Resultados do marcador: Polícia Civil
Quando clientes pagavam as faturas, o dinheiro iria para os investigados, e não para a loja na qual eles trabalhavam
Grupo que movimentou R$ 1,3 bilhões nos últimos três anos inseriu link para clipe de Never Gonna Give You Up, que dá nome à operação policial
Segundo a Polícia Civil, o suspeito teria uma "disputa" com uma imobiliária pela residência que foi incendiada
Para delegada, impacto “foi tão violento que proporcionou um verdadeiro cenário de guerra e pânico no local”
Três pessoas foram presas e uma moto foi recuperada pela equipe do 23ª Delegacia Distrital de Polícia da capital
Homem de 27 anos que fazia parte do júri abandonou o hotel que estava isolado porque teria passado mal
Suspeitos são naturais de Goiânia e fugiram do local
Polícia Civil de Porto Alegre investiga quadrilha que movimentou mais de R$ 600 milhões. Líderes somam mais de 40 homicídios na ficha criminal.
Delegada responsável admite possibilidade de novos elementos no caso após conclusão de análise em aparelho
Autor do crime, Jorge Guaranho foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe
Investigação apontou que fundos da construção do Hugol foram desviados entre 2006 e 2008
Solenidade será nesta terça-feira, 09, na nova unidade da Polícia Civil de Goiás, localizada no Setor Jaó, em Goiânia
Informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, em reunião de Comissão da Alego
Prática consiste no repasse, por parte de um servidor público ou prestador de serviços da administração, de parte de sua remuneração a políticos e assessores
Antônio Andrade, o filho dele, Tony Márcio, que é vereador em Porto Nacional, e outros servidores são suspeitos de desvio de mais de R$ 1 milhão

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da (Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial Contra a Administração Pública) Dracma, concluiu na segunda-feira, 17, o relatório da investigação sobre a ocorrência de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa. O presidente, Antônio Andrade (PHS), e o seu filho, Tony Márcio (PSD), vereador em Porto Nacional, foram indiciados por peculato e associação criminosa. Além deles, outras seis pessoas também foram alvo de indiciamento.
O relatório relata que a investigação partiu de documentação repassada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), oriunda de denúncia anônima. A Dracma elaborou relatórios de missão policial que revelaram fortes indícios da existência de servidores fantasmas no legislativo estadual.
Após autorização judicial, a Dracma empreendeu operação policial e cumpriu mandados de busca e apreensão de possíveis funcionários fantasmas, entre os quais: Antonia Rosal de Oliveira, Adriana Alves Paranhos, Ludovino Roma da Silva, Jales Macedo Fernandes, Franklin Delano Matos Maia e Leandro Vinicius Ferreira Vilarinho. As diligências apontaram que duas contas bancárias, sendo uma delas de titularidade de Tony Márcio, receberam inúmeros depósitos mensais.
Investigados confessa repasse de salário
Em depoimento, os investigados confessaram não exercer o trabalho de assessor parlamentar e que repassavam parte do dinheiro recebido a terceiros, conforme acordo firmado. A investigação concluiu que havia assessores parlamentares que, imediatamente após receberem o salário referente ao cargo, transferiam a maior parte dos valores para a conta de Tony Márcio, e outros que sacavam valores significativos, robustecendo a versão de que repassariam os valores em espécie aos demais integrantes do esquema ou a terceiros por estes indicados.
A Polícia Civil chegou a ouvir Tony Márcio e Antônio Andrade. O vereador portuense optou por fazer uso do direito constitucional de permanecer em silêncio. Já o presidente da Assembleia Legislativa afirmou desconhecer que quaisquer assessores parlamentares vinculados a seu gabinete repassavam parte de seus proventos; mas recusou-se a responder como se dava a escolha destes servidores.
“Na hipótese dos autos, restou amplamente demonstrado que os assessores foram nomeados com o único e exclusivo objetivo de desviar o dinheiro público correspondente aos proventos do cargo estadual […]. Independentemente do modus operandi dos crimes, o fato é que todos os assessores parlamentares investigados jamais desempenharam as atividades do cargo, servindo apenas e tão somente como instrumentos para a prática continuada de desvios de recursos públicos”, anota o relatório assinado pelo delegado Guilherme Rocha.
Na conclusão, a investigação conclui que houve prática de peculato, ato de apropriar-se ou desviar valor ou qualquer outro bem do qual se tem a posse em razão do cargo; e associação criminosa, quando três ou mais pessoas se juntam para o fim específico de cometer crimes. No cálculo da Polícia Civil, o suposto esquema teria causado prejuízo de R$ 1.181.229,31 aos cofres públicos.
Em nota, o presidente do parlamento estadual afirmou que “até o momento não teve acesso ao inquérito ficando impedido de se manifestar sobre o teor das acusações”. Disse estar “tranquilo, que “acredita na Justiça” e que “vem prestando todos os esclarecimentos até momento solicitados, abrindo mão inclusive do foro privilegiado a que tem direito”.
