o emedebista conquistar o apoio de alguns políticos da base governista, como o ex-deputado Vilmar Rocha (PSD), o deputado Célio Silveira (PSDB, mas a caminho do PP) e o senador Wilder Morais, pode crescer internamente.
Com a candidatura encorpada, Daniel Vilela poderia trabalhar para reaglutinar o MDB, atraindo políticos recalcitrantes como os prefeitos Iris Rezende, Paulo do Vale, Ernesto Roller e Adib Elias e o deputado estadual José Nelto, todos recém-caiadistas.
O que se espera é que, sem ampla estrutura política, Ronaldo Caiado chegue aos momentos finais da campanha desidratado e a disputa se daria entre José Eliton, do PSDB, e Daniel Vilela, do MDB.

[caption id="attachment_81367" align="aligncenter" width="620"] Deputado Fábio Sousa | Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara[/caption]
O deputado federal Fábio Sousa tomou o controle do PSL — agora, Livres — e seu objetivo é disputar a Prefeitura de Goiânia em 2020. A negociação se deu com a cúpula nacional da legenda, que alega que precisa de políticos com votos para se manter forte no Congresso. Com as novas regras políticas, partidos com poucos votos nos Estados tendem a ter menos recursos e, com o tempo, a desaparecer.
Fábio Sousa ainda está filiado ao PSDB, mas ele tem dito, com frequência, que não é prestigiado pelo tucanato. Quando quis disputar a Prefeitura de Goiânia, em 2014, teria sido vetado e o partido acabou nem lançando candidato. Lançou o vice do candidato a prefeito pelo PSB, Vanderlan Cardoso.
O PSL era controlado pelo deputado estadual Lucas Calil e por seu pai, Benitez Calil. Lucas Calil recebeu convites do PSD, do PP e do PSDB. É provável que se filie ao PP do senador Wilder Morais e do deputado federal Roberto Balestra (com o qual mantém ligações políticas em Inhumas).

[caption id="attachment_113808" align="aligncenter" width="620"] Fotos: reprodução/ TJ-GO[/caption]
O Tribunal de Justiça de Goiás será presidido pelo desembargador Gilberto Marques Filho até o fim de 2018, quando serão convocadas eleições. No momento, dois nomes aparecem como os mais consistentes para a disputa (o critério de antiguidade é utilizado, mas já foi quebrado ao menos uma vez): João Waldeck Félix de Sousa e Carlos Escher. São desembargadores experimentados.
O Jornal Opção conversou com dois desembargadores. Um afirma que João Waldeck saiu na frente e é o mais cotado. Outro frisa que prefere Carlos Escher, mas admite que os dois são preparados e que o TJ estará em mãos com qualquer um deles. “São varões de Plutarco”, afirma o desembargador. E acrescenta: “Se não ficou démodé dizer isto”.

Maioria dos 18 vereadores entrevistados deu nota 3 ao prefeito de Goiânia