Por Alexandre Parrode

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Base quer Welington Peixoto líder, mas Dona Íris só aceita Paulinho Graus

Emedebista tem apoio da maioria dos vereadores alinhados com o Paço, mas primeira-dama vetou principais nomes ao posto

Vitti prevê ano produtivo, mas de ânimos acirrados na Assembleia

Presidente do Legislativo reconhece que eleição deve mudar rotina da Casa

Aos 66 anos, morre o jornalista Isanulfo Cordeiro

Chefe do Gabinete de Gestão de Assuntos Internacionais lutava contra um câncer na bexiga

Base aliada trabalha no recesso para tentar viabilizar reforma da Previdência

Rebaixamento da nota de investimento do Brasil deu mais um argumento aos aliados de Temer

“Soluções para sistema prisional exigem seriedade, e não discursos vazios”, diz coronel Edson

Diretor-geral de Administração Penitenciária lamenta que tema passou a ser usado como “palanque eleitoral”

Expansão do videomonitoramento em Goiânia deve ocorrer no primeiro semestre

Corredor Universitário, Aeroporto de Goiânia, Rua 44 e Setor Campinas são os próximos pontos de fiscalização

Gestão Iris pretende expandir Área Azul para várias regiões de Goiânia

Secretário de Trânsito diz que processo está avançado, mas não há previsão para implantação

Reforma do secretariado estadual mexerá com “vacas sagradas”

[caption id="attachment_95261" align="aligncenter" width="620"] Senadora Lúcia Vânia sacramenta acordo com a base aliada governista | Foto: Fernando Leite[/caption] Anote aí: a reforma do secretariado estadual, prevista para o final deste mês e costurada em comum acordo pelo governador de Goiás, Marconi Perillo, e o vice José Eliton, será bem mais ampla do que se projetava inicialmente. A mexida vai dar uma forte sacudida no governo, cuja equipe vive um momento de letargia e de falta de criatividade. Muitas “vacas sagradas” devem ser sacrificadas, causando até surpresas. E uma mexida importante no secretariado foi sacramentada na semana que passou. A indicação do futuro titular da estratégica Secretaria de Cidadania e Ação Social ficará a cargo da senadora Lúcia Vânia, presidente do PSB goiano, e seu grupo, que compreende também o PPS, presidido por seu sobrinho Marcos Abrão, deputado federal. Foi fechado acordo com o governador Marconi Perillo e o vice José Eliton e a senadora deve indicar Murilo Mendonça Barra, confirmando a aliança com vistas à eleição de outubro, para desespero do senador Ronaldo Caiado, do DEM, que tem imensas dificuldades para formar chapa majoritária e sonhava em ter a petebista ao seu lado.

Caiado fica mudo sobre crise em Goiânia, enquanto o MDB esquece a própria história

[caption id="attachment_64092" align="aligncenter" width="620"] Caiado: força para convocar os emedebistas, mas silencia sobre crise | Foto: Geraldo Magela/Agência Senado[/caption] O senador Ronaldo Caiado (DEM), pré-candidato ao governo, tem força e motivação para promover um jantar em sua casa para falar de política e eleição, convocando lideranças emedebistas, deputados, vereadores, prefeitos e até a primeira-dama da capital, Iris de Araújo, que compareceram em peso ao convescote realizado no início da semana passada. É mais uma prova de que o senador tem total influência sobre a administração de Goiânia. A filha dele, a advogada Anna Vitória Gomes Caiado, é procuradora-geral do Município e Caiado fez dezenas de indicações para a Prefeitura. Em que pese essa força, é impressionante que o senador não a use para ajudar Iris Rezende a melhorar a gestão, com cobranças e, vá lá, com conselhos. Goiânia passa por uma flagrante crise de gestão, principalmente na saúde, área em que Caiado é um especialista, até pelo fato de ser médico de renome. Os goianienses precisam do apoio do senador, que, no entanto, só faz seu papel crítico em relação ao governo estadual, muitas vezes condenando de forma desproporcional. O jantar convocado pelo senador causou outro fato curioso: os emedebistas saíram com o argumento de que o deputado federal Daniel Vilela precisa crescer nas pesquisas para que o MDB abrace sua candidatura ao governo, apoio que, hoje, está mais para o senador do DEM. Para tanto, Daniel teria que chegar até março com 25% das intenções de voto, e daí não teria como os emedebistas bandearem para a candidatura do democrata. O que se disse depois do encontro é que esse posicionamento foi unânime entre os presentes, o que favorece o senador, líder das pesquisas. Mas os emedebistas se esquecem que, em 1998, Iris Rezende tirou Maguito da disputa com o argumento de que teria mais apoios, e sobretudo por que era o primeiro nas pesquisas. De fato, Iris tinha quase 80% das intenções de voto no início da pré-campanha e a oposição dava traço, patinando com vários nomes. A oposição começou desunida e depois, com o trabalho e disposição do então deputado federal Marconi Perillo, praticamente o único que acreditava na vitória, virou o jogo.

Julgamento de ação de Marconi contra Lula tem data marcada, 7 de março

[caption id="attachment_107944" align="aligncenter" width="620"] Em foto de arquivo, governador Marconi Perillo e presidente Lula da Silva durante evento em Rio Verde, em 2004, quando o tucano avisou o petista do esquema de compra de apoio parlamentar no Congresso | Reprodução[/caption] Será dia 7 de março o julgamento da ação em o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), pede R$ 100 mil de indenização do ex-presidente Lula da Silva por danos morais. A data foi marcada pelo juiz Leonardo Chaves, da 16ª Vara Cível e Ambiental de Goiânia. Marconi afirma que Lula o perseguiu por ter dito na imprensa que revelou ao ex-presidente a existência do Mensalão. Em depoimento a uma CPI em 2012, o governador disse que nunca imaginou que ter dado um aviso o tornaria objeto de “tanto ódio e tanta perseguição”. Lula, conforme revelou anos depois o ex-senador Delcídio do Amaral (MS), estimulou a criação da CPI do Cachoeira para incriminar o governador de Goiás e revidar o desgaste que ele o fez passar. Ampla reportagem sobre a ação impetrada por Marconi foi publicada em primeira mão pelo Jornal Opção, em outubro de 2017, assinada pelo editor Cezar Santos.

Críticas de Caiado na crise penitenciária caíram no vazio

Um fato ficou evidente no episódio da rebelião no presídio em Aparecida de Goiânia: a agilidade de reação do governador Marconi Perillo. Ele apresentou uma lista de ações, projetos e obras como chefe do Executivo, deputado estadual, deputado federal e senador, comprovando histórico de atenção com essa realidade não só em Goiás, mas em todo o País. Ronaldo Caiado até tentou, mas não conseguiu surfar na onda dos acontecimentos. As críticas que disparou passaram em brancas nuvens. Aliás, nem Caiado nem Daniel Vilela, pelo lado da oposição, tiveram o que apresentar em contraposição ao tucano. De fato, é difícil lembrar de alguma coisa que tenham feito na área. Nem dinheiro de emendas trouxeram.

Senador do DEM vai “tratorar” Daniel Vilela

[caption id="attachment_113175" align="aligncenter" width="620"] Foto: Ruber Couto[/caption] Ronaldo Caiado (DEM) mudou de estratégia e mostra a verdadeira face política mais agressiva. A fase “paz e amor” acabou. Ele agora vai “tratorar” Daniel Vilela no MDB. Tanto que aproveitou as férias do jovem deputado para avançar na conspiração dentro do MDB com um jantar na semana passada que reuniu prefeitos e deputados do partido, inclusive com a presença de Dona Iris. E complicando ainda mais o lado de Daniel, ele não consegue montar leque de alianças para dar sustentação ao projeto de concorrer ao governo estadual. Até agora não arrumou nada. Todas as suas investidas políticas não produziram efeito algum. Tanto na base aliada como no campo da oposição.

Indústria acelera mais em Goiás que no País

[caption id="attachment_114747" align="aligncenter" width="620"] Henrique Meirelles, Marconi Perillo e Pedro Alves: comemorando a melhoria da atividade industrial no País e em Goiás no ano passado[/caption] O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recuperação na indústria brasileira pela terceira vez seguida. Segundo o órgão, a produção industrial subiu 0,2% em novembro de 2017, na comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal. Trata-se do terceiro mês consecutivo de alta e o resultado veio depois de avanço de 0,3% em setembro e de outro aumento de 0,3% em outubro. Como não poderia deixar de ser, o ministro da Fazenda e pré-candidato à Presidência, Henrique Meirelles (PSD), comemorou. Em sua conta no Twitter, ele tascou: A “indústria segue em franca recuperação” no país. Em Goiás, os números são ainda melhores. A indústria goiana cresceu 17% de novembro de 2016 a novembro de 2017, e apresentou o maior crescimento dentre 15 Estados avaliados. O dado consta na Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, do IBGE.O governador Marconi Perillo também comemorou os índices divulgados, observando que o crescimento da indústria em Goiás é também resultado da política de benefícios fiscais do governo estadual, da diversidade, dinamismo e força da economia goiana. No mês de dezembro do ano passado, Marconi assinou protocolo de intenções com representantes de 22 empresas que vão se instalar em Goiás ao longo de 2018. Juntas, elas investirão R$ 800 milhões no Estado, e gerarão 9 mil novas vagas de emprego. Presidente da Federação das Indústrias (Fieg), Pedro Alves de Oliveira diz que no ano passado, a indústria goiana recuperou um pouco das perdas que vinham desde 2015. “Mesmo sem ter ainda os números fechados, houve crescimento em 2017 entre 2% e 3% de produção física em Goiás. E, como em todo o Brasil, voltamos a gerar empregos. Espera-se que o PIB nacional cresça 1%, mas o nosso deve crescer 1,5%. Realmente, 2017 foi um ano de estabilização e um ensaio para a retomada em 2018. Há indicativos positivos. Mercado imobiliário melhorou, geração de empregos deverá ser bem melhor, a boa produção da indústria automobilística deve se consolidar. A expectativa é boa para o ano que se inicia.” Emprego na indústria + construção civil, de janeiro a novembro Goiás                                  Brasil 2017 = + 6.116                   (-) 182.586 2016 = (-) 15.579              (-) 770.793 Produção física da indústria (até outubro): Goiás                                     Brasil 2017 = + 3,5%                    1,9% 2016 = (-) 6,7%                 (-) 6,6% Exportações (até novembro): Goiás  2017 = +17,0% (6,44 bilhões U$) 2016 = + 0,9%  (5,93 bilhões U$) Brasil 2017 = + 18,2%  (200,15 bilhões U$) 2016 = (-) 3,1% (185,2 bilhões U$) Fonte: Fieg

Alexandre Baldy agiliza ajuda aos municípios goianos

[caption id="attachment_113572" align="aligncenter" width="620"] Baldy durante evento | Foto: Ministério das Cidades[/caption] Ministro das Cidades, o deputado Alexandre Baldy (sem partido) disponibilizou um grupo de assessores para agilizar as demandas de Goiás na pasta. A força-tarefa trabalha em tempo integral para destravar nós burocráticos visando a liberação de recursos para obras de habitação e infraestrutura no Estado. Baldy, que vai mesmo deixar o cargo em abril para disputar a reeleição para deputado federal, quer ficar bem na foto com prefeitos goianos, o que sempre rende votos.

Temer insiste no erro com Cristiane Brasil

[caption id="attachment_114417" align="aligncenter" width="620"] Cristiane Brasil na Pasta do Trabalho: mais desgaste ao governo de Michel Temer | Foto: Gilmar Félix/ Agência Câmara[/caption] Está claro que nomear a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o Ministério do Trabalho foi um erro do presidente Michel Temer (MDB), no desespero de ter apoio para aprovar a reforma da Previdência. O mais curioso é que a nomeação foi por indicação do ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, pai da moça e delator do mensalão que foi condenado a 7 anos e 14 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O enorme desgaste só complica a situação do governo com a opinião pública. Pôr no comando da Pasta uma pessoa que teve de responder na Justiça Trabalhista por problemas com funcionários, foi, no mínimo, “desinteligente”. Mas Michel Temer não se deu por achado. O Planalto deve esperar até esta segunda-feira, 15, para nova tentativa de empossar Cristiane. A Advocacia-Geral da União não descarta recorrer ao Superior Tribunal de Justiça antes de acionar o Supremo Tribunal Federal. Lembrando que decisão da Justiça impediu que a deputada assumisse o Ministério do Trabalho.