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O presidente da comissão metropolitana do Progressistas foi intimado a prestar depoimento na Delegacia Estadual de Investigações (Deic), nesta terça-feira, 13. O depoimento foi marcado por conta de uma queixa-crime apresentada pelo ex-vereador e membro da executiva municipal, Danilo Arraes. O depoimento está marcado para as 10h.
Durante a convenção partidária no domingo, 4, em ata, o Progressistas optou em indicar Daher para ser vice na chapa de Vanderlan. Entretanto, membros da cúpula estadual garantiram que o partido deverá compor com Sandro Mabel (UB). Por isso, a situação escalou para uma grande confusão e está sendo judicializada por todos os lados.
Segundo o presidente estadual do PP, Alexandre Baldy, a ata de Daher seria “fraudulenta”. Conforme a liderança estadual, o ex-vereador deixou a ata aberta e, em sequência, sem anuência dos membros do diretório e dos pré-candidatos, protocolou o documento no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dessa forma, ele confirmou a legenda na base de Vanderlan e indicou o seu nome como vice na chapa.
“O ex-presidente Paulo Daher agiu isoladamente, sem comunicar o partido, nem os candidatos. Agiu até de forma prejudicial, porque ele fez um comunicado de uma ata sem o consentimento de ninguém, ou seja, ele fraudou uma ata. Nós conseguimos retificar a ata colocada por ele no site do sistema eleitoral. O PP permanece unido. Tivemos hoje uma nova assembleia, fizemos uma nova eleição, e hoje o deputado federal Adriano do Baldy é o presidente municipal do PP”, disse Arrares, autor da representação contra Daher.
A reportagem entrou em contato com Daher e informou que vai comparecer para prestar o depoimento e disse que a representação feita contra ele não passa de um descontentamento isolado de Arraes.
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O ritmo da política é diferente para quem está na política ou para quem acompanha, como nós da imprensa, por exemplo. Ano que eleição é aquele frisson, quando nós (jornalistas) achamos que as coisas estão meio paradas em plena pré-campanha é porque tem muita coisa acontecendo nos bastidores da política.
Para a população o tempo da política só chega de fato a cada dois anos, a partir de agosto, quando começa a campanha eleitoral na TV e também quando a gente começa a ver os carros adesivados com uma salada de números e cores. Para alguns o ritmo político só começa, de fato, na véspera da eleição.
Acompanhamos de perto para não perder nada, mas acho que de 2022 esse pedágio eleitoral de 2024 começou muito cedo, saturou, cansou, porém é mais importante do que nunca para o que irá acontecer em 2026.
A eleição deste ano começou a ser discutida muito cedo e de forma rasa, no final de outubro de 2022. Sempre se discutiu nomes, composições políticas, o que será da oposição ante ao conservadorismo pedante e chato do eleitorado goiano? Para onde irá a esquerda e o que será da direita?
A parte ruim disso é que para as eleições de 2024 começou-se a discutir os problemas da cidade muito tarde. Passamos pouco menos de quatro anos de uma gestão forasteira, desgastada e suspeita no poder. Lógico, não é e nunca foi difícil achar um problema na cidade.
O fato é que Goiânia nunca esteve tão suja, feia e mal cuidada como está agora. É injusto atribuir isso apenas à gestão do prefeito Rogério Cruz (SD). O problema da gestão de Goiânia vem de anos de administração que fez só o que pode para apresentar um projeto de cidade a longo prazo.
O próximo prefeito vai pegar uma verdadeira bomba para administrar, porque com um apetite voraz dos vereadores para negociar e fazer lobby é complicado executar um plano de cidade que atenda as necessidades da população no lugar de favorecer o setor imobiliário e a si próprio.
Rogério Cruz, se tinha pretensões políticas, não as tem mais. De fato essa foi uma das piores gestões que Goiânia já teve, só não dá para cravar que foi a pior, porque ainda temos cinco meses de governo e dois meses de eleições.
E a nós eleitores o que resta? Quando chegar em meados de setembro ou agosto a população ter entendido que a vereança é muito importante para nossa qualidade de vida. Não basta escolher, mas é preciso cobrar, porque com a pressão popular os vereadores de Goiânia ainda abaixam um pouco a guarda do interesse pessoal
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A declaração foi dada ao Jornal Opção após noticiar que as negociação entre Sandro Mabel e Fred Rodrigues estaria praticamente fechada.