Resultados do marcador: Greve na Educação

Atualmente, o orçamento de custeio é de R$ 6,8 bilhões

De acordo com a presidente do Sintego e deputada estadual, Bia de Lima (PT-GO), a prefeitura ainda está relutante em enviar o projeto do plano de carreira à Câmara Municipal

Segundo a presidente do Sintego, a deputada estadual Bia de Lima (PT), a expectativa do sindicato é que haja diálogo com o Executivo antes da assembleia de sexta para uma possível negociação

Parlamentares alegam que, após o início da greve dos servidores administrativos da Secretaria Municipal de Educação (SME), trabalhadores da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) foram deslocados para suprir serviços paralisados nas escolas

Pelo menos 120 unidades escolares e Centros Municipais de Educação Infantil em Goiânia, de um total de 400, enfrentam interrupções nos serviços

Servidores denunciam atuação de outras secretarias nas escolas

Nesta terça-feira, 15, Prefeitura determinou reajuste de 33,24% aos professores de início de carreira e de 7,5% às demais categorias de educadores

"Professores se vestirem de lixo? Professor não é lixo e nem ensina a jogar lixo em espaços públicos", criticou presidente do Sintego, em nota.

Os educadores decidiram a permanência da greve e da ocupação na Câmara. Comissão de Conflitos da Secretaria de Segurança Pública havia marcado para esta terça-feira a decisão de reintegração de posse A dois dias de completar um mês de greve e há 14 dias ocupando a Câmara Municipal Goiânia, os servidores administrativos, docentes e auxiliares de atividades educativas da Rede Municipal de Educação de Goiânia se reuniram em assembleia na manhã desta terça-feira (24/6) e decidiram, sem uma proposta de negociação da Prefeitura de Goiânia, que a greve e a ocupação continuam. Portanto a ordem judicial de desocupação e reintegração de posse deve ser cumprida no final desta tarde com resistência dos grevistas. As discussões entre os profissionais de educação ocorreram no Plenário da Câmara. Na tarde dessa segunda-feira (23) a prefeitura havia condicionado negociação com servidores para o fim imediato da greve. A previsão era de que fosse protocolada a resposta ao ofício da Comissão de Conflitos Fundiários da Secretaria da Segurança Pública (SSP-GO), sobre as reivindicações do movimento grevista dos servidores da Educação. Entretanto, o prefeito Paulo Garcia (PT) não respondeu à esta solicitação. [relacionadas artigos="7575,7974,7448"] O professor Antônio Gonçalves, coordenador do Sindicato Municipal dos Servidores da Educação em Goiânia (Simsed), disse ao Jornal Opção Online que apesar da Comissão de Conflitos determinar um prazo para a desocupação da Câmara, previsto para as 16h desta terça-feira, a ocupação vai continuar. “Só vamos desocupar a Câmara depois que o prefeito negociar com a categoria”. Até o momento de publicação da matéria, o coronel Edson Costa, presidente da Comissão, estava reunido com o juiz Fabiano Aragão, da 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Registros Públicos de Goiânia para decidir se haverá ou não a desocupação do prédio. O juiz havia decidido à reintegração de posse da Câmara por meio de força policial caso houvesse resistência e permanência dos grevistas. A reivindicação geral da greve é o não cumprimento integral do acordo firmado entre a Prefeitura de Goiânia e os educadores, como a incorporação da gratificação de regência de classe, pagamento das titularidades e progressões. O acordo foi firmado em outubro do ano passado, quando houve a última greve, que na época durou quase um mês.

O secretário de Finanças, que participou de reunião com professores juntamente com a secretária de Educação, afirmou que a prefeitura só poderá atender aos pedidos dos servidores no final do ano. O Comando de Greve informou no início da noite desta segunda-feira (26/5) que cerca de 100 escolas aderiram à greve