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Projeto para aumentar segurança em ônibus sugere medida simples, com uso de aplicativo

Delegado Eduardo Prado afirma que estado detém tecnologia para ser implementada como um "botão de pânico", que acionaria a viatura da PM mais próxima

Moro virá a Goiânia para lançar programa contra o crime

Evento, previsto para o dia 5, depende ainda da confirmação do ministro, que anunciará a presença da Força Nacional na capital

Estado não tem condição de promover concursos, nem de chamar aprovados, diz secretário de Segurança

Rodney Miranda falou sobre projetos na área de seguranças em reunião com deputados na Assembleia Legislativa

Henrique César quer blindar carros da polícia

Deputado apresentou projeto de lei para dar mais segurança aos agentes

Governo do Tocantins promove mais de 1,7 mil militares

Além das promoções de policiais e bombeiros, o governador assinou a aposentadoria de 152 profissionais das corporações

Carlesse durante a solenidade de promoção dos militares | Foto: Washington Luiz / Secom/TO

O governador do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), concedeu, na segunda-feira, 22, a promoção de 1.541 policiais militares e 186 bombeiros militares por critérios de merecimento e antiguidade. Também foi concedida a aposentadoria para 152 PMs e bombeiros. A solenidade foi realizada no quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em Palmas, com a presença de toda a cúpula das duas corporações, representantes dos poderes e familiares dos militares.

Segundo o governador, as promoções foram concedidas representam o resgate de um compromisso com as duas corporações. "É um compromisso que cumprimos com a nossa PM e o nosso Corpo de Bombeiros. O meu compromisso é fazer com que as demandas sejam atendidas e garantir os direitos dos nossos militares", disse o gestor, sustentando ainda que as duas corporações tocantinenses são as melhores do Brasil e orgulho para os tocantinenses. Na ocasião, o governador anunciou que, nos próximos dias, será destinado aos policiais militares um kit de armamento, composto por colete, pistola e outros equipamentos necessários para o dia a dia da classe.

Para o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Reginaldo Leandro da Silva, essas promoções antecipadas representam o compromisso do governador Mauro Carlesse com a corporação. “Essas promoções representam a confirmação da sua palavra empenhada com os bombeiros”, comemorou.

Segundo Jaizon Veras, comandante-geral da Polícia Militar, há vários anos os militares esperavam por essas promoções. "Foram três anos de espera e agradecemos ao governador pelo tratamento dispensado à Polícia Militar", reforçou.

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Governo adquire munições para o Sistema Penitenciário

Em 2019, já foram entregues mais de 11 mil itens para as unidades prisionais e por meio de recursos do Fundo Penitenciário Estadual

O Governo do Tocantins está reestruturando o Sistema Penitenciário e Prisional do Tocantins (Sispen), ligado à Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju). Em 2019, já foram entregues mais de 11 mil itens de segurança para as unidades prisionais e por meio de recursos do Fundo Penitenciário Estadual (Funpens) está adquirindo munições para armas de fogo, destinadas às ações operacionais e aos treinamentos do Sispen.

O secretário da Seciju, Heber Fidelis, explicou que as munições, controladas pelo Exército Brasileiro, deverão ser entregues em até 120 dias. “O prazo para entrega é contado a partir do recebimento da nota de empenho pela contratada. O material adquirido vai reforçar a logística de trabalho do Sispen e a segurança de servidores, apenados e de todos os envolvidos no ambiente carcerário”, ressalta.

Segundo o superintendente do Sispen, Orleanes de Sousa Alves, essa é mais uma ação para valorização do trabalho dos servidores. “Estamos reestruturando o sistema e viabilizando mais segurança para todos. É importante a chegada desses equipamentos, para treinamentos, capacitações e para que os servidores estejam aparelhados na continuidade das operações rotineiras”, disse.

O material está sendo adquirido com recursos do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), transferidos para o Fundo Penitenciário Estadual (Funpens) e destinado, exclusivamente, ao aparelhamento do Sispen, não podendo ser utilizado para outros fins. O projeto de reestruturação prevê a aquisição de 65 mil itens de segurança para equipar as unidades penais.

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“Tivemos um diálogo e discutimos o que estava afligindo os soldados, que era o interstício e a reposição das vagas que foram suprimidas”, diz deputado

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Ex-secretários cobram mais investimentos do Governo Federal

“O (ministro) Moro precisa se preocupar com a falta de verbas para o sistema de Segurança Pública”, cobra o ex-secretário Jônathas Silva A inexistência de previsão de investimento nas polícias estaduais e estratégias para proteção das fronteiras também é alvo de críticas ao Projeto de Lei Anticrime, por parte de ex-secretários da área de Segurança Pública ouvidos pelo Jornal Opção. Eles lembram que os gastos com o setor são, prioritariamente, dos Estados, que hoje enfrentam uma crise econômica generalizada. Estudo recente da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, por exemplo, demonstra que os Estados comprometem cerca de 7,03% das despesas com a função Segurança Pública. Os municípios dispendem 0,93%, enquanto a União, apenas 0,43%. [relacionadas artigos="163688"] “O (ministro) Moro precisa se preocupar com a falta de verbas para o sistema de Segurança Pública”, cobra o ex-secretário Jônathas Silva. Segundo ele, os recursos para a área não podem ficar somente sob responsabilidade dos Estados. “É preciso um novo pacto federativo para a Segurança”, diz. Para o ex-secretário, parte desses recursos têm de, obrigatoriamente, ser investida na qualificação dos profissionais. “Um policial qualificado vale por nove”, estima. "Mais uma vez se repete a ausência do Governo Federal no reconhecimento ao trabalho policial, pela via da compensação que melhore condições de vida e de trabalho", critica Ricardo Balestreri, ex-secretário da Segurança Pública de Goiás e ex-secretário Nacional de Segurança Pública. "Não há avanços, por exemplo, no estabelecimento de um piso nacional, nem da participação da União na melhoria das condições de salário, de moradia ou de saúde dos policiais, sabedora ela de que os Estados não têm caixa suficientes para cuidar de todas essas coisas a contento", avalia. Já Edemundo Dias acredita que o texto poderia avançar mais. Segundo o ex-secretário de Justiça e de Administração Penitenciária, o policial não tem segurança para exercer suas funções. “Até hoje, por exemplo, as polícias brasileiras não têm uma lei orgânica, que estabeleça as atribuições de cada uma”, lembra. Tando Dias quanto Furtado convergem na opinião de que o projeto pecou ao não prever ações que coíbam o tráfico de drogas, o contrabando de armas e a fragilidade das fronteiras do País. “O problema do Brasil está na permeabilidade das fronteiras com os países do Cone Sul, que são produtores de drogas e exportadores de armas ilegais que alimentam o crime no Brasil”, diz Furtado.

Medidas anticorrupção e endurecimento de penas recebem elogios

De acordo com o texto inicial do projeto, crimes como corrupção ativa, passiva e peculato terão penas mais duras e o cumprimento começará em regime fechado. Também tipifica o crime de caixa 2 eleitoral

Apesar das críticas ao Projeto de Lei Anticrime, os ex-secretários da área de Segurança Pública enxergam pontos positivos na proposta inicial do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. “No foco ao crime organizado com envolvimento de agentes público, ele (Moro) está coberto de razão”, diz Edemundo Dias, ex-secretário de Justiça e de Administração Penitenciária de Goiás.

De acordo com o texto inicial do projeto, crimes como corrupção ativa, passiva e peculato terão penas mais duras e o cumprimento começará em regime fechado. Também tipifica o crime de caixa 2 eleitoral. A intenção é mitigar o sentimento de impunidade nesses casos. “Hoje existe um poder transversal, exercido pelos agentes públicos. As ideias de Moro nessa área devem ter apoio de todos. Nem tudo está perdido (no projeto)”, diz Dias. “O Brasil passa por um momento de combate à corrupção”, complementa Furtado.

“O aumento de penas, o tratamento dado as crimes contra a administração pública, o confisco de bens e o combate às organizações criminosas são muito positivas”, resume o secretário de Governo e ex-secretário de Segurança Pública, Ernensto Roller.

Ricardo Balestreri elogia o endurecimento no cumprimento de penas para criminosos de maior periculosidade, especialmente os envolvidos no comércio de drogas e com facções criminosas. "É preciso diferenciar na massa privada de liberdade os níveis de potencial dano social. A imensa maioria da massa prisional cometeu delitos eventuais e pequenos delitos", diz.

Portanto, de acordo com Balestreri, uma proposta de endurecimento geral de penas teria caráter populista e implodiria os já superlotados presídios brasileiros. "Por isso, a proposta (do ministro) vem em boa linha. É preciso realmente endurecer as penas para os criminosos de alta periculosidade. Endurecer sem jogar para a plateia, pois a maioria precisa é de oportunidade de recuperação", afirma.

Dispositivos sobre legítima defesa são vistos com cautela

Para o ex-secretário de Segurança Pública de Goiás Ricardo Balestreri, atual secretário da Cidadania do Pará, é preciso reconhecer que a maioria dos policiais brasileiros faz um trabalho imprescindível [caption id="attachment_105777" align="alignnone" width="620"]Ricardo-balestreri-foto-larissa-quixabeira Ricardo Balestreri | Foto: Larissa Quixabeira / Jornal Opção[/caption] O Projeto de Lei Anticrime, apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, altera dispositivos do Código Penal que dispõem sobre a atuação policial, com foco na letalidade em casos que configurem a legítima defesa. Ainda que mantenha a punição por excessos, o texto permite que o juiz diminua a pena se ele decorrer de “escusável medo, surpresa ou violenta emoção. Para o ex-secretário de Segurança Pública de Goiás Ricardo Balestreri, atual secretário da Cidadania do Pará, é preciso reconhecer que a maioria dos policiais brasileiros faz um trabalho imprescindível, inclusive colocando as próprias vidas em risco. "Os policiais atuam com uma grande segurança jurídica, sempre com um profundo receio de serem responsabilizados mesmo quando atuam de maneira correta, porque há uma pré-disposição para julgar que houve abuso da polícia", afirma. Dessa forma, segundo Balestreri, é preciso que haja marcos legais mais claros que protejam a atuação dos bons policiais. "Os policiais têm muito medo de atuarem, mesmo dentro da faixa da legalidade e da moralidade", acredita. Nesse sentido, considera, o projeto do ministro Moro procura oferecer um cuidado especial aos policiais. O problema, contudo, é que o texto apresentado não é claro ao estabelecer parâmetros para julgamento da atividade policial durante um confronto. "O argumento de que o juiz poderá não aplicar a pena ou reduzi-la mediante escusável medo, surpresa ou violenta emoção é excessivamente subjetivo. Considero que o termo escusável não deveria ser utilizado na lei. Por que quem é que julga o que é escusável?", questiona Balestreri. Assim, esse argumento poderia, segundo ele, ao invés de servir apenas como defesa dos bons policiais, pode acobertar a atuação de policiais que se encontrem fora dos parâmetros do estado democrático. Para João Furtado, o aperfeiçoamento dos profissionais teria efeito positivo, também, na diminuição da letalidade da ação policial. “O que contém o policial, que no uso de suas atribuições legais detém o monopólio da força em nome do Estado, é, sem dúvida, a preparação profissional que ele recebeu. O POP (Procedimento Operacional Padrão) é o freio de um policial no uso da força”, diz. “Dar liberdade para que as pessoas tenham imunidade, ou oferecer imunidade da força letal, é um erro grave, que chancela os grupos de extermínio”, alerta Furtado.

Pacotão de Moro é recebido com ressalvas por ex-secretários

Ponto mais controverso é a prisão em segunda instância, considerada por alguns como inconstitucional

Caiado diz que discutir se nazismo é de esquerda ou direita é irrelevante
Caiado quer núcleo com forças policiais, Receita Federal, Sefaz para combate à corrupção

Luta sistemática contra as drogas também entraria dentro da discussão que o governador pretende ter com ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro