Resultados do marcador: Prefeitura de Goiânia

Do presidente do PPS em Goiás, Marcos Abrão: “O nosso pré-candidato a prefeito, Vanderlan Cardoso, do PSB está animado, articulando e trabalhando para fortalecer a aliança política. Nós sabemos que eleição só se ganha em cima da hora. Portanto, não se pode acreditar em favas contadas, em favoritos incontornáveis. Vanderlan tem a imagem positiva e cristalizada de que é um gestor eficiente. Quando a campanha começar, isto poderá ser realçado e, assim, poderemos ganhar”.

Quanto mais o deputado estadual Bruno Peixoto tenta se aproximar, com o objetivo de conquistar a vice, mais Iris Rezende fica desconfiado. Mas recentemente Bruno Peixoto acenou com um trunfo — money para a campanha — que poderá transformá-lo em vice de Iris Rezende em 2016. No momento, Bruno Peixoto trabalha nos bastidores para atropelar Agenor Mariano, o preferido de Iris Rezende. Porém, indiciado por envolvimento no cartel dos combustíveis — é dono de postos de combustível —, Bruno Peixoto está definitivamente fora do páreo, segundo iristas que frequentam o apartamento e não apenas o escritório de Iris Rezende.

Há duas costuras sendo feitas nos bastidores. O deputado federal Jovair Arantes, presidente do PTB em Goiás, trabalha para que o vice do pré-candidato do partido a prefeito de Goiânia, Luiz Bittencourt, seja o presidente nacional do PHS, Eduardo Machado — que, no momento, faz turismo em Amsterdã, na Holanda. O presidente do PTB em Goiás e o poderoso chefão do PHS são, como dizem os colunistas sociais, carne, unha e cutícula. A segunda costura inclui Vanderlan Cardoso (PSB), que, temendo perder a eleição, pode aceitar a vice do postulante petebista. Não é o que a senadora Lúcia Vânia planeja, mas o ex-prefeito de Senador Canedo faz suas próprias articulações.

[caption id="attachment_52006" align="aligncenter" width="620"] Foto: Yocihar Maeda[/caption]
O presidente do PT em Goiânia, deputado estadual Luis Cesar Bueno, diz que o partido vai financiar pesquisas eleitorais para contribuir no afunilamento e definição do candidato a prefeito da capital. “Nós vamos trabalhar intensamente para o candidato que for escolhido”, sublinha o petista. “Para enfrentar um candidato como Iris Rezende, apontado como favorito, precisamos de pesquisas qualitativas.”
Luis Cesar não exclui Edward Madureira, mas a maioria dos petistas avalia que, ao aceitar um cargo federal e na cota do PMDB, dificilmente o ex-reitor da UFG terá condições de ser candidato em Goiânia, onde o principal adversário do partido é o peemedebista-chefe Iris Rezende. “Edward é um dos grandes valores do partido”, contemporiza o deputado estadual.
O petista sublinha que é visível que o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, está numa “boa” fase. “Paulo e o PT vão ser protagonistas nas eleições de 2016, apesar de todo o desgaste nacional do partido. Paulo avalia que, do ponto de vista eleitoral, as coisas só começam a ficar claras a partir de abril. Por enquanto, o que há, no geral, é jogo de cena, mas não definições. O que parece muito sólido hoje amanhã poderá estar enfraquecido e o que parece fragilizado pode se tornar forte.”
Paulo Garcia, frisa Luis Cesar, “vai reorganizar o centro de Goiânia e está fazendo um belo trabalho na periferia”. O deputado avalia que “tentar isolar e ‘emparedar’ Paulo, como parte do PMDB está tentando fazer, é um equívoco. A gestão do prefeito está cada vez melhor e isto é visível para todos. Inicialmente, são os formadores de opinião que percebem o fato e vão comentando, mas, aos poucos, toda a sociedade vai percebendo que se está trabalhando, e muito, para melhorar a cidade, para requalificá-la”.
A presidente Dilma Rousseff, na opinião de Luis Cesar, “não vai sofrer impeachment. Ao ter Eduardo Cunha como propositor, matou-se, por assim dizer, a ideia de impedimento. O petismo sabe se mobilizar para a ‘guerra’ e, por isso, vai mostrar que a presidente tem apoio público para continuar administrando o país e melhorando a vida da maioria das pessoas”.

Peemedebista afirmou ainda que casamento com o PT nunca deu certo e que torce para acabar logo. Atualmente, ele é vice do petista Paulo Garcia

Especialista em direito eleitoral, advogado substitui Edilberto de Castro Dias, que deixou CGM para presidir a Comurg no mês passado

Políticos experimentados sugeriram ao Jornal Opção quais serão os temas da campanha para prefeito de Goiânia em 2016. Dada a corrupção na política nacional, apostam que “honestidade” será o tema central. Capacidade de gestão e a apresentação de propostas críveis são vitais. A requalificação dos serviços públicos de Goiânia estarão na ordem do dia. O eleitor vai ficar de olho em propostas sobre manter a cidade limpa, bem iluminada, com asfalto sem buracos. Ele vai querer discutir a questão da poluição sonora e visual. Geração de emprego e renda, embora não pareça tema municipal, estará na pauta. Segurança pública é um assunto governo do Estado? Não é mais, não. O eleitor vai querer um envolvimento maior do prefeito com o assunto. Trânsito — inclusive sinalização eficientes e articuladas — e transporte coletivo estarão na ordem do dia. Mas quem exagerar será crucificado pelo eleitorado. O candidato precisa ser, acima de tudo, crível.

Pergunta para um marqueteiro e para um pesquisador: “Quem, do ponto de vista do eleitor, está no páreo para prefeito de Goiânia?” Os dois concordam que apenas três nomes são cogitados nas conversas dos eleitores: Iris Rezende — até por inércia (é o eterno candidato) —, Waldir Delegado Soares e Luiz Bittencourt. Os nomes dos três são mais citados na imprensa e estão na boca dos eleitores. Os especialistas ouvidos dizem que a maioria não sabe quais são os nomes do PSDB e do PT.
Uma curiosidade, apontada pelos marqueteiros, é que os eleitores de Goiânia ainda não têm certeza de que Vanderlan Cardoso, do PSB, será candidato a prefeito da capital. Os que sabem que pretende disputar mandato em 2016 sugerem que será candidato a prefeito de Senador Canedo.
Jayme Rincón e Giuseppe Vecci não são muito conhecidos dos eleitores e, portanto, têm uma vantagem: a rejeição de ambos é baixíssima.
A novidade de uma pesquisa que está circulando nos bastidores é — além de mostrar Waldir Delegado Soares colado em Iris Rezende — o fato de que o deputado federal Sandes Júnior, do PP, está cada vez mais próximo de Vanderlan Cardoso. Na verdade, estão tecnicamente empatados.
O deputado estadual diz que o PT vai lançar candidato a prefeito da capital e que pode surpreender aqueles que o subestimam

Pré-candidato a prefeito de Goiânia se reuniu, neste sábado, com os secretários Vilmar Rocha e Thiago Peixoto

[caption id="attachment_52288" align="alignright" width="620"] Giuseppe Vecci, Vanderlan Cardoso, Luiz Bittencourt, Waldir Soares terão de pisar forte na pré-campanha[/caption]
Pode-se dizer que há dois processos sucessórios: aquele que ocorre nos bastidores e aquele que é noticiado pela imprensa. No momento, há uma pré-campanha acirrada, com forte articulação entre os líderes dos partidos. Todos argumentam que, como a campanha oficial será pequena, pouco mais de 40 dias, a consolidação dos nomes e mesmo de suas ideias não poderá esperar o programa de televisão. Por isso a pré-campanha será tão (ou mais) importante quanto a campanha em si. Quem esperar para pôr o bloco na rua depois do carnaval pode dançar, quem sabe, o samba do adeus.
O ex-deputado Luiz Bittencourt, com sua atividade frenética, tem sido útil para puxar os demais “corredores” da “maratona eleitoral de 2016”. Alguns aparentavam dormir, porém, como o petebista passou a ocupar espaço, decidiram se mexer. O peemedebista Iris Rezende, preocupado com a ascensão do deputado Waldir Delegado Soares, do PSDB — segundo colocado nas pesquisas —, e com o ressurgimento de Luiz Bittencourt, decidiu antecipar a tática que estava preparando tão-somente para depois de março de 2016: rompeu com o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, e com o PT. As críticas contundentes de Agenor Mariano ao prefeito da capital fazem parte do discurso de Iris Rezende de que será candidato de oposição tanto ao PT quanto ao governo de Marconi Perillo. O cacique “falou” pela boca do vice-prefeito da capital ao demarcar seu território, quer dizer, ao sugerir que não tem compromisso com um partido “queimado”, o PT, e com a gestão de Paulo Garcia.
Waldir Soares está numa encruzilhada. Quer ser o candidato do PSDB a prefeito de Goiânia, mas sabe que não está na fila do partido. Por isso, espera a aprovação da “janela” para buscar pouso noutra paragem. Eleitoralmente forte, busca passar a imagem de que tem condições de governar uma metrópole. Seu marketing orbita em torno de uma crítica firme à gestão petista e certa equidistância do governo do Estado.O PSDB decidiu: vai bancar o deputado federal Giuseppe Vecci ou o presidente da Agetop, Jayme Rincón. Ambos são consistentes e consolidados como gestores eficientes e formuladores de ideias novas de como administrar o setor público. Precisam ser mais conhecidos. É o desafio. O tucanato precisa antecipar a divulgação de seu nome para que possa ser trabalhado antes que outros nomes se consolidem.
A senadora Lúcia Vânia (PSB) tem uma missão: conseguir convencer Vanderlan Cardoso de que deve pensar mais em Goiânia do que em Senador Canedo, sua Ítaca. Mesmo um observador atento às vezes fica com a impressão de que o empresário vai enfrentar não Iris Rezende e Waldir Soares, e sim o prefeito de Senador Canedo, Misael Oliveira.
O PT tem quatro nomes — Luis Cesar Bueno, Humberto Aidar, Edward Madureira e Adriana Accorsi —, mas nenhum candidato. Pior: não conseguiu formular como vai se conduzir no processo sucessório. A crise nacional do partido “paralisou” suas ações regionais. O PSD, que estaria decidido a ser cabeça e não mais cauda, tende a bancar Virmondes Cruvinel. O partido precisa, porém, ser mais ousado.
O PP pode bancar Sandes Júnior para prefeito? Pode, e o senador Wilder Morais tem falado a respeito. Mas a tendência é que Sandes Júnior seja vice de Jayme Rincón ou de Giuseppe Vecci. Seria a união da qualidade técnica de Rincón ou Vecci com a popularidade do deputado federal.
O fato é que uma pré-campanha forte vai decidir a campanha. Aquele que não fazer uma pré-campanha sólida tende a chegar fora de forma em outubro de 2016. A musculatura do candidato só cresce se a pré-campanha, desde já, funcionar como uma campanha antecipada. Uma coisa é certa: “mergulhar” é suicídio
Pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PMDB, Iris Rezende definiu, na semana passada, que seu vice será Agenor Mariano, de seu partido, ou um nome indicado pelo senador Ronaldo Caiado, do DEM.

Edilberto Dias, titular da CGM, vai ocupar o cargo no lugar de Ormando Pires. Ele diz que ideia de Paulo Garcia amadureceu após diagnóstico na empresa municipal

Peemedebistas disseram ao Jornal Opção que Iris Rezende (PMDB) acredita, piamente, que será eleito prefeito de Goiânia, em 2016, com ou sem coligação com outro partido forte ou relativamente forte. Por isso, avalia que pode disputar o pleito com chapa pura — por exemplo, com Agenor Mariano como vice. Durante algum tempo, Iris Rezende articulou para ter o deputado Henrique Arantes (PTB) como vice. Antes, a pedido de Iris Araújo, sugeriu, à sua maneira enviesada, a Armando Vergílio que indicasse o filho, o deputado federal Lucas Vergílio (Solidariedade). Comenta-se que Ronaldo Caiado pode bancar Joel Sant’anna Braga, do DEM, para vice do peemedebista-chefe. Sant’Anna é irmão do deputado Alexandre Baldy. O senador apoia Baldy para prefeito de Anápolis.
O governador e o ex-deputado falaram de política, da disputa pela Prefeitura de Goiânia e sobre a vida