Resultados do marcador: Prefeitura
[caption id="attachment_59673" align="alignright" width="600"] Reprodução[/caption]
José Luiz, recém-filiado ao PSDB, é apontado como favorito para a disputa da Prefeitura de Rubiataba — isto, claro, se puder disputar, pois tem pendências judiciais. Tem uma condenação, em primeira instância, por improbidade administrativa. Se for condenado em segunda instância, se torna ficha suja.
Embora seja considerado um político eleitoralmente forte, Zé Luiz é sempre citado como não-confiável pela cúpula tucana. Em 2014, ele “trafegou” com Iris Rezende e, até, com o senador Ronaldo Caiado, de quem é amigo. Seu mentor político, Marcos Cabral, é íntimo de Caiado. Consta que, certa vez, quando Marconi Perillo visitou Rubiataba, ele teria saído da cidade para não recebê-lo. “Não é intriga da oposição, não. É fato”, afirma um tucano. “Ele achava que Iris Rezende seria eleito.”
Os políticos que são de fato leais ao governador Marconi Perillo apostam noutro nome — o da diretora da Caixa Econômica Federal Sirlene Borba. “Se ganhar na convenção, e ante o desgaste do prefeito, Sirlene possivelmente será eleita”, afirma um marconista histórico.
[caption id="attachment_29059" align="alignright" width="620"] Abelardo Vaz: advogado e ex-prefeito de Inhumas Foto: Fernando Leite[/caption]
O advogado Abelardo Vaz tem um lugar garantido na história de Inhumas como um de seus melhores prefeitos. Filiado ao PP, poderia ter disputado mandato de deputado estadual em 2014 e dificilmente não seria eleito. Mas o pepista parece ser um líder relutante. Ou melhor: não é relutante, mas não quer mais ser político, ao menos nos próximos anos. Com um azeitado escritório de advocacia, ele prefere ficar na iniciativa privada e não planeja disputar a prefeitura na eleição de 2 de outubro. Apontado como favorito por seus aliados, aclamado nas ruas, não demonstra entusiasmo algum pela disputa.
Entrevistado pelo Jornal Opção na sexta-feira, 12, Abelardo diz que, de fato, o escritório de advocacia vai bem. “Mas, em termos políticos, admito que não estou entusiasmado, não quero disputar a prefeitura. Até tentei me empolgar, pressionado ou incentivado pelo amigos e correligionários, mas o fato é que não estou motivado. Prefiro ficar fora e apoiar outro candidato.”
O grupo de Roberto Balestra e Abelardo Vaz, os líderes mais expressivos da oposição ao prefeito Dioji Ikeda (PDT), tem outros nomes? “Nós temos vários nomes de qualidade. São políticos que têm capacidade gestora. Posso citar João Antônio, do PSD, Celsinho Borges, do PP, e Edivaldo da Cosmed, do PHS. Edivaldo é vice de Dioji Ikeda, mas rompeu com o prefeito e agora pertence à nossa base política. Qualquer um deles tem condições de ganhar a eleição e, em seguida, de administrar a prefeitura, mesmo num ambiente de crise econômica do país.”
Abelardo Vaz frisa que seu grupo deve bancar João Antônio, Celsinho Borges ou Edivaldo da Cosmed. “Trata-se de uma turma boa e que tem credibilidade na cidade. O importante é o grupo permanecer unido.”

[caption id="attachment_57857" align="aligncenter" width="620"] Fernando Cunha, o Fernandinho, será o candidato do PSDB | Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]
A pré-candidatura de Fernando Cunha (PSDB) à Prefeitura de Anápolis vem ganhando musculatura desde o seu anúncio, na segunda-feira, 1º.
Nos bastidores, é dada como praticamente certa a participação de Victor Hugo Queiroz, superintendente executivo de Indústria e Comércio, e do coronel Adaiton Florentino, chefe do gabinete militar da Governadoria, como coordenadores de sua campanha. Ambos, por sinal, também coordenaram a campanha de Marconi Perillo em 2014.
As informações reforçam a ideia de que o governo do Estado está inteiramente fechado com Fernando Cunha. Em declaração recente, o vice-governador José Eliton já havia elogiado o seu trabalho à frente do Produzir e demonstrado entusiasmo pela sua disposição em buscar a renovação da política anapolina.

[caption id="attachment_57722" align="aligncenter" width="620"] Vilmar Rocha, Paulo Garcia e Thiago Peixoto: alianças políticas devem ser pensadas para 2016 mas também para 2018[/caption]
O presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, afirma que o encontro dele e do secretário de Gestão e Planejamento do governo do Estado, Thiago Peixoto, com o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT, tem sido mal interpretado. “Não fizemos acordo político algum, mas há possibilidade de uma aliança política para o segundo turno na disputa pela Prefeitura de Goiânia. Para o primeiro turno, não é possível acordo com o PT e com qualquer outro partido, exceto, claro, se quiserem apoiar o nosso candidato a prefeito, que deve ser Francisco Júnior ou Virmondes Cruvinel. Mas não faz mal algum conversar com líderes dos partidos no primeiro turno. É prova de civilidade. E devemos pensar em 2016 e em 2018. Embora as histórias das eleições sejam diferentes, há conexões entre elas.”
No segundo turno, qualquer que seja o candidato, o PSD deve compor uma frente com o PT e partidos da base governista contra Iris Rezende — isto se o peemedebista for candidato e se for para o segundo turno.
Vilmar afirma que “Paulo Garcia é um político do bem e quer manter diálogo conosco. As relações dele com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, são cordiais”.
Da conversa com Paulo Garcia, Vilmar diz que percebeu que o candidato do PT a prefeito deve ser uma “novidade” — e não os nomes já colocados, como os deputados Adriana Accorsi e Luis Cesar Bueno. O petista-chefe quer surpreender o eleitorado goianiense.
O presidente do PSD está conversando com vários políticos, como Vanderlan Cardoso, pré-candidato do PSB a prefeito de Goiânia. “Fiquei com a impressão de que Vanderlan não pretende ser candidato a qualquer custo e não quer ir para a disputa sozinho, sem uma aliança política mais consolidada.”
A conversa com Júnior Friboi deixou patente para Vilmar que o empresário não abandonou seu projeto político. “O empresário tem seus negócios, pretende investir neles, mas não desistiu da política. Mora em Goiás, tem negócios no Estado e pretende dar sua contribuição política aos goianos.”
Em Anápolis, Vilmar conversou com o prefeito João Gomes, do PT. “Queremos lançar candidato no município, mas o PSD é um partido que não arromba portas abertas.”
A próxima conversa de Vilmar será com Giuseppe Vecci, um dos pré-candidatos do PSDB a prefeito de Goiânia. O pessedista avisa: “Não queremos ser vice de ninguém”.
Sobre os pré-candidatos do PSD a prefeito de Goiânia, Vilmar frisa que tem orgulho de lançar um candidato a prefeito de qualidade e que tem o perfil moderno da capital. “Não é qualquer partido que tem nomes qualificados como Francisco Júnior e Virmondes Cruvinel. Nós, da direção do partido, deixamos a decisão para os dois. Eles vão se reunir e definir qual será o candidato. Estão motivados e têm profunda identidade com a cidade.”

Pré-candidato a prefeito de Anápolis pelo Solidariedade, o deputado estadual Carlos Antônio (Solidariedade) convidou o empresário Ubiratan Lopes para ser seu vice. O diretor da Fieg teria ficado lisonjeado com o convite, mas ainda não disse “sim”.

[caption id="attachment_56582" align="alignnone" width="620"] Deputado federal Giuseppe Vecci e o vice-governador de Goiás, José Eliton | Foto: Divulgação[/caption]
Pensava-se que na periferia de Goiânia, o principal pré-candidato do PSDB a prefeito, o deputado federal Giuseppe Vecci, ficaria desconcertado, dado o seu ar prussiano. Lego engano. Ele conversa com todo mundo, ouve os eleitores com cuidado e apresenta suas ideias com clareza.
Tucanos experimentados dizem que, curiosamente, os eleitores estão gostando da conversa direta e sem salamaleques de Giuseppe Vecci. Mas há quem avalie que, às vezes, precisa ser menos técnico e mais político.
As bases dizem que Giuseppe Vecci é um candidato que tem a cara moderna de Goiânia e, por isso, fortalece o partido. É o oposto do populismo caboclo de Iris Rezende.

Eleitores apostam no peemedebista porque é o mais conhecido. Mas indicam que preferem renovar
Comenta-se que apenas Giuseppe Vecci e Fábio Sousa, e talvez Waldir Soares, vão disputar as prévias do PSDB. Mas há quem aposte que o presidente da Agetop tem boas cartas
O tucano Valmir Pedro pode comandar a maior frente política da história de Uruaçu. É favoritíssimo para derrotar a prefeita Solange Bertulino (PMDB).
A cidade inteira diz que, se não ganhar este ano, Valmir Pedro não ganha nunca mais. Os eleitores querem renovar e não querem nem Lourenço Filho (nem seu rebento) nem Solange Bertulino. Noutras palavras, a prefeitura está praticamente nas mãos do tucano — que é o candidato do governador Marconi Perillo.

[caption id="attachment_48592" align="aligncenter" width="620"] Deputado federal Alexandre Baldy | Renan Accioly[/caption]
A candidatura de Alexandre Baldy (PSDB) a prefeito de Anápolis já foi vista com olhares mais positivos pelo Palácio das Esmeraldas. O deputado federal é apontado como aquele aliado que, a todo momento, é preciso perguntar se é aliado mesmo. O parlamentar se tornou cansativo para os políticos que convivem com o governador Marconi Perillo. A aproximação com João Gomes (PT) é um recado que o deputado tucano parece não entender.

Um grupo avalia que o deputado estadual Luis Cesar Bueno, mais motivado, deve ser o candidato do PT a prefeito de Goiânia em 2016. Mas a tendência dirigida pelo prefeito da capital, Paulo Garcia, avalia que, em termos de popularidade, como tem comprovado as pesquisas, o nome mais consistente é o da deputada estadual Adriana Accorsi.
Em praticamente todas as pesquisas, apesar do desgaste nacional do PT, sempre aparece com 5% a 6% das intenções de voto. Fica-se com a impressão de que a crise do PT não a atinge com intensidade. Por quê? Há duas explicações. Primeiro, como deputada, faz um trabalho consistente e produtivo com segmentos da sociedade organizada. E é respeitada pela seriedade de seus propósitos. Segundo, um de seus temas candentes é segurança pública, um dos maiores apelos eleitorais do país, não só de Goiânia. Acredita-se, assim, que, contra Iris Rezende e o delegado Waldir Soares, o PT bancar a delegada.

[caption id="attachment_46912" align="aligncenter" width="620"] Vereador Gustavo Mendanha e Ozair José:[/caption]
Tendo em vista a tese de Tancredo Neves de que, “em política, não há cedo — só tarde”, o PSDB e o PMDB de Aparecida de Goiânia devem antecipar os nomes de seus candidatos a prefeito.
O PSDB vai bancar o ex-deputado Ozair José para prefeito, com o empresário Alcides Ribeiro ou a vereadora Cybelle Tristão na vice.
O PMDB tende a lançar Gustavo Mendanha, apesar da resistência dos xiitas do maguitismo. Mas, segundo um vereador, o presidente da Câmara Municipal de Aparecida conquistou um apoio de peso: o deputado federal Daniel Vilela.

Projeto de lei estabelece que calçadas passem a seguir um padrão de inclinação, declividade e de sequência, com piso antiderrapante e faixa livre para o pedestre

Comentário de um petista do primeiro escalão: “Anápolis pode assistir, em 2016, um jogo político inusitado. De um lado, o prefeito João Gomes, do PT, disputando a reeleição com o apoio do governador Marconi Perillo, do PSDB. De outro, o deputado Alexandre Baldy — no PSDB ou noutro partido (estaria cogitando sair junto com o deputado Waldir Delegado Soares) —, bancado pelo senador Ronaldo Caiado. O presidente do DEM tende a apoiar Baldy em Anápolis e a apostar num irmão do deputado, Joel Santana Braga, para vice na chapa de Iris Rezende em Goiânia”. Pode ser mera especulação, mas Baldy não parece entrosado na base marconista. Há um certo mal-estar, ainda que não inteiramente explicitado, entre o consolidado marconismo e o nascente baldysmo.
O PSD deve bancar a candidatura do médico Luiz Alberto para prefeito de Nerópolis. Trata-se de um médico respeitado no município. Resta saber se vai conseguir costurar uma aliança ampla e transformar prestígio em voto.